Linha Tênue escrita por Anne Laurentino


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Oi geeente, buenas! Obrigada pelos comentários. Vocês são umas queridas! E ai estão gostando de além do horizonte? Eu já quero que a besta coma o gaRafa e o Marcelo hahaha. Enfim, beijão.



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"Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure." - Vinicius de Moraes. (Trecho de Soneto de Fidelidade)

Seis meses se passaram e o grande dia chegou. Meu casamento. Desgraçados hormônios, eu estava feito louca andando de um lado para o outro, enquanto Lia vinha atrás de mim parecendo uma maritaca falante.

- Quer fazer o favor de parar de andar pra lá e pra cá? Sua louca! Vai borrar a maquiagem, vai amassar o vestido. Pára!

- Lia, quer calar a boca? Que saco, eu to pensando que... AI MEU DEUS e se ele não vier? Ah mais se ele sumir eu mato ele. Você entendeu? Eu mato! – sim eu estava a beira de um ataque de nervos.

Minha mãe entrou em meu quarto com Roberta em seu colo. Ele vestia um longo azul bebê e nos pés uma sandália prata, seus cabelos estavam presos em rabo-de-cavalo no alto da cabeça. Roberta usava um vestidinho rosa com florais e um sapatinho boneca.

- Maria de Fátima chegou a hora vamos? – gelei.

- Mas mamãe, tem certeza que Bruno vai gostar desse vestido? E do meu cabelo? – voltei a me olhar no espelho.

- Vai sim filha! Ele te ama, e você esta linda. – demos as mãos e ela deu o ultimato. - vamos Bruno te espera naquele altar. - Respirei bem fundo e segui com eles para a igreja.

POV Bruno.

Eu já estava impaciente dentro da igreja, andava de lá pra cá. E minha mãe já estava estressada e resolveu me dar a ultima bronca da vida de solteiro.

- Bruno, quer fazer o favor de parar de andar feito uma barata tonta? – pousou as mãos em meus ombros. – vai amassar esse terno que é lindo e veio da Itália. – ela sorriu. Fora ela quem escolhera o terno junto comigo.

- Não da mãe, eu estou nervoso! É a primeira vez que eu caso!

- E será a ultima! Entendido? – ela estapeou meu braço.

- Calma mãe!... Mãe, ela vai vir não é?

- Vai filho! Ela vai vir. Agora fica calmo. – me abraçou carinhosamente.

- Mãe, mãe! – Juliana entrou feito um foguete na pequena sacristia.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa, Juliana? – minha mãe perguntou ao ver minha irmã parada a sua frente.

- Fatinha! Ela esta chegando e esta trazendo a minha filha, graças a Deus. – Juliana sorriu e minha mãe fez o mesmo. E eu permaneci parado. A verdade era que eu estava com medo.

- Vamos esperá-la no altar meu filho. Você vai se casar. – e finalmente eu dei um sorriso. Caminhamos os três até o altar o padre já nos esperava e a igreja estava toda enfeitada e cheia. Com alguns amigos e parentes nossos.

POV Fatinha.

Eu havia chego a porta da igreja com meus pais e minha mãe logo tratou de me beijar a testa e seguir para dentro da igreja junto com Lia e Roberta.

- Você já pode entrar senhorita Maria! – a cerimonialista avisou.

- Ok. Obrigada! – tentei sorrir. Mas, estava nervosa de mais para fazer qualquer gesto. – vamos papai?

- Vamos filha. Segure firme e sorria! – peguei meu buquê e dei o braço ao meu pai. A porta da igreja se abriu e entramos.

POV Bruno.

Quando a porta se abriu eu pensei que ia morrer. Meu coração saltou do peito, quando vi Fatinha entrando tão linda com o vestido branco com alguns cristais que iam até a cauda. Os cabelos estavam presos para um lado só e os cachos caiam como cascatas em seu colo. O buquê era de rosas vermelhas, as preferidas dela. Ela sorria tão angelicalmente, que me fez sorrir também, quando chegou ate mim e a ave-maria que tocava se encerrou. Adolfo deu um beijo em sua cabeça e apertou minha mão.

- Cuide da minha princesa! – sorriu.

- Cuidarei como se fosse a minha própria vida! – peguei as mãos dela e depositei um beijo ali. Fatinha chorava, sorria e chorava. – eu te amo. – sussurrei em seu ouvido e sequei uma lagrima que caia.

- Vamos dar inicio a cerimônia. – o padre indagou e iniciou nosso casamento... – Maria de Fátima dos Prezares, aceita Bruno Menezes como seu legitimo esposo? Prometendo amar-lo e respeita-lo por todos os dias de sua vida, ate que a morte os separe?

- Sim! – respondeu sorrindo.

- Bruno Menezes, aceita Maria de Fátima dos Prezares como sua legitima esposa? Prometendo ama-la e respeita-la por todos os dias de sua vida, ate que a morte os separe?

- Aceito!

- Pelo poder em mim concedido, eu os declaro marido e mulher! Pode beijar a noiva, meu jovem.

Eu obedeci ao padre, abracei-a e beijei sua boca devagar. Nos separamos e escutamos um coral de “êêê” que vinha de nossos amigos, Lia farofeira era o capitã. Ela puxou os gritos, ah e por falar em Lia ela estava muito engraçada no altar de madrinha com um vestido bordo e bolsa e sandálias pretas. Quando saímos da igreja, recebemos a famosa chuva de arroz na cabeça, e fomos para o carro, que nos levaria até o salão onde seria a festa. Cumprimentamos as pessoas, tiramos fotos, dançamos a valsa, Fat dançou com o pai dela e com o meu...

- O que você acha de sairmos de fininho, senhora Menezes? – perguntei em seu ouvido quando dançávamos.

- Eu acho ótimo, quero tirar esse vestido e esses sapatos... E o seu terno também. – sorriu maliciosa. Dei um pequeno selinho em seu pescoço e me agarrei a ela para beijá-la a boca.

- Vamos! – demos as mãos e saímos realmente ninguém pareceu reparar e os que repararam fingiram o contrario. Eles estavam mesmo a fim de se divertir. Fomos até o hotel que passaríamos a noite... Subimos para a suíte que nos foi reservada, e como manda a tradição a peguei no colo ao entrarmos no quarto.

POV Fatinha.

Eu estava me sentindo a mulher mais feliz do mundo. Tinha casado com o homem da minha vida, finalmente, e estava louca para experimentar a cama daquela suíte.

- Amor... – chamei Bruno e sentei na cama. – senta aqui comigo e me ajuda a tirar esse vestido?

- Claro! – sentou por trás de mim e abriu o zíper das costas do vestido.

- Esta feliz Bruno? – perguntei e arfei ao sentir seus beijos nas minhas costas.

- Muito! E vou ficar mais ainda daqui a pouco. – eu sorri e ele voltou a dar atenção a minhas costas.

- Espera! – levantei e tirei eu mesma o meu vestido, ficando apenas de lingerie branca. Voltei a me sentar dessa vez de frente pra ele. – deixa eu te ajudar... – envolvi as pernas em volta da cintura dele e tirei o seu paletó, gravata e camisa. Distribui uns beijos sobre seu peitoral maravilhosamente definido. – me abraça?! – pedi e ele prontamente atendeu.

- Eu te amo. – ele ficou a mordiscar meu pescoço, e eu senti meu corpo estremecer quando Bruno tocou um dos meus seios.

Minutos depois as roupas já jaziam pelo chão, e ele invadiu meu corpo de forma lenta, mais uma vez naquele dia Bruno me fez sentir a mulher mais amada e desejada do mundo.

- Amor... – senti uns beijos em minha barriga, mais segui de olhos fechados. – acorda amor! – ele saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado, e começou uma leve caricia em meus cabelos. Sorri e abri os olhos.

- Hmm... Que gostoso. – sorri novamente e sentei-me na cama. – estou muito feliz Bru. Muito obrigada!

- Obrigado você! Por ter entrado na minha vida. – ele sorriu e me deu um beijo no alto da cabeça.

Bruno e eu passamos nossa “lua-de-mel” em casa mesmo, pois eu não podia me ausentar do hospital. Combinamos de passear assim que tirasse férias.

Com um ano de casados, enfim conseguimos viajar. Fomos para a Itália.

- Bru, aqui é lindo! – disse quando chegávamos aos arcos de Roma.

- Eu também acho. Olha essa vista! – ele apontou para as ruínas a nossa frente.

- Venha vamos tirar uma foto! – puxei-o e o abracei, com a outra mão bati a foto.

- Vamos mostrar pros nossos filhos, essa também? – ele perguntou rindo. Era uma mania minha todas as fotos que tirávamos eu falavam que era pra mostrar para os nossos filhos.

- Sim essa também! E por falar em filhos, Bru... – olhei em seus olhos e voltei a sorrir.

- Não Fatinha! Não me diga que... – apontou para minha barriga.

- Oh não! Ainda não, mas, eu estava pensando fazer um quase Italianinho. O que você acha? – ri e ele me abraçou.

- Eu acho ótimo. Vamos voltar para o hotel? – ele sugeriu malicioso. E eu não respondi. Voltamos ao hotel, e nos empenhamos em fabricar o nosso filho, pelo resto do dia.

Aproveitamos aquelas férias como nunca, às vezes parecíamos dois adolescentes correndo pelas areias da praia. Mas, como tínhamos uma vida no Rio tivemos que voltar.


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Notas finais do capítulo

Comentem?! :)



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