COMO EU SEI QUE ALGUNS LEITORES NÃO LEEM NOTAS INICIAIS, VOU BOTAR AQUI !

Só pra vocês lembrarem como são as roupas, da Ane é vermelho e da Hanna azul : Roupa da Festa '

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A festa não tava exatamente como pensei, já que eu imaginava uma coisa mais.... responsável, mais assim que cheguei lá logo percebi que nem diretor ou qualquer tipo de responsável se encontrava, o que deixou a Hanna bem animada.

Más vamo lá, é luzes em tudo que é canto, em uns lugares piscando, já em outros bem ligadas, e em um canto mais afastado, onde tinha alguns sofás, as luzes quase não existia, e eu nem queria imaginar o que estava acontecendo lá.

–Ane vamos ali até o bar, que os dois maiores gatinhos do colégio tá olhando pra gente.

–não, Hanna eu não quero falar com "gatinho" nenhum- falei fazendo aspas com os dedos.

–mais eu quero, e se eles tá em dois, eu preciso que você vá comigo.- ela falou já me arrastando

–mais eu não vou beber nada- falei enquanto chegávamos no bar.

–tá-ela falou se apoiando no balcão, logo olhou para o cara que servia o bar, mais antes dela falar...

–hm... será que as gatinhas não poderiam nos fazer companhia ?- o mais alto falou, chegando junto com o outro, eles eram mesmos bonitos, os dois eram loiros, um com olhos castanhos e o outro que chegou falando tinha os olhos meio dourados, tinham um porte físico bonito.

–hm... acho que não, a gente só veio pegar a bebida, não foi Hanna ?- falei pra Hanna que não parava de babar olhando para o cara

–que isso Ane, a gente pode acompanhar vocês sim- ela falou comigo, só que olhando pra eles

–Hanna, deixa eu falar com você rapidinho -falei puxando ela pra um pouquinho longe dali- você tá doida ?

–porque ?

– a gente nem conhece eles Hanna.

–ótima oportunidade pra conhecer, e outra eles são do 3° ano do nosso colégio, então não é como se fossem totalmente desconhecidos

–Hanna eles nem ao menos nossos nomes perguntaram, que tipo você acham que são ?- falei como se tentasse explicar uma coisa boba a uma criança

–e...- antes dela terminar foi interrompida

–não seja por isso então gatinha. Qual é seu nome ?- quando me virei o cara tava atrás de mim já.

–espera, você tava escutando a nossa conversa ?- perguntei estranhando.

–eu vim ver o porque vocês demoraram. Mais fale ai, qual o nome das duas beldades ?- perguntou com um sorriso de lado, que eu até estaria achando bonito, se não fosse pela cara de galanteador barato que ele tem.

–Hanna - Hanna falou sorrindo e praticamente se jogando em cima do cara, pra poder falar isso, ela tá mais estranha que o normal.

O cara continuou falando, mais devo admitir que não ouvi nada do que ele falava a partir do momento em que avistei uma certa pessoa entrando pela festa, e fazendo muitas das pessoas que estavam na porta de chegada (MENINAS) suspirarem, sem necessidade, é claro.Ele entrou e ficou olhando ao redor, como se procurasse alguém ou alguma coisa, e eu finalmente consegui me virar para fale com a Hanna.

–Hanna, vem cá- falei, mais antes deu poder dá um passo, o carinha (que ainda não descobri o nome) me puxou.

–hei gatinha relaxa ai, você nem conversou com a gente - é, o amigo dele já tinha chegado.

–mais eu to ocupada agora, dá licença- falei tentando me soltar, o que foi em vão já que ele só fez me puxar para mais perto dele.

–não é assim não gatinha- ele falou sorrindo e me puxando mais.

–DÁ PRA PARAR DE ME CHAMAR DE GATINHA ?!- falei/gritei e só depois que vi algumas pessoas que estavam próximas a gente nos olhando é que reparei que foi um pouquinho alto demais.

–gatinha você tá sozinha, então não tem motivo pra querer sair assim sem nem falar comigo- ele falou me puxando mais

–eu não to sozinha - falei ainda tendo a certeza de alguns olhares sobre a gente

–tá sim, se você não reparou sua amiga já deve tá dando uns bons amassos no meu colega, o quer dizer que você tá só comigo- falou sorrindo convencido.

–e...- mais parei de falar quando senti um braço passado sobre meus ombros e eu sendo puxada para trás, batendo de encontro com o corpo de algué.

–ela tá comigo, então vaza- vi o menino da minha frente ficar branco como papel quando ouviu a vós do dono do braço.

–desculpa a-ai cara, é..é foi mal- ele falou e logo desapareceu, me virei para trás e quase tive um troço.

Agora entendi o motivo das meninas (oferecidas) suspirarem quando ele passou, de perto ele tá bem mais bonito, com uma calça jeans preta, um sapatênis de mesma cor, com uma blusa social azul (o que só deu destaque aos olhos dele), e eu sempre reparei que o perfume que ele usa é bom, mais parece que hoje tá mais chamativo que o normal, e assim eu percebi que já devo tá encarando ele a um bom tempo.

–oi Tyler- é a única coisa que falo sorrindo

–oi.

–hm... obrigado por ter me ajudado, com... você sabe, o cara que tava aqui agora a pouco.- falei me embolando um pouco

–de nada, o bom é que só assim eu consegui te achar aqui no meio desse tanto de gente- ele falou e eu logo lembrei dele olhando para todos os lados quando chegou, o que me fez abrir um sorriso.

–você tava me procurando ?-diz que sim

–tava ué, só vim por tua causa- ele falou sorrindo, e eu não lembro qual foi a vez que eu vi ele sorrir, assim tão...natural

–então que bom que achou né ?- falei rindo e tendo certeza que estava vermelha, porque ele olhou pra mim e sorriu

–é pode ter certeza, agora vem comigo até o bar, que eu quero pegar alguma coisa, e eu não acho bom deixar você sozinha assim- ele falou passando as mãos pelos meus ombros e me levando em direção ao bar.

–porque eu não posso ficar sozinha ?- falei achando estranho.

–porque se você não percebeu você tá muito linda- ele falou sorrindo e olhando pra mim de relance, e eu não consegui impedir o enorme sorriso que saio no meu rosto, e também tenho certeza que estava corada, algumas horas atrás eu tinha admitido que estou apaixonada por ele, e ele assim me elogiando é tão... demais.

–obrigado- falei sorrindo e abaixando a cabeça

–não precisa agradecer, eu só to sendo sincero- ai gente já devo tá tão vermelha .

Logo chegamos ao bar onde ele logo foi fazer o pedido.

–hm... você vai querer o que ?- ele perguntou me olhando

–nada, eu não bebo.

–há, então deixa eu pegar só um refri então.- ele falou fazendo o pedido.

–não precisa, você pode beber se quiser -falei pra ele.

–não, eu não faço tanta questão de beber, então eu vou te acompanhar no refri mesmo- falou me entregando um copo e pegando o outro pra ele.

–tá bom- quando falei, uma menina que passou por mim quase me derrubou, então eu e Tyler fomos pra uns bancos que tinha no bar mesmo, só que mais afastado da bagunça.

–você não ia vim com a sua amiga ?- ele perguntou assim que a gente sentou um de frente pro outro, já que o banco girava.

–e eu vim, só que quando olhei pro lado ela já tinha sumido com um cara ai,- falei dando um gole na minha bebida.

–ela parece ser um pouco um pouco... hm, como é que eu falo ?

–solta ?

–é tipo isso, ela parece não ligar muito pra vida, sei lá- ele falou dando de ombros, ficando um pouco mais próximo de mim.

–e ela não liga, ela é do tipo que vive tudo intensamente, sabe ? Ela tá sempre curtindo e aproveitando as coisas, gosto desse jeito dela.

–porque ?

–há, ela tá sempre rindo, não tem muitas responsabilidades .

–e você tem ?- ele perguntou, não de um jeito grosso, de um jeito como se quisesse mesmo tirar só uma duvida.

–acho que tenho, senão eu não estaria cuidando de duas crianças.

– você tá falando dos seus irmãos ?

–to

–mais eles é diferente, você tem sua mãe- ele falou parecendo curioso.

–tenho, mais ela trabalha muito e desde que os gêmeos nasceram quem vem praticamente cuidando deles sou eu, a Hanna até disse que me olhando de longe com ele, eu pareço até uma mãe com seus dois filhos- falei rindo

–mais isso parece mesmo.

–como assim ?

–há, eu vi o jeito como eles te tratam e como você trata eles, dá pra dizer que é mãe mesmo, mais ai é só verem seu tamanho que logo tiram isso da cabeça.- ele falou dando risada no final

–hei- exclamei- eu não sou assim tão baixa não, tá legal ?

–é sim, você já viu aonde você bate em mim ?

–já, mais é porque você é alto- falei tentando me defender

–to na média- falou dando de ombros

E a gente ficou assim conversando por um tempo, dei risada com algumas historias que ele contava, contei mais sobre mim, e ele sobre um pouco da vida dele.

A gente ainda tava lá sentados quando chegou uma Hanna, já suada perto da gente.

–vocês tão parecendo uns velhos, não vão dançar não ?- ela perguntou tentando parar quieta, mais só acabou dando risada.

–não, eu não sei dançar- Tyler falou olhando pra ela.

–mais a Anne sabe, ela pode te ensinar.

–HANNA, quem te disse isso ?

–qual é, você acha mesmo, que do tempo que eu fico na sua casa, eu nunca reparei nos retratos seus dançando ? E outra, sua mãe também fez questão de me falar que você dançava, quando eu perguntei sobre você. Então mocinha trate logo de arrastar esse gato pra pista. wo-ho- e ela saiu pulando e arrastando eu e o Tyler pelas mãs, ela definitivamente não estava normal.

Eu e o Tyler já estávamos na pista de dança a um tempo e agora a pouco começou uma musica romântica, o que significa que estamos bem próximos um do outro, fazendo com que eu pareça menor que o normal, mesmo estando de salto.

–sobe no meu pé- Tyler falou do nada.

–porque ?

–só sobe

E eu logo subi, e deitei minha cabeça em seu ombro, já que suas mão tava me rodeando pela cintura, e eu com os braços em volta do pescoço dele.

–bem melhor

–porque?- eu perguntei

–porque assim você fica mais perto de mim- ele falou como se fosse a coisa mais simples do mundo.

–tá- falei dando risada, o que fez minha respiração ir direto pro pescoço dele, e eu logo vi ele se arrepiando.

–porque sua amiga praticamente nos empurrou a ficar aqui junto ?- ele perguntou depois de um tempo em silêncio, e ficar em silêncio com ele não é ruim, o que me surpreendeu.

–porque ela acha que você gosta de mim- falei normal e só depois me toquei do que tinha exatamente falado.

–e se eu estiver ?- ele perguntou e eu juro que podia sentir ele dando um sorriso.

–ela vai se gabar por estar certa - falei

– e você faria o que ?

–esperaria sua próxima ação- falei já sentindo minhas borboletas no estômago se revirando e eu ficando corada.

– e se eu te beijasse agora ?- ele perguntou dessa vez mais próximo do meu ouvido, já que ainda estávamos na mesma posição dançando.

– eu iria gostar- ai gente

Então mais rápido do que eu pensei ele já tinha me deixado totalmente de frente pra ele, e estava me encarando com um pequeno sorriso nos lábios .

– que bom, porque é isso que eu vou fazer - ele passou um braço pela minha cintura e o outro acariciou me rosto, e continuou me olhando, foi chegando mais perto, até que senti seu hálito e seus lábios encostar de leve nos meus, como um selinho e ai....