My Life escrita por Dhi, LeoPG


Capítulo 12
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Heey, povo lindo do meu coraçãozinho!
Ta ai um capítulo novissímo em folha para vocês!
Espero muito mesmo que gostem!!



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Bom, o que eu devo dizer sobre fazer lasanhas?
Isso é muito chato.
Já fazia uns cinco minutos que eu estava fazendo aquela coisa que eu sinceramente esperava que estivesse comestível.
Logo que terminei, a coloquei no forno e fui me arrumar.
Observei minhas opções. Uma saia lilás, uma blusa verde clara, um shorts pink, uma blusa preta e um vestido preto.
Ok, vestido preto. Peguei uma sapatilha branca e um par de brincos -sim, um milagre, eu usando brincos- de bolinha pratas.

Volto para a cozinha e tiro a lasanha do forno. Eu havia demorado mais do que previra para me arrumar.

Ouvi a porta se abrir e minha mãe entrou.

-Hey, Lettie, dá para sentir o cheiro da lasanha lá de fora.

-Só espero que tenha ficado comestível...

Ela riu e foi para o quarto dela. Voltando depois de dez minutos, já arrumada. Perfeita, como sempre.
Uma blusa azul escura, uma saia preta e sapatos de salto preto.
Ouvi a campainha tocar e andei atrás dela, que foi abrir a porta. Por ela entraram Henry, que eu me lembrava vagamente, estava um pouco mais velho.
Os olhos verde escuros com pequenas e quase imperceptíveis rugas ao redor e os cabelos castanho claros e cacheados.
Atrás dele estava um garoto com cara de mau humor, cabelo preto meio arrepiado e os mesmos olhos que Henry.
Ele era bonito, definitivamente. Muito bonito.

Henry sorri e abraça minha mãe. Um gesto incomum vindo dela. Ela o abraça de volta, sorrindo.
Eles se separam e ele olha para mim.

-Scarlett, como cresceu! Está uma moça!- ok, esse era o tipo de comentário que Tia Angela faria.
De repente, ele me abraça. Isso é estranho demais para mim, que retribuo desajeitadamante.

Sorrio de maneira timida -e meio a contra gosto- e digo:

-Obrigada...-eu acho, quis completar.

Ele voltou a falar com minha mãe.

-Aimeé, esse é meu filho, Thomas. Diga oi Thomas!- ele diz, o garoto parecia não se importar muito em ser educado. Algo me diz que ele é extremamente parecido com Yohan. Que droga -e que desperdício!-.

-Oi- ele falou simplesmente. Poucas palavras.

Logo eles entraram e minha mãe e Henry ficaram conversando na sala.

Thomas veio atrás de mim, que fui colocar a mesa.
Peguei talheres e pratos, porém, por ser baixinha não alcanço nas últimas prateleiras. Quando me virei para pegar uma cadeira -na qual eu iria subir para pegar os copos- ele simplesmente estica o braço e pega os copos por mim.
Sem dizer nada os coloca na mesa.

-Vem.- ele murmura, indo em direção a sala.
Espia lá, logo depois abrindo espaço para que eu visse também.

A cena era a seguinte:

Henry e minha mãe se agarrando no sofá, parecendo que não havia amanhã. Argh. Isso é uma das coisas que eu preferia não ter visto, algo traumatizante.

Fechei os olhos, e abri logo depois, acreditando que aquilo era uma ilusão.

-Eca.- resmunguei ao ver que não era uma ilusão. Era real até demais para o meu gosto.
-Vamos sair daqui antes que se torne pior.- Ele falou em voz baixa, me guiando de volta para a cozinha.
Me sentei na bancada com ele se encostando ao meu lado. Um silêncio constrangedor -não tanto quanto aquela cena- pairava entre nós.

-Ei, vermelhinha, seu nome é Escarlate mesmo ou é só apelido?- ele perguntou. Ignorei o vermelhinha.

-É Scarlett, e sim, é meu nome.

-Sua mãe não teve muita criatividade.

-Realmente... E você, por que seu nome é Thomas?

-Esse era o nome do meu avô.

-Hm... Por que exatamente nós estamos falando sobre nossos nomes?

-Por falta de assunto.

Nossos pais chegaram na cozinha, meio "amassados" e com sorrisos bobos. Discretamente fiz uma careta para ele, que revirou os olhos.

Pulei da bancada, percebendo que minha mãe sequer me olhou. Sorri, talvez esse negócio de ela se apaixonar fosse melhor mesmo.

Nós nos sentamos e nos servimos. Eu, como sempre, comi quase igual um garoto -na verdade, a quantidade era a mesma, só a educação mudava- sem me importar com mais ninguém.

Comecei a prestar atenção na conversa. Eles falavam sobre empregos.
Minha mãe falava sobre o chefe dela, um cara magrelo, careca e com voz fina:

-Ele é insuportável, com aquela voz de menininha!

Henry riu e comentou:

-Eu também acho meu chefe chato, mas acho que isso é normal. Todos os chefes são chatos, acho.

Suspirei. Essa conversa que estava extremamente chata.

-Scarlett, e o livro que você falou que ia me mostrar?- falou Thomas de repente. Como assim, que livro? Ah, entendi.

-Tá lá na sala, vem ver.- falei, isso era obviamente para nós conseguirmos sair da cozinha.

Fui para a sala, sendo seguida por ele.

-Salvos de uma conversa chata pelo maior gênio da face da terra!- ele falou, dando um sorriso convencido.

-Só se for o maior convencido, isso sim.- falei, indo até a estante de livros à minha frente e pegando o primeiro livro que achei.

Não era Jogos Vorazes.

-Hey, você gosta de ler, né?
-Depende do livro... Eu não gosto muito de romance, gosto mais de aventura mesmo.
-Interessante... Achei que todas as garotas gostassem só de romance estilo Crepúculo.- ele está meio desinformado, pelo visto.

-É, acho que uma boa parte gosta... Eu prefiro alguma coisa mais real, com menos romance. Acho que na verdade, eu gosto de coisas mais... Violentas.

-Jogos Vorazes? Eles não são tão violentos no primeiro livro.
-Você adivinhou. Eu já li e reli umas cinco vezes- admiti, rindo. Era fácil conversar com ele.

-Já leu Divergente? É bem legal.

-É o que fala das cinco facções, que a Beatrice tem que ir para uma delas?

-Esse ai.

-É, acho que já.

Nosso pais entraram na sala, rindo de algo pelo qual não me interesso.

-Thomas, está na hora de ir embora.
-Tá... Tchau ruivinha.

Revirei os olhos. Por que todos implicavam com o meu cabelo?

-Tchau espetado- falei me referindo ao fato do cabelo dele ser meio arrepiado.

-Tchau Scarlett.- falou Henry após se despedir da minha mãe com um beijo extremamente próximo aos láios dela. Hm... Não sei não.

-Tchau Henry.- Falei com um leve sorriso.

-Ah, antes que eu me esqueça, amanhã você terá uma surpresa.- Que surpresa?! Com curiosidade não se brinca.

-Hm... Ok.

Ele e Thomas -lindo, maravilhoso e gostoso!- foram embora.

-Hey, Lettie, posso garantir que você irá gostar da surpresa.

-E eu posso saber que surpresa é essa?

-Se você souber não será surpresa. Hora de dormir.

Fui para o quarto, me trocando e me jogando logo em seguida na cama. Buttercup subiu na cama e se enroscou ao meu lado.
Adormeci logo em seguida. Uma noite calma, sem que eu me lembrasse de sonho algum.


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Notas finais do capítulo

Bom, não ficou como eu queria, mas...
Ai está o Henry e o novo personagem. Lembrem-se que é uma segunda-feira.

Mereço pelo menos três reviews??



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