Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 55
Cap 55


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu sei nao tenho desculpas, nem vergonha de voltar depois de tanto tempo e dizendo oi e postando como se a vida fosse bela... Eu realmente sinto muito pela demora em postar é que meu notbook quebrou e quando ele ficou pronto quebrei meeu braço kkkk Ô vida

Mas estou de volta. E ja postando



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Joan estava sozinho como sempre desde que chegara a Hogwarts, ele ainda não se enturmara om ninguém. Muito diferente da sua querida irmã Claire. Ela no primeiro dia já estava grudada no grupo mais popular da grifinoria. Não era atoa que seus pais gostavam mais dela. Ela sim representava a família.

Joan se dirigiu a uma pequena porta perto da cozinha, se não prestasse bem atenção nem se vi que ela estava ali. Era uma antiga sala, usada para campeonatos de xadrez nos velhos tempos de Hogwarts. Seu tio tinha lhe falado daquele lugar e desde que ele chegara gostava de ir lá.

Entretanto daquela vez a sala não estava vazia, Lilian Evans estava sentada em uma das mesas jogando xadrez, sozinha.

–Geralmente é preciso de dois para jogar xadrez. Vejo que saber o feitiço para jogar sozinha, porem por experiência própria posso lhe garantir que um jogador real é muito mais disputado.

Disse ele tentando faze-la rir. Lilian não sorriu, e ainda o olhou com desprezo.

–Não preciso da sua ajuda para jogar, muito obrigada.

Respondeu ela num tom amargo.

–O que a Claire fez com você?

–Quê?

–Digamos que você não é a primeira a me tratar mal por coisas que minha irmã fez. É normal as pessoas esquecerem que eu e ela não somos as mesmas pessoas.

–Desculpe. Eu não iria querer que alguém me culpasse por algo que minha irmã fez.

–Não se desculpe eu já estou acostumado.

Joan disse indo em direção à porta.

–Joan. –Lilian o chamou- Ela... E o James.

Ele a fitou preocupado. Evans estava à beira das lagrimas.

–Eles estão juntos?

Joan perguntou meio desconfiado. Sua irmã com certeza tinha armado esse “flagra” que a Lilian tinha dado neles. Até porque pelo que ele ouviu de James Potter pelos corredores era que ele jamais trairia Lilian Evans, não depois de tantos anos buscando uma única chance.

–Não... Quer dizer, acho que não. Eu estava procurando o James e o vi numa sala com sua irmã e ela o beijou, e ele... Ele não correspondeu, mas...

–Mas o quê? Pensei que se uma garota beijasse um cara comprometido e ele recusasse o beijo ele seria perdoado na hora.

–Devia ser Eu acho que é. Arh! Eu já não sei de nada.

Lilian colocou as mãos na cabeça desanimada. Natan sentou-se na cadeia na sua frente, ajeitou o tabuleiro de xadrez e disse:

–Tenho um tio que sempre diz que quando não sabemos o que fazer a respeito de uma coisa, a melhor coisa que devemos fazer é não fazer nada.

Ela o fitou.

–Parece algo que um covarde falaria.

–Ou o que um filósofo diria, mas creio que num fim tanto faz. Mas acredite ou não, a melhor forma de resolver um problema é não pensar nele.

–Então vamos jogar.

Ela disse se rendendo.

–Eu acho que você deveria conversar com ele.

–Pensei que a melhor maneira de consertar um problema era não pensar nele.

–E é, mas não há uma só maneira de resolver as coisas. E na minha humilde opinião você devia ficar com raiva dele por algo que minha irmã fez.

–Eu sei, tenho plena consciência disso, mas não consigo. Eu fecho os olhos e o vejo beijando-a. Eu sei parece estupidez, eu devia está feliz, orgulhosa até, ele prefere a mim. Mas...

–Isso não te impede de se sentir traída né.

–Exatamente. E mais eu já tinha percebido que ela estava dando em cima dele, e revendo as coisas eu acho que ele já sabia. Se ele já tinha percebido, não deveria ter-me contato? E isso me faz pensar que talvez ele goste da atenção e das cantadas que recebe dele. E se... Se ele não recusou o beijou porque me ama e sim porque está em estado de negação... E se...

Lilian não sabia o porquê, mas despejava todas as duvidas que a atormentavam desde quando tinha visto o beijo entre Claire e James. Ela não tinha contato com Joan, nem mesmo sabia se ele era confiável, mas ela continuava despejando seus temores para ele. Quem sabe fosse justamente por tão pouco contato com ele que ele contou seus medos.

–O seu problema Lilian é que você pensa demais. Sabe o que eu acho que você deve fazer? Ir até ele, confronta-lo e vê a reação do rosto dele Acho que você o conhece muito bem a ponto de vê se ele está mentindo. Se ele estiver, bom aí é com você. Se ele não tiver, aí é com você.

–Quer saber? Você tem razão. Eu tenho que confronta-lo.

...

Sirius Black.

Deixei a ruivinha no salão principal e me dirigi ao meu dormitório, Remo ainda estava lá lendo um livro de feitiços.

–Nada do veado?

–Nada. Lily perguntou por ele?

–Claro. Mas ela pensa que ele está contigo. Claire está lá embaixo, até tomo café comigo e com a Lily.

–Se ela apareceu, ele já devia ter chegado. Será que ela fez alguma coisa com ele?

Remo pergunta preocupado.

–Quê? Não seja bobo Aluado, nenhum maroto apanha de uma garota, e nem cai em uma armadilha de garota. Somos mais que isso.

–E a Lily é o quê?

–Tá bom. Nenhum maroto apanha de uma garota, exceto Lilian Evans.

–A Lene também.

–OK! Nenhum maroto apanha de garota, exceto Lilian Evans e Marlene... Qual o sobrenome dela mesmo?

–Sirius que vergonha, a Mel é nossa amiga há séculos e você não sabe o sobrenome dela?

–Pois me diz qual é espertalhão.

–Isso não vem ao caso. O fato é que eu estou com fome, mas não posso sair daqui até que o James apareça porque a Lily acha que eu estou com ele. E o Pedro ainda comeu todo nosso estoque de doces. Então sem comida para mim.

–Eu espero que sua fome seja compensada e o Pontas tenha conseguido colocar aquela garota no lugar dela. Até a Lily já esta começando a suspeitar de algo.

Digo e Remo senta-se na sua cama assustado.

–Como é?

–Ela tomou café comigo e com a Lily, e no meio de uma conversa começou a soltar o veneno, insinuou que Lily e eu parecíamos um casal de velhos, e claro cortei ela na hora, mas o estranho foi à reação da Ruiva, ela deu um sorriso que se eu não a conhecesse jurava que era de verdade, mas não era. E depois ela ainda falou com uma voz super falsa e ficou encarando a Claire como se soubesse o que estava fazendo.

–Tem certeza disso?

–Muita. Se eu fosse o James contava logo para Lily tudo que ta acontecendo porque se a Lilly descobri de outro jeito, quero nem vê.

...

James Potter

Já se passava um pouco mais das oito da noite, e eu ainda tentava encontrar Lily. Depois que a Claire teve a audácia de me beijar eu tinha que contar tudo a ela. Eu estava decidido a contar tudo, e quando sai daquela sala fui atrás dela, mas já era quase noite e nada. Rodei o castelo inteiro e nada!

Resolvi espera-la na Torre da Grifinoria, afinal ela tinha que ir a algum momento para lá. Sirius e Remo jogavam Snap Explosivos quando entrei.

–Quer jogar, Pontas?

Sirius me perguntou.

–Não, vocês por acaso viram a Lily hoje?

–A última vez que a vi foi quando tomamos café mais cedo. Ela não apareceu nem no almoço nem na janta no salão. Pensei que ela estava contigo. E as meninas também.

Respondeu Sirius.

–Não, ela não estava comigo. Na verdade passei o dia a procurando.

Digo me jogando no sofá ao lado deles.

–Que estanho porque quando a deixei no salão hoje de manha ela disse que ia te procurar.

–Então o que aconteceu na sua conversa com a aquela pessoa hoje de manhã?

Remo perguntou curioso.

–Aquela garota é totalmente insana, eu disse que não queria nada, que amava a Lily, e sabe o que ela fez? Disse que eu ainda ia ser dela, e pior me beijou.

–O quê??

Os dois gritaram ao mesmo tempo atraindo olhares curiosos para a nossa conversa.

–Falem baixo.

–Ok, desculpe, mas o Quê?

–Bom, depois que nos conversamos eu fiquei um tempo lá no jardim organizando as ideias e quando ia vindo para cá, Claire me puxa para dentro de uma sala vazia, a gente começa a discutir e ela me beijou. Evidentemente que eu não correspondi.

–Ótimo.

Remo exclamou.

–Aluado de que lado você está?

Pergunto.

–Claro que do se James. E por isso estou feliz que ela tenha dito essa atitude, porque agora você não tem alternativa além de contar para Ruiva.

–Eu concordo com o Aluado. Já passou da hora de você contar.

Fiquei em silencio. Ainda não sabia se devia contar a Lily. Tinha medo de que ela não acreditasse em mim. Era um medo idiota, admitia, mas ele era grande.

–James você me escutou?

Sirius perguntou.

–Não. O que você...

Então ela chegou. Entrou na sala e me procurou com seu olhar. Assim que levantei ela saiu. Eu a segui.

–Precisamos conversar.

Disse ela assim que a alcancei.

–Onde você estava? Passei o dia inteiro lhe procurando.

–Jura?

Disse sarcasticamente.

Andamos em silêncio até a “nossa sala”.

A sala assumiu a mesma decoração que assumia quando nós estávamos lá. Se um dia nós tivéssemos uma casa a decoração dela seria um reflexo da dessa sala.

Ela sentou na poltrona, eu ia sentar junto com, mas seu olhar dizia “mantenha distancia”.

Será que alguém contou que me viu com a Claire? Não, impossível, eu tinha verificado, ninguém tinha visto. Ou talvez ela tenha ficado brava por eu ter sumido de manha cedo, e por vingança sumiu o dia inteiro.

...

Terceira pessoa.

Lilian fitava James enquanto tentava formar uma frase que não saísse com raiva de sua boca, mas estava difícil. No momento em que colocou os olhos nele se lembrou do beijo de mais cedo. Ela respirou fundo.

–Senti sua falta hoje.

Ele disse sorrindo para ela.

–Engraçado você dizer isso porque quando eu ti vi hoje você estava agarrado com a Claire.

James sentiu como se o tempo tivesse parado por um instante. Ele a encarou, ela não estava com ódio, ou com raiva, Lily estava magoada.

–Você... Você viu? Como assim?

–Com os olhos, com o que mais eu poderia vê.

Respondeu ironicamente.

Ela nunca agia assim tão irônica, não quando estava com raiva, só quando estava puta, ou quando brincava (o que não era o caso).

–Eu não a beijei. Ela me beijou. Eu disse que não a queria, juro.

–Eu sei também vi essa parte.

–Então estou perdoado.?

Perguntou aliviado James.

Ela deu um sorriso triste, e ele pode ouvir seu coração apertar.

–Desde quando você sabia?

Lilian perguntou.

–Sabia o quê exatamente?

–Sabia que a Claire queria você. Sabia que a Claire estava afim de você.

James engoliu em seco.

–Eu queria não conhecer você tão bem. Só pela sua falta de resposta eu já sei a resposta.

–Lily, eu juro...

–Não estou pedindo juramentos, James.

Ela o fitou, e ele pode vê o quanto estava magoada.

–Porque você não me contou? Por que não me disse que minha amiga estava dando em cima de você?

Por quê?

–Eu... Eu fiquei com medo. Pensei que se eu te contasse, ela poderia dizer que era eu que estava dando em cima dela e que você acreditaria nela e não em mim. Então eu resolvi cuidar das coisas eu mesmo, mas isso a deixou mais atrevida e ela acabou me beijou.

–Você pensou que eu não ia acreditar em você? Não passou pela sua cabeça que eu também perceberia?

–Meu passado não é lá dos melhores, pensei que você iria pensar que eu tive uma recaída. Além disso, você confia nas pessoas, acredita nelas... Eu pensei...

–Sim, eu confio nas pessoas. Sim, eu acredito nas pessoas. Mas isso não quer dizer que eu seja uma idiota que não sabe vê quando uma vadia está dando em cima do meu namorado.

–Eu...

–O que me magoa, o que meu deixar fula da vida, não é ela ter beijado você. É que você sabia Jay. Você sabia que ela estava dando em cima de você e escondeu isso de mim. Não confiou em mim. Pior ficou com medo que não confiasse em você. James nós não somos mais... Eu pensei que nós tínhamos amadurecidos como casal. Eu pensei que nós estávamos em conexão.

–E nós estamos.

–Como? Como estamos amadurecidos se você tem medo de me falar algo importante. Como estamos em conexão se você não confia em mim?

–Eu sei, eu sei. Sou um grande idiota, mas não termina comigo. Por favor. Eu cometi um erro, mas não vamos terminar comigo, por favor. Eu amo você, e você me ama...

–Hoje eu acordei, e pensei, estou sendo uma idiota. Eu amo o James, e ele me ama, estou inventando desculpas para não me casar com ele. E agora o dia está chegando ao fim, e eu não sei James. Não estou dizendo que quero terminar com você. Mas estou dizendo que no momento eu não consigo. Não consigo fingir que está tudo bem, não agora. Eu confio em você muito mais do que você acha. Eu queria que você tivesse essa mesma confiança em mim. Queria mesmo.

–Você tem razão. Eu agi como um tolo. Eu não devia ter medo da sua reação. Eu sei disso. Os garotos me falaram isso, mas tinha essa voz na minha cabeça que ficava me dizendo: “o seu passado lhe condena” e eu dei ouvido a ela. Não devia, mas dei. Então eu vou de dar um tempo.

–Jay, eu já me resolvi com o seu passado. Você estava solteiro, tinha o direito de ficar com quantas garotas bem entendesse. Acho que você deve usar esse tempo para se resolver com ele também.

–Lily.

James a chamou.

–Sim.

–Eu sei que nós não estamos muito bem agora, mas eu...

James se sentou no braço da poltrona em que Lily estava sentada.

Acariciou o rosto dela e a observou fechar os olhos e absorver o toque dele. Ele sorriu, ela ainda o amava.

E pensando tomou coragem e a beijou.

–James, eu...

Disse ela se afastando dele.

–Eu sei, está magoada comigo. Mas se eu morrer, eu quero que os últimos lábios que eu tenha tocado sejam os seus.

Lilian o beijou. Não pela cantada, e sim porque não saia da sua cabeça que ela o tinha beijado. Lilian Evans o beijou para reivindicar o que era seu. E o que sempre será.

...


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Notas finais do capítulo

Mas uma vez desculpem. Sinto muito mesmo