Wrong Time Trip - Season 2 escrita por Leticia Parsons Jackson


Capítulo 29
The Big Bang Theory - Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, THIS IS IT
Obrigada a todos que me acompanharam até aqui, amo todos vocês pelo imenso apoio e por nunca desistirem de ler minhas fics, por mais que eu demorasse a postar algumas vezes.
Queria fazer um texto para vocês aqui nas notas e falar umas coisas, mas sla... fico só emocionada de terminar essa fic (afinal, foi a primeira que eu fiz) e esqueci as palavras que estavam na ponta da língua para vocês. Até chorei quando ninguém disse que ia me matar pela demora, e sim pelo contrário, vocês todos me acolheram e falaram que sentiram minha falta. Vocês não tem noção do quanto me deixaram felizes com os reviews
Espero que gostem do capítulo. Love you all e boa leitura



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16 anos depois do casamento...

– Papai... – Uma pequena menina de mãos dadas com Sheldon e Amy fala timidamente – O que é isso?

– Calma Marie. – Sheldon responde, claramente animado – Você logo saberá.

Sheldon e Amy, agora com dois filhos, Stephen, de 15 anos e Marie, de 6, deram um rápido beijo um no outro, claramente emocionados com o momento. Sheldon usava um smoking que combinava perfeitamente com seus cabelos parcialmente grisalhos e suas feições mais amadurecidas do que antes. Já Amy estava com um vestido verde que cobria sua perna toda, mas ressaltava muito bem as curvas que permaneceram apesar dos anos.

– Mãe, pai... Será que posso entrar no palco do lado da Kaley? – Stephen perguntou para Sheldon e Amy enquanto tentava impedir que suas bochechas ficassem rosadas.

Amy e Sheldon riram com o pedido do filho. Sabiam muito bem que o jovem Stephen era apaixonado por Kaley, filha de Leonard e Penny, há um certo tempo. Os dois não se desgrudavam na faculdade e, pelo que Penny dizia, os sentimentos do jovem menino eram certamente correspondidos. O casal favorito de Pasadena se entreolhou em meio a risos e Sheldon respondeu ao filho:

– Claro. Aproveite e declare-se para ela hoje mesmo.

Stephen corou, mas sorriu para os pais em agradecimento. Com isso, ele se afastou e deixou Sheldon e Amy somente com a filha mais nova. Sheldon pegou Marie no colo e ela abraçou o pai, sendo carinhosa como sempre. Amy segurou a mão de Sheldon e os dois começaram a observar a pequena filha, que agora estava apoiada no peitoral do físico teórico com os olhos fechados, pronta para tirar uma soneca.

– Parabéns amor. Estou muito orgulhosa de você. – Amy disse enquanto ajeitava a gravata borboleta do marido

– Parabéns para você também, pois não sou o único aqui que ganhará um prêmio Nobel.

Ele depositou um carinhoso beijo nos lábios dela, ainda sem soltar Marie, e nem sequer acordá-la. A neurobióloga colocou a mão em meio aos botões da camisa de Sheldon, de modo que pudesse acariciar o peitoral do marido sem nenhuma roupa impedindo-a de sentir a pele macia dele. As carícias aumentaram e Sheldon, que segurava uma adormecida Marie com somente um braço, começou a beijar a esposa intensamente. Não demorou muito para que os dois claramente quisessem mais, mas como a filha deles ainda estava lá, então contentaram somente por mais alguns momentos de olhares promíscuos enquanto conversavam:

– Nós devíamos continuar isso aqui de noite, Dr. Cooper.

– Concordo. – Os dois se devoraram com meros olhares – Acho que Stephen vai querer dormir na casa de Leonard hoje, mas precisaremos colocar Marie para dormir antes. Sugiro que você coloque o seu CD do Neil Diamond e sirva sopa para ela, isso quase sempre faz esta pequena dormir bastante.

– Ainda faz planos para os nossos dias? – Amy soltou uma leve risada e acariciou a bochecha do marido – Você não mudou nada desde o dia em que te conheci, Sheldon.

– Nem você, Dra. Fowler. – Ele puxa Amy pela cintura até ele com o seu braço livre – Pois continua me enlouquecendo.

Amy imita um miado e passa a mão carinhosamente pelo rosto de Sheldon, como se fosse uma gata. Os dois sorriem um para o outro e se beijam mais uma vez. Desta vez, foi um beijo bem mais ligado aos sentimentos do que à luxúria. Depois do beijo, Amy apoia sua cabeça em um ombro de Sheldon para observar Marie dormindo no outro ombro dele. A neurobióloga rapidamente troca olhares com o marido e os dois falam simultaneamente, um para o outro:

– Eu te amo.

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Enquanto isso, Leonard e Penny estavam sentados em um grande sofá. Entre o casal estava Kaley, que não conseguia esconder sua apreensão.

– Uau! Ainda não acredito que você vai ganhar um prêmio Nobel, pai. – Kaley diz para Leonard – Parabéns.

– Obrigado filha. – Leonard responde, sorrindo – Sua admiração e reconhecimento são muito importantes para mim.

O físico experimental abraça a filha e Penny entra no abraço também, formando uma espécie de abraço triplo entre os três.

– Eu ganhei um Globo de Ouro, você está ganhando um Prêmio Nobel e nós temos essa linda filha... – Penny falou para o marido, emocionada – Parece que você estava certo quando disse que todos os nossos sonhos se tornariam realidade um dia.

– Sim, mas nós não precisávamos de tudo isso, porque, para mim, minhas duas maiores conquistas sempre serão vocês duas. – Ele sorriu e apontou para Kaley e Penny

As duas mulheres sorriram. Kaley beijou a bochecha do pai, já Penny depositou um apaixonado beijo nos lábios dele. Os três ficaram abraçados no sofá um bom tempo, até que um menino jovem e magro, um pouco alto para sua idade e de cabelos escuros, surge na sala.

– Eh... Tio Leonard, Tia Penny. Será que posso conversar com a Kaley em particular por um segundo? – O menino timidamente pergunta

– Claro Stephen. – Penny diz e logo pisca para filha, sorrindo – Vai lá, menina.

Kaley ri para a mãe e sai do sofá para se aproximar do amigo. Penny e Leonard aproveitam o espaço vazio entre eles no sofá para se aproximarem ainda mais e dão alguns sorrisos encorajadores para a filha antes que ela saia com Stephen.

Assim que os dois adolescentes começam a andar, Stephen segurou a mão de Kaley, um pouco hesitante com o fato de que a loira poderia se assustar ou não gostar do ato. Porém, Kaley não se assusta e segura a mão de Stephen também, o que faz o menino sorrir para ela. Os dois caminham até uma sala vazia e começam a se entreolhar.

Depois de tanta insistência e apoio de seus pais, especialmente de Sheldon, Stephen estava mais uma vez prestes a se declarar para Kaley. Mas, como sempre, ele começou a perder o seu foco ao observar a tamanha da beleza de sua melhor amiga. A menina sempre fora muito bonita, com seus cabelos loiros como os de sua mãe e olhos iguais aos de seu pai que combinavam muito bem com os seus óculos pretos.

“Vamos lá Stephen, diga para ela.” A voz de seu pai ecoava em sua cabeça “Seja um homem e declare-se para sua amada.”

Stephen começou a suar. Kaley, com seu lindo vestido vermelho e encantador sorriso, o fitava, como se estivesse tentando entender o que estava dentro da mente dele.

– Kaley... Eu... – Stephen gaguejava – Eu... Gosto muito de você.

– Eu também gosto muito de você. – Kaley respondeu, com um sorriso – Afinal, somos grande amigos, não acha?

– Eu não quis dizer nesse sentido... – Ele começou a corar

– Como assim? – A loira perguntou, confusa

E o silêncio invadiu a sala. Stephen ficou paralisado, bem na hora que ia falar tudo que sentia para Kaley. Por mais que seus pais lhe contassem o que acontece quando um homem está apaixonado mas não tem coragem de dizer, ele continuava sem coragem. O adolescente desesperava-se em pensar no que poderia acontecer se seu amor não fosse recíproco, mas a doce voz de Kaley interrompeu seus pensamentos.

– Stephen, está tudo bem? Você está muito distraído.

– Isso é culpa sua. – Ele sem querer pensou em voz alta

– O quê? – Kaley ficou assustada

Ele arregalou os olhos assim que notou que disse aquilo. Teria que se declarar agora, ou nunca teria outra chance. Como não a queria perder para algum indiano (como diziam as histórias de seu pai), ele fechou seus olhos, juntou toda a coragem que tinha e começou a falar.

– Você me distrai. Eu fico distraído quando estou perto de você porque tudo o que consigo pensar é o quanto eu quero te beijar. Mas não somente na bochecha, e sim na boca...

– Oh, Stephen... – Ela tentava esconder seu entusiasmo

Kaley estava na ponta de seu pé, pronta para beijá-lo. Mas agora, Stephen se sentia tão corajoso que abriu seus olhos e fitou diretamente os olhos da loira. Não contente em lançar o olhar mais sedutor que já fizera em toda sua vida, o menino segurou a cintura de Kaley e lentamente começou a movê-la até a parede, ainda sem parar a troca de olhares e com o rosto a poucos centímetros do dela.

Assim que Kaley ficou encostada na parede, ela mordeu seus lábios. Parece que Stephen não era tão inocente quanto aparentava. Isso a fez duvidar sobre muitas histórias que ouvira de seu “tio” Sheldon, mas agora não era hora de pensar nisso, já que os olhos do menino que ela amava a fitavam de forma tão atraente. A troca de olhares entre os jovens era certamente o contato mais íntimo, profundo e apaixonante que ambos tiveram em todas as suas vidas.

O silêncio e a tensão na sala eram tão grandes que os dois conseguiam ouvir os seus corações apaixonados batendo, gritando pelos nomes um do outro. Ficaram assim por pouco tempo, que pareceu uma eternidade, até Stephen quebrar o silêncio e completar seu discurso, ainda sem cortar o contato visual:

–... Como mamães e papais fazem.

Com isso, ele aproximou seus lábios aos dela até os dois se tocarem. Beijar Kaley era a melhor sensação que Stephen já havia sentido. Ele queria cada provar cada milímetro do lábio dela cada vez mais. Parecia que ela também sentia o mesmo em relação a ele, pois agora as mãos dela haviam deslizado por todo o seu ombro e estavam na gola de seu smoking, puxando-o para perto.

Os dois se sentiam cada vez mais necessitados pelos lábios um do outro, mas como eles também necessitavam de oxigênio, eles quebraram o beijo para respirar. Com as mãos de Kaley ainda em sua gola e seus braços ainda na cintura dela, Stephen finalmente não se sentia mais um menininho tolo, e sim um homem corajoso, que lutaria pelos seus desejos.

Os dois ainda estavam na parede, ambos respirando pesadamente, quando uma voz conhecida ecoou no local.

– Nossa! Parece que o pequeno Cooper não puxou tanto assim ao pai em sua adolescência.

– T-Tio Howard? – Stephen afastou-se de Kaley e corou – O que você está fazendo aqui?

– Ah, só queria saber se você finalmente iria se declarar. – Howard ri – E não se preocupem, Bernie gravou a cena toda para mostrarmos para as futuras gerações... e para as anteriores também.

– O quê? – Kaley tentou não corar também – Tia Bernie também está por aqui?

– Claro. – Bernie apareceu do nada, sorrindo – Tudo bem que eu e Howie não somos um casal que deseja filhos, mas isso não quer dizer que não podemos tirar boas fofocas dos filhos dos nossos melhores amigos.

Stephen estava tentando não morrer de vergonha, até que notou o que Howard disse anteriormente.

– Espere... Gerações anteriores? – Ele estava chocado – Você vai mostrar isso para o meu pai?

– Claro! Sheldon irá amar saber que seu filho desenvolveu o afeto físico antes dele.

– Oh meu deus... Eu não sei se ele irá amar ou odiar essa gravação.

– Acredite na gente, Stephen. – Disse Bernie – Ele vai AMAR.

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– Hm... Olá Leonard. Olá Penny. – Raj disse, envergonhado.

Leonard e Penny, que estavam se beijando no sofá, rapidamente pararam as carícias ao notar que o amigo havia chegado. Ele estava acompanhado de Alex, que era agora sua esposa, e Dalib, seu pequeno filho com Alex de 1 ano e meio.

– Hey Raj, hey Alex. – O casal falou em uníssono

– Olá. – Alex cumprimentou os amigos.

– Oh meu deus, como o Dalib está grande! – Penny disse, encantada.

– Sim... Ele se tornará um lindo moreno, igual ao pai. – A ex-secretária de Sheldon respondeu e olhou para Raj – Quer segurá-lo um pouco, Penny?

– Seria uma honra. – Ela diz e carinhosamente aloja o bebê em seus braços

Com isso, Raj aproxima-se de Alex e a abraça amorosamente enquanto olha encantado para o seu filho.

– Obrigado Alex. – O indiano diz e suspira, apaixonado

– Pelo o quê, amor? – Alex pergunta ao marido

– Por me dar esta linda família.

– Se tem alguém aqui que tem que agradecer, com certeza sou eu. – Ela respondeu – Você me proporcionou este lindo filho, me apresentou as pessoas que hoje são meus melhores amigos e me deu a coisa mais importante do mundo.

– Sério? E o que seria isso? – Raj pergunta e sorri

– Amor. – Ela diz e beija o astrofísico

E afinal, a hora deles havia realmente chegado. E todo o tempo que ambos esperaram por isso valeu a pena, pois nada era mais perfeito para os dois do que ter o amor um do outro.

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Sheldon e Amy estavam no sofá. Depois de dormir meia hora, Marie havia acordado e agora estava alimentando-se com um dos funcionários do evento na sala ao lado, o que dava ao casal um tempo para ficarem a sós. Sheldon estava sentado no sofá, sem o paletó preto de seu smoking, com as pernas afastadas para que Amy se acomodasse entre elas. Ela estava de joelhos no sofá, beijando apaixonadamente o pescoço do marido enquanto colocava suas mãos por dentro da camisa dele, sensualmente a desabotoando assim que tirou a gravata borboleta dele.

– Calma Dra. Fowler... – Sheldon provocou a esposa – Eles podem nos chamar daqui a alguns minutos, e é capaz de não gostarem nem um pouco do que vão ver se isso continuar.

Na mesma hora, Amy levanta, pega o paletó do marido e vai até a porta, com um andar muito sugestivo:

– E por isso que eu colocarei isso na maçaneta, assim eles vão bater na porta antes de entrar.

Sheldon não consegue evitar morder os lábios enquanto observa Amy, com o vestido já quase todo desajeitado, voltar até ele. A neurobióloga chega e logo o beija apaixonadamente. Ele responde ao beijo e coloca suas mãos na cintura de Amy, provocando-a com pequenas cócegas no meio das carícias. Amy não consegue se concentrar devido aos toques travessos do físico teórico e começa a perder o equilíbrio, o que Sheldon logo percebe e se aproveita da instabilidade nos pés da esposa para puxá-la até ele. Com o puxão inesperado, ela acaba caindo em cima do marido, que a segura e acomoda seu corpo para que ela ficasse totalmente deitada por cima de seus braços, bem em seu colo.

– Você nunca vai parar de me surpreender desse jeito, não é? – Amy falou enquanto envolvia a nuca de Sheldon com os seus braços

– Acho que nós dois sabemos essa resposta. – Ele sorriu e a beijou

Em meio ao apaixonante beijo, Amy aumentava os toques e queria levar aquilo para outro nível. Ela começou a tirar a camisa do marido, já totalmente desabotoada.

Depois de anos de relacionamento, ficar sem camisa em meio a promíscuas carícias com Amy já era algo muito comum para ele, por isso Sheldon nem protestou enquanto sua camisa caía no sofá. Eles separaram os lábios e começaram a se entreolhar, sorrindo. Agora era a vez de Sheldon. Amy voltou a ficar ajoelhada entre as pernas do marido enquanto lançava olhares luxuriosos para ele e mordia seus lábios.

– E então Dr. Cooper? – Amy o provocou – O que você faz agora?

– Eu removo sua armadura. – Ele falou, já abrindo o zíper do vestido dela – E eroticamente beijo seu pescoço.

Quando os lábios quentes de Sheldon tocaram em seu pescoço, foi difícil para Amy controlar seu entusiasmo para não gritar de prazer. Afinal, seus filhos estavam em salas bem próximas, e ela não queria que eles soubessem o que ela e Sheldon estavam fazendo. Por isso, a neurobióloga se contentou com um leve gemido e um sussurro:

– Hoo...

O físico teórico sorriu ao notar a reação da esposa. O gemido de Amy era um dos sons que ele mais gostava de ouvir, e, sendo um homem curioso, ele amava provocá-la para saber até onde ela aguentaria se satisfazer com somente esses baixos gemidos. Por isso, Sheldon começou a abaixar o vestido da esposa lentamente, ainda beijando o pescoço dela.

– Sheldon... – A neurobióloga sussurrava – Você está tentando me enlouquecer?

– É claro. – Ele disse em meio aos beijos – Você sabe que eu amo fazer isso.

E então, ele começou a massagear o corpo dela. As carícias aumentavam cada vez mais e Amy estava a ponto de gritar. Porém, para a sorte dos dois, quando a neurobióloga abriu sua boca, ouviu-se uma batida na porta.

– Sheldon? Amy? – Era Leonard – Acho melhor vocês terminarem isso logo, pois Marie já quer voltar para perto de vocês.

Isso faz com que ambos voltem à realidade e rapidamente parem as carícias. Eles se afastaram e começaram a se vestir com pressa, mas sendo cuidadosos para não danificar a roupa que logo estariam usando para a grande premiação.

– Já estamos indo, Leonard. – Sheldon gritou para o amigo enquanto abotoava sua camisa

Amy foi a primeira a se vestir e foi direto para a porta, logo seguida de Sheldon. Antes de abri-la, a neurobióloga depositou um rápido beijo nos lábios do marido e sorriu enquanto ajeitava a gravata borboleta dele.

– Olá Leonard. – Amy cumprimenta o melhor amigo e assim que vê Marie, a pega no colo – Oi Marie... Há quanto tempo você está aqui, querida?

– Acabei de chegar, mamãe. – Marie abraçou a mãe e respondeu – Encontrei o tio Leonard no caminho e pensei em ficar na sala dele, mas ele disse que não faria mal interromper o experimento científico de vocês.

– Pois é Marie. – Leonard sorriu – Você deve saber que pode bater na porta quando seus pais estiverem no experimento se precisar deles, ok?

– Entendido. – A pequena Fowler-Cooper olhou para o físico experimental e sorriu – Obrigada tio Leonard.

Com isso, Amy rapidamente agradeceu a Leonard, tentando não corar, e voltou para o sofá. Já Sheldon, ficou na porta para falar um pouco com o amigo.

– Aqui está seu paletó. – Leonard disse enquanto segurava o riso – Foi muito atencioso de sua parte deixar um sinal de que estava no... experimento.

– Isso foi ideia da Amy. –O físico teórico sentiu suas bochechas ficarem quentes enquanto vestia o paletó – E nós nem chegamos ao experimento. Fizemos só... ideias e análises.

Ao ouvir isso, Leonard não aguentou e começou a rir. Ele e Sheldon se entreolhavam, transmitindo somente pelos olhares todas as brincadeiras que um poderia fazer com o outro naquele momento. Afinal, depois de mais de 25 anos de amizade, eles conheciam um ao outro como a palma de suas próprias mãos. Já eram mais do que amigos, e até mais do que melhores amigos, pois agora chegavam a ser irmãos. Depois de alguns minutos de conversa, eles se abraçaram e se despediram rapidamente.

Então, Sheldon rapidamente sentou no sofá para conversar com Marie e Amy. O casal colocou a filha entre os dois, no meio do sofá e a abraçava, perguntando se ela estava ansiosa para ver seus pais ganhando um prêmio Nobel. Ficaram juntos por um tempo, até que os funcionários da premiação os chamaram até o palco.

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– Senhoras e senhores... Este ano, o Prêmio Nobel da Física não irá para um cientista em particular, mas sim, para quatro cientistas. Estes quatro homens reformularam e comprovaram nada mais nada menos do que a verdadeira Teoria do Big Bang, finalmente saciando as dúvidas de todos sobre a criação do nosso universo. – O apresentador discursavam – E agora, por favor conheço: Dr. Sheldon Cooper, Dr. Leonard Hofstadter, Dr. Rajesh Koothrappali e Dr. Howard Wolowitz, os responsáveis desta proeza!

Com o sinal do apresentador, os quatro amigos subiram ao palco, ouvindo somente os calorosos aplausos do público de cientistas e fãs. Eles se entreolharam, ficaram de mãos dadas e as reerguer, em um sinal de união, amizade e vitória. Os aplausos aumentaram ainda mais e outros funcionários entraram no palco, cada um com uma estatueta do prêmio Nobel na mão. Eles entregaram as estatuetas aos quatro amigos, que tentavam controlar as emoções de finalmente conseguir um Nobel.

Para Howard, mesmo que não fosse um Nobel em sua área, ainda era um feito e tanto. Isso serviria para provar que ele era não era mais um mero engenheiro, e sim, um grande cientista e criador dos objetos que reformularam a grande teoria.

Para Raj, servia como uma grande recordação e reconhecimento de seu trabalho que ele pretendia para toda sua família, desde seu lindo bebê Dalib até seu amado avô, que sempre acreditou em seu potencial.

Para Leonard, servia como um grande motivo de orgulho para toda a sua família, inclusive a sua mãe, que havia viajado somente para ver seu filho nesta premiação. Servia como uma afirmação de que família era perfeita, e que, para ele, era possível viver em um mundo utópico.

Já para Sheldon, significava a realização completa de sua vida. Significava cada gota de suor que ele expelira nas inúmeras tentativas de tocar nesta estatueta, sua maior realização profissional. Mesmo tendo esse Prêmio como seu grande sonho desde criança, o físico teórico estaria mentindo se falasse que esse fora a realização mais importante de sua vida, já que este lugar já era ocupado por Amy Farrah Fowler e a família Fowler-Cooper.

O físico teórico virou-se para a família e sorriu na mesma hora. Lá estava Amy, sua amada, com Marie no colo e Stephen ao lado, de mãos dadas com Kaley. Ele levantou o prêmio e apontou para Amy, sussurrando as palavras: “Isto é para vocês” para toda a família. Sheldon acabou perdido em seus pensamentos, olhando para sua família, enquanto seus amigos convenciam o apresentador de autorizar a entregar das estatuetas do Nobel de Neurociência, para que Bernadette e Amy também fossem premiadas e entrassem no palco. O apresentador concordou e, antes que Sheldon reparasse, Penny, Alex, Bernadette, Amy e todos os filhos dos amigos entraram no palco. E lá estavam todos eles. Juntos, eram como um só, uma única família de nerds de Pasadena, que tem seus dramas e felicidades, romances e brigas, mas no final, por mais que estejam distantes, sempre estarão unidas por espírito.

Sheldon parabenizou Stephen pela coragem e abraçou Kaley, pedindo para ela ser uma boa namorada para seu filho. Kaley riu e deu um rápido beijo no pequeno Cooper, que corou. Depois, o físico teórico beijou Amy apaixonadamente e abraçou ela e Marie ao mesmo tempo, em um abraço caloroso e apaixonante. Marie sorriu e beijou a bochecha dos pais.

– Parabéns papai, parabéns mamãe! – Ela disse animada

– Obrigada querida. – Sheldon e Amy falaram quase ao mesmo tempo – Amamos você.

Quando Sheldon e Amy notaram, todos os outros amigos olhavam para o casal, esperando o discurso de agradecimento dos dois. Penny abraçou Amy e a parabenizou pela conquista logo após se oferecer para segurar Marie durante o discurso.

Os dois agora estavam afastados de todos, com os olhos voltados apenas um para o outro no palco. Sheldon segurou a mão de Amy e, sem cortar o contato visual, começou o discurso:

– Senhoras e senhores, primeiramente eu queria agradecer a todos os meus professores da universidade. Mesmo eu já sabendo a matéria que eles ensinavam, muitos deles me encorajavam a chegar até aqui, pois acreditavam no meu potencial. Também queria agradecer a minha mãe, que mesmo sendo uma religiosa fanática do Texas e nunca ter gostado muito de ciência, me criou e me educou para que eu fosse o homem que sou hoje, sem contar que ela veio até aqui para me ver ganhando este prêmio, pois, mesmo não acreditando em nada disso, ela sabe o quanto isso é importante para mim. Agradeço também a todos os meus amigos que estão aqui comigo no palco hoje, nada disso seria possível sem vocês, e eu não aguentaria viver longe de nenhum de vocês, pois os amo profundamente.

O físico teórico parou um pouco para respirar, pois os lindos olhos de Amy o fitando de forma tão apaixonada o fazia perder o fôlego, e logo voltou a discursar:

– Porém, tenho que agradecer a três pessoas em especial, as três mais importantes de minha vida: meus filhos, Marie e Stephen, e minha esposa, Amy. Agradeço a Marie por sempre me dar amor e apoio nos dias em que voltava para casa frustrado por não conseguir atingir minhas metas, e também a agradeço por ser esta maravilhosa filha. Agradeço a Stephen por ser meu melhor amigo e confidente, por ser meu menino favorito no mundo, me causar tanto orgulho e sempre me fazer querer ser mais, só para você. E a Amy, agradeço por...

Ele parou. Procurou palavras para expressar o que sentia, o que não demorou muito:

– Agradeço a Amy Farrah Fowler... Simplesmente por ser você. Este ser perfeito que veio até mim e me mudou tanto, até me trazer esta maravilhosa vida. Agradeço por me amar tanto e por me fazer preencher o vazio que sentia antes de te conhecer. Agradeço pelas noites em que você ficou acordada, me abraçando e consolando quando eu tinha minhas comuns crises no trabalho. Agradeço-a por tudo, pois hoje não seria nada sem você. E para terminar, sei que não costumo afirmar coisas óbvias, mas realmente preciso lhe dizer que te amo, mais do que qualquer outro homem já amou sua mulher.

Amy tentou controlar as lágrimas, mas não conseguiu e acabou chorando. Ela abraçou o marido com força, não querendo largá-lo nunca mais. Então ela o beijou carinhosamente e disse:

– Acho que nem preciso fazer meu discurso, já que faço de todas as suas palavras, as minhas também. – Ela falava, emocionada – Afinal, Sheldon, você e eu somos somente um, não é?

Sheldon sorriu e confirmou com a cabeça. Até mesmo quem não conhecia o casal concordava profundamente com o que Amy dizia. Afinal, todos haviam reparado isso.

Sheldon Cooper e Amy Farrah Fowler eram somente um. Duas almas que se uniram de forma tão intensa que jamais poderiam ser separadas. Agora, eles eram uma única alma. A alma mais apaixonada, intensa, perfeita e eterna de toda a humanidade.

Eles eram Shamy.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? :')
Espero que o final tenha sido digno, pois pensei muito em como terminar essa fic.
Caso vocês estejam curiosas:
— A cena do Stephen com a Kaley foi baseada no 7x06. Já uma parte da cena de pegação shamy, (a do "o que você faz agora?") foi baseada no 7x23, ep do dungeons & dragons. Mudei um pouco os diálogos e a ordem deles, mas precisava fazer esses "easter eggs" para pirar vocês :3
— Este é o Stephen: https://scontent-b-mia.xx.fbcdn.net/hphotos-prn2/t1.0-9/10288717_440765919360064_396257932795900330_n.jpg (sim, eu tenho todo o direito de colocar esse ator como ele pq sou apaixonada por ele )
— A Kaley é que nem a Penny, e sim o nome foi baseado na atriz que faz a penny, só que com óculos e um queixo mais parecido com o do Leonard. Como não achei uma foto de uma menina assim, podem se basear nessa mesmo: http://4.bp.blogspot.com/-gG0xA4A0FuU/UOhcp6LvCuI/AAAAAAAAMWU/Nn0yOxIYFhY/s1600/Kaley_Cuoco_000.jpg
— Vestido da Amy: http://www.redcarpet-fashionawards.com/wp-content/uploads/2013/09/Mayim-Bialik-In-Oliver-Tolentino-2013-Emmy-Awards.jpg
— Os nomes dos filhos shamy foram baseados em Stephen Hawking e Marie Curie. Dalib foi pelo ep que o Raj disse que o nome do primeiro filho dele seria esse.
— Eu até pensei em fazer uma nova season com os filhos deles. Mas, para ser sincera, esta fanfic tem que acabar logo... Preciso fechar esse arco da minha vida (coisas de little lets) e não achei maneira melhor do que terminar a primeira fanfic, a que me trouxe até esse site
— A one-shot que disse que iria postar será postada até o fim desse mês (se minha familia colaborar e me deixar usar o pc para escrever ¬¬). Se vocês quiserem ser avisados quando eu postar essa ou qualquer outra fic de shamy ou outro ship, é só avisarem por comentários ou por mp mesmo ^^
—Uma leitora me pediu para fazer três epílogos. Sinto muito que não consegui fazer isso tudo, pois estou meio sem tempo esses dias, mas prometo que mais histórias virão por aí e que suas sugestões poderão ser atendidas futuramente ;)
É isso meu povo... Quaisquer dúvidas, elogios ou reclamações podem deixar nos reviews (não esqueçam de comentar, por favor, amo vocês). Se quiserem falar qualquer outra coisa além da fanfic e não quiserem deixar nos reviews, podem me mandar por mp, ou deixar uma mensagem pelo meu twitter: @jackson_parsons :3
Obrigada a todos. E aqui me despeço da Wrong Time Trip: https://pbs.twimg.com/media/Bl4Cj_WIMAERDpF.jpg