Between Heaven And Hell escrita por Ariany


Capítulo 26
Capítulo 22 - Despedida




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POV Stefan

Sentado no chão com o corpo de quem eu tanto amava, chorava como se aquilo fosse o pior pesadelo da minha vida, mas infelizmente não era. As feições de Elena eram suaves e tranquilas e se não fosse por ela estar tão fria e não estar mais respirando, podia se dizer que ela estava somente dormindo.

– Stefan, precisamos ir! – Elijah falou perto de mim.

Mas eu não escutei.

Abraçar aquele corpo lívido era a única coisa que me restava e eu não tinha forças para me mover dali ou para parar de chorar.

– Irmão! Por favor, vamos para casa! Precisamos arrumar as coisas na terra. – Damon tentava chamar minha atenção.

– Eu não quero deixa-la. – Murmurei com a voz embargada.

– Você precisa! Elena não está mais conosco.

– Não. Não! Por favor, não me peça isso.

– Stefan, não há mais nada que você possa fazer por ela. – Elijah disse.

– Eu falhei, Elijah! Falhei como anjo e falhei como alguém que ama. Eu deveria estar morto, não ela.

– Não fale isso! Tudo precisava acontecer dessa maneira.

Aquilo não aliviava a sensação esmagadora que eu estava sentindo. Aquela dor que corroía meu peito e triturava meu coração em tantos e tantos mínimos pedaços.

– Vem irmão! – Damon puxou minha mão para poder me ajudar a me levantar, enquanto Elijah pegava o corpo de Elena em seu colo.

– Meu amor. – Sussurrei mais uma vez pegando seu corpo em meus braços novamente. – Eu sinto muito.

Um grande clarão se estendeu no campo em que estávamos nos obrigando a fechar os olhos, mas estranhamente Elijah não fechou. Quando meus olhos se adaptaram a claridade, pude avistar a figura de um homem caminhando em nossa direção. Ele era alto, forte, com cabelos claros e olhar forte, mas ao mesmo tempo carinhoso.

– Miguel. – Elijah murmurou.

– Olá Elijah. – O homem respondeu com sua voz grave.

– Miguel? Você quer dizer o São Miguel? – Damon perguntou incrédulo, segurando o corpo de Katherine, que parecia estar somente desmaiada e com alguns ferimentos.

– Sim Damon. – Ele sorriu. – Mas prefiro que me chamem de Miguel. Klaus! Eu preciso que você faça algo por mim.

Klaus que até agora tinha estado calado, se aproximou de nós.

– O que posso fazer por você?

– Já fui informado sobre Rose. – O olhar de Miguel ficou triste. – Preciso que você assuma o lugar no Conselho Superior por enquanto. Você pode fazer isso?

– Tudo bem. Eu só não sei se estou preparado para essa função.

– Sim, você está. Depois falaremos sobre isso, mas agora...

Miguel passou por meu irmão e tocou a testa de Katherine fazendo um desenho e depois olhou para Elena.

– Aqui estão vocês, pobres almas tornadas em armas. Espero de verdade que não precisem passar por isso novamente.

No mesmo instante, Katherine tossiu e abriu os olhos assustada e Miguel se aproximou de mim.

– Stefan, por que você chora?

– Elena se foi por nós. – Respondi olhando o rosto de Elena.

– Sim. Falaram-me sobre isso. – Seu olhar ficou triste. – Há uma solução Stefan, mas infelizmente também há consequências. Porém, por enquanto... – Ele desenhou um símbolo na testa de Elena. – Vamos Elena! É hora de você acordar novamente.

Senti meus olhos arregalarem em meu rosto ao sentir os pulmões de Elena se encher de ar e seu corpo começar a se mover novamente. Ela murmurou algo sem sentido, mas não abriu os olhos.

– Hei mocinha, eu sei que você está viva! Há coisas que você precisa terminar. Abra esses olhos. – Miguel conversava com Elena como se eles fossem bastante íntimos. Uma parte de mim notou isso com surpresa e ciúmes.

E como se obedecessem a uma ordem, os olhos de Elena se abriram e fitaram demoradamente meu rosto. Ela olhava incrédula e assustada e eu tinha certeza de que meu olhar era igual ao seu.

– Stefan. – Ela sussurrou.

– Elena! Você está viva de novo. – Soltei seu corpo para que ela ficasse em seus próprios pés e nos abraçamos com força. – Você está bem! Você está viva, meu amor! – Eu falava enquanto ela ria seu riso de criança.

– Elena! – Katherine arquejou e sua irmã se soltou um pouco de meus braços virando o rosto rapidamente para olhá-la.

– Irmã!

– Ai está você! Bem vinda de volta! – Miguel falou.

Elena olhou confusa para o Arcanjo que tinha um sorriso de satisfação no rosto, mas logo sua expressão ficou séria.

– Precisamos conversar, porém não aqui.

O vento tremulou ao nosso redor e logo estávamos na casa de Elena. Ela oscilou em meus braços parecendo estar fraca e eu a fiz sentar ao meu lado no sofá. Ela voltou o olhar para Miguel.

– Como é possível eu estar viva novamente?

– Como é possível o sol nascer e morrer todos os dias? – Ele riu. – Isso é uma coisa que só “O Cara” pode te responder.

– Elena morreu como anjo, então cadê as asas dela? – Elijah questionou andando pela sala de braços cruzados.

– Bem, ai é que entra a parte triste da história. – Miguel olhou de Elena para mim lentamente. – Foi dada uma segunda chance a ela e Elena voltou ao seu estado natural.

– Estado natural?

– Sim. Elena é humana novamente.

Um arquejo de surpresa percorreu a sala.

Olhei para Elena que estava com a boca escancarada e observando Miguel.

– Isso é ótimo meu amor! – Respondi feliz e a abraçando. – Você é humana novamente como se nada tivesse ocorrido!

– Não é bem assim, Stefan.

– Como assim? – Questionei.

– Elena voltou a ser humana, mas ela conhece os nossos segredos e isso não pode acontecer, por isso você como Protetor e parcialmente responsável pelos últimos acontecimentos em sua vida, vai ter que tomar uma decisão: ou Elena volta a ser anjo e vocês podem ficar juntos, ou Elena continua humana, mas vai esquecer completamente de tudo isso que ocorreu nesses últimos tempos incluindo que te conheceu e sendo humana, nenhum anjo ou demônio poderá encontra-la novamente para manipula-la e faze-la de arma e você continuara como protetor dela. Ela estará protegida -eu prometo- mas como anjo, eu não poderei garantir sua proteção.

Senti Elena enrijecer ao meu lado enquanto meu cérebro processava aquela informação.

E ali um novo impasse surgia no meu relacionamento com Elena. Eu a amava de mais, com todas as minhas forças e uma parte do meu cérebro gritava loucamente para escolher a primeira opção, porém eu não podia pensar somente na minha vontade, mas no que fosse melhor para ela também.

– Stefan... – Ela começou a sussurrar enquanto eu cobria o rosto com as mãos. – Eu quero ficar com você.

– Elena...

– Por favor, Stefan! Eu te amo, e passar a eternidade com você é tudo que eu quero.

– Mas só isso não basta! – Respondi bruscamente e vi a mágoa se estender em seu rosto.

– Eu achei que você me amava. – Lágrimas ameaçavam cair de seus olhos.

– E eu te amo mais do que minha própria vida, e é por isso que eu não posso pensar só em mim.

– O que você quer dizer?

– Elena, se eu escolher passar a eternidade com você, coisas como as que aconteceram nesses últimos dias voltarão a acontecer. Não posso arriscar sua vida assim! Além do mais, tem Bonnie e Matt. Eles sofreriam muito com a sua perca.

– Eu não tenho medo Stefan. – Agora ela chorava enquanto segurava meu rosto em suas mãos. – Eu sentirei falta de Bonnie e Matt, mas eu te amo e nós podemos enfrentar o que vier juntos e venceremos. Por favor, por favor, não me faça esquecer você!

Desvencilhei-me de suas mãos, levantei do sofá e fui em direção à janela, passando a mão em meus cabelos e tentando decidir com a razão e não com o coração que já doía em tristeza. Lá fora, o céu estava escuro como minha alma naquele momento, e uma grande lua cheia brilhava anunciando que logo amanheceria.

Minha vontade era que eu não tivesse morrido naquele maldito incêndio.

Que eu nunca tivesse me tornado um anjo.

Que eu nunca tivesse conhecido Elena.

Que eu nunca tivesse me apaixonado por ela.

Que eu fosse egoísta o suficiente para mantê-la ao meu lado sem me importar com as consequências ou que eu simplesmente tivesse morrido definitivamente e não voltado mais.

Eu conseguia ouvir os soluços baixos de Elena e os murmúrios de Katherine e Caroline tentando consolá-la e tinha plena consciência de que se eu a deixasse, obviamente ela não veria mais as outras duas anjas, mas eu não podia ser egoísta e tinha que tomar a decisão correta. Virei-me na direção de Miguel.

– Eu escolho que Elena continue humana.

Falei sem hesitar e com a expressão mais neutra que podia, porém por dentro eu estava morrendo ao pronunciar cada palavra.

– Stefan, não! Não, não! – Elena atravessou a sala e me apertou em seus braços chorando e soluçando. – Por favor, não faça isso com a gente.

– Eu não posso mais fazer isso, Elena. Não mais. Eu sinto muito meu amor. – Segurei seu rosto em minhas mãos. – Isso vai ser o melhor para você.

Dei um beijo demorado em sua testa e soltando seu rosto, fui para perto de Miguel, que nos observava com uma expressão desolada.

– Você tem certeza disso?

– Sim. O que eu tenho que fazer? – Perguntei.

– Nada. Ela vai dormir e quando acordar novamente, tudo não irá ter passado de um sonho estranho e distorcido.

– Ótimo. Eu poderei voltar a vê-la?

– Como anjo sim, afinal, você continua como o seu protetor.

Assenti com a cabeça enquanto olhava ao redor na sala. Caroline, Elijah e Klaus estavam sentados e me encaravam tristemente, Elena estava abraçada a Katherine chorando convulsivamente me fazendo desviar o olhar para não correr o risco de voltar e toma-la em meus braços mudando minha decisão. Damon colocou a mão em meu ombro e me fitou com compaixão e ali naquele momento, eu me senti totalmente derrotado e cansado. Dei um sorriso fraco para ele e caminhei em direção as escadas dando uma última olhada para a mulher que eu tanto amava.

– Eu sinto muito meu amor. Eu sempre vou te amar. – Sussurrei muito baixo.

Subindo as escadas fui para o seu quarto onde eu poderia chorar em paz e ninguém poderia ver meu desespero.

POV Elena

Ele havia feito sua decisão e me deixado chorando como uma louca nos braços de minha irmã e com uma dor insuportável no coração.

Eu não poderia esquecê-lo jamais, mesmo com intervenção celestial. Tinha certeza que em um momento ou em outro, minha mente se recordaria dos seus olhos verdes e profundos que a maioria das vezes trazia tristeza, mas que ele sempre tentava disfarçar. Lembraria de seu belo sorriso que faziam ruguinhas nos cantos dos olhos, do seu cabelo macio e incrivelmente bagunçado de um jeito perfeito. Lembraria de como seu amor era intenso, mas sempre contido. Do jeito que eu pegava-o olhando para mim, como se eu fosse o sol do seu mundo e da maneira que ele tentava disfarçar quando eu percebia seus olhares.

Mas Stefan era bom e correto de mais. Ele abriu mão de nossa felicidade por causa de minha segurança e de meus amigos, porém aquilo já estava acabando comigo.

– Você vai ficar bem, irmã. – Katherine murmurou e apertou os braços ao meu redor, enquanto eu encharcava seus ombros com minhas lágrimas.

– Eu nunca mais vou te ver, não é? – Perguntei levantando a cabeça para olhar em seu rosto.

– Acho que não. – Ela tinha a expressão séria, mas parecia estar triste também. – Eu sinto muito que as coisas estejam assim, mas se eu estivesse no lugar de Stefan, eu teria escolhido a mesma coisa. Não fique chateada com ele.

– Eu sei, é só que é difícil aceitar tudo isso. Aceitar perder o amor da minha vida, te perder novamente e também as amizades que eu criei. – Olhei para Caroline que chegou onde estávamos e pôs uma mão em volta dos meus ombros.

– Oh Lena, você não vai nos perder! – Caroline me puxou para um abraço. – Mesmo que você não lembre mais de nós e nem nos veja, sempre estaremos perto de ti.

– Eu não queria que isso fosse assim. – Solucei soltando-a de meus braços.

– Eu também não, mas temos que seguir o curso natural das coisas. Entenda a razão da escolha de Stefan!

Limpei meu nariz na manga da blusa que eu vestia e tentei controlar meu choro e me virei procurando Miguel.

– Como você acha que vai me fazer esquecer tudo isso. – Perguntei com a voz cheia de sarcasmo.

– Sua memória será limpa assim que você dormir. – Ele respondeu.

– E você acredita que funcionará?

– Sempre funciona.

– Ainda posso falar com Stefan?

– Claro, fique a vontade!

Olhei ao redor da sala procurando-o.

– Stefan subiu para o seu quarto. – Damon respondeu a minha pergunta silenciosa.

Dei um último abraço em Katherine e Caroline e subi as escadas em direção ao quarto.

– Stefan? – Murmurei hesitante enquanto abria a porta e entrava.

Vim pra lhe encontrar, dizer que sinto muito,

Você não sabe o quão amável você é

Tenho que lhe achar, dizer que preciso de você,

E te dizer que eu escolhi você

A porta da minha varanda estava aberta e eu caminhei até lá, o encontrando sentado na beira do telhado e olhando o céu.

– Hey! – Stefan falou baixinho passando a mão nos olhos e limpando as lágrimas que ele tentava disfarçar, parecendo ter sido pego de surpresa e desprevenido.

– Então é aqui que você se esconde? – Falei.

Uma risada curta saiu de seus lábios.

– Sim. Eu costumava ficar aqui algumas vezes quando você não tinha pesadelos.

– Você me via dormir? – Perguntei subindo no telhado e sentando ao seu lado.

– Sempre. É um dos meus momentos preferidos te ver dormir.

– E eu posso saber o por quê? – Arqueei uma sobrancelha inquisitivamente.

– Porque era quando eu podia ficar com você sem preocupar em me esconder. – Seus olhos sinceros fixaram nos meus por alguns instantes e eu tive que desviar de seu olhar intenso.

Alguns minutos de silêncio se passaram enquanto olhávamos o horizonte, até que ele voltasse a falar.

– Eu sinto muito.

– Por...?

– Por todo esse tormento que eu trouxe para sua vida.

– Stefan, isso não é culpa sua.

– Sim. Tudo isso é culpa minha, do meu amor e da minha incapacidade de resistir a alguém tão incrível.

– Não! Você fez o que tinha de ser feito! Salvou-me e esteve comigo tantas vezes sem eu ao menos perceber, cuidou de mim e deu sua vida por mim.

– Não foi o suficiente. – Stefan abaixou a cabeça negando em sinal de auto reprovação.

Conte-me seus segredos, faça-me suas perguntas

Oh, vamos voltar pro começo correndo em círculos, perseguindo a cauda,

Cabeças num silêncio à parte.

– Stefan. – Chamei pegando sua mão. – Por que você quis vir para a terra e virar meu psicólogo?

Seus olhos encontraram os meus e ele esperou um instante para poder responder.

– Porque eu não aguentava mais ver você sofrer. – Ele olhou para nossas mãos juntas. – Todas as vezes que você fazia algo contra você mesma, eu assistia a tudo desesperado para poder fazer alguma coisa, te impedir de fazer aquilo, mas eu não podia, então pedi autorização do Conselho Superior para te acompanhar pessoalmente e tentar te ajudar.

– Então não era um sonho. – Sussurrei pensativamente.

– O que?

– Às vezes, quando eu estava muito triste, eu tinha a sensação de alguém estar comigo e por isso que eu jurava que já te conhecia antes, porque eu tinha tido pequenos vislumbres contigo.

Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto.

– Sim, é provável que eu tenha sido descuidado uma vez ou outra e você tenha me visto.

– Desde quando você está comigo?

– Desde que você quebrou o braço aos 15 anos naquele acidente de moto. Já são anos com você, acompanhando cada respiração e movimento seu.

Agora tinha sido a minha vez de rir.

– Uau! Não sei como você não ficou de saco cheio de mim. – Falei sentindo uma sensação de leveza e cansaço tomar conta de minha mente.

– É porque eu aprendi a te amar. – Ele respondeu seriamente.

Ninguém disse que seria fácil,

É uma pena nós nos separarmos

Ninguém disse que seria fácil,

Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim

Oh, me leve de volta ao começo...

Meus olhos se arregalaram levemente e meu coração bateu descompassado ao ouvi-lo dizer aquilo.

– Mas agora você vai me deixar. – Murmurei tentando controlar as lágrimas que ameaçavam cair de novo.

– Elena... – Stefan falou baixinho com o rosto desesperado e passou os braços ao meu redor. – Isso está sendo difícil para mim também, por favor, compreenda. – Ele encostou sua testa na minha, fechou os olhos e soltou um suspiro profundo tentando se controlar. – Eu só queria voltar para o começo.

Eu só estava pensando em números e figuras,

Rejeitando seus quebra-cabeças

Questões da ciência, ciência e progresso

Não falam tão alto quanto meu coração

Diga-me que me ama, volte e me assombre

Oh, quando eu corro pro começo

Correndo em círculos, perseguindo a cauda

Voltando a ser como éramos

– Por favor, mude a sua escolha. – Implorei fechando os olhos e acariciando seu rosto.

– Não há mais tempo meu amor, já está feito. – Stefan se afastou um pouco e assim pude perceber que ele chorava. – Eu te amo tanto. Diga que me perdoa.

Joguei meus braços envolta do seu pescoço e o puxei para mim, colando nossos lábios em um beijo desesperado e intenso. Stefan suspirou assustado por meu ataque, mas logo retribuiu o beijo, que foi ficando lento e com o gosto ácido e insuportável de despedida.

– Eu te perdoo. – Respondi chorando, voltando a encostar nossas testas e sentindo meus olhos ficarem insuportavelmente pesados.

Ninguém disse que era fácil,

É uma pena nós nos separarmos

Ninguém disse que era fácil,

Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim

Eu estou indo de volta para o começo...

Senti Stefan puxar meu corpo para o seu colo, me embalando em seus braços, forcei meus olhos a abrirem e vi seu rosto cansado e molhado próximo do meu.

– Stefan, eu não quero dormir, mas eu estou tão conseguindo ficar acordada. – Medo e desespero cresciam em meu coração.

– Eu sei meu amor, apenas se deixe ir.

– Promete que mesmo que eu não te veja, você vai estar comigo para sempre? – Questionei baixinho fechando os olhos novamente e deixando o sono me levar. – Eu te amo Stefan, lembre-se disso.

– Eu prometo. – Ele beijou minha testa demoradamente de novo e depois deu um leve beijo em meus lábios. – Mesmo que não me veja, eu estarei com você eternamente. Eu te amo pequena, tente não se esquecer disso.

E instantes depois, eu fui dominada pela inconsciência.


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