Dark Angel escrita por docin1


Capítulo 24
Encontros Casuais


Notas iniciais do capítulo

Oioi! Me perdoem caso tenha muitos erros, mas estou com problemas na edição e.e
Espero que gostem!



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Guardei de volta a adága e segui Asa Noturna pelas saídas do esgoto.

–Tem alguma ideia de onde esteja?

–Mais ou menos. Coloquei um localizador neles antes de se separarem, mas o sinal está muito fraco aqui.

–Qual o conteúdo dos pen-drives?

–Ér... Confidencial. - Ele falou, eu passei a sua frente e o encarei de braços cruzados, criando uma barreira em seu caminho. Asa Noturna revirou os olhos e suspirou.

–É sobre o Projeto Super Soldado, não é?

–O que?! Como você sabe sobre isso?

–Steve Rogers... Segunda Guerra Mundial... Eu pensei que nós tinhamos um acordo, Asa Noturna.

Aquelas foram as informações que consegui reunir com aquele papel criptografado azul.

–Sim. O conteúdo dos pen-drives é sobre isso, satisfeita?

–Hum... - Voltei a andar sendo seguida por ele

Alguns instantes de silêncio perturbador depois:

–Desde quando você deixa eles irem? - Ele perguntou

–Era peixe pequeno. Não era um dos Homens da Noite mais experientes, era novato.

–Ele era jovem, mas isso não diz nada.

–Eu sei porque os mais experientes não caem tão fácil nos meus truques.

–Quer dizer que não são hipnotizados por você com tanta facilidade.

–Digamos que usar a sensualidade a meu favor, é um bonus na vida de justiceira.

–Então, obrigado. Pelo pen-drive. Eu não conseguiria com tanta facilidade.

–A não ser que fosse de uma agente mulher. - Falei e ele deu indícios que queria rir, mas não o fez.

Que tipo de conversa foi aquela? Andamos por mais algum tempo, até encontrarmos o agente. Ele estava andando com pressa, mas não corria. Asa Noturna se antecipou dando uma volta até uma das saídas do túnel onde o agente se encontrava, me deixando na outra. Uma emboscada perfeita. O agente estava concentrado de mais em um celular, ou coisa parecida.

Ele teclou mais algumas coisas, antes de me notar. Eu precisei de muita paciência para esperar, seguindo as ordens de Asa Noturna. Quando finalmente me notou, o agente se espantou e depois riu debochado.

–Eu sempre esperei a chance de enfrentar a Black Angel, ainda não entendo porque a maioria dos agentes tem tanto medo de você.

–Vamos pular essa parte. - Falei depois de bocejar - Me devolve logo o pen-drive que pegou e deixo você ir com vida. - Sorri e ele riu de novo

O agente pegou uma arma que eu conhecia bem. As balas não doíam tanto, mas depois de estar dentro do corpo, elas explodiam. Ele mirou e disparou. Lento de mais. Eu já havia desviado e agora corria me aproximando. Um chute em sua mão e eu o desarmei, um chute em seu estômago e ele havia perdido o equilíbrio. O agente encostou na parede para tentar recuperar o equilíbrio.

Peguei o punhal no cinto em minha coxa direita, no lugar do revolver que eu não havia levado. Enquanto ele estava debruçado, apartei o botão no punhal fazendo a espada sair, sempre muito afiada. Eu virei a espada, o lado afiado para mim, e o lado sem corte no pescoço do agente.

–O pen-drive. Agora.

–Calma princesa!

–Péssima escolha de palavras. - Virei a espada e enfiei perto de seu ombro. Não mataria, eu ainda queria o pen-drive.

–Ah, que droga! - Exclamou Asa Noturna correndo para se aproximar

Ele me empurrou segurando o homem.

–Ah, fala sério! Eu pensei que estávamos do mesmo lado! Eu não ataquei para matar. - Falei sorrindo. Apertei o botão e guardei novamente o punhal.

–Eu falei que não era para matar! - Ele se virou para mim brigando comigo e deixando o homem sozinho

–Eu já disse que não ataquei para matar! Qual é o seu problema?

–Qual é o seu problema? Que discussão ridícula! - Ele se voltou para o homem.

Mas ele não estava mais ali, havia aproveitado a deixa para fugir.

–Ótimo, parabéns!

–De nada pela ajuda, Asa Noturna! - Bufei e saí andando voltando por onde vim

Não sei o que Asa Noturna fez, mas sei que havia alguma coisa naquele pen-drive. Naquele que eu havia pegado do agente antes de esfaqueá-lo. Eu mal podia esperar para chegar em casa e poder verificar o conteúdo daquilo.

...]

Assim que cheguei em casa, conectei o pen-drive ao not-book e alguns arquivos se abriram. Resumindo, Steve Rogers lutou durante a Segunda Guerra Mundial, mas de um jeito diferente. Um cientista o modificou genéticamente antes de morrer, transformando-o no Capitão América. Ele acabou sofrendo um acidente, desaparecendo e sendo considerado morto. Quem dera, fosse só isso. Os Homens da Noite o encontraram, e agora tentavam fazê-lo voltar à vida. Não havia uma localização, ou mais informações. Mas Steve estava "vivo".

Certo. Eu já tinha alguma coisa para me ocupar por um tempo. O Projeto Super Soldado poderia me tomar um longo tempo, mas ainda assim, eu teria que voltar para casa. A não ser que eu arrumasse outro apartamento com um síndico facilmente manipulado, eu teria que conviver com os meus fantasmas.

E aquilo, significava ser "ponto fraco" do Senhor Grayson e algumas horas depois, ele concordava que eu era só mais uma. Alguém precisava avisar ao Asa Noturna que Dick não tinha ponto fraco.

Pensar em Asa Noturna por um instante, me lembrou que eu tinha uma ronda para fazer e proteger a família de Joseph Morris. E naquele instante, agradeci pelo trabalho, assim não teria que ficar em casa e reviver todas aquelas lembranças.

Saí de casa tomando cuidado absoluto, Asa Noturna poderia estar por perto. Cuidando da minha proteção, e aquilo me levava de volta ao assunto ponto fraco, que já soava como um disco quebrado em minha própria mente.

Cheguei com facilidade em Gothan, com a ajuda dos tubos de energia zeta. Tive sorte. Era uma casa simples, provavelmente de recém-casados. Havia uma árvore no quintal aberto, grande o suficiente para me esconder, e eu já podia ver a casinha de madeira que haveria ali anos depois. Me sentei num galho que deixava a visão para a janela livre, e dali eu podia ver a sala de estar.

Eu via o Sr. Morris sentado na poltrona em frente a uma televisão. Logo, a Sra. Morris apareceu, jovem e bonita com um bebê nos braços. Uma bela família.

–Acho que está tudo bem por aqui. - Tive que me segurar firmemente no galho para não cair com o susto que Asa Noturna me dera

–O que faz aqui? Pensei que estivesse tomando conta do Sr. Grayson. - Falei e ele se sentou num galho próximo calmamente

–Ele está bem, acredite. - Como ele podia ter tanta certeza? Era o Dick, e... E se acontecesse alguma coisa e ele não tivesse por perto? Me segurei firmemente para não atirar essas perguntas em cima dele.

–Certo, e o que você faz aqui?

–Meu trabalho.

–Eu pensei que esse fosse o meu trabalho. - Falei e ele ficou em silêncio

O Silêncio dominou e tentei me concentrar na família feliz a minha frente. Tudo parecia perfeito.

–Avanços com o Projeto... - Me virei para olhar Asa Noturna, que não estava mais ali - Super Soldado... - Nada. Nem mesmo na rua, eu ainda sentia um pouco da sua energia que sempre era reprovadora em relação a mim, mas ele não estava ali.

Não fiquei ali por muito tempo. A família estava bem e não havia nada suspeito. Eu também sentia necessidade de algumas horas de sono.

Tudo correu "bem" na manhã seguinte, eu me ocupei inteiramente na lanchonete, fazendo diversas tarefas. Não faltava muito para a lanchonete fechar, no máximo uma hora, quando Lucy falou comigo. Eu estava repondo a caixa de vidro dos donuts e ela atendia as mesas, mas parou o trabalho para falar comigo.

–Alícia, tem uma pessoa que quer falar com você. - Ela falou secamente como sempre

–Quem? - Perguntei e ela apontou

Eu a reconhecia do facebook, quando Suzi me apresentou e me contou de sua vida, e também da festa na mansão Wayne. Zatanna.


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Notas finais do capítulo

Me avisem se ficou confuso e.e
Eu preciso saber da opinião de vocês *-*