Uma Vida Sem Você escrita por Elisabeth


Capítulo 3
Capítulo 3 Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Continuando! Espero que gostem mandem comentários! bjus



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 Passaram-se oito anos desde que Rin nascera hoje a jovem criança vive num orfanato de meninas no interior do Japão ela é bonita e muito falante tem a mania de amarrar parte da franja num rabo deixando o resto do cabelo solto é muito doce e gentil, mas muito maltratada pelas outras meninas. Ela tem a personalidade forte, mas muito gentil dificilmente reclama de algo com as mulheres que cuidam dela. Rin todas as noites tem um estranho sonho onde ela encontra um homem muito bonito de cabelos prateados e muito cumpridos com orelhas pontudas, marcas no rosto e uma meia lua na testa vestido com um quimono de guerra branco com uma armadura preta envolvido em uma espécie de calda felpuda deitado no chão desacordado. Ela sonha que vai levar comida para ele todos os dias e que ele não parece gostar dela, mas que ela gosta muito dele.

Rin crescia naquele orfanato cercada de pessoas que cuidavam do bem estar da menina, porem que sentiam muita pena dela, pois por mais que surgissem pessoas interessadas em adotá-la ela simplesmente não aceitava. Dizia a todos ali em sua doce inocência que um príncipe muito bonito e bom iria levá-la embora, todas as cuidadoras e a diretora do orfanato tentavam explicar a criança que aquilo era fruto de sua imaginação fértil e que se ela continuasse com isso iria sofrer muito, pois nunca teria uma família. Mas nada convencia a menina que continuava a acreditar nisso, como se algo ou alguém lhe faltasse.

Um dia Rin como na maior parte do tempo estava sozinha em um canto lendo sobre história japonesa era feudal e guerras civis, ela não sabia por que, mas gostava muito desse assunto  e duas meninas vieram importuná-la ela fingiu que não via as meninas caçoarem dela e chamá-la de nerd , ridícula e coisas do tipo provocações de criança mas que doíam muito na pequena que tinha como amigo apenas os livros.  As meninas vendo que seu objetivo não estava  sendo alcançado começaram a jogar pedras na menina que gritou quando uma acertou em cheio sua cabeça ela quase desmaiou mas consegui se levantar e sair correndo as meninas mais velhas que Rin e muito más continuaram correndo atrás da criança que encurralada gritou por socorro mas não gritou qualquer um gritou: Sesshoumaru Sama SOCORRO!!!!!!!!!!

Sesshoumaru estava no seu consultório atendendo uma paciente quando ouviu o grito desesperado de Rin e se levantou apressado saiu da sala e olhou por todos os lados, entretanto não sentiu seu cheiro nem viu ninguém decepcionado ele voltou para sala com o coração apertado ele sabia ela estava em apuros e clamou por ele, porem ele não poderia ajudá-la, pois por mais que estivesse procurando ainda não encontrou nenhuma pista de seu paradeiro.

Enquanto isso no orfanato as responsáveis pelas crianças vieram correndo quando ouviram o grito de Rin e socorreram a jovem que estava com a testa sangrando. Ela foi para enfermaria sentia dor e estava muito confusa quem era Sesshoumaru porque ela chamou por ele?

Será que isso tem a vez com essa sensação estranha que eu tenho no meu coração. Porque eu não me sinto bem aqui? Porque eu não me sinto completa neste lugar?

A menina estava perdida em seus pensamentos às vezes se lembrava de coisas tão nítidas que achava ser verdade, mas não era, porem o seu mundo o real para as outras pessoas era muito estranho para ela.

O tempo ia passando e logo Rin completaria 16 anos e seria mudada para outro lugar ela com certeza iria para Tókio tinha um desejo profundo de ir para aquela linda cidade tão tecnológica e interessante, não sabia por que, mas queria muito ir estudar lá. O tempo passou e ela conseguiu sua tão sonhada bolsa iria para Tókio na semana seguinte. O misterioso homem dos seus sonhos continuava a aparecer agora era ate gostoso ela tinha sonhos alegres e sonhava com pessoas que desejava muito ter conhecido pessoas tão reais e a o mesmo tempo que ela nunca vira em sua existência.  No dia de ir embora ela acordou cedo arrumou as poucas coisas que tinha, se despediu de todas e principalmente das poucas amigas que fizera, seguiria sozinha a partir daquele dia, mas não tinha medo dentro do seu coração acreditava piamente que a mudança seria muito satisfatória não sabia por que, mas sentia em seu âmago estar fazendo a escolha certa mesmo sabendo das responsabilidades e do trabalho que teria para se ajustar a cidade grande. Foi no ônibus da instituição que deixou a jovem as margens da cidade num bairro familiar de classe media onde havia vários pequenos apartamentos para alugar pelas possibilidades da pequena bolsa de trabalho que ganhou como atendente de uma loja de roupas ela não poderia se dar a o luxo de algo melhor, mas o lugar era confortável e bonito era um quarto, uma sala parede e meia com a cozinha e um banheiro simples com uma ducha simples. As aulas começaria na manhã seguinte para a jovem que estava cheia de esperanças e muito animada para nova vida, ela nunca precisou de riquezas para ser feliz, mas algo lhe fazia muita falta alguém para cuidar dela para se preocupar com ela alguém para lhe dar carinho ela nunca recebeu muito em toda sua vida até aquele momento, porem  não queria arrumar um namorado ou algo do tipo pois nenhum garoto que já conhecera era metade do homem de seus sonhos.  Há o homem dos seus sonhos com sua feição quase indecifrável com seu rosto perfeitos, com seus longos cabelos prateados com sua postura elegante e quase sobre humana ele que ela nunca viu pessoalmente, mas amava como se fosse possível amar um sonho uma idéia ela não se importava sabia que sua vida só teria sentido quando encontrasse este homem e que ele existia e de algum modo está procurando por ela também. Com esses pensamentos ela se deitou e foi dormir já sabia de muitas coisas na vida muito mais até que a maioria das meninas da sua idade e sonhava com coisas tão nítidas que pareciam reais. 

Sonho:

Durante a noite teve um de seus nítidos sonhos sonhou que esta  deitada em seu futon em um lugar diferente dormia quando.....

Ssshoumaru sama?

É você mesmo?

Ele nada disse olhou para janela, mas antes que pudesse se arrepende de estar ali percebe que a jovem ainda cambaleando de sono levantou da cama foi em sua direção e lhe abraçou um abraço profundo e cheio de saudades, como há anos queria fazer.

Ele ficou ali parado sentindo aquele abraço por um tempo até que não resistiu mais e a abraçou a jovem também.  Ficaram assim por um tempo até que ele chamou atenção da jovem: Rin.

Ela soltou um pouco Sesshoumaru e olhou nos seus olhos esperando que ele falasse alguma coisa.

Ele tinha muita coisa para lhe explicar porem ele não disse nada para acalmar aquele coração que baita descompassada mente a sua frente. Então ela falou.

Porque você foi embora e me abandonou?

Ela só percebeu quando falou. Com sua voz chorosa e carregada de ressentimentos.

É muito perigoso me seguir, quando te deixei aqui você estava doente, sabia que poderia morrer se continuasse me seguindo por ai!

Tudo bem então porque você nunca mais voltou?

Tive meus motivos. Falou ele secamente.

Ela baixou a cabeça e num sussurro disse você estava ocupado demais para uma HUMANA não é isso?

Eu não disse isso!

Defendeu-se ele. 

Mas eu senti que foi o que quis dizer!  Disse a jovem com a cabeça baixa e com os olhos cheios de lagrimas.

Naquele momento Sesshoumaru não mais segurou seu impulso puxou a jovem para um abraço apertado e pode sentir seu coração bater descompassada mente, ele num ato impensado encarou a menina a sua frente de forma delicada olhando no fundo de seus olhos ela o encarou meio confusa, mas seu olhar era tão penetrante que era impossível não se sentir hipnotizada por ele neste momento Rin sentiu até o ultimo cabelo de seu corpo arrepiar ele se aproximava lentamente de seu rosto quase selando um beijo em sua delicada boca estavam tão próximos que ela pode sentir sua respiração estavam a um milímetro de um beijo quando...

Toca o telefone e ele acorda assustado em seu apartamento, ainda meio bêbado de sono ele atende o celular odiando que ele tenha o acordado no meio de um sonho que tivera com sua amada protegida, porém sabia que era importante hoje ele não era mais clinico tornou-se cirurgião daquele hospital tinha que manter sua promessa não poderia deixar ninguém morrer por culpa sua: alô respondeu seco como sempre.  Senhor Seishirou sou eu Aiya chegou uma jovem aqui em estado grave o doutor Kuwabara não está na cidade não consegui contatar mais ninguém precisamos do senhor aqui!  Tudo bem em uma hora no Maximo eu estarei ai!

Ok estou aguardando.  Ele se levantou tomou uma ducha fria e foi até o hospital no caminho se lembrava do sonho que teve aquele foi o dia que ele voltou depois de muito ficar distante de sua pequena ela estava com 17 anos exatamente a mesma idade que ela estaria fazendo neste dia decidiu que como em todos os anos desde que ela voltou passaria em uma loja e lhe compraria um presente para comemorar, fazer aquilo os aproximava de alguma maneira. Ele se sentia impotente como nunca antes estava com seus poderes fracos pelo fato dos seres humanos não acreditarem mais em sua espécie de fato ele era um dos poucos que sobrara naquele mundo a descrença fizera com que seu poder que antes fora muito grande hoje ser muito fraco mantinha seu bom olfato, mas sua audição era quase como a de humano, mantinha suas espadas juntamente com seu imponente uniforme guardado, mas somente a tesseiga mantinha um pouco de seu poder latente o de salvar vidas mesmo assim as espadas se alimentavam do poder de seu portado e ele hoje realmente era a sombra do ser que um dia fora.  Seu alivio é que realmente não tinha inimigos todos já haviam morrido, mas a sua missão ainda não estava cumprida tinha que trazer sua Rin de volta para si se redimir com a jovem e ter a oportunidade de estar com ela por mais um tempo mesmo porque ele tinha consciência seu tempo era curto. Uma vida humana talvez menos.   Ele não se importava com isso se passasse o período de uma vida humana com aquela jovem seria mais do que todo o tempo que vivera sem ela antes e depois que ela morreu.

Do outro lado da cidade também no meio da madrugada a jovem Rin acordou assustada olhou para o relógio ainda era muito cedo não entendeu bem o porquê de ter acordado. No melhor do sonho pensava. Ela se sentou em sua pequena cama e tocou os lábios com os dedos e fechou os olhos imaginando o beijo daquele que ela nem tinha certeza se existia, ela se levantou iria tomar um copo d’água se levantou da cama tocou com a ponta dos pés o chão e sentiu um arrepio ta frio ela pensou quando ela se levantou deu para perceber sua mudança hoje com 17 anos que acabara de fazer, o seu corpo mudou bastante era esguio seios médios , cintura fina cabelos comprido batendo até o meio das costas e pele branca como a neve. Tomou sua água e voltou para cama ainda com o coração descompassado. Sentou-se na cama e disse para si mesma: devo ser muito sozinhas mesmo para me apaixonar por um homem imaginário! Sorriu com a constatação absurda que fizera e voltou a dormir.


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