Trancada no quarto, só por que eu sou uma humana em uma cidade de vampiros, ok isso é motivo suficiente, mas não quer dizer que eu goste da ideia, principalmente por que estou presa aqui a dois dias.

Estou na casa do Klaus e do Elijah, depois de tudo o que soube sobre ele achei que fosse o pior vampiro do mundo, mas até agora só estou vendo o contrario.

Meu quarto é enorme, um cama grande bem no meio, um armário que cabe mais roupas e sapatos do que eu tenho, banheiro só para mim, uma estante repleta de livros, mas pelo que eu vi, nenhum que eu goste.

Estava deitada na cama, olhando para o teto e pensando na minha vida louca e sem sentido quando ouvi batidas na porta. Elijah entrou com uma bandeja de comida e a deixou nos pés da cama.

–Achei que estaria com fome- ele falou serio como sempre.

–Obrigada Elijah- falei sorrindo para ele, ele era muito atencioso e gentil- mas não estou com fome.

–O que foi? - Ele sentou em uma poltrona perto da janela- parece triste.

–Alem do fato de eu ser uma humana em uma cidade de vampiros? - falei sarcástica, esquecendo que ele podia me matar se quisesse- eu abandonei minha vida em Dark Moon, deixei tudo lá, não é fácil recomeçar do zero, principalmente se eu não posso nem mesmo sair daqui já que é muito perigoso.

–Tem que entender que Tatia só quer o melhor para você, e é realmente muito perigoso andar pela cidade sozinha, mesmo durante o dia, muitos vampiros tem anel da luz do dia.

–Mas eu estou presa nessa casa a dois dias- argumentei, estava cansada de ficar trancada- estou entediada.

–Certo, pode pegar meu carro, mas tente não se perder e volte antes do anoitecer- ele jogou a chave para mim e eu dei um abraço nele, que ficou completamente surpreso- de nada.

Parei de frente com uma lanchonete, eu estava faminta. As pessoas eram bem amigaveis na cidade, o problema é que eu não sabia quem era humano e quem não era.

Estava sentada em uma mesa do lado de fora, observando o movimento, as pessoas e pensando na vida. Quando do nada um garoto muito, muito lindo. Moreno de olhos escuros, alto e forte, roupas escuras e um anel com uma grande pedra azul, eu conhecia bem aquela pedra, lápis-lazúli.

–Vampiro? - perguntei surpreendendo ele