You're My Control. escrita por Charlie Fabray


Capítulo 4
IV




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/353132/chapter/4

Capitulo 4-

“Como é que é?” Noah tossiu.

“Beth é sua filha Noah” Quinn repetiu retomando sua postura de durona.

“Mas eu pensei que...” O Judeu olhou pros lados.

“É, eu disse pra você que eu perdi o bebê por que você é um grande idiota e eu namorava o Finn na época, que com certeza seria melhor pai que você, eu não pensei em nada e disse que o Finnútil era o pai.” A garota suspirou. “Mas ele é outro inútil e quando pensei em manter o bebê já era tarde.”

Puck ainda estava apático, ele ficou terrivelmente assustado quando Quinn disse que estava gravida dele, eles não tinham uma relação, não podiam ter, ela era menor de idade, tinha namorado e era melhor amiga de sua irmã, ele era policial, não seria um bom exemplo.

“E o que você quer agora? Esqueça que tudo isso aconteceu Quinn, você não pode ter Beth de volta.” Puck falou finalmente.

“Não é esse o ponto, Noah.” Quinn encarou o homem a sua frente, que ainda tinha jeito de garoto. “Eu não a quero de volta, mas eu tenho que me aproximar dela, na verdade eu preciso.”

“Mas ao invés disso você resolveu se aproximar da minha irmã?” Ele falou sarcástico.

“Ela quem se ofereceu pra me ajudar, Noah!”

“E você aceitou por que você a ama, não por que você faz questão de ter um contato com Beth.”

“Os dois...” ela suspirou. “Eu não vou ter nada com sua irmã, Puck, não se preocupe.”

“É bom mesmo, a não ser que você queira ter problemas.” Puck passou tombando nela de proposito.

Quinn não tinha medo de Puck e agora que ela tinha feito tudo certo pra conseguir chegar perto da Beth e acabou se aproximando de Rachel não tinha mais volta, ela ia correr atrás do que ela queria.

Afinal o que ela queria? Só se aproximar de Beth ou se aproximar da Beth e da Rachel ao mesmo tempo? Nem ela sabia responder essa.

Segunda.

Como recomendado Quinn procurou por Emma logo quando chegou na escola, elas começaram a conversar.

“Por que você entrou para as Skanks?” Emma interrogou.

“Por que era divertido.”

“Como?” Continuou perguntando.

“Sei lá.” Quinn deu de ombros, ela não estava afim de conversar com Emma, a mulher mal conseguia controlar o T.O.C quem dirás ajuda-la em algo. “Não é nada pessoal, mas eu posso conversar com outro orientador?”

“Aqui só tem eu de orientador, Quinn, e o professor Schuester pediu que você conversasse comigo.” Emma a encarou procurando seus folders estranhos.

“Não aqui na escola, eu conheço um orientador, você pode conversar com ele, é que eu confio mais nele.” Quinn suspirou.

“Tudo bem, procure-o e me mantenha informada.” Emma pediu, parou a garota antes que ela saísse pedindo o numero do orientador que ela procuraria pra garantir que a garota fosse mesmo.

Quinn ia mesmo procurar um psicólogo, mas um que ela conhecia e confiava, esse cara com certeza era o Hiram.

Segunda, depois da escola.

“Ei, Rach.” Quinn parou a judia no corredor e a mesma ficou surpresa pela garota chama-la por um apelido carinhoso e não por algo como Hobbit ou Man Hands.

“Olá!” falou animada.

“Desculpa por ter ido tão rápido da sua casa no sábado.” Quinn passou a mão nos cabelos.

“Está tudo bem, Q.” Rachel sorriu.

“Seus pais já voltaram?” Quinn falou de imediato.

“Sim.” Rachel encarou seu celular que começou a tocar.

“Pode falar com Hiram que quero ter uma ‘consulta’ com ele?” A de cabelo rosa falou depois de encarar o celular da outra.

“Sim, eu te ligo!” Rachel sorriu e a abraçou saindo apressada, Quinn foi pra sua casa descansar, sua mãe tinha estabelecido novas regras do tipo: De casa pra escola, da escola pra casa, se for sair avise com antecedência.

Rachel foi atender seu telefone, era seu namorado Finn, ao qual fazia tempo que ela não dava atenção.

“Oi, Finn.” Ela falou em tom culpado.

“Hei, baby, me encontra no Bread essa noite?” Finn falou, era a primeira vez que seu namorado a chamava pra um lugar descente onde ele não ousaria agarrá-la de forma bruta.

“Claro, claro! Eu vou.” Ela falou e mandou um beijo por telefone desligando.

Ao chegar em casa procurou pelos seus pais, eles estavam jogando tênis, como sempre as segundas feiras a tarde.

“Estrelinha!” os dois falaram ao mesmo tempo e a encontraram em um abraço.

“Tudo bem? Como foi a escola hoje? Aprontou algo?” Cada um a encheu de pergunta.

“Foi tudo bem, papai Hiram, Quinn quer saber se pode ter uma consulta com o senhor...” Rachel encarou o homem maior.

“Claro! Adoro aquela garota, mande ela vir esta noite!” Hiram respondeu animado.

“Não sei por que gosta tanto dela... ouvi dizer que ela estava em um gangue.” Leroy bufou.

“Estrelinha, fale com Quinn que eu quero vê-la essa noite sem falta.” Hiram falou despreocupado.

“Ah, falando em essa noite, Finn e eu iremos ao Breadstix, tudo bem?” Rachel perguntou aos pais que acenaram.

A noite.

A campainha da casa dos Berry soou, as oito em ponto, ou era Quinn ou era Finn. Rachel foi abrir, toda produzida em um vestido azul que a deixava iluminada.

“Uau...” Quinn encarou a garota a sua frente. “Você está... uh, incrível, Rach.” Ela sorriu simpática.

“É mesmo.” Finn fingiu uma tosse aparecendo atrás de Rachel. “Vamos gatinha?” ele deu seu sorriso torto.

“Claro, entre Quinn, Hiram está te esperando no escritório dele, você sabe o caminho.” Rachel sorriu e saiu de braços dados com o gigantesco garoto do time de futebol.

Quinn entrou e foi ao escritório do pai de Rachel.

“Sr. Berry?” ela falou baixo.

“Quinn, quanto tempo! Não suma mais assim!” Ele correu e a abraçou. “Do que você está precisando?” ele voltou a se sentar e ela sentou-se no divã dele.

“De um psicólogo bom e conhecido.” Ela suspirou e ele pediu pra ela se deitar no divã.

“Soube que você estava numa gangue?” ele meio que perguntou.

“Não era bem uma gangue, só um bando de problemáticas juntas.”

“Isso é uma gangue.” Ele riu e Quinn o seguiu.

“Você importunou a vida de muita gente não é?”

“Tipo isso.”

“O que te fez sair da gangue, ou você ainda não saiu?” Hiram cruzou as pernas.

“Beth.” Ela falou simples tentando não dar detalhes sobre Rachel, Hiram sabia disso e insistiu.

“Eu sei que não é só por ela, prometo ser profissional e não contar a Rachel sobre isso.” Hiram brincou e Quinn começou uma crise de tosse.

“E-eu...” Quinn estava surpresa.

“Quinn, é fácil ver que você é apaixonada por Rachel, noto isso a dois anos.” Ele riu.

“Tão na cara assim?” Ela encarou os olhos de Hiram e ele acenou.

“E o que você acha sobre isso?” ela indagou com medo da resposta.

“Eu vou responder, mas sou culpado a dizer, então deixando meu lado profissional de lado eu acho que...” Hiram se aproximou e sussurrou. “Rachel sente o mesmo.” Ele fez um sinal pra que ela não falasse nada.

No Breadstix.

“Não vamos entrar?” Rachel encarou Finn e ele acenou que não. “Por quê?”

“Por que eu estou com saudades de você, baby, e não dá pra te beijar lá dentro.” Ele se inclinou em um beijo que começou devagar e depois foi ficando mais bruto, ele tocava seu corpo onde ela não gostava e logo veio a mão boba em seu seio.

“Já conversamos sobre isso.” Ela tirou a mão do garoto aborrecida e voltou a beija-lo, mas o garoto queria forçar e apertou sua dianteira.

“Finn!” ela bateu nele. “Não faça mais.” Falou irritada.

Finn queria tocar Rachel faz tempo, aquela coisa de ser virgem até o casamento era coisa antiga pra ele, mas pra Rachel não. O que era motivo de todas as brigas deles.

“Me leve de volta pra casa.” Ela falou depois de se recompor e ele assentiu enraivado.

Terça.

Finn procurou por Quinn no colégio a manhã toda e a encontrou sozinha na sala das Cheerios arrumando suas coisas depois da reunião.

“Oi gatinha.” Ele a agarrou, mas ela se afastou rápido.

“O que diabos você está fazendo seu idiota?!” Quinn resmungou.

“Eu estava pensando...” ele falava e ela o interrompeu.

“Serio? Que milagre!” riu.

“Rachel não deixa eu toca-la e como já fomos namorados e você ainda tem raiva dela por ela ter me roubado de você, proponho que sejamos amigos com benefícios, mas sem a Rachel saber.” Finn tentou agarrá-la novamente.

“Olha aqui seu babaca, eu estou evitando problemas, por isso vou fingir que isso não aconteceu, mas se você fizer uma vagabundagem dessa com a Rachel eu arranco essa porra de orelha de abano que você tem e costuro de cabeça pra baixo!” ela o empurrou no chão.

“Fique de olhos abertos, você sabe que eu sou capaz de acabar com você!” ela gritou.

“Você não faria isso com o pai da sua filha.” Disse Finn.

“Ah, sobre isso... você é um puta de um corno, nem pra me engravidar você serviu. O pai não é você, é o Noah.” Ela deu de ombros e saiu, depois bateu em sua própria testa, o que diabos ela tinha feito? Agora todo colégio saberia que o ‘policial irmão de sua melhor amiga’ era quem a tinha engravidado.

“Merda! Eu só faço merda nessa vida.” Ela se repreendeu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meio confuso esse capitulo? Eu achei, espero que estejam gostando.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You're My Control." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.