— Então, você vem conosco? – disse Sabo.

Olho para Robin e Chopper e pergunto:

— Vocês querem, não é?

— Claro! – respondem os dois juntos.

— Então ótimo! É uma grande ajuda o maior espadachim do mundo estar ao nosso lado!  –falou Sabo sorrindo.

— Mas peço que nos dê dois meses para treinar. – digo.

— Claro, e é melhor treinarem bem mesmo, pois nosso inimigo é muito forte!  – diz ele.

— Treinaremos! – diz Chopper determinado.

— Então agente se vê daqui dois meses. –  e ele volta ao bote e sai navegando.

Os primeiros momentos foram de alegria, mas o pensamento de Luffy, o nosso capitão, estar sendo torturado de todas as formas possíveis é arrasador e ao mesmo tempo é o que me da mais força para treinar. Nosso treinamento é fazer uma corrida na praia carregando mochilas cheias de pedras durante 2 horas, lutarmos entre si, destruir rochas com socos esmagamentos e cortes. No fim do dia o cansaço é inevitável, não conseguimos nem andar direito quando estamos voltando ao nosso pequeno casebre.

Os dias passam cada vez mais difíceis e mais cansativos, mas o mais difícil é à noite, pois Robin ainda tem os pesadelos e os gemidos de angustia dela me atormentam durante a noite mesmo estando em outro quarto, queria ajudá-la, mas o que posso fazer? Até onde sei: nada! Então decido apenas deixar o tempo curar.

Dia 23 do treinamento, tudo aconteceu normalmente durante o dia, agora é de noite e acabamos de ir para nossos quartos de dormir, estou com dificuldade para dormir ultimamente por causa da guerra que esta por vir e por causa dos pesadelos de Robin que não param. Quase 3 horas da manhã e nada de dormir então começo a escutar passos e a porta do meu quarto se abre para revelar Robin chorando apenas de roupas intimas e dizendo que não agüenta mais os pesadelos e me pedindo ajuda, levanto-me e a abraço falando baixo em seu ouvindo.

— Vai ficar tudo bem, nós vamos vingar nossos nakamas e resgatar o Luffy!

Ela continua a chorar e me abraçando forte fala:

— Você faz com que eu me sinta segura...

Não sei direito o que falar, pois só estou fazendo o que um homem me ensinou, ele me ensinou a sempre enxugar as lágrimas de uma mulher. Fique bem Ero-Cook.

— É o dever de um homem fazer isso! – digo.

Ela sorri pra mim provavelmente lembrando o quanto eu e Sanji brigávamos, mas o tom de tristeza logo volta e ela diz:

— Posso passar a noite aqui com você? Afinal você me faz sentir segura, talvez meus pesadelos vão embora.

Não sei o que dizer, estou impressionado e um tanto quanto excitado, afinal sou um homem e uma mulher linda querendo dormir comigo apenas de roupas intimas é algo excitante não é?

— Pode sim! – digo dando um sorriso.

Ela me puxa pelo braço me levando pra debaixo das cobertas, me deito de costas pra ela que me abraça envolvendo suas mãos em meu peito. Sinto-me estranho, essa é uma sensação nova pra mim, não sei explicar o que é só sei que estou gostando muito. Dormimos assim e não escutei nem um gemido dos pesadelos de Robin toda a noite.

Quando acordo ela já estava botando suas roupas de cima quando pergunto se ela teve pesadelos a noite ela responde:

— Não tive nenhum, obrigado.  – ela sorri pra mim.

— Que ótimo! – digo e retribuo o sorriso.

— Posso vir dormir aqui com você nas próximas noites? – diz ela.

— Mas é claro que pode afinal eu gostei de tê-la aqui!

Ela sorri e vai para a cozinha provavelmente preparar algum café da manhã porque precisamos comer para treinar, entro na cozinha e sento-me a mesa e fico observando enquanto ela cozinhar e algumas vezes ela me olha e solta um sorrisinho discreto. Chopper acorda logo após e chega muito animado para o treinamento, hoje é o dia de ele treinar o seu Kung-fu Point a transformação que ele mais gosta.

—Robin que percebi que você não teve pesadelos ontem à noite, esta melhorando? – pede ele.

— Estava bem acompanhada! – diz ela.

Ele faz uma cara de quem não entendeu, mas prefere por deixar assim o assunto morrer. Dou apenas uma leve risada da pequena rena.

E mais um dia de treino se passa até a parte mais esperada do meu dia chegar, à noite.  Jantamos e Chopper foi dormir mais cedo, pois disse estar muito cansado e ficamos apenas eu e Robin na cozinha conversando e lavando a louça até ai tudo normal, quando fui pegar um prato acabo deixando o cair e nos dois agachamos para ajuntar o que sobrou do prato e acabamos batendo nossas cabeças e caindo no chão, nos olhamos e caímos na gargalhada. Quando chega uma hora em que estamos ambos cansados ela me puxa pelo braço como sempre e me leva para o quarto, estamos ambos vestidos e temos de ficar apenas de roupas de baixo para dormir, tento não olhar aquela mulher esbelta se trocando, mas é impossível, ela já estava de roupas intimas quando fui começar a tirar minha roupa também, ela pega minha camisa e começa tira-la, não sei o que fazer apenas a deixo fazer o que quiser e fico olhando no fundo de seus olhos até ela dizer:

—Hoje a noite vai ser longa.