World Of Dolls escrita por Isa Chaan


Capítulo 10
Capítulo 10 - Um passo pode ser fatal.


Notas iniciais do capítulo

Bianca: Hello people!! Estão preparados para um próximo capítulo? ^^
Isa-chan: Desculpinha gente... Eu sei que demorei um pouco... Mas eu tive meus motivos!! Eu estava-
Bianca: Com preguiça, né? Ò.Ó
Isa-chan: E-eu? Imagina! Não acreditem nela! u.u
Bianca: Hum... sei...
Rodrigo: E então? Sua fome matadora do capítulo passado, passou?
Bianca: Sim... Depois daquilo, eu comi dois pães, quatro pedaços de bolo, três pedaços de pizza, uma lasanha, um copo grande de refrigerante, sorvete e
Todos: ºOº
Melina: Oh my God! Sua obesa!
Rodrigo: Só isso? Pois eu ganho!! Além de eu ter comido tudo isso, porque fui na sua casa, eu fui direto pra casa da minha vó!
Bianca: Droga... ¬¬ Você ganhou!
Melina: Não! Vocês ganharam!
Bianca: Yaaaay o/ E que prêmio ganhamos?
Melina: 15 quilos a mais! Parabéns! E também ganharam o troféu das duas pessoas mais obesas e idiotas do mundo! o/ Viva!
Isa-chan: Palmas!!
Rodrigo e Bianca: Ok... ;(



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Ao acordarmos não estavam mais naquele beco isolado, ao levantar minhas orbes azuis, estávamos em um lugar incrível. A paisagem era bela, mais transmitia uma sensação ruim. Havia um mistério no ar. As cores vibrantes do lugar me chamavam a atenção. Árvores floridas e com frutos, o Sol esquentando a grama verdinha, cachoeiras que faziam um enorme barulho com a grande queda e logo após iam deslizando pelas pedras nos rios. Mais havia alguma coisa errada. Faltava algo. Faltava vida. Não havia pássaros, animais, nada. Tudo aquilo parecia ter sido criado por alguém. Era um cenário perfeito demais. Criado por alguém que não conseguiu colocar o mais importante. Tudo ali estava morto. Igual a bonecos. As arvores pareciam ser feitas de plástico. Nunca nasceram, e nunca vão morrer, apenas ficar ali.

Logo me coloquei de pé, e comecei a chamar os outros que ainda estavam desacordados. Após todos estarem de pé notamos que havia muitas terras flutuantes e estávamos em uma delas. Abaixo não existia chão.

– Nossa cara, muito legal esse lugar! Já podemos voltar? – A garota de cabelos cacheados esverdeados, Melina, disse com um medo na voz.

– Hahaha que medrosa!! – Gargalhei.

– BIANCA JUNIOR DA SILVA! – Retrucou nervosa.

– Que diabos de nome é esse?? – Perguntei incrédula.

– Sei lá! Foi o primeiro nome que me veio à cabeça! – Disse dando os ombros.

– Está bom então né... Melina Um Dois Três de Oliveira Quatro! – Tirei sarro. Não me pergunte de onde tiro essas ideias.

– Do que você me chamou?! – fuzilou-me com o olhar.

– CHEGAAAAAAA!! SILÊNCIO BIANCA TABUA DA COSTA E MELINA HISTÉRIA BARBOSA!!! – Michael explodiu batendo as mãos no rosto. Tabua...? Tabua?! TABUA?! TABUAAAAAAAA???!! EU MATO!!

– Hahahahahahahahaha... Tabua hahahahahahaha... Morri! – Rodrigo rolou no chão rindo descontroladamente.– Acho que eu vou mudar seu apelido de tampinha pra tabuinha! Que tal?!

– Faça isso e você nunca mais verá o Sol nascer! - Disse fitando-o com um olhar frio.

– Glup... Ok.

– Pessoas... Eu fui a única a perceber que estamos vestindo roupas estranhas desde quando estamos aqui. E que o chão tem gosto de chocolate, as arvores são feitas de plástico e a população local são bonecos que andam e falam?!! – Paty falou rapidamente e balançando os braços desesperada. Como... Como ela sabe que o CHÃO TEM GOSTO DE CHOCOLATE??!

– Tipo... O que?? – Olhei para minhas roupas e em seguida para ao redor daquela dimensão.

Eu vestia um vestido vinho com babados e mangas longas, detalhes em branco com renda. Meus sapatos eram botas marrons camurça de cano baixo, até o um pouco acima do tornozelo e continua um laçinho na lateral, e meias finas pretas até as coxas, e usava um colar de diamante. Meus cabelos estavam soltos com duas mechas trançadas nas laterais e prendiam atrás.

Ao meu redor, eu via um bairro familiar, onde crianças brincavam alegremente e pessoas andavam de um lado para o outro. Pessoas? Não. Bonecos seria mais correto.

Começamos a caminhar pelas ruas de pedra, em que nas suas laterais se encontravam várias casinhas bonitinhas e pequenas. Eu fitava aqueles bonecos com curiosidade que conversavam uns com os outros, andavam e se comportavam como humanos. Não pude deixar de notar que aqueles rostos me pareciam familiares demais.

Voltei minha atenção para meus companheiros.

Paty usava um vestido também, mas este todo branco e sem babados, mas com um tule em baixo, as mangas eram curtas, e a mesma também usava uma meia até a coxa, era preta, e seguia até os pés calçados com um sapatinho vermelho sangue. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo de lado e tinha um pequeno laço vermelho os prendendo.

Melina vestia uma blusa preta e branca quadriculada com mangas bufantes. Tinha uma saia rosa com babados e botas de cano longo. Seus cabelos estavam presos numa trança e uma tiara.

Rodrigo estava com um casaco branco que cobria uma camiseta preta por baixo e uma calça quadriculada vinho e branca, com um sapato social preto. Estava com um topete baixo.

Michael vestia uma roupa mais descolada, um terno preto não muito formal com a gola alta com uma listra prata, uma camiseta branca e uma gravata vermelha escura com listras finas, preta e branca, folgada, junto com uma calça preta com correntes penduradas dos dois lados. Seus cabelos negros estavam bagunçados. E segurava um machado gigante

– Hã... Por que estamos usando essas roupas embaraçosas? – Perguntei para todos para ver se alguém imaginava o motivo.– E por que o Michael esta segurando um MACHADO GIGANTE?!

– É uma das regras daqui usar roupas adequadas. Elas representam a personalidade do individuo. – Michael respondeu fitando a paisagem.

– Uau... Que personalidade matadora, cara! – Comentou Melina encarando o machado.

– Obrigado. – Deu um sorriso de canto, fechou os olhos e levantou seu paletó, fazendo-nos vermos sua cintura que estava rodeada de facões de todos os tipos e tamanhos presos em seu cinto.Eu tenho outros brinquedinhos também.

– Nossa... Hehehe que belos brinquedos... Hã... Você tem! – Falei dando um passo para trás. ‘Ou dois, ou cinco ou dez’.

Passou uma hora de caminhada, e ninguém falava nada. Percebi que Michael estava pensativo desde que chegamos no WOD.

– Está preocupado com algo? – Perguntei.

–...

– Michael?

–...

– PARA DE ME IGNORAR CARAMBOLAS!! – Gritei. Na verdade pareceu mais um berro de um bebe dinossauro.

– Vai gritar no ouvido da sua mãe!!! – Reclamou nervoso.

– Vai responder minha pergunta??! E minha pobre mãezinha não merece isso, coitada.

– Eu estou pensando sobre aquele enigma, sinto que tem alguma c - Foi cortado por um berro. Dessa vez não fui eu!

– AAAAAAAAAAAAAAH!! O MONSTRO DO COCO!!

– What?? Paty, você endoid...- Parei por um instante e voltei a falar.Hã...Michael…

– O que? – Perguntou ainda de costas com os olhos fechados.

– Você é um psicopata certo?

–S...- Ele se virou para onde todos estavam olhando, e arregalou os olhos.– Claro que não. Eu sou apenas um garoto inocente.

– Ahan... Claro. - Revirei os olhos.– Para de graça e mata esse cara logo.

– Não estou afim. – Disse simplesmente.

– Por quê? Só porque é um bicho não identificado, gosmento, feio e que fede a coco?!

– Sim.

– Mas você é psicopata, cara! Um serial killer! Um assassino!! Mostre suas habilidades!!

Ele fitou o monstro mais uma vez da cabeça aos pés, se é que ele tinha cabeça e pés, e foi saindo de fininho.

– Eu que não quero ficar fedendo a...

– MICHAEL!! VOLTA AQUI!! – O segurei pela gola da camisa.

– Ah quer bancar a durona? – Deu sorriso psicótico e olhava-me amedrontadoramente, pegando uma faca da cintura, que estava presa no cinto.

– Vishe... - Recuei. - Ah que pena Michael! Eu vou ter que contar para Beatriz que você não está colaborando! Provavelmente ela vá mandar outra pessoa para nos ajudar e então você vai ficar sem o seu querido cinquenta mil dólares!

– Droga... - Voltou à faca para o mesmo lugar que estava e pegou um facão umas quatro vezes maior que a outra arma.

Aproximou-se do monstro gosmento, preparou seu facão segurando com as duas mãos e com um pulo e com um golpe, atravessou a faca pelo pescoço do bicho, fazendo aquela gosma espirrar.

– Hahahahahahahahaha Minha barriga está doendo!! – Ajoelhei no chão gargalhando. – Agora temos um segundo monstro do coco!! Hahahahahaha!!

– Você tem dó das criancinhas deficientes? – Perguntou-me.

– Hã... Sim, mas por que esta me perguntando isso?

– Então faça uma boa atitude, e doe seus membros inferiores a essas criancinhas! Eu ficaria encantado em poder ajudar nessa linda atitude! – Levantou o facão na minha direção.

Arregalei os olhos. Adeus vida. Foi bom enquanto durou.

– Ai que lindo!! Vou chorar com essa atitude tão linda! Posso ajudar a doar também? – Disse Paty limpando uma lágrima de seus olhos.

– Ah claro Paty! Por que você doa essa sua cabeça?! – Dei um sorriso amplo. – Ah Michael, só tira o cérebro porque ele já esta pifando!

Ele bateu a mão na cabeça e saiu andando.

– O que eu tenho que aguentar por cinquenta mil dólares...

Continuamos caminhando pelas ruas de pedras. Só que com uns dez metros de distância do moreno de cabelos negros, porque na hora não tínhamos pregadores. Então vocês pensam “Mas não estava tão ruim assim”. Estava. Parecia que ele não tinha tomado banho por uns cinco anos.

– Michael... Eu pensei que aqui só tinham bonecos e BAs, mas tinha aquele carinha bizarro...

– Aqui também tem monstros. Sempre teve.

Percebi que cada vez que passava as horas, ficava mais vazia aquela vizinhança. Mesmo sendo seis horas da tarde, se via apenas duas pessoas a cada um quilometro que andávamos.

– O que está acontecendo? – Perguntou Rodrigo olhando as poucas pessoas entrarem em suas casas.

– Eu li sobre essa dimensão em alguns livros... As BL, Bonecas da Luz, que são essas bonecas que vimos nessa vizinhança, elas são bonecas boas. Mas também existem as BAs, são aquelas criadas com o desejo de vingança... Elas matam tanto humanos quanto BL.– Michael o fitava sério, enquanto parávamos.

– Então... Isso quer dizer... Que estamos em perigo? – Perguntei com o medo estampado na cara.

Um olhou para o outro em busca de alguém que respondesse.

Estava cada vez escurecendo mais e mais. A cidadezinha ficou totalmente silenciosa e deserta, na qual podíamos ouvir o sopro do vento, e estávamos sem abrigo. E por um momento ouvimos dois passos rastejantes e um gemido baixo e assustador.

Mais dois passos.

Cada vez se aproximava mais.

Depois podia se ouvir mais passos vindos dos nossos lados direito e esquerdo. E por fim uma voz aguda dizer seguido de uma risadinha de criança.

– Mama... Temos visita...

Olhamos em direção àquela voz irritante e assustadora e vimos apenas dois olhos vermelhos brilhando na escuridão.

Minhas pernas ficaram bambas, a qualquer momento podia desabar.

– Não importa o que aconteça, não gritem e não façam barulho. – Cochichou Michael para todos nós. – Temos que sair daqui depressa.

Andávamos em passos silenciosos, um silêncio infernal reinava o local. As BA estavam todas muito silenciosas, como se esperassem o momento para atacar.

– Droga... Tenho que achar um lugar seguro. – Resmungou Michael para si mesmo, mas eu pude ouvi-lo.

Ouvimos uma porta velha gemer a alguns passos a nossa frente, e com o silencio mortal que estava o gemer da porta foi alto o bastante para ser escutado por todo o local. O moreno parou bruscamente no mesmo instante e nos segurou para pararmos também. Ele olhou atento por todos os lados.

– Vamos voltar então? – Cochichei com a voz tremula no ouvido do garoto.

– Não da mais... Estamos encurralados. – Cochichou de volta.

Respirei com dificuldade devido ao medo que me tomou conta e minha visão já ficava turva. Senti olhos nos vigiando de todos os lados. Um passo sequer poderia ser fatal.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bianca: Hahahahaha Eu acho que essas BA, vão desistir da gente só por causa do cheiro perfumado que esta o Michael!
Michael: Hahahahahaha Olha que belas pernas você tem! A minha priminha iria adorar!!
Bianca: Hahaha... aaaaa... Buaaaaaaaaaaaaaaaa T^T
Michael: E além disso, BA nem respiram, muito menos sentem cheiro! Eu devia era dar você de seia de Natal pra eles!
Bianca: Adeus cinquenta mil dólares! * abanando um lencinho*
Michael: Ah droga :C
Isa-chan: Michael ♥ cinquenta mil dólares! Só mais uma história de amor impossível!
Paty: Ai... Buaaaaaaaaaaaaa que dramático... Que foi que ta todo mundo me olhando estranho?
Bianca: O cérebro pifou de vez!
Melina: Infelizmente...
Rodrigo: Patricia ♥ cérebro ! Uma segunda história de amor em que Paty cansou do cérebro e o abandonou!
Isa-chan: Tadinho :C Bom... Bye bye people! COMENTEM o que acharam! Me alimento de reviews!!
Bianca:Roooonc... Eles são gostosos?
Michael: - Eu acho que o meu cérebro vai pifar também...
[Obs: Personagem: Bianca - Imagens: http://weheartit.com/entry/62149544/via/Hatsune_miku2002
http://weheartit.com/entry/54044470?pgx=null ]



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