Confusões Em Khs - 1ª Temporada escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 30
Capítulo 30: Seis meses depois


Notas iniciais do capítulo

Perdoem-me a demora, mas tive que me ausentar por algum tempo nessa fic. Entretanto, não desisti, ainda mais na reta final. O capítulo deve estar mais ou menos, mas tá valendo!

Boa leitura!



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*Sakura*

Os seis meses depois do show de talento foram calmos. O resultado dera-se o que eu já esperava, Sasuke-kun e os meninos ganharam na competição entre as bandas e uma garota da nossa turma chamada Tomoyo ganhou na apresentação solo. Temari não queria falar sobre Shikamaru, o que eu poderia entender e o desgraçado muito menos tentou atender as ligações de todos, pois se ele atendesse, pode ter certeza que seria xingado até o dia de São Nunca!

Minha pequena já começava a engatinhar pela casa arrancando sorriso de todos que vinham a visitar. Sasori resolveu assumir a responsabilidade e registrou Yumi no cartório, agora ela tinha também o nome dele. Os cabelinhos ruivos de sua cabeça estavam bem compridos formando uma franjinha em sua testa. Estavam todos aqui presentes, até mesmo Sasori, quando ela olhou sorridente para Sasuke e disse papai. Eu fiquei chocada e ao mesmo tempo feliz. Sasuke ficou sem palavras e simplesmente sorriu. Sasori pareceu mal humorado, já que quem era o pai dela era ele.

Sasuke-kun, ela te chamou de papai. resmunguei vendo-o sorrir bobamente. Isso é tão kawaii.

Sabe... murmurou Sasori ao lado da minha pequena. Ela deveria chamar a mim de pai e não ele. Afinal, eu sou o pai dela de verdade.

É seu idiota, mas ela prefere que seja eu. disse Sasuke de forma ríspida. E sabe de uma coisa, ela tá certa quanto a assim.

O que você tá dizendo seu palerma? perguntou Sasori irritado aumentando o tom de voz o que assustou Yumi que começou a berrar chorosa. Desculpe.

Não tem problema. respondi pegando a pequena no colo. Vou botar ela para dormir, ela deve estar com sono.

Peguei meu bebê no colo e caminhei até o quarto que meus pais preparam exclusivamente para ela. As paredes pintadas de cor de rosa, vários ursos coloridos sobre as estantes. Brinquedos infantis de música e lógico que meu pai fizera a questão de colocar uma bandeira do Japão pendurada na parede. Um fanático de primeira.

Coloquei-a no berço e depositei um cálido beijo sobre sua testa. Ela sorriu e deitou observando o local. Os olhinhos verdes pareciam querer guardar na memória cada canto do quarto.

Não precisa se esforçar tanto para se lembrar do seu quarto, Yumi. sussurrei baixinho para ela que olhou em minha direção. Terá muito tempo para isso quando estiver mais velha.

Oi. disse uma voz grave da porta. Olhei para trás e Sasori estava encostado no batente olhando para mim e para o berço de Yumi.

O que você está fazendo aqui? perguntei tentando ao máximo não parecer rude com o ruivo, entretanto eu ainda não havia o perdoado totalmente. Se Sasuke souber que está aqui, com certeza não irá gostar.

Eu realmente não gostei de Yumi ter chamado aquele Uchiha de papai. falou sem importar-se com meu comentário.

Bom, a culpa não é minha se ela falou isso. resmunguei Ela é sua filha, Sasori, e infelizmente ela deve chamar você de pai também. Só que eu estou com Sasuke agora, o que dá direito o bastante de minha filha chama-lo assim também.

E por acaso ela chamara de papai todos os seus futuros namorados, Sakura? perguntou erguendo um pouco o tom de voz, mas ainda baixo o suficiente para não assustar Yumi que começava a cochilar. Quando você não estiver mais com o Uchiha, ela vai chamar seu próximo namorado de papai?

Sasori... sussurrei, mas ele me cortou.

Sasori nada, Sakura. disse Eu venho tentando o máximo que posso redimir os meus erros, mas sempre acontece algo que faz com que eu me sentisse um lixo e agora pelo visto, minha filha também está fazendo isso comigo. Desde que ela nasceu, Sakura, eu tento mudar. Tento ser uma figura de pai presente para ela, para quê? Pra o primeiro cara que ela ver a mãe beijando chamar de papai?

*Hinata*

Eu observava o céu estrelado, as aulas terminaram e já estávamos de férias. Eu sentia falta das aulas por que, pelo menos na escola, eu estaria ao lado de Naruto, o que ultimamente não vem sendo possível. Ele viajara novamente. Desta vez, Jiraya, seu padrinho, o convidara para visitar os Apalaches. Duas semanas nas montanhas. E eu teria que suportar essas duas semanas sozinha e solitária ou então segurando vela para o casalzinho apaixonado ao meu lado.

Neji e Tenten observavam a noite estrelada ao meu lado. Hora ou outra, trocavam beijos, carícias e palavras doces. E eu era obrigada a participar desta demonstração de carinho em excesso. Não, mas quando me chamaram para ver as estrelas, eu vim de bom grato. Eles prometeram que não trocariam amassos na minha frente, o que só me fez guardar na memória: Nunca confie em um casal apaixonado. Eles dizem que você não segurará vela, mas segurará.

Chega. sussurrei ficando em pé e pela primeira vez na noite atraindo a atenção dos dois. Podem ficar se pegando aqui. Eu desisto.

Hinata... disse Tenten ligeiramente corada. Não vai.

Eu vou, pois você melhor que ninguém sabe como odeio segurar vela, Tenten. murmurei Passar bem meus lindos pombinhos!

Sai pelo gramado em direção a um pequeno quiosque. Eles resolveram que queriam olhar as estrelas perto de um antigo alojamento militar. Não sei o motivo, mas deixemos para lá. Apareci para pedir um lanche saborosamente nutritivo quando o atendente me chamou um pouco a atenção. Cabelos castanhos repicados, olhos puxados, duas marcas no rosto e os caninos pontiagudos. Eu já havia visto aquele garoto em algum lugar.

Com licença. resmunguei para uma moça alta com um rabo de cavalo sentando numa banqueta achando que tudo não passaria de uma mera coincidência. E ironicamente, ela também me pareceu familiar. Eu quero uma limonada.

Hinata. chamou-me o rapaz de mais longe. A voz rouca e grave. Hinata! Há quanto tempo.

Olhei para ele tentando lembrar-me de onde o conhecia, mas nada saia por minha mente. Ele pareceu perceber meu olhar inquisidor sobre si e suspirou pesadamente.

Sério? perguntou suspirando O que vocês pensam de amizade de infância hoje em dia? Realmente, não se lembra de mim?

Kiba? perguntei apertando os olhos. Agora entendia o porquê de achar que o conhecia de algum lugar. Kiba! exclamei correndo até perto dele e abraçando-o calmamente. Quanto tempo. O que veio fazer aqui em Konoha?

Hm? sussurrou como se perguntasse se eu realmente estava falando sério Pelo visto velhas amizades morrem facilmente. Creio que não leu meus e-mails, estou certo?

Quem hoje em dia ainda usa e-mail, Kiba? Por favor, né? Estamos no século XXI! Usamos WhatsApp agora.

Desculpa, mas ainda acho que isso não é uma desculpa. murmurou parecendo-se meio ofendido. Bem, mas respondendo a sua pergunta, mesmo que eu não fosse obrigado. resmungou. Sério? Iria jogar na minha cara agora que eu era uma péssima amiga? Eu estou em Konoha porque minha doce e retardada mãe resolveu abrir uma franquia de quiosque por toda a costa oeste do Japão. E no verão, eu e minha irmã maluca ali. disse apontando para a garota a quem eu havia pedido a limonada. Fomos convocados a vir para cá. Tentei avisar você antes, mas como eu disse, você não leu meus e-mails.

Ótimo! exclamei Agora me sinto uma péssima amiga.

Sorri e ele me acompanhou. Kiba realmente era um bom amigo. Nós nos conhecemos bem... Desde que eu nasci, mas ele se mudara para Kyoto se não me falha a memória quando tinha cinco anos e eu também tinha mudado com Tenten só voltando para Konoha agora, mas mesmo assim, revê-lo é como lembrar-me dos velhos e divertidos tempos. Nós dois correndo pelos jardins alheios tocando as campainhas e depois saindo gritando Olha o ladrão minha senhora. As idas e vindas ao posto de saúde da escola por sempre nos arrebentarmos no balanço, sendo que eu sempre saia e deixava o pobre coitado cair de bunda no chão para depois rirmos das caretas que a enfermeira fazia ao colocar band-aid em nossos joelhos esfolados sempre reclamando que deveríamos parar de ir na enfermaria somente pelos curativos do Bob Esponja.

É ótimo te ver de novo. resmungou Como nos velhos tempos, você sempre me deixa pra trás.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem, por favor! Beijos e até o próximo!