Linha Tênue escrita por Anne Laurentino


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, queria agradecer pelos comentários! Vocês são umas fofas! Hoje é um dia triste pra gente né? O fim de BruTinha :( vamos preparar os lencinhos! Oremos pela volta deles em breve, ou faremos motim no projac! HAHAHAHAHA. Bom espero que gostem do capítulo. Até...



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“E quando seu coração acelerar por alguém... cuidado, pode ser somente atração física.” – Meus Pensadores.

Já haviam se passado alguns dias do incidente com Bruno e Fatinha, e eles se viam no elevador do prédio, na padaria do bairro. Mais se cumprimentavam o mínimo possível, não estavam preparados para ter uma conversa naquele momento. Arthur chegou no dia combinado e estava se dando bem com todo mundo, já tinha ido conhecer os sogros, conheceu todos os amigos de Fatinha – quase todos, faltava Bruno – já até tinha saído pra noite com eles. Todos o acharam muito simpático, as meninas aprovaram o nível de beleza dele. Enfim tudo estava correndo muito bem, mais Fatinha quis apresar as coisas...

- Amor, o que acha de marcarmos a data do casamento pra daqui a um mês? – Fatinha propôs a Arthur enquanto tomavam café da manhã na casa dela.

- Já? Você acha que vai dar tempo de ver tudo? Eu ainda preciso voltar pra Espanha, vamos morar onde? Lá ou aqui? – Arthur questionou cheio de dúvidas.

- Podemos morar aonde você achar melhor, vai dar tempo sim, não quero nada grandioso uma cerimônia simples está ótimo. Eu só quero me casar com você! – ela respondeu rapidamente e deu um beijo no agora oficialmente noivo.

- Se você quer assim, que assim seja. Vamos ver então a questão dos padrinhos, igreja, roupas. Essas coisas. – Ela sorriu e ele abraçou-a.

- Ótimo! Eu já tenho os padrinhos. Posso ver com a minha mãe como faremos com o vestido e da igreja. Vamos casar aqui né? Por que eu nasci aqui amor. Todos os meus amigos e familiares são daqui. – Ela indagou.

- Claro, pra mim não tem problema... Amor, eu já conheci todos os seus amigos. Menos o Bruno, o que houve? Você havia me dito que ele morava aqui no prédio e que queria me conhecer.

- Ah, então nós nos desentendemos há alguns dias. Não estamos nos falando. Fazer o que né? – Riu sem graça. Não queria continuar o assunto, não queria contar o motivo da briga.

- Já entendi, você não quer falar disso certo? – ela assentiu. – Ok, vamos mudar de assunto. Me conta como está na clínica do pai do chefito? – Fatinha riu de como o novo se referiu ao ex-chefe e começou a contar, como havia sido seu primeiro dia de trabalho.

- Então foi normal... normal até demais, quero dizer legal, porem calmo demais. Já estava acostumada com o corre-corre da Espanha, mais vou me adaptar. Tenho certeza!

- Eu também tenho certeza doutora, você é o máximo. – Sorriu e beijou-a.

Eles ficaram conversando sobre as coisas do casamento, mesmo Arthur achando estranho essa vontade repentina de casar pra já de Fatinha, pra ele tudo bem. Já que gostava tanto dela, nunca se opusera a discordar com aquela decisão. Mas, de fato estava ela estava estranha, parecia forçar uma felicidade inexistente. Ele resolveu então deixar pra lá, quando ela quisesse contar pra ele, ele ia estar ali para ouvi-la e apoia-la.

Mais alguns dias, haviam se passado mais precisamente uma semana, sete dias. Que Bruno não via e nem falava com Fatinha, e vice-versa. Por falar em Bruno... Ele estava com a cabeça cheia, tinha uns projetos pra serem entregues, estava cheio de trabalho, estava brigado com a irmã, segundo ele era porque Juliana, se metia demais em sua vida. Ai vocês se perguntam como se deu essa briga? Eu respondo: Fatinha, ou melhor a falta dela.

Ele estava com a mesa cheia de papeis, com comida, café. Estava todo enrolado. Quando a campainha tocou e ele se assustou, não estava esperando ninguém e o porteiro não interfonou. Droga, não queria receber visitas, não queria ver ninguém, que merda. Levantou a contragosto e foi até a porta já imaginando ser Juliana, para lhe perturbar o juízo mais uma vez. Abriu a porta e...

- Quem é você? – Perguntou assim que viu a figura de um rapaz a sua frente encostado no batente da porta.

- É, oi! Você não me conhece, creio que só de ouvir falar. Sou o Arthur, noivo da Fatinha! – estendeu-lhe a mão direita para cumprimentá-lo. Bruno recuou mas resolveu aceitar o cumprimento.

- Ah! Claro, oi. Pode entrar, só não ligue muito para a desordem. Eu estava trabalhando. – Bruno respondeu a plenos pulmões querendo mostrar serviço, deu espaço para Arthur entrar e trancou a porta.

- Me desculpe por ter vindo sem avisar, eu só quis vir mesmo pra saber o que houve com você e a Maria, pois hoje eu estava lá no apartamento dela, e ela me contou que vocês estavam brigados. E depois disso ela me pareceu triste! – Bruno começou a prestar atenção no que o “rival” dizia, então Fatinha estava triste pelo acontecido? Bem feito, pensou.

- Ah! Então é nós brigamos um dia antes de você chegar e desde então não nos falamos mais, acho que é por que a amizade não era tão forte assim não é?! – Bruno afirmou e baixou a cabeça. Levantando logo em seguida, nunca que ia demostrar fraqueza na frente de Arthur.

- Olha sei que estou te conhecendo agora, mas eu já ouvi muito sobre a amizade de vocês e não acho que uma briga vai abalar essa história de anos, nós vamos casar e eu acho que ela ia ficar muito feliz se fosse você um dos padrinhos! – Arthur indagou compassivo e Bruno o encarou, só podia ser mentira que aquele cara tinha ido ali, pra interceder por Fatinha daquela maneira. Não era possível.

- Bom, Arthur... eu lhe agradeço por ter vindo aqui me falar todas essas coisas, mas não vai adiantar muita coisa. Eu não vou a esse casamento, muito menos vou ser padrinho! – Bruno exclamou fazendo uma pausa. – E se você quiser saber o porquê, vá e pergunte para a própria Fatinha.

- Certo. Desculpe novamente... Apenas uma última coisa, pense bem no que está fazendo com a sua amiga e com você! Tchau. – Arthur saiu porta afora e Bruno bateu-a com força.

Como aquele cara teve coragem de ir até lá afim de “ajudar”, por Deus que imbecil. Toda aquela vontade que tinha de soca-lo que estava escondida voltou à tona, mas como a cara de Arthur não estava ali, ele socou a parede. Bufou e voltou ou melhor tentou voltar ao trabalho. Ficou pensando se já era a hora de engolir o orgulho besta e ir pedir desculpas para a amiga.

Era ou não era a hora?


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Notas finais do capítulo

E ai? Será que o Brunito vai engolir o orgulho e vai falar com a Fati? O que vocês acham?
Até o próximo capítulo! Beijos.



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