Katherine Narrando:

–Vamos pra casa, Katerina. –disse ele simplesmente me abraçando de lado, voltei meu olhar para a prisão uma ultima vez e a culpa me atingiu por deixar os dois irmãos lá... Sozinhos.

–Tudo bem. Eles irão ficar bem e cuidarão um do outro. –falou ele adivinhando meus pensamentos, ele voltou a me abraçar e começamos a andar em direção ao seu carro. Entramos e logo Elijah estava a caminho da grande mansão Mikaelson deixada pelo Sr. e Sra. Mikaleson aos seus filhos, não me pergunte como Bekah e Klaus se endividaram com a máfia, pois eu não sei ao certo e eles nem deveriam ter se envolvido com a máfia já que moravam numa grande mansão e eram herdeiros de uma grande fortuna.

Paramos em frente à mansão (http://i46.tinypic.com/2r3b5tj.jpg ) e ao sairmos do carro fomos saudados por Dora ou Dorota como ela é apelidada. Elijah me levou ao meu antigo quarto que estava como eu havia deixado exceto que havia roupas novas no guarda-roupa.

–Eu espero você lá embaixo para almoçarmos. –disse Elijah educado como sempre. Sorri concordando, depois de uma ducha rápida e vestir uma blusinha branca de ombro caído, short jeans e um salto preto não muito alto eu estava pronta. Desci ate a sala de jantar, mas Elijah não estava lá, levei um grande susto ao ouvir Dora dizer atrás de mim:

–Ele está na piscina. –disse ela com seu sotaque mexicano, me encaminhei para lá e encontrei-o sentado sob um quiosque de madeira, a mesa já estava posta e ele encarava a piscina pensativo.

–Você é sério demais, sabia? –perguntei suavemente me sentando na cadeira ao seu lado, ele sorriu:

–Você é um pouco extrovertida demais, sabia? –fechei a cara:

–Não sou. –falei como uma criança, ele riu.

–Só de vez em quando. –disse ele ainda rindo, Dora se aproximou – Dora está trazendo seu prato favorito.

–Ah, Dorota... Não precisava ter todo esse trabalho. –falei para a velha senhora que colocava os pratos de macarrão a bolonhesa a nossa frente, ela sacudiu a mão rindo:

–Não foi trabalho nenhum. Comemore, pois agora você é livre.

–Finalmente. –respondi meio dramática, Elijah riu e começou a comer. Experimentei o macarrão e o gosto maravilhoso da comida da velha senhora chegou ao meu paladar, gemi em apreciação.

–Não faça assim, Katerina. –disse Elijah, ele olhava pra mim, eu podia ver que o desejo queimava em seus olhos escuros e o amor que ele ainda tinha por mim era mais do que evidente.

–Mais está tão bom. –respondi inocentemente repetindo o gesto que o incomodara.

–Pare de me provocar. –falou ele entredentes

–Ou...? –perguntei, ele se levantou e colou seus lábios aos meus. Depois de um beijo que me deixou absolutamente sem folego, ele disse:

–Ou eu não respondo por mim.

–Primeiro vamos comer. Depois eu vou fazer com que você não tenha nenhum controle de suas ações. –ele me deu um sorriso malicioso, voltou a se sentar e terminamos de comer, depois disso tive vontade de mergulhar e disse:

–Elijah... Podemos mergulhar?

–E o que me disse sobre me fazer perder o controle? –perguntou ele, dei-lhe um sorriso malicioso.

–Mas, podemos mergulhar primeiro? –perguntei inocente

–Claro que podemos. –disse ele se rendendo ao pedido, voltamos a nossos quartos e vestimos as roupas de banho.

–Elijah... Duvido que você consiga me alcançar. –falei e logo depois sai correndo, ele veio em meu encalço. Corremos por toda a mansão ate que eu tive de desviar de uma cadeira perto da piscina, dando tempo suficiente para que Elijah me alcançasse e envolvesse minha cintura com seus braços, mas ele perdeu o equilíbrio e caiu me levando junto com ele.

SPLASH!

–Bem, eu acho que não pode mais duvidar disso. –disse ele apertando suavemente minha cintura depois que emergimos , ri e coloquei meus braços ao redor de seu pescoço:

–Não. Não posso mesmo.

–Katerina... –começou ele e depois se interrompeu

–Sim? –perguntei, ele já havia conseguido atiçar minha curiosidade insaciável e ele balançou a cabeça em negativa. –Elijah Mikaelson...

–Você ainda... Ainda sente alguma coisa por mim como eu sinto por você? –perguntou ele, sua voz vacilou um pouco. Elijah estava tenso, eu o vira ficar assim muito poucas vezes, ele era em geral muito senhor de si e muito educado.

–Elijah... –Pensei em Damon e em todos os nossos momentos juntos... Damon que me odeia, pensei em Stefan que também me odeia e do nosso sexo selvagem na floresta. Depois eu pensei em Elijah e em como nos aproximamos, ele foi meu primeiro amor e ambos sabíamos que ele ainda tinha o mesmo amor de antes por mim. Lembrei-me de como ele sempre me entendera, nunca me julgara pelo meu envolvimento com a máfia, de como ele fora me buscar na prisão exatamente cinco vezes e de como ele sorrira de um jeito lindo e único em cada uma dessas vezes. Ele sempre havia me amado com todo o seu ser, mas fui obrigada a terminar nosso namoro devido a uma ameaça de Alexander... Fora tão doloroso, eu havia sentido a falta dele por todo o tempo, ate mesmo quando eu estivera ficando com Klaus... Eu só esquecera de Elijah quando conheci Damon. –Eu ainda sinto alguma coisa por você, talvez não mais do mesmo modo que você me ama, mais ainda assim eu te amo.

–Eu também te amo. –disse ele, havia uma pontinha de tristeza misturada à imensa felicidade em seus olhos escuros. Coloquei minha mão esquerda em seu rosto, ele sorriu e baixou a cabeça, sorri e disse:

–Elijah me beije. –suspirei e ele sorriu antes de colar seus lábios aos meus.