LIA

Não sei o que fazer. Todos esses anos que eu sonho com meu pai, e ele finalmente aparece. Ainda estou em choque, quando ele se aproxima mais de mim e dos outros. Tomo coragem e finalmente respondo:

- Olá pai – e eu digo com a meio nervosa, mais com a voz de certeza.

- Pai! – exclama Percy. Vejo que ele ficou tão confuso quanto eu de nosso pai estar aqui – O que faz aqui?

- Eu vim trazer um presente para você Liandra, afinal é seu aniversario – eu fico surpresa com o que ele diz. Nunca imaginei que ele faria isso.

Meu pai estica a mão para cima, e La aparece um colar com três conchas. Poseidon coloca o colar em meu pescoço. Assim que o colar toca a minha pele me sinto totalmente protegida.

- Cada concha se transforma em uma arma. A do meio vira uma espada, a esquerda um escudo e a da direita um arco. – diz Poseidon

Eu estou praticamente admirada com o colar, mais uma coisa vem na minha mente.

- Pai, você sabe o que quer dizer o meu sonho? – eu digo. Vejo que os outros estão tão curiosos para saber quanto eu.

Meu pai para um pouco. Quando ele finalmente olha para mim consigo enxergar duas coisas em seus olhos: medo e pena.

- A única coisa que eu posso dizer a vocês é que o sonho foi sim uma visão do futuro. – diz depois de um tempo.

- Mas pai, isso quer dizer que vai haver outra guerra? – pergunta Percy

- Eu não sei Percy. Mais se realmente haver uma guerra, eu gostaria de te pedir um favor. Sei que vai parecer ridículo para um semideus mais mesmo assim, eu peso que cuide de sua irmã. – ele diz, e eu vejo a profunda preocupação em seus olhos. – Agora eu tenho que ir, boa sorte a todos. – ele tenta fazer uma expreção mais confiante – E mais uma coisa: não se preocupe Luana, sei pai ira te reclamar. – só agora eu percebo a expreção de Luana. Com tudo que eu fiquei sabendo hoje, eu me esqueci do pai da minha amiga. “Nossa você é uma ótima amiga Lia!”

Poseidon para a nossa frente e começa a ir sumindo. Andes que ele desapareça, vejo-o dar um olhar a Leandro. Um olhar que eu entendi que significava mais ou menos isso:  “eu estou de olho em você”. Eu não entendi o que isso significava, então deixei para lá. Quando meu pai já havia sumido, eu olho para os outros.

 - Vamos Lia, mostra logo as armas! – diz Percy

Eu pego a concha da esquerda e a puxo. Imediatamente ela se transforma em um escudo azul marinho.

- Nossa nunca vi escudo dessa cor! – exclama Annabeth

Realmente o escudo era lindo, mais eu queria ver as outras. Dei um tapinha no escudo e ele reapareceu como concha pendurado no meu pescoço.

Pego a gora a da direita. Ela vira um lindo arco.

- Mas não tem aljava? – pergunta Leandro

Vejo que ele tem razão, não veio as flechas. Então eu tenho uma ideia. Puxo a corda e uma flecha aparece.

- Legal! – exclama Percy

Eu me levanto com a ajuda de Grover e miro numa fruta seca em uma arvore a alguns metros de distancia. Solta a flecha e me surpreendo quando ela acerta em cheio a fruta.

- Nossa, você é boa! – diz Luana.

Eu sorrio mais logo meu sorriso desaparece quando vejo a expreção de Leandro. Ele parece triste, como se lembrasse de algo que não o agradasse.

- Leandro, você está bem? – eu pergunto preocupada

- Estou sim Lia – ele diz, mais da para ver que não é verdade, mais resolvo falar com ele depois.

Dou um tapinha no arco e ele aparece em forma de concha no meu colar, igual ao escudo. Pego a concha do meio, que se transforma numa espada que faz meu coração parar. Ela tem o cabo de ouro com detalhes pretos e a lamina totalmente de bronze.

- Nossa, ela é muito linda – eu digo ainda a admirando.

- Qual e o nome dela? – pergunta Annabeth.

Viro a espada do outro lado e vejo letras escritas em uma linguagem que reconheço sendo grega. Me surpreendo quando consigo ler perfeitamente a escrita.

- Alma do Mar – eu digo para todos.

- Bem então... vocês vão para o acampamento? – pergunta Percy. vejo que ele está nervoso, como se temesse algo.

Eu olho para Luana e tomamos uma decisão silenciosa.

- Vamos – eu e Luana dizemos

- Mas primeiro quero me despedir – eu completo.