Linha Tênue escrita por Anne Laurentino
Notas iniciais do capítulo
Boa tardinha, esta aí o ante-penúltimo capítulo. Espero que gostem! Obrigada pelos comentários e peas felicitações de aniversário também. Nos vemos lá embaixo, desfrutem.
"Saiba: todo mundo foi neném Einstein, Freud e Platão também Hitler, Bush e Saddam Hussein... Quem tem grana e quem não tem" - Adriana Partimpim.
Sétimo mês de gravidez, o mês do chá-de-bebê. Que foi totalmente organizado pelas avós, tia lia e tia Ju. Fatinha quase não opinou, deixou por conta das mulheres, a única coisa que ela deixou claro, era que queria uma festinha simples e intima, e de fato foi assim. Como no chá-de-bebê de Roberta, foi bem calmo, com Lia e Gil no violão com todos os amigos dos dois em volta e algumas medicas e enfermeiras do hospital. Fatinha vestiu-se com uma bata azul bebê e um short jeans confortável para a brincadeira de adivinhar os presentes. Rita deu a ideia de que a cada presente acertado além de pintar a a pessoa que a que levou o presente, essa pessoa ainda teria que escolher um mico para o papai de bebê pagar e isso ia desde cantar alguma música da galinha pintadinha à imitar a peppa pig fazendo a dança da garrafa. Pilha ia soltando as batidas do celular e a festa reinou. O que era pra ser calmo, virou quase um baile funk, até Roberta para o desespero do vó, pai e dindo já estava dançando também com a dinda.
– Gente! -Fatinha gritou os amigos, mais ninguém pareceu escuta-la. - Ei gente, pera ai eu quero falar! - gritou um pouco mais alto e conseguiu a atenção.
– Fala minha deusa! Com todo o respeito Brunão! - Pilha brincou.
– Fala logo gravida, to muito interessada nesses docinhos aqui e quero comer logo. - Lia gritou e os amigos riram dela, uma vez fominha, sempre fominha.
– Era exatamente isso que eu ia falar, senhorita fome zero. Meus amores, vamos cortar o bolo?
– Graças a Deus! Vamos sim. - Lia tomou a palavra e arrancou novamente gargalhadas dos amigos.
– Vitor nunca, escute bem, nunca mais traga a sua namorada pra minha casa em tê-la feito comer no minimo um quilo de feijão com farinha, antes de sair de casa, por favor. - Bruno brincou e recebeu um dedo feio de resposta de Lia.
Fatinha tirou mais fotos, com os amigos, com Bruno, sozinha... Cortou o bolo, distribuiu para todos e foi se sentar. Roberta sentou ao seu lado.
– Que foi moreninha, esta com sono? - perguntou fazendo um carinho nos cabelos da afilhada, que encostou a cabecinha da barriga da loira.
– tá. - disse com olhinhos semicerrados.
– Dorme então pequena, que seus papais estão muito preocupados em comer com a sua outra dinda loira. - Fatinha quando parou de falar pôde ouvir o suspiro cansado da pequena que já dormia.
– Ih alguém ai apagou! - Rita chegou até elas e fez um carinho no rosto da mascote da galera. - Ela esta a cara do Gil né? - comentou.
–Você acha Ritinha? Juliana jura que ela é a cara dela. - as duas riram.
– Eu acho. Olha só os olhos, o nariz.
– O que vocês tanto acham aí, posso saber? - Bruno se juntou a elas e deu um selinho da esposa e em beijo na sobrinha.
– Estamos falando sobre com quem a Be se parece. - Fatinha explicou e se levantou deixando a menina deitada no sofá.
– E eu disse que ela esta a cara do Gil! - Rita comentou.
– Eu acho uma mistura dos dois. - deu de ombros.
– Ih, minha filha apagou. Acho que já vamos embora então né amor? - Ju perguntou a Gil que concordou e foi pegar a filha, para irem embora.
– Epa, será que eu posso aproveitar a carona? - Pilha perguntou a Gil.
– Claro, vamos então? - Ju e Pilha assentiram – Tchau família, até mais ver! - cumprimentou Bruno e Fatinha com beijo e abraço.
– Obrigada gente, mesmo! - sorriu – eu amo vocês! - A loira agradeceu.
Juliana, Gil, Roberta e Pilhote foram embora, e e umas meia hora depois Lia, depois de preparar sua quentinha de bolo, docinhos e salgadinhos, Vitor, Fera e Rita e os pais do casal também foram embora. Bruno estava terminando de levar os presentes pro quarto do filho, quando voltou à sala para levar o cercado que tinha ganho de Rita, viu que Fatinha dormia toda torta no sofá sorriu e foi até ela, pegando a mesma nos braços, levando-a para o quarto. Acomodou-a na cama e voltou pra guardar o que faltava, deixou a sala arrumada na medida do possível e foi tomar um banho pra acompanhar Fatinha no sono, essa certamente não ia acordar para um banho, tomaria então na manha seguinte.
(…)
Oito meses, uma barriga enorme e uma felicidade maior ainda, Fatinha já estava de licença maternidade, mesmo contra a vontade, porque por ela trabalharia até a hora do bebê nascer, dizia que ia até ser mais pratico por já estar no hospital, ideia vetada por todos. Vilma esta praticamente morando com a filha, por insistência de Bruno que não queria deixar a esposa sozinha em casa.
– Filha você comeu hoje? - Vilma perguntou assim que foi recebida pela filha na porta do apartamento.
– Só um sanduíche, essa criança se mexe demais não do contar do ficar em pé muito tempo. - voltou pro sofá resmungando.
– Maria de Fátima é normal um bebê se mexer na barriga da mãe e você mais do que ninguém deveria saber disso, ainda mais nessas ultimas semanas, ele deve estar se encaixando. - Vilma ficou fazendo carinho nos cabelos dela.
– Eu sei de tudo isso mãe, só que dói e ele não sossega nem na hora de dormir, meu Deus. - a loira pousou as duas mãos sobre o ventre inchado – filho, pega leve com a mamãe, eu sei que já esta chato demais ficar ai dentro, sei que você quer vir logo pro colo da mamãe, mais tá horrível pra dormir, tá horrível pra comer, e às vezes quando seu pezinho bate aonde não deve, dói até pra respirar. - o menino deu uma mexida leve e ai loira fechou os olhos, sentindo uma leve dor.
– Filha tá tudo bem? Vou fazer uma comidinha de verdade pra gente. - Vilma avisou e se levantou para ir a cozinha.
– Não quero comer mãe, só quero o Bruno. - pediu chorosa - Ai malditos hormônios, eu não sou assim. - abriu a boca a chorar, Vilma voltou para abraçar a filha.
– Dorme um pouco filha, você deve estar cansada. Daqui a pouco o Bruno vai chegar.
– Eu não to com sono! - exclamou em um bocejo.
– Não imagina, se tivesse Maria de Fátima. - a mais velha sorriu e beijou o alto da cabeça da filha.
A loira se levantou e foi caminhando para o quarto, tomou um banho rápido porém relaxante, se vestiu com uma camisola de pano e se deitou procurando uma posição confortável para descansar. Se tinha uma coisa que mais a incomodava na gravidez eram esses certos desconfortos e as mudanças de humor. Sem contar a insegurança com o próprio corpo, ela nunca fora de chorar e agora chorava por tudo, tinha um sono fora do comum e se sentia a pior das gordas. O que era obvio que não era verdade, a única coisa que havia mudado em seu corpo eram os seios que haviam aumentado, devido a produção de leite.
– Sogra! - Bruno abraçou Vilma ao chegar em casa.
– Oi meu querido. - a senhora sorriu. - que bom que você chegou, eu preciso correr. Adolfo já me ligou, sabe como é aquele ali não sabe fritar um ovo sem mim.
– Que isso. - riu – pode ir, obrigada por ficar. Alias cadê ela? - procurou a esposa pela sala.
– Ih eu a convenci a deitar um pouco, ela esta sentindo umas dores, tem reclamado que meu neto não para de mexer. - sorriu terna.
– Os hormônios... Ela chorou também? Porque tem feito isso um dia sim e outro também.
– E como chorou. Ai eu disse pra ela ir deitar e ela foi, esta ferrada no sono. - pegou sua bolsa – bom meu filho, eu realmente tenho que ir, dê um beijo nela por mim. E tenha paciência.
– Pode deixar sogra, vou tomar um banho e ir deitar com ela. Tô morto!
Vilma se despediu de Bruno e foi embora, ele como havia dito para a sogra foi para o quarto, viu a loira dormindo tranquilamente, deu-lhe um beijo na testa e foi tomar o seu banho, demorou temo suficiente para sair relaxado do chuveiro, vestiu-se com uma cueca confortável e deitou ao lado da esposa que com o movimento da cama afundando abriu os olhos e viu o marido lhe dedicar um sorriso lindo.
– Boa noite. - abraçou o moreno.
– Oi minha linda. - beijou-lhe a têmpora. - como você passou o dia?
– Péssima! Queria estar trabalhando, fazendo algo de útil. Eu só tenho engordado presa aqui dentro dessa casa Bruno. - resmungou.
– Você não esta gorda Maria, só esta inchada pro conta do nosso filho. Sabe disso! - fez um carinho do rosto dela – Agora falta tão pouco pra ele chegar, por favor. Fique calma, ele precisa do tempo certo. Se você ficar tão estressada assim, ele pode chegar antes da hora, e não vai ser bom nem pra você, nem pra ele!
– Eu sou médica... Sei de tudo isso. - disse com desdem. - tudo bem amor, vamos dormir? - se aninhou mais a ele. - eu te amo.
– Eu também te amo, amo vocês dois. Muito. - uniu seus lábios as dela, para um beijo calmo, e afagou-lhe os cabelos. Em pouco tempo a loira já dormia novamente. E ele logo pegou no sono também.
Agora faltava pouco, muito pouco pro seu filho chegar, pra sua família se tornar completa. E muito mais feliz.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
People, como estou sem internet, vim na vizinha HAHA pra postar rapidinho e eu não tive tempo de corrigir o texto, logo me perdoem por qualquer erro, ok? Comentem, por favor! Já esta acabando e eu vou sentir falta de vocês. Mesmo.
Desde já agradeço! Beijos ;)