Mentira Que Virou Amor escrita por WolfStar


Capítulo 12
Doze.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que devia ter postado antes e etc... Mas, culpem a minha preguiça!! kkkkkk



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Katherine Narrando:

Fomos colocados em uma cela especial, pois Bekah fez o diretor do presidio ceder ao pedido dela. Faz três semanas que estamos aqui e ainda não recebemos nenhuma visita... Mas, também quem é que viria nos visitar? Nenhum de nós tinha família se descontarmos Elijah, o outro irmão de Bekah e Klaus, nós não tínhamos amigos que compartilhavam da mesma vida que a nossa. A única coisa que tínhamos era um ao outro, pois Elijah estava numa ilha particular vivendo sua vida de rico empresário e não sabia sobre nós. Caroline havia me abandonado, assim como todos os outros que eu conhecera naquela maldita cidad...

–Petrova! –gritou o guarda na frente de minha cela conjunta com os Mikaelson. Levantei-me da cama e perguntei:

–Sim?

–Visita. – Eu estava surpresa, mas não disse nada. Coloquei os pulsos na abertura e fui algemada, depois fui levada para um tipo de sala com um ‘espelho’ que na verdade todos sabem que é um vidro pelo qual detetives olham os detentos.

–Diga a seja lá quem for que esteja me olhando pelo vidro, que venha olhar nos meus olhos e eu contarei seja lá o que queiram saber. –disse ao advogado dos Salvatore que reconheci do julgamento. A porta então se abriu e Damon, Guiseppe, Caroline, Tyler, Elena e Stefan entraram.

–Pra onde mandou meu dinheiro? –perguntou Guiseppe, me sentei na cadeira que fora posta para mim ali.

–Boa tarde para o senhor também. –respondi com um tom educado e sarcástico. Ele bufou, Damon se adiantou para mim e segurou meu rosto com força:

–Onde está o dinheiro do meu pai?

–Você fica tão lindo quando dá uma de malvado... E incrivelmente sexy. –ele se afastou de mim com expressão de raiva no rosto, um leve rubor coloriu sua face comecei a dar gargalhadas frias e maldosas, já que a única coisa que tinha além dos dois irmãos Mikaelson era minha mascara de indiferença. Caroline se ajoelhou diante de mim, segurou meus pulsos algemados e suspirando disse:

–É só dizer! É tão mais fácil. –neguei com a cabeça.

–Não. Conversamos sobre isso, Caroline. –falei a ela, ela baixou a cabeça envergonhada quando Damon gritou:

–O QUÊ?!? –pausa. –Você sabia Caroline? Você sabia e não me contou nada?

–Eu não achei que ela teria coragem de fazer aquilo. –falou a mesma, lagrimas começaram a escorrer de seus olhos claros.

–Mas, ela fez. E você não disse nada. Nada Caroline!! –gritou Damon para a loira que ainda estava abaixada a minha frente.

–Ela não disse nada, pois eu a ameacei de morte. –falei antes que Caroline fosse acusada de ser cumplice ali mesmo e fosse presa. Eu realmente a havia ameaçado, mais ela não parecia muito crente no fato de que eu a mataria se ela não ficasse quieta. Mesmo assim ela guardou o meu segredo.

–Você ameaçou Caroline de morte? –perguntou-me Stefan

–Porque está tão chocado, amor? –perguntei irônica usando o ‘amor’ que Klaus usava praticamente sempre e que fazia a palavra ficar muito sexy quando dita por seus lábios carnudos com aquele sotaque, que sempre me deixava fora de mim. –Eu matei varias pessoas antes de eles me direcionarem para a parte de extorsão.

–Você é muito pior do que eu imaginei. –disse Damon me olhando com ódio

–Eu não sou assim porque quero, minha vida me tornou assim. –falei então Bekah entrou na cela.

–Kath? Tudo bem? –perguntou ela se aproximando de mim, sorri para ela.

–Estou bem.

–Espero que sim. –disse Klaus -Ou alguém vai apanhar.

–Ah, cale a boca! –falamos eu e Bekah juntas, depois rimos.

–Estamos indo pro pátio. –falou Bekah - Alguém tinha que dar uma surra em Jack hoje. Quem será?

–Esqueci disso. –falei me levantando. Apertei a mão de Car e sorri pra ela. –Ate mais, Care.

–Você vai ficar bem? –perguntou ela tremendo um pouquinho, sorri e beijei sua testa.

–Sim, bebe. –respondi me levantando, deixando que Klaus colocasse os braços ao redor de meu pescoço e deixando-me ser conduzida pra fora da sala. Fomos pro pátio e eu dei uma surra em Jack, de quem ganhei cinco mil dólares, ninguém tentou me levar pra solitária porque a máfia da qual fazemos parte tem muita influencia.

No dia seguinte a visita dos Salvatores, fui novamente chamada por um guarda:

–Petrova. Tem visita pra você. –suspirei e fui novamente levada para a sala onde eu esperava que Damon estivesse para me ameaçar.

Mas, tive uma surpresa imensa ao ver três homens lá, dois deles eram guarda-costas e o ultimo, era Alexander o mandachuva da máfia. Tremi, estava nervosa com o que poderia me acontecer, pois ele podia me matar ali mesmo e ninguém iria fazer nada.

Sentei-me na cadeira e esperei que ele começasse a falar:

–Katerina Pierce Petrova. –saudou-me ele depois de uns segundos olhando pra mim, forcei-me a responder:

–Sr. Smith, a que devo a honra?

–Oh, poupe-me das formalidades e do fingimento. Sei muito bem que não gosta de mim. -falou ele e eu relaxei

–Mas, ainda assim... Eu estou curiosa pra saber o que está fazendo aqui? O que vai fazer comigo e o que eu fiz de errado? -perguntei ainda um tanto tensa.

–Oh, você não fez nada de errado. Eu vim ate aqui para parabeniza-la. –pausa. –É muito inteligente em não dizer nada comprometedor... Nem mesmo para sua amiga loirinha.

–Deixe Caroline de fora disso. –rosnei entredentes e os seguranças começaram a avançar, mas foram detidos por um aceno de mão do que estava sentado.

–Eu não tenho intenções de machucar a sua amiguinha... Só vim lhe dizer, que irei pagar sua fiança e daqui a duas semanas, a de seus amigos. –falou ele -Seu debito está finalmente quitado.

–Eu não irei dizer nada a ninguém. –falei interrompendo-o

–Eu espero que não. Ou o próximo lugar para onde você irá é a minha mansão. –falou ele e eu não contive um arrepio de nojo.

–Certo. –falei ainda enojada, ele riu e se levantou:

–Estarei de olho em você, minha querida. Já pode ir embora. –falou ele saindo com um gesto cortes. Suspirei aliviada quando me vi na sala vazia, mas o momento durou pouco, pois o guarda gritou:

–Petrova. –eu o acompanhei e fui levada de volta a cela, onde contei tudo a meus amigos. Logo vieram me buscar, pude colocar o lindo vestido de baile e os gloriosos saltos altos com os quais eu fora trazida ate aqui, meu celular me foi devolvido.

Sai pela porta da prisão de segurança máxima e me surpreendi ao ver pessoa que eu menos esperava naquele momento...

–Elijah. –falei encarando sem reação nenhuma o meu primeiro amor parado do lado de fora da prisão, me encarando com um sorriso envergonhado e ao invés de estar com o habitual terno, ele vestia uma blusa branca, jeans de lavagem escura e usava um tênis preto.

–Katerina. –disse ele com a cabeça um pouco abaixada quando parou a minha frente. –Quantas vezes mais, iremos nos encontrar desse jeito?

–Eu não sei. Acho que mais nenhuma vez. –ele ergueu a cabeça rapidamente e disse:

–O que?

–Eu ganhei minha liberdade. –ele sorriu e abriu os braços pra mim. Parecia que nada havia mudado, eu o abracei e fui girada no ar. Um sorriso tomou conta de meus lábios instantaneamente, ele me soltou e disse:

–Vamos pra casa, Katerina.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap.
Bjss Mil Cupcakes.



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