Pov. Emmett

No fim do meu expediente, Rosalie estava lá, na porta da Faculdade de Port Angeles, para me buscar. No carro ela esperava com Kellan seguro na cadeirinha presa ao banco de trás.

Passamos na casa de Alice, na volta pra casa, pra buscar Kebi que havia ido pra lá, ao sair da escola, ficar com Mackenzie.

Na hora do jantar...

-Como foi o dia na escola ursinha? – perguntei a minha pequena.

-Foi muuuito legal papai.  Eu blinquei muito com meus amigos. – Ela falou toda animada e com um sorriso lindo que iluminava seu rostinho de boneca.

-Não fale de boca cheia meu amor. – Rose disse, parando de lhe dar a comida, esperando que ela terminasse de engolir o que já estava na boca.

-Desculpa mãe. – ela colocou a mãozinha na boca, mostrando assim uma pulseira rosa de plástico com um pingente de coração também rosa.

-Florzinha quem te deu essa pulseira? – Rose perguntou não reconhecendo o objeto no braço de nossa filha.

-Meu namolado ué. – Kebi falou dando de ombros na maior normalidade.

Rose me encarou depois explodiu em gargalhadas.

Eu não quase engasguei coma  comida. Olhei pra minha esposa que agora tentava segurar o riso. Eu realmente não sabia se fazia como ela e ria ou se ficava preocupado.

-Ã? Como assim, Kebi, que namorado? – perguntei confuso. Como uma criança de 5 anos tem namorado? Só pode ser imaginação.

-O Quil, papai. - ela respondeu e me lembrei na hora do tal garotinho que estivera na festa de aniversário dela. Um garotinho moreno de cabelos enroladas e olhos castanhos que brilhavam ao falar com minha filha. Kebi, Mackenzie e o tal Quil não se desgrudavam a festa inteira. Ficavam os três de mãos dados, com Kebi no meio, andando pra lá e pra cá durante a festa.

Suspirei, cocei a cabeça e olhei para Rose.

-Relaxe Emm. – ela falou baixinho pra mim. – E princesa, quando ganhar um presente assim... Tão importante... Conta pra mamãe, tá bom?! – Rose disse segurando o riso.

Kebi assentiu mastigando outra colherada de arroz que Rose lhe dava.

Kellan, que estava na cadeirinha própria para comer, estava todo lambuzado de papinha só esperando ser limpo pra dormir. Ele bocejava, mostrando o que estava com sono. Antes que chorasse o levei pra tomar banho.

Rosalie ficou arrumando a cozinha, depois subiu, deu banho em nossa filha e colocou na cama.

Kellan também já estava limpo, e deitado no berço. Despedimo-nos de nossos filhos e fomos para o quarto.

Tomei em banho quente e me vesti apenas com a calça do pijama, sem a camisa.

Rose entrou no banheiro, tomou banho e enquanto se trocava lá dentro, eu me sentei na cama e falei:

-Rose você levou a sério essa história de Kebi? – perguntei me lembrando na conversa.

-Ah Emm relaxe. É só coisa de criança. Esse ‘’namoro’’ deles não passa de ganhar uma pulseirinha e andar de mãos dadas pela escola. No mínimo um beijinho no rosto.

-Essa parte é que me preocupa.

-Eles só têm 5 anos amor. Já, já esquecem isso.

Pensando assim, ela tem razão. É apenas brincadeira de criança. Vendo dessa forma, é até engraçado.

Sorri ao perceber o quanto sou protetor com minha filha. Não importa quantos anos se passem Kebi sempre vai ser minha menininha.

Eu estava distraído olhando para o teto, quando Rose saiu do banheiro e me chamou, me fazendo olha-la. Quase tive um infarto ao vê-la parada, encostada na porta do banheiro.

Rosalie vestia uma camisola preta, curta, de cetim com um decote em V. As alças finas estavam em parte cobertas por seus cabelos loiros ondulados que caíam na frente dos ombros e por suas costas. Babados, na barra da camisola, roçavam suas pernas. Ela esta maravilhosa, como um anjo, sem nenhuma maquiagem. Eu a preferia assim, natural. Até achava-a mais bonita assim, revelando por seu rosto as pintinhas que eu tanto amava.  Ela estava descalça. Encarava-me com aqueles olhos castanhos perfeitos, aquela cor de avelã que parecia derreter quando brilhavam de felicidade.

-Então, gostou? – Ela perguntou, arqueando uma sobrancelha e sorrindo de canto.

-Rosalie Hale Cullen, você ainda me deixa louco sabia?! – falei e ela riu, jogando a cabeça pra trás.

Não pude deixar de olhar seu pescoço, aquela pele branca e macia. Não resisti e a puxei para cama. Caímos aos beijos, o corpo dela por cima do meu.

-Você tem razão. –falei e ela me olhou confusa. – Eu gosto mesmo de preto. – pisquei pra ela, me lembrando do que ela havia dito a Jane no estacionamento.

Nós rimos e nos beijos em meio a sorrisos e carinhos.

Rosalie conhecia exatamente meus gostos. Se bem que ela fica extremamente linda vestida em qualquer peça de roupa, por mais simples que seja.