Linha Tênue escrita por Anne Laurentino


Capítulo 49
Capítulo 49.


Notas iniciais do capítulo

Olá, será que alguém ainda lembra daqui? Meninas, mil desculpas por tamanha demora, acho que nunca demorei tanto. Mas foram acontecendo tantas coisas, eu comecei em um trabalho novo, e com isso meu tempo em casa ficou menor, sendo assim difícil vir aqui para postar pra vocês. Perdão, perdão! Bom, tenham uma boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/351310/chapter/49

“Que a gente possa ser mais irmão, mais amigo, mais filho e mais pai ou mãe, mais humano, mais simples, mais desejoso de ser e fazer feliz.” – Lya Luft.

Nathan estava completando um mês de vida, de alegria e felicidade para toda a família e amigos. E como para eles tudo era motivo de festa naquele dia, eles fariam uma comemoração pelo primeiro mês de vida do bebê. Somente para os íntimos, como sempre... Dentre toda a alegria, uma pequenininha ali não esta tão contente quanto os outros.

– Que foi filha? - Gil perguntou sentando no tapete de atividades dela, que tinha na casa dos dindos.

– Colo! - esticou os bracinhos pro pai pega-la.

– Esta amuadinha Bê? - ela fez que sim – porque meu amor?

– Dinda. - apontou pra Fatinha que estava conversando com Marta, com o filho no colo.

– Ih ciumes... - o pai da moreninha riu e foi até a namorada ainda com a filha no colo. - Juliana sua filha esta morrendo de ciumes de um moreninho bem ali. - ambos deram risada e a menina emburrou o rostinho.

– Minha gorda, não faz essa carinha. Vamos lá ver o priminho. - Ju pegou a filha e foi até a mãe e a cunhada. - Loira, sua afilhada esta toda mordida, por causa do Nath.

– Awn, meu amor... A dinda te ama, não fica assim. - mexeu no biquinho da sobrinha. - quer vir no colo da dinda? - a menina fez que sim, a loira deu o filho pra sogra e pegou Roberta. Que deitou a cabeça imediatamente no ombro da dinda e a abraçou de forma desajeitada.

– Caramba, ciumes mesmo. - Marta sorriu. - também ela sempre foi muito agarrada com vocês, dormia aqui, brincava com vocês. Deu nisso.

– Nós vamos continuar fazendo tudo isso, sogra. Só que agora com ele junto. Não agora, porque ainda esta novinho, mas quando já estiver maiorzinho quero eles juntos. Agora trate de trazê-la aqui sempre em Ju, pra ela ir se acostumando!

– Sim senhora... e agora será que eu poderia pegar meu sobrinho no colo? Tô com saudades do meu amor. - sorriu.

– Não pode não, vaza! - Bruno chegou por trás e abraçou a irmã.

– Rá-rá estou gargalhando de você, irmãozinho... - riu e o abraçou

– ele esta cada dia mais lindo, to apaixonada. Dá cá ele pra mim, mãe. - Marta deu o neto pra ela e eles continuaram a conversa sobre o ciume da Be e como o Nathan estava crescendo rápido.

Lia chegou com sua animação de sempre trazendo mais um presente, ela disse que o presentearia em todos os meses. E aquele só seria o primeiro.

Dois meses de Nathan e uma Roberta mais presente, mais acostumada. E mais cheia de “porquês”. Estava na casa da dinda, passando o dia e quando a loira foi dar banho no filho a pequena começou a soltar das suas.

– Dinda, que isso? - a pequena apontou para o “piupiu” do primo.

– É o pintinho do Nath, amor. - ela riu da cara de confusão que a sobrinha fez.

– Eu não tenho isso, por que?

– Porque meninos tem pintinho e meninas tem outra coisa – ela tentou explicar.

– Que? - indagou desconfiada.

– Mmm... Digamos que florzinhas.

– Então eu tenho florzinha, dinda?

– Isso você tem florzinha! - disse meio sem jeito.

A menina se calou e a loira terminou de banhar e arrumar o filho, o vestiu com o macacão do Botafogo, Bruno com certeza ia chiar. Ela por sua vez, ia ignorar o filho também era dela.

– Boa noite, família! - Bruno disse ao atravessar a porta e encontrar Fatinha, Roberta e Nathan na sala.

– Oi dindo, eu vou dormir aqui hoje. E eu tenho florzinha! - Falou sorridente.

– Florzinha? - Perguntou confuso e Fatinha fez um sinal pra ele esquecer o assunto. - Mm... Vem aqui me dar um abraço gorda! - a menina pulou no colo dele e fez festa.

– Oi amor. - Fatinha sorriu e deu um beijo nos lábios do moreno.

Bruno deixou Roberta no chão e foi até o bebê conforto que o filho estava ressonando tranquilo. Sorriu e pegou o bebê no colo.

– Ele esta a cada dia mais lindo, loira. - fez carinho no cabelinho do menino.

– Sim. E eu estou a cada dia mais apaixonada! - ela sorriu boba e arrumou se pacotinho fofo nos braços do pai.

– Ei, ou. A Roberta esta bem aqui, viu? - a menina puxou o padrinho pela barra da camisa.

– Ih, olha a ciumenta. Vem cá no colo gorda. - Bruno deu o filho para a Fatinha e pegou a sobrinha no colo. - Esta com sono né? - a menina assentiu. - Ela já jantou? - Perguntou a esposa.

– Já sim. Já esta prontinha pra dormir. - deu um beijo na testa da afilhada que já piscava fundo tamanho sono.

Rodrigo levou a menina para o quarto de Nathan e a colocou na caminha para dormir, foi fácil e rápido a menina mal deitou e já ferrou no sono, Bruno voltou à sala e ficou ali junto de Fatinha babando em seu pequeno. Nathan era um bebê muito bonzinho, quase não chorava. Não dava tanto trabalho. Ele fazia os pais tão felizes, que eles não sabiam se era possível serem ainda mais felizes.

Algum tempo se passou, mais precisamente sete meses. E Nathan estava completando nove meses de vida e cada dia encantava mais os papais e tios e toda a família. Fatinha já tinha voltado a trabalhar, assim como Bruno. E o Nathan ficava aos cuidados da vovó Vilma, que havia ido morar perto da filha para ajudar com o neto. Roberta estava com seus três anos e meio, toda serelepe já não tinha mais ciúmes do primo, até “ajudava” a cuidar dele.

– Oh vovó Vilma o Nath esta se arrastando, corre! Vem ver logo, vovó Vilma! - A menina gritou da sala da casa de Vilma fazendo a senhora ir até a sala correndo.

E a cena que ela viu causou comoção imediata. O neto estava se apoiando no sofá e tentava ficar em pé, a senhora pegou o celular do bolso de sua saia e colocou no modo de filmagem, como todas as vezes que o menino fazia algo novo a avó filmava, pois sabia que a filha não gostava de perder nada dos momentos de crescimento do filho, momentos esses que devido a profissão a jovem perdia grande maioria deles. Como quando o bebê ganhou seus primeiros dentinhos, ou quando engatinhou pela primeira vez. Fatinha assistiu tudo por vídeos que a mãe ou Marta, Juliana e Lia filmavam.

– Vem filho, vem aqui com o papai! - Bruno chamava o Nathan que estava no meio da sala de pé segurado pelas mãos da mãe, o bebê sorria mais continuava parado no mesmo lugar. - Vem campeão, anda vem cá! - Bruno chamou esticando os braços e o menino deu um passo a frente ainda apoiado pelas mãos da mãe que sorria boba.

Depois de terem visto o vídeo que Vilma havia feito, da tentativa de ficar em pé do menino, o tempo que tinham para ficarem juntos com o filho eles os incentivavam a dar os primeiros passinhos.

– Pa-pa. - o menino falou assustando os pais que estavam deitados no tapete da sala junto a ele.

– Ele falou? Fatinha ele falou papai, eu ouvi! - Bruno falou quase gritando e assustando o filho que brincava com o próprio pé.

– Sim. Ele acabou de falar a primeira palavra. E foi papai, seu babão, pode comemorar meu amor! - ela abraçou o marido que ainda estava atônito.

– Filho, fala de novo, por favor, fala de novo! - ele pediu emocionado.

– Papa, papa. - o menino pareceu entendeu o que o pai dizia e repetiu aquela palavra que tanto para Bruno quanto para Fatinha era de suma importância.

– Ai meu Deus. - Fatinha riu do marido chorando agarrado no filho. - Como eu amo vocês, amo muito. Amo tanto. - ela se declarou também emocionada, se abraçando ao marido e ao filho.

Os três passaram o resto do dia juntos, rindo, brincando, sendo felizes. Ainda mais felizes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse é o penúltimo capítulo :/ sentirei saudades. Mas, quem quiser me encontrar ainda vou estar na fic no tumblr! E será lá que eu vou avisar quando irei postar o último capítulo :) qualquer dúvida, falem comigo no tt @alwaysjudrigo e @_annelauren. Beijos amores.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Linha Tênue" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.