Não Estou Mais Sozinho... escrita por Perfil Inativo


Capítulo 39
Bônus: Meu herói


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Pov's Trianne

Murtagh estava conversando com dois humanos-baixos-e-robustos, que o haviam ajudado na luta contra os pássaros-de-escamas-e-bicos-longos. Ele parecia bem, mas no fundo, eu sabia que não estava. Assim como eu não estava. O que Thorn havia feito foi... eu não sabia explicar. Ele havia me salvado da Dauthdaert. Eu sentia trsiteza, e felicidade. Na batalha, minha parceira-de-coração-e-de-mente havia matado a fêmea-Rainha-dos-pássaros-de-escamas-e-bico-longo mesmo eu querendo fazer isso. A humana-baixa-e-robusta, de nome Heily se afastou, e Murtagh se abaixou. Um pouco depois eu o ouço rir. Como ele pode rir?

Deveria ficar feliz por. Duvidei que fosse um dia voltar a sorrir. Falou Nasuada.

Eu resmungo, mas no fundo era verdade. Ele devia estar bem triste com a morte de seu dragão. E eu me sentia igual. O que estava acontecendo comigo? Depois de conversar bastante, Murtagh se afasta, e eu encaro Nasuada.

Acha que ele vai...

Acho que sim. É melhor irmos pequenina, ele pode precisar de ajuda.

Eu e minha parceira-de-coração-e-de-mente seguimos cautelosamente Murtagh. Ele primeiramente se dirigiu a Farthen-Dûr, mas depois vai em direção ao túnel principal, dando acesso á campina onde outrora travamos uma luta. Eu vi o corpo dele deitado no chão. Era tão triste. Eu queria tanto ir até lá, acordá-lo, curar seus ferimentos, fazer qualquer coisa. Podia ter sido eu. Ele era mais forte, mais sábio, mais velho. Por que ele havia me salvado? Isso rondava minha cabeça. Ele nunca, nunca mesmo, disse que gostava de mim, acho que pelo contrario, só não havia me mandado embora por causa de seu Cavaleiro. Murtagh encostou-se à cabeça de Thorn. Estava sofrendo, e muito. Eu delicadamente me aproximei dele. Ele se virou para mim, e se reverenciou.

–Rainha, Trianne. - falou ele.

–Não estou aqui como sua Rainha, mas sim sua amiga. - ela se aproximou. - Já pensou no que vai fazer?

–Não ainda não. - ele respondeu tristemente.

–Sinto muito. Muito mesmo.

E eu. Se eu estivesse mais atenta, talvez...

–Não Trianne, não se culpe. Ele a salvou era isso que importava para ele.

Claro que não, ele só me via com um filhote, nunca como um dragão de verdade, e um feroz. eu rugiu baixo.

–Acho que cometi o mesmo erro. - ele falou se aproximando de Nasuada. - Eu sei que deve me odiar... mas eu não quis te preocupar. Pensei que conseguiria sozinho.

–Fez tudo aquilo sozinho. Entrou nas montanhas mesmo sabendo do ódio que todos sentiam, bateu de frente contra Orik, lutou ao lado deles... tudo isso...

–Para não te perder... - ele falou a encarando.

Ele mexia com minha parceira-de-coração-e-mente. Dava para perceber. Seu rosto se suavizou, e seu olhar ficou um tanto doce.

-Você é um idiota. Um grande idiota. - ela deu mais um passo.

–Eu sei. Vai me perdoar? - ele perguntou receoso.

–Como se eu conseguisse ficar brava contigo. - ela lhe dirigiu um sorriso.

Ele suspirou, aliviado. Ainda com receio a abraçou. Eles eram lindos juntos. Pareciam se encaixar perfeitamente. Eu suspirei. Podia ser o mesmo comigo. Não podia? Pergunto-me como a fêmea Saphira conseguiu. Não, não digo que tenho vontade de ser especificamente mãe e ter ovos para cuidar, mas ter alguém do meu lado que seja masculino, confiável e protetor, coisa que ela tinha.  Ele se afastou dela um pouco receoso, e se sentou perto de seu dragão. Sem querer, eu vi lágrimas caírem. Eu me espantei tanto quanto Nasuada. Ele não era assim. Era forte e fechado. Eles deviam ter uma ligação profunda para ele se expor desta maneira. Várias imagens se passaram pela mente dela. Eu já havia visto, e ela estava se lembrando do salão da Profetisa, onde os dois haviam se aproximado. Que coisa intrigante. Ás vezes, gostos, costumes e estilo de vida aproximam as pessoas. No caso dos dois, foi uma guerra. E comigo também. Thorn... eu não sabia exatamente o que eu sentia, apenas que queria ficar perto dele, e queria sua atenção.

–Ei... - falou Nasuada se sentando ao seu lado. - Não posso dizer que sei o que está sentindo. E espero nunca poder dizer isso.

Silenciosamente passou os braços ao redor dos ombros dele, o trazendo para si. Sem querer, deixou um pequeno pensamento escapar. Eu conhecia minha parceira-de-coração-e-de-mente bem demais, para saber que estava realmente abalada. Ela preferia se manter imparcial, e quase nunca demonstrar emoções, o que foi difícil em vista que ela o tinha nos braços. Era de uma das visões que ela fora submetida por Galbatorix. Ela e Murtagh eram supostamente casados, e ela tinha quatro filhos. Ilusão. Mas lá no fundo, era tudo o que Nasuada, e todas as mulheres queriam. Novamente, eles pareciam se encaixar perfeitamente. Ele segurou sua cintura, e descansou sua cabeça no ombro dela.

–Desculpa, to molhando seu vestido.

–Shhh... tudo bem. - ela falou acariciando seu cabelo.

Quanto tempo eles ficaram ali? Importava? Não. Ela não deu sinal nenhum de se importar em ficar com ele. Eu fiquei perto dele. Eu queria tanto que ele voltasse, que até pensei em ouvir uma voz me chamando... mas Nasuada tinha uma lembrança dela. Era...

Trianne... me chamou a voz.

Eu procurei disfarçadamente pela voz. Era forte, sábia, velha e masculina.

Quem me chama?

Não tive a honra de conhecê-la, mas pode me chamar de Glaedr.

Sim, era o dragão dourado que havia sobrevivido a Queda dos Cavaleiros, tirando Galbatorix.

Você é o dragão...

Que Thorn matou? Sou. Estou em meu Eldunarí.

A que honra eu devo de falar contigo? Achei que estivesse longe, com o meio-irmão de Murtagh, Eragon Matador de Espectros e Saphira Escamas brilhantes.

E estou. Mas não é tão longe quanto pensas. Venho observando-te a um bom tempo, a pedido de Eragon, assim como os outros Eldunarí que vivem comigo.

Então por que ouço apenas a tua voz?

Vim te ajudar.

Mas eu achei... que o odiasse. Ele te matou.

Sentiu um grande pesar vindo da mente do outro, e se perguntou se devia ter realmente falado isso.

Eu ainda o odeio. Mas se eu tivesse vivido, assim como meu Cavaleiro, Eragon nunca teria conseguido chegar aonde chegou. Para a sobrevivência de um, é preciso o sacrifício de outro. Eu e meu Cavaleiro salvamos todo um reino.

E Thorn também. Salvou aqueles que o odeiam.

Sim Trianne, ele está mudado, muito mudado.

Então Glaedr, como vai me ajudar?

Vou lhe fornecer a energia necessária.

Para que eu cure o ferimento?

Bem mais do que só isso. Ele se foi á um bom tempo, apenas curar seu ferimento não basta. Precisa chamar sua alma, trazê-la de volta para este corpo. Porém vou logo avisando, ninguém nunca conseguiu fazer isso antes.

Então eu serei a primeira. Eu falo confiante.

Eu o examino. Como eu faria isso? Quando entrava em sua mente, tudo o que eu via era escuridão... vazio, como se nunca houvesse tido vida.

Ele precisa de um grande motivo para voltar. Precisa agitar seu cérebro para que volte a funcionar. Isso é muito complexo, e eu terei de colocar muita energia em ti, e não sei se vai suportar.

Eu aguento. Ele me salvou, tenho de fazer isso.

Não tem não. Ele a protegeu da Dauthdaert pois tinha sentimentos por ti.

Eu duvido. Ele nunca olhou para mim, sou apenas...

Sua aprendiza. ele completou para mim e um leve divertimento emanava de sua mente.

Por que está rindo?

Saphira pensava o mesmo de mim. Eu a ensinei quase tudo que sabe. E eu ainda só a vejo como minha aluna mesmo tendo alguns sentimentos por ela. Só que eu sabia das minhas limitações, e que ela seria de outro dragão. E fora, do dragão verde Fírnen, que está ligado a Rainha Arya. Acredite Thorn não a vê como uma simples aluna.

Vê-me sim.

Então como explica por que ele acariciou você antes de partir? Ele perguntou rindo.

Se dragões pudessem corar, eu assim estaria.

Ele fez isso por que estava indo para a guerra, que escondeu de mim e de minha parceira-de-coração-e-de-mente.

Acha mesmo? Pois então, por que não pergunta a ele?

Se me ajudar a trazê-lo de volta.

Eu vou. Escute, eu quero que pense no que ele representa para você. Os sentimentos dos dragões são os mais intensos de toda a Alagaësia, e mais além. Quero que demonstre a ele de qualquer jeito. Só quando ele entender o quão verdadeiros são, vai provavelmente voltar.

Isso parece fácil.

Tente.

Tudo bem. Vejamos... ele foi o primeiro dragão que eu conheci, pessoalmente. É bem maior que eu, e mais velho... vive longe das pessoas pro causa do passado, que acabou de mudar. Sinto por ele... seria amizade? Ele me protegeu várias vezes... mas só por que me achava fraca demais. Tudo bem que quando nos encontramos eu estava sendo perseguida, e estava cansada por voar tanto, mas não precisava concluir para o resto da vida que sou fraca. Ele me ensinou a caçar, pescar, coisas que os dragões aprendem uns com os outros. Ele é... meu protetor, e mesmo que eu não queira admitir, quero que alguém me proteja...

Ele continuou imóvel.

Por que não deu certo?

Seus sentimentos não são verdadeiros nem intensos. Precisa falar com o coração Trianne.

Mas eu falei!

Tente novamente.

Tudo bem. Ele me protegeu. Várias vezes. Eu... o admiro. Foi servo de Galbatorix, e conseguiu se livrar, graças a Nasuada, e não desistiu de lutar. Enfrentou os pássaros-de-escamas-e-bicos-longos mesmo sabendo que poderia perder. Ele me tratava como uma criança, não vendo o quão forte eu sou. Queria que ele visse, e que me dissesse isso, queria a sua atenção, mas ele não enxerga.

Nada novamente. Comecei a ficar irritada.

Por que nada acontece?

Não são as palavras, mas o que elas representam. Sentimentos.

Eu to fazendo isso!

Não pense com a cabeça, e sim...

Não estou! Eu gritei irritada.

Acalme-se Trianne. Ele falou em tom sério.

Acalmar-me? Eu NÃO ESTOU IRRITADA!

Está sim, e sabe disso!

Não estou!

Desviei meu olhar para os dois Cavaleiros. Murtagh se afastou dela depois, com os olhos inchados e vermelhos. O céu não estava totalmente negro, parecia estar amanhecendo.

–Tudo bem? - ela perguntou baixo.

Não, é claro que não estava. Era visível isso.

–Isso vai passar. - ela disse.

–Não. Não vai. Tenho um enorme abismo em meu coração.

–Ninguém... ninguém poderia ocupar esse lugar? - ela perguntou receosa.

–Não. - ele respondeu secamente.

Ela abaixou a cabeça, visivelmente triste. Não podia fazer a dor de ele parar. Isso doía nela também.

–Melhor irmos dormir um pouco. Logo será o almoço. - ela avisou

Está melhor? Mais calma? Perguntou Glaedr.

Como eu posso estar calma? Como?! Minha Cavaleira e Murtagh estão sofrendo, por minha culpa! Devia ter sido eu!

Trianne. Ele...

Não, não importa o que diga! Ele é um idiota! Um ainda maior por ser cego e não enxergar que não sou um filhote, mas quero alguém do meu lado que não me esconda as coisas e me proteja? Que ele, mesmo se achando um monstro não tem nada disso, que pode ser carinhoso e cuidadoso, que seria um ótimo companheiro se me visse com um verdadeiro dragão, um feroz que LUTA COMO A CAVALEIRA PELO QUE QUER QUE NÃO TENHA MEDO DE NADA QUANDO PESSOAS PRÓXIAMR SÃO ENVOLVIDAS E QUE ENFRENTARIA TUDO PELAS PESSOAS QUE AMA, E QUE MESMO ELE SENDO UM IDIOTA EU O AMO!  eu gritei.

Eu simplesmente soltei tudo o que estava preso na minha garganta, e me senti leve. Era isso que eu pensava? Eu o... amava? Senti uma onde de força invadir meu corpo. Era Glaedr. Ele estava me dando poder. Era isso que ele se referia... Senti meu corpo sendo pressionado, e me segurei no chão. Meu rabo chicoteava, e eu estava ansiosa. Senti todo o meu corpo pegar chamar e o ar sair de meus pulmões. Estiquei-me tentando respirar.

Deixe os sentimentos falaram por você. Ouvi a voz do dragão falar.

Estou sendo... muito poder...

Eu falei. Concentre-se nos sentimentos.

Sim, eu s sentia. Meu coração pareceu uma chama viva, e senti como se estivesse dentro de um vulcão. Era isso que eu sentia por ele? Algo que me queimava por dentro, pedindo para explodir? Era assim que eu me sentia. Meu corpo ia sendo cada vez mais comprimido, falta de ar, tonteira.

Thorn... eu sussurrei seu nome.

Só o nome me causou um arrepio em minha espinha. Eu o queria. Ao meu lado. Ia trazê-lo de volta. Eu me estiquei, tocando a sua cabeça. Nada aconteceu, e senti tontura. Era força demais. Eu iria explodir, mas precisava desviar toda essa força em choques para reanimar seu cérebro. Ou seu Eldunarí, se ainda estivesse dentro dele. A mente escura.

Thorn... se estiver aí me escute, não importa aonde esteja, quero que volte, eu preciso de ti.

Nada, ele continuou imóvel, e eu estava começando a ficar com dor. Era demais.

Emoções deixe-as falar por ti. falou Glaedr.

Era difícil. Eu o queria de volta, para mim. Eu não suportei vê-lo caindo, nem seu grito. Nada. Doeu em mim. Como agora. Eu estava irritada, mas não iria desistir, pois... sim, eu o amo. Respirei fundo e fechei os olhos. Desliguei a mente por segundos. Meu coração falou tudo, melhor, expressou tudo. A energia de Glaedr não mais me comprimia. Era como se eu estivesse envolvida em água, e essa água começou a seguir o curso do rio. Uma luz apareceu no meu focinho, e era para lá que tudo estava indo. Num piscar de olhos, tudo se foi.

Ele é um idiota. Você é um idiota. Por pensar que tudo seria melhor se não estivesse ligado a Murtagh, achando que acabou com a vida dele, de se culpar por milhões de mortes assim como de Glaedr, e por cima de tudo, pensar que não é bom o bastante para mim. Admiro-te, e te amo idiota, acorda para eu poder dizer isso na tua cara, por que... você e meu herói. Mesmo que não veja isso, você é um herói para mim, e sempre vai ser.

Meu herói.

Tri... aquela voz...

Eu abri os olhos, e quando o primeiro raio de sol surgiu na campina, o enorme dragão vermelho abriu os olhos. Minha felicidade não podia ser maior.

–THORN! - gritou Murtagh.

O dragão vermelho levantou a cabeça. Era evidente sua confusão. Não tinha mais o ferimento na asa nem no flanco. Murtagh correu ao seu encontro. Abraçou com força a enorme cabeça dele, olhando bem nos olhos. Eu senti a mente de Glaedr se afastar.

Obrigado Ebrithil. eu falo.

A mente se afasta, mas para um pouco.

Cuide-se Trianne, espero ver-te novamente.

E eu a ti.

E vai embora. Senti-me feliz por ter falado com outro dragão. Voltando-me para o dragão a minha frente, ele estava conversando com seu Cavaleiro, e eu me senti fraca. Fora muito esforço. Tudo o que eu queria era dormir. Mas não podia, ele estava aqui na minha frente, nada mais importava.

–É bom vê-lo novamente Thorn. - falou Nasuada.

Obrigada Trianne, você o salvou. - agradeceu Murtagh.

Não há de que.

Acho que lhe devo meus agradecimentos.

E eu os meus. Salvou-me primeiro.

Sim, e faria de novo. ele falou.

Ele havia falado aquilo mesmo? Se eu pudesse corar, eu estaria vermelha. Odiava como ele conseguia fazer isso. O que importava era que eu o havia salvo.

Obrigada.

–Vamos, temos de avisar que tu voltaste. – fala Nasuada.

Ele se levanta, e eu o sigo. Voltamos para Tronjheim, para avisar que ele estava vivo. Pergunta como tudo acabou, e passo várias imagens a ele.

Você... realmente atacou aquele dragão? Ele perguntou... impressionado?

Sim. Ele era um traidor. Não que tivesse tido escolha, mas...

Eu Tri... eu tomei isso como um apelido. Como?

Como o que? Bem, eu fiquei com raiva dele, e o ataque, e Murtagh transportou a Dauthdaert de ti para a mão dele, e atravessou a garganta do negro.

Não é isso que me refiro. ele se aproxima mais. Como me trouxe de volta? Não conseguiria sozinha.

Você... não acha que eu seja forte o suficiente para fazer isso? eu pergunto brava.

Não, eu não quis dizer isso.  ele empurra de leve a lateral de meu corpo. Eu senti uma mente diferente perto de nós.

Era Glaedr. Ele me forneceu energia para que eu te curasse.

Mas... eu o matei, por que ele fez isso? perguntou visivelmente confuso.

Por minha causa. Eu precisava de você vivo. Eu falo desviando o olhar envergonhada.

Ele me olha curioso. Seu parceiro-de-coração-e-de-mente o chama, e logo estamos subindo para o abrigo de dragões.

Tri...

 Viro-me, e ele fica frente a frente comigo, com a cabeça ligeiramente mais elevada, mas olhando fundo em meus olhos. O vermelho, que outrora era calmo, estava agitado, como se fosse mesmo fogo crepitando em uma fogueira em um dia escuro.

Por que precisava que eu vivesse?

Não sei por que ele me perguntava. Sabia o que eu sentia, ele sabia que eu o tinha trazido de volta, sabia de tudo, pro que queria ouvir de mim? E o que eu diria? Todas as palavras que eu disse não saiam da minha boca, apenas um misto de emoções.

Você é meu herói.


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Notas finais do capítulo

Alguém aí gostou?
Eu não. Achei horrível. Ela tem sentimentos confusos, mas que uma hora seriam claros.



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