Linha Tênue escrita por Anne Laurentino


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Meninas, mil perdões eu sei que prometi postar no feriado, mais não deu. Por vários motivos... Enfim aí esta mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem!

Queria dedicar esse capítulo para a Vivica (escritora da Ironic) e para a Fefa Crauzete, pelos aniversários. AMO VOCÊS ♥



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“Nada é errado se te faz feliz.” - Bob Marley.

Três da manhã e ninguém arredava o pé do lugar, após o show do rapaz um DJ começou a animar a pista com vários ritmos, samba, funk, pop, salsa. Um pouco de tudo. Quando se iniciaram os acordes deainda bem de Marisa Monte, os casais se juntaram para dançar juntinho.  Rasta, Pilha e Nélio há essas alturas já tinham se arranjado e dançavam cada um com seu par. Assim como os outros.

A doutora, me daria  a honra dessa dança? - Bruno perguntou a amiga, fazendo-a gargalhar.

Claro, belo rapaz. - a jovem gargalhou mais uma vez e foi puxada, pelo amigo para o centro da pista de dança.

Ficaram dançando e trocando olhares e sorrisos, por um bom tempo. Como se só tivessem os dois ali fazendo aquela dança. Ah, e se vocês acham que eles voltaram a ficar no decorrer desses três meses, vai depender do que vocês queiram dizer com “ficar” beijos, amasso, sim. Transa não, não mesmo. E não foi por falta de querer e sim por falta de coragem.

Você é a mais linda daqui, viu loira?

Eu sei querido, sei bem. - Ela riu e ele encostou a boca na orelha da loira, que com esse toque já se arrepiou.

Convencida, pouca coisa né? - Bruno sussurrou no pé do ouvido dela, que riu. 

Só digo verdades! - exclamou e beijou o pescoço do moreno.

Para de me provocar, você bem sabe onde esta se metendo.

Eu estou te provocando, Brunito? Jura? - se separou dele e fingiu uma cara triste. Voltando a rir logo em seguida.

Você bebeu e eu estou bem lucido, porque vou dirigir. Então pare!

Por que você não me leva daqui? Em ninguém vai perceber!

E você acha que os outros nasceram ontem? - Bruno riu.

Que se dane os outros, ou você achava que eles vão fazer o que quando sair daqui? Tomar chá e jogar dominó? - ela riu – lógico que não, eles vão fazer o mesmo que nós.

Hm, e eu posso saber o que nós vamos fazer? - a loira sussurrou umas bobagens no ouvido dele que se deu por vencido. - ok, vamos logo sair daqui.

Os dois saíram se serem notados, ou não... E seguiram para o prédio onde ambos moravam. Fatinha estava completamente alta pela bebida e só o que fazia era rir a toa, Bruno ria das caras e bocas que a loira fazia, e já tem entendia mais o que ela falava entre as risadas. Quando chegaram ao prédio a loira estava um pouco melhor, porque o amigo havia parado em um posto 24 horas, pra comer uma água pra ela.

- Bom dia, seu Nelsôô! - a loira gritou o porteiro. E ele apenas acenou com a cabeça.

- Fica calada vai, mulher! - Bruno disse tapando a boca da loira. - Desculpa a baterna, seu Nelson. - Ele disse ao porteiro que o ajudou a abrir a porta do elevador.

- Vamos pro meu apartamento ou pro seu? - Fatinha perguntou já dentro do elevador.

- Para o meu, só porque é mais perto! Agora fica quietinha vai! - Bruno puxou a loira pelos cabelos e a beijou ali mesmo no elevador.

Ficaram por se beijar até o ar faltar e o elevador apitar indicando o sexto andar. Sem se separar totalmente Bruno saiu do elevador ainda com Fatinha grudada em seu pescoço, eles entrar e Bruno fechou a porta trancando-a. E vou caminhando para o quarto trazendo a loira consigo.

- Muito obrigado, por ter posto esse shortinho! - Bruno agradecia enquanto beijava os cabelos e o rosto da loira.

- Obrigada, por que? - Ela perguntou tirando a camisa dele. E voltando a beija-lo em seguida.

- Porque assim fica bem mais fácil de tirar! - Ele riu malicioso, tirou a blusa que ela usava e desceu os beijos para o colo da loira.

As roupas foram tiradas rapidamente e foram jogadas em qualquer canto do cômodo. Bruno permaneceu apenas de cueca assim como a amiga apenas de calcinha e sutiã. O que Bruno fez questão de tirar cuidadosamente do corpo da amiga, não tardou os preliminares já deram inicio ao ato... E mais uma vez o quase-casal-querido, aproveitou o corpo um do outro.

Fatinha acordou primeiro na manhã seguinte e foi arrumar o café para os dois, pegou os pães e café e voltou pro quarto onde Bruno ainda dormia. Ela aproveitou e foi tomar banho e fazer a higiene matinal. Quando voltou ao quarto Bruno já havia despertado.

- Bom dia, gostoso adormecido. – Ela cumprimentou o amigo, com o beijo no pescoço.

-Bom dia, linda! – Bruno sorriu e se levantou da cama e foi se encaminhando para o banheiro da suíte. – Vou tomar banho, quer vim? – gritou já de dentro do banheiro.

- Não! Seja rápido, nosso café já está pronto. – Ela ouviu um murmuro vindo do banheiro e foi sentar para esperá-lo. 

Bruno voltou uns minutos depois e tomou café com ela, ficaram de conversa e o celular dele tocou, era uma mensagem de sua mãe, pedindo que ele fosse buscar as roupas que estavam passadas no apartamento dela. De momento ele ignorou a Marta e continuou com aquele clima de romance, quando outra vez um celular atrapalhou e era o de Fatinha, que quando viu quem era quase surtou. Era Arthur. 

-É o Arthur, não quero atender. – bufou a loira.

- Atende! Vê o que ele quer e desliga. – aconselhou o moreno.

- Ta certo... – a loira apertou o botão para atender e logo ouviu a voz do marido do outro lado da linha...

Ligação on.

- Fat? Fat, ta me escutando?

- Sim Arthur, fala!

- Precisamos conversar, mas não pode ser pelo telefone.

- E você quer que eu faça o que? Que eu vá ate ai pra ouvir o que você tem pra dizer? Não ou fala ou aqui ou por skype! – ela já estava se exaltando e bruno a pegou pela mão, a fim de dar apoio.

- Maria, se acalma... Por favor, não quero mais discutir caramba! Você precisa calar a boca e me escutar, eu te mando mensagem e você não tem a capacidade de me responder. Eu ainda sou seu marido e você me deve respeito! – Arthur gritou do outro falo da linha.

- E eu quero que você vá à merda, e pare de gritar comigo, que eu não sou as putas que você deve estar comendo por aí, e por ultimo vai pedir respeito lá no inferno. Eu não quero mais falar com você cansei Arthur.  – a loira desligou tremendo de raiva, o marido nunca havia sido tão mal-educado com ela como fora agora.

Ligação off.

Bruno não falou nada apenas deixou que ela deitasse a cabeça em seu ombro e chorasse, e foi somente o que ela fez. Quando já estava mais calma, o rapa deixou-a deitada na cama e foi levar e lavar as louças sujas do café voltou ao quarto e se deitou ao lado dela apenas de cueca e abraçou-a pelos ombros.

- Não quero mais te ver chorando por ele. Eu te amo e nós não merecemos passar por isso. Arrume o divorcio e vamos ficar juntos de uma vez! – ele disse baixinho no ouvido dela que apenas assentiu de olhos fechados e pegou no sono, Bruno ficou zelando o sono dela e depois dormiu também. 


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Notas finais do capítulo

Ah!!!! E quem gostar pode comentar, não canso de dizer que a casa agradece! Beijão.