Linha Tênue escrita por Anne Laurentino


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Hey meninas! Desculpem a demora meeeeesmo! To numa fase bem braba, cadê inspiração? To procurando e aos poucos to achando, então. Peço que me perdoem. Muito obrigada pelos comentários.
E obrigada Letícia Maria, pela recomendação!! :D

Capítulo dedicado á Thabata Fajardo, obrigada menina vondy ♥



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“E desde então, sou porque tu és E desde então és sou e somos... E por amor Serei... Serás... Seremos... “ - Pablo Neruda.


Uma semana havia se passado desde a última “briga” da Fatinha e Arthur, e ela havia tomado uma decisão, estava na casa de Lia, esperando Juliana que chegaria trazendo uma amiga da época do colégio que havia chegando da suíça.



– Lia, eu já sei o que eu vou fazer com relação ao meu casamento. - Fat disse enquanto roubava um brigadeiro que a amiga estava enrolando.


– Primeiro para de roubar os meus brigadeiros. - bateu na mão da amiga sorrindo. - E segundo e não menos importante, me conta logo.

– Eu vou pedir o divorcio. - falou simplesmente.

– É O QUE? - Lia perguntou assustada. - você está de brincadeira, não é possível que tenha tomado coragem.

– Não eu não estou de brincadeira. E sim, eu finalmente resolvi acabar com isso pra... - a amiga lhe interrompeu.

– Pra ficar com o Bruno... E a igreja grita um gloria. - Lia comentou a gargalhadas.

– Para com isso garota, não é por esse motivo que eu vou me divorciar do Arthur o fato é que a nossa relação já não tem mais motivos pra existir.

– Nunca teve meu amor! - Lia a interrompeu novamente.

– Ai garota, ta bom. Tanto faz, agora vamos continuar esse brigadeiro ai antes que a Ju chegue.


Elas voltaram a atenção para a panela de chocolate que estavam enrolando, quando terminaram arrumaram tudo e Lia colocou os brigadeiros da geladeira. Voltaram a conversar enquanto esperavam a outra amiga, que sem novidade alguma estava demorando, atraso a gente vê por aqui.



Quando Juliana finalmente chegou trazendo Marina, consigo Lia avoada como sempre não sentiu o clima meio tenso no ar, mas Juliana sim e sempre que o assunto era Bruno, ela tentava desviar do mesmo, tamanha a cara de ciúmes que Fatinha estava. Marina já conhecia Bruno da vez que ele e a irmã tinham viajado para a Suíça a alguns anos atrás e tinham ficado na casa da moça. E Bruno tinha ficado com ela durante a temporada que passara lá, Fatinha sabia, pois o mesmo chegou contando que tinha pegado a tal amiga da irmã, que era gostosa.


Comentário desnecessário, que fora dispensado por Fatinha na época, mas agora ela estava frente a frente com a tal loira e ela era realmente muito bonita.


– E o Bruno, onde esta morando Ju? Gostaria de vê-lo. - Marina perguntou cordialmente.


– Ele esta morando comigo... Quer dizer no mesmo condomínio que o meu, se quiser posso te levar lá, temos que ver um dia. Sabe como é aqui a gente trabalha muito e o Bruno nunca para em casa. - Fatinha tomou a frente e respondeu pela amiga. Juliana arregalou os olhos de assombro e Lia fez o mesmo.

– Ah! Claro, Fatinha eu aceito sim uma visita guiada. - Marina devolveu no mesmo veneno.


Juliana e Lia sentiram o clima ainda mais tenso e resolveram mudar o assunto de ver, falaram então sobre tudo evitando apenas tocar no assunto “Bruno”. Fatinha falou sobre como era trabalhar com as crianças, cuidar delas, Lia falou o mesmo de seus animais, Ju contou pra amiga sobre Gil.



A noite foi longa e proveitosa. E as quatro terminaram por fazer uma festa do pijama, mesmo que no dia seguinte a doutora tivesse que ir para o hospital logo cedo. Antes de dormir a loira mandou uma mensagem para o amigo, dizendo que na manhã seguinte ela fazia plantão de 24 horas na clinica e depois de 12 horas no posto de saúde. E que assim só o veria dali a três dias. Enviou, levantou para escovar os dentes e foi dormir.



E os dias foram passando, Bruno via a amiga poucas vezes, por conta dos plantões dela e por causa do seu próprio trabalho. Fatinha era outra que não via a própria casa, foi dormir por alguns dias na mãe, pois Vilma reivindicava que estava sendo abandonada pela filha. E com isso não restava tempo para ir até a sua casa.



Em uma noite de quinta-feira, a loira chegou ao seu prédio e entrou pela garagem, deixou o carro na vaga e subiu pelo elevador do lugar. Ao chegar no apartamento que por dias estava fechado, ela abriu as janelas da sala para arejar e a do quarto também. Preparou uma roupa confortável, short e blusa e um chinelo, foi tomar um banho pra relaxar dada meia hora ela saiu do banho, se arrumou e foi para a cozinha, comeu apenas um sanduíche, escovou os dentes, pegou o celular e saiu porta afora. Desceu até o andar de Bruno, saiu do elevador e logo tomou a campainha estranhando o barulho que vinha de dentro do apartamento. Gil veio atender todo sorridente e com um copo na mão.



– Loira, que bom que você chegou. Só faltava você! - o rapaz comentou dando passagem pra amiga. Que entrou e pouco gostou do que viu, Bruno estava dançando animadamente com Marina, como se não houve amanhã.


– O que ta acontecendo aqui? Festa em plena quinta-feira? Ninguém trabalha amanhã não, é? - Fat perguntou do meio da sala chamando a atenção toda pra si.

– Loira! Aleluia cara, que saudades. - Bruno se separou de Marina e veio cumprimentar a amiga, com um abraço.

– Não parece, estava dançando muito bem descontraído ali com a sem tempero. - ela comentou e finalizou com um sorriso falso.

– Ah para, não faz isso! - ele tentou beijá-la no pescoço.

– Não Bruno, não aqui na frente deles. - Fatinha apontou discretamente pros amigos espalhados pela sala, Ju, Gil, Lia, Vitor, Rasta, Nélio e Marina. E bom a ultima bem que merecia presenciar um beijo deles, pra saber quem é que manda. Mas a loira não ia dar esse gostinho.


Bruno ficou quieto e voltou para a dança com Marina, e Fatinha viu que estava sobrando ali, adicionou um pouco, na verdade, muita raiva e ciúmes e saiu do apartamento batendo a porta.



Os convidados continuaram na reunião e Bruno assim que viu a amiga saindo foi atrás, correndo e por sorte ela ainda estava esperando o elevador.



– Ei, você vai aonde?


–Vou pra minha casa, ou você quer que eu fique aqui na festinha pra sua amiga Marina?

– Nossa você esta parecendo que ainda tem 16 anos, porra Maria. E eu achando que eu era amigo de uma mulher, médica, adulta. – Bruno implicou com um tom irônico e sério. E ai a loira se enfezou de vez.

– Bruno primeira coisa, vai curtir a tua festinha e me deixa em paz. Segunda coisa vai casa do cara...!

– Não completa! – Bruno interrompeu rindo do ciúme da amiga. E calou a mesma com um beijo, se separaram quando o ar faltou, ele riu da cara que Fat estava, pois ainda mantinha a careta irritada e um bico. Bico esse que foi desfeito com um selinho. – deixa de ser chata e mal-humorada volta pra festa comigo – lhe deu outro selinho. – hein?

– Eu estou cansada e nem arrumada eu estou. Prefiro subir, quando acabar a festa e essa criatura loira estranha já tiver ido embora, porque ela não vai ficar aqui, você me interfona e sobe se quiser é claro. – Ela continuou emburrada e pegou o elevador que finalmente havia chego ao andar.


Bruno só pôde voltar pra festa. Não ia adiantar ir atrás dela, por que daria de cara na porta. Conhecia bem a amiga que tinha... Sabia que a convivência com Marina não ia ser tão fácil, da parte da Fatinha, certeza de que se metera em um fogo cruzado. Rixa de adolescência. Era só esperar pra ver.

 

 



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Notas finais do capítulo

Ah!!! E quem gostou pode comentar a casa SEMPRE agradece. E eu gosto da opinião de vocês. Beijos.



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