Greco-Romana escrita por P3RC4B3TH


Capítulo 1
Eu sou Vida Loka!


Notas iniciais do capítulo

Romana é meia zoadinha porque em partes eu me espelhei em mim. E EU NÃO PEGO ESCOVA DE DENTE DO ÁMARIO DE NGM.BJ.Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/352504/chapter/1

Quarenta e oito horas. Esse é o tempo em que eu fiquei em cima de um telhado. Por que? Porque eu fugi da minha morada. Era um acampamento para jovens especiais. É que os nossos pais ou mães são deuses romanos. Sim, deuses. Sabe tipo: Júpiter, Juno, Vênus e outros deuses.
Como eu sou mal educada, não é? Não, eu não sou. Eu só esqueci de me apresentar. Meu nome é Romana. Minha mãe me deu esse nome por causa da origem do meu pai ser essa. Mas eu vou te explicar tudo. Calma.

Eu fugi do acampamento porque eu estava cansada daquele povo. Ai, eles eram muito rígidos com tudo. E ainda tinha um garoto bem mala, eu podia enfiar minha adaga nele em questões de segundos. Acontece que o acampamento ia ficar sem o cara que fazia os trecos dos Augúrios. Tipo, eu acharia que isso era coisa de lunático, só que a nossa vida é para lunáticos. Voltando. Eu simplesmente sai de lá porque se não eu ia cometer um desastre. Eu gostava de um ou outro, no qual esses não quiseram me acompanhar. Diziam que eu era maluca. E quer saber? Sou mesmo. Aqueles frouxos. E a minha suposta amiga é muito fresca. É filha da deusa do amor. O bom é que sempre ela me arranja umas companhias.

Era de noite quando eu sai de lá. Sai de lá com minha calça camuflada, um coturno e a blusa roxa do acampamento. Na minha mochila levei um monte de coisa para comer e umas garrafas de água. Sinceramente, se eu precisasse de roupa eu roubaria no caminho. Como eu disse se eu precisasse. Não precisei.

O motivo para eu ter saído daquele telhado foi porque ele não me aguentou. Gente é sério. Ele caiu. PAHH. Eu fiquei cheia de poeira. A minha sorte é que não tinha ninguém na casa. Eu tomei banho. Peguei uma escova de dente que tinha no armário eu a usei e depois coloquei na minha bolsa (não tem essa, eu estava com um bafo horrível) ,também peguei uma pasta de dente. Fucei no quarto de alguém (era garota) e tinha umas roupas que serviam em mim.

Peguei algumas roupas da menina e coloquei mais suprimentos. Cara, que geladeira dos sonhos. Eu achei também umas moedas e algumas notas altas em baixo do colchão da garota. Ela deve ter tido muito trabalho para consegui-lo. Pena que eu peguei, né?

 Sai da casa toda limpa, e pronta para ter mas uma aventura. E tive muito.Com o dinheiro que eu tive eu peguei um ônibus e fui em direção a Nova York. Algo dentro de mim dizia que eu tinha que ir para lá. A única parte chata é que eu tive que enfrentar um monte de monstros. Um deles era um jovem da minha idade, ruivo e forte. Ele ficava sorrindo para mim. Fui perto dele, ai quando descemos no posto ele puxou minha mão e me levou para perto de uma fonte. Na boa, achei que ele começar a falar como um tagarela, mas o que ele fez?

Ele começou a me enforcar. Cara abusado. Assim que ele grudou sua mão em meu pescoço eu desci minha mão para debaixo da minha camisa, peguei minha adaga (esqueci de citar, roubei umas armas também),e enfiei em seu braço. Minha intenção era só machucar ele. Mas ai o folgado ousou abrir a boca, e nela começou a crescer dentes enormes. Eu deduzi que era um monstro, e antes dele poder se transformar minha Adaga mandou um 'Oi' para seu pescoço.

Sai correndo antes que ele se reconstituísse, entrei no ônibus e só sai do meu lugar quando a gente chegou em uma cidade. Descido ir dormir em um telhado de outra casa. Rodei alguns bairros que tinham telhados tentadores.

Eu encontrei um ideal, então subi em uma árvore e esperei até que anoitecesse. Observei tudo de lá daquela árvore. Eu ainda tive o privilégio de ver uma geladeira da casa do lado que antes de eu ir embora eu faria uma visitinha.

Vamos andar um pouco com essa história. Então, embora eu tenha enfrentado muitos desafios eu cheguei de manhã em Nova York, era mais ou menos umas oito. Eu estava inteira. Inteiramente ferrada. Chamuscada, fedendo, com olheiras e completamente suja. Quando eu entrei em um shopping para usar o banheiro acharam que eu fosse uma mendiga e me disseram: "Querida, toma aqui uma moeda". Eu quase mandei ela ir para um lugar ruim. Eu tinha dinheiro, não precisava daquela moeda. Mas eu fui humilde e peguei. Minha mãe disse que não se recusa presente, mas não citou nada sobre recusar esmola. Guardei mesmo assim, poderia ser importante.

Entrei no banheiro e fiquei seminua. Peguei uma calça jeans e outra blusa roxa do meu antigo acampamento que eu tinha trago de reserva, coloquei em cima do latão de lixo, subi na pia e comecei a me lavar. O sabonete líquido de lá era bom. Infelizmente eu não tinha bucha. Mas eu usei um esfregão que uma moça tinha acabado de trazer para limpar o banheiro.

-Garota-Ela me falou-Desce dai.

-Senhora-eu disse calmamente-eu passei por cada perrengue e estou apenas me lavando, eu saio em um instante.

Ela entendeu e saiu. Peguei um pano seco que estava no material de limpeza e me enxuguei. Uma senhora, que tinha cara de ser ricona e esnobe entrou no banheiro. Ela devia ser tapada porque, onde já se viu deixar a bolça na pia quando se vai no banheiro? Para minha sorte lá tinha um desodorante, eu o usei e coloquei de volta na bolsa, e um creme hidratante, que eu também usei.

Lá tinha um pente. Não pensei duas vezes, mergulhei minha cabeça na água e depois o penteei.

Sabe essa história que a tia da faxina é sempre a mais legal? É MENTIRA, TE ILUDURAM. A moça da faxina voltou e apontou para mim. Do lado dela tinha duas mulheres de terno. Eram seguranças.

-Ou, me coloca no chão. -Falei isso no momento em que elas me levantaram pelo abraço -a, seja uma dama. Os Estados Unidos é um país livre. Se eu quiser eu posso tomar meu banho na pia.

-Cala a boca -umas delas me falou.

-Como é? Cadê sua educação. Olha, eu poderia ter usado água da privada. OUU, ta me apertando .Eu vou ligar para meu advogado.

-Você vai ligar para seus pais, sua fedelha.-Me disse a outra.

-Meus pais...?-Eu pensei rápido -Olha, deixa eu pegar meu celular na bolsa.

Abri minha bolsa que estava na mão da primeira, fingi pegar um celular. Ai gritei.

-Olha, um bandido roubando a bolça da velha.- Puxei a minha bolça da mulher e sai correndo shopping a fora.

Por sorte ninguém me alcançou. Sai feito um tiro em meio aquelas ruas. Só parei quando esbarrei um garoto de doze anos.

-EEEEEEI!-O menino me disse.Com a cabeça raspada, e pelo clara, ele parecia está na mesma situação que eu-Olha por onde anda.

-Desculpa, amigo.

Fui parar em algum lugar que eu não sei onde era. Procurei uma lanchonete e comi.

Eu estava comendo e um menino com um chapéu coco, calças largas, tênis que folgado e uma camisa verde escura. Ele tinha cabelo até o ombro, preto e bem liso. Ele estava com pressa.

-Ei, me manda um lata de ervilha. Rápido.-Ele disse para o atendente-E você-ele se virou para mim- Vá para Long Island, só não te levo comigo porque tenho quatro. Você é capaz de ir sozinha.

-Ãn?-Abri minha boca, que dentro estava o que eu estava mastigando. No canto dela estava cheia de maionese.

-Ta sujinho aqui, fofa.- Ele apontou.- Olha, só não te levo porque minha ordens disseram que se eu lhe encontrasse eu tinha que te deixar seguir-Ele pagou o balconista e pegou a lata.- Não esquece, Long Island.

Eu achei ele meio bobo. Perguntei para o povo dali, nenhum deles jamais o tinha visto. Sai da lanchonete e uma voz veio em minha cabeça. Ela dizia: "Long Island, vá para lá pequena evasiva".Foi o dia todo isso na minha cabeça. Até que deu duas horas decidi me desafiar e ir para a tal Long Island.

Eu ainda tinha uma boa grana. Peguei um ônibus que passava la perto. Depois segui a pé. A voz agora era a mesma, mas era outros comandos. "Vá para a floresta"

-Não mesmo.

"Tem que ir"

-Nem pensar. E olha, você está na minha cabeça, e se me virem falando sozinha vão pensar que eu sofro de algo na cabeça. Ok?

"Você sabe que não tem problemas. Você é boa em tudo. Você sabe ser fria. Ta com medo de que?"

-Olha, é só porque jogou isso na minha cara. Se não eu não ia. Folgado.

Seja lá quem você for.

Eu entrei naquela floresta. O céu retumbou. Trovão. Júpiter ou estava bravo, ou queria minha atenção. Mas eu sou uma diva e me recusei a responder.

Retumbou de novo. E não era o céu. Senti um cheiro ruim. Dei mais um paço. Senti algo em minha cabeça. Não era chuva. Era algo viscoso. Verde e cheiro de vômito. Coloquei a mão em minha cabeça. O que foi um erro nojento. Olhei para cima.

-Oou...-Era um cão Infernal. E pelo seu tamanho ele era bem cuidado.

Pelo seu olhar ele estava com fome. E pelos meus cálculos eu estava em uma fria. Ou melhor, em uma babada. Eu não ia lutar com ele. Eu sou pequena por natureza, mas perto dele eu era uma formiga comparada com um humano. E eu sai correndo de novo. Gritei bem alto para o céu.

-Ta vendo voz? VOCÊ ME ENCRENCOU, OLHA, EU DEV...-Eu fui interrompida por uma árvore. Maldita seja ela. Ela entrou na minha frente. Coloquei a mão no meu nariz, que doía muito. Ele estava sangrando. Minha cabeça girava. E para e ajudar eu escutei o cão infernal vindo. Eu não pensei em mais nada, além de seguir meu extinto, pegar minha faca e acertar o cão Infernal.

Que ótimo que minha mira é boa, pois a minha Adaga acertou sua testa. Isso o retardou.

Eu continuei a correr, mas em uma velocidade não muito rápida. Meu nariz doía muito e para ajudar enquanto eu corria eu sentia tontura. Ele ia me alcançando. Então eu decidi que o enfrentaria.

Simplesmente parei. Abri minha bolsa e peguei o estojo que estava cheia de armas. Eu peguei mais três facas e coloquei na minha cintura. Peguei um pequeno machado que tinha lá. Eu tentaria a sorte com aquilo.
Deixei que ele viesse. E ele veio. Pronto para investir toda sua força em mim ele veio como um raio. Rápido e pronto para me matar. Quando ele veio para cima de mim desviei de seu ataque. Me agarrei sobre sua perna. Lá eu coloquei a primeira faca. Ele não parou. Subi suas costas. Eu estava decidida a matar aquele maldito cão. Eu afora estava na parte do seu traseiro. Tecnicamente perto da zona de perigo, se é que me entendem. Peguei as duas ultimas facas, assim deixando só minha adaga e o machado.

Eu sou uma burra, pois, eu esqueci que minha Adaga é de bronze celestial. Se eu acertar um ponto chave ele morria.

Era a testa. Se com uma faca aquilo tinha o retardado, se eu acertasse uma Adaga de bronze celestial naquela testa Infernal, ele se desentegraria. Soltei-me da onde eu estava. Eu estava zonza. Sinceramente, aquilo era minha jogada de sorte. Sorte eu tive. No momento em que ele se virou, arremessei. Ele se transformou em pó.

Eu sai correndo feito uma doida. Estava atormentada. Vi que entrei em um lugar, mas eu não parei. Enquanto eu corria senti algo no meu pé. Um galho. Sai rolando colina abaixo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Greco-Romana" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.