Talvez... escrita por Thamii WPLB


Capítulo 12
O anel dos Graunt's


Notas iniciais do capítulo

Eu sei! Devem estar querendo me matar pela demora, mas estava realmente difícil de escrever. Principalmente em tempos de provas e ainda mais um dia desses um dos meus amigos faleceu, e eu realmente não tive com escrever.
Enfim, aí está o capítulo. Particularmente gostei dele.



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Capítulo 11- O anel dos Graunt’s

Na manhã seguinte não havia ninguém que não soubesse sobre o mais novo casal de Hogwarts.

Hermione acordou normalmente às 6 horas da manhã, arrumou-se e desceu para o Salão Comunal, esperando pelos seus amigos.

Puxou o enorme livro de Poções e começou a ler atentamente, sem perceber os olhares que recebia dos alunos que passavam pelo Salão Comunal.

-Bom dia, Hermione. - Lily interrompeu, sentando-se ao lado da morena.

-Bom dia, Lily. - sorriu baixando o livro e focalizando a ruiva de olhos verdes brilhantes.

-Tem algo a me contar? - a ruiva perguntou inocentemente, mas com uma pontada de excitação era presente em sua voz.

-Tipo o quê? - Hermione perguntou confusa.

-Tipo algo que você com o nosso querido Moony. - interrompeu Sirius, descendo as escadas do dormitório masculino.

Hermione corou já imaginando qual era a pergunta, voltou a enterrar a cabeça no livro, como se não tivesse escutado nada.

-Oh Sirius, cale a boca. - a voz de Remo ecoou logo atrás do Black, que apenas riu.

-É apenas uma simples pergunta, Moony. - rebateu Sirius sorrindo brilhantemente.

-Para você pode ser uma simples pergunta, para mim é extremamente constrangedor. - constatou Hermione, com o rosto ainda enterrado no livro.

Sirius e Tiago riram abertamente, enquanto Lily tentava esconder a rir.

-Vocês são insuportáveis. - Hermione bufou, fechando o livro com força e saindo do Salão Comunal, batendo o retrato atrás de si.

-Wow. Imagine-a de TPM. - riu Sirius fazendo Remo bufar e seguir o caminho que Hermione fizera.

xXx

Os dias se passaram normalmente, as pessoas ainda comentavam sobre o novo casal de Hogwarts, mas com o tempo, Hermione havia aprendido a ignorá-los.

Agora, os cinco viajantes do tempo estavam na Sala do Diretor, prontos para saírem em uma missão especial.

Estavam indo a procura do anel dos Graun’ts. Dumbledore havia descoberto a localização da antiga casa dos Graunt, e imediatamente avisou ao grupo; e agora, todos sairiam da escola para essa missão.

Primeiramente, Dumbledore pensou em ir sozinho, assim que lhe falaram sobre o anel; mas Harry lhe explicou o que acontecera no futuro, e prontamente se ofereceu para a tarefa.

Como não sabiam o que iriam enfrentar, o diretor havia decidido que todos iriam, mas apenas se houvesse algo de grande necessidade, todos trabalhariam.

-Todos prontos? - Dumbledore perguntou e com um aceno positivo, todos tocaram a garrafa vazia ao mesmo tempo, sumindo do lugar.

Reapareceram em uma rua escura. Tudo ao redor parecia terrivelmente abandonado. As casas eram num estilo marroquino, antigas, porém muito bonitos.

No fim da rua, uma casa em especial chamava atenção. Mantinha o mesmo estilo marroquino das outras, mas parecia incrivelmente nova e conservada, ao contrário das do resto da rua, que pareciam abandonadas há séculos.

Dumbledore caminhou à frente, sua varinha em mãos, mas não estava apontada para canto algum.

Harry estava com a mão por dentro das vestes, segurando sua varinha firmemente, atento a qualquer movimento fora do comum. Rony, Hermione e Gina seguiam o exemplo do Potter.

Luna olhava ao redor, com o rosto ainda sonhador. Sua varinha estava em sua orelha, onde aprendera com sua mãe a guardá-la. Parecia desatenta ao lugar deserto em que estava, mas por dentro estava mais alerta que todos.

-Há um feitiço muito poderoso ao redor da casa. - Dumbledore anunciou, parando a poucos metros da entrada.

-Mas o senhor consegue desfazê-lo, não? - Gina perguntou, apertando sua varinha mais firmemente.

-Creio que sim, Srta. Weasley. É forte, mas sou capaz de desfazê-lo. - com alguns movimentos de varinha e palavras murmurradas, a magia ao redor da casa parecia cair livremente. - Está desfeito, mas creio que enfrentaremos mais obstáculos até que consigamos o que queremos.

Rony, que parecia não ter ouvido o que o diretor disse, apressou-se na direção da casa. Assim que seus pés tocaram a grama alta. Continuou andando em direção a porta, mas sentiu-se terrivelmente sonolento. Tudo estava calmo demais, e o sono lhe abatera inesperadamente.

E antes que o ruivo pudesse pensar em algo, desabara, em um sono profundo, poucos metros antes da porta de entrada.

-Deveria imaginar. Isso não e grama comum, é Valeriana. - Hermione disse. - Uma planta sonífera. Não costuma ter o cheiro forte o suficiente para desacordar, apenas para deixar sonolento.

-Exato, Srta. Granger, mas como podemos ver, está em grande quantidade. Isso causa o sono quase instantaneamente. - Dumbledore explicou. - Usaremos o feitiço cabeça-de-bolha para passar pelos jardins e cuidaremos do Sr. Weasley.

E com isso, Gina seguiu o diretor atentamente, mesmo que ainda pensasse em todos os nomes que xingaria Rony assim que ele acordasse.

Todos chegaram a porta da casa sem sofrer os mesmo sintomas que Rony.

- Bem, alguém tem que ficar aqui com ele. Já que pode ter outros tipos de armadilhas lá dentro. - disse Hermione.

-Eu fico. - ofereceu-se Luna. - Qualquer coisa de errado eu chamo vocês.

Acenando positivamente com a cabeça, Dumbledore ergueu a varinha mais uma vez e murmurrou um Alohomora, e a tranca abriu-se em um pequeno estalo.

-Fiquem atentos a tudo ao seu redor. Cuidado onde pisam ou no que tocam. - avisou Dumbledore, antes de seguir porta a dentro.

E o diretor não estava mais que certo, do Hall de Entrada até a Sala de Estar, os quatro bruxos se desviaram de cerca de cinco armadilhas, algumas detectadas por magias complexas executadas por Dumbledore, outras por Hermione.

Ao centro da sala parcialmente destruída, estava uma pequena mesa próxima ao que um dia fora uma lareira, quase tão destruída e antiga quanto o resto da casa, mas a pequena caixa que descansava em cima da mesma; e estava impecavelmente nova; o que não combinava em nada com aquele local.

-Existem muitos feitiços de proteções ao redor daquela caixa, não? - comentou Gina, pondo a varinha à frente de si.

-Sim. Muitos. - respondeu Dumbledore, adiantando-se a frente, fazendo floreios complexos com sua varinha. Em poucos minutos, uma luz azul-escura, quase preta, brilhou ao redor do objeto na mesa central. - Feitiços das trevas eu diria. Realmente das trevas.

Dizendo isso, o diretor adiantou mais um passo e destampou a caixa, revelando um anel, particularmente brilhante. Uma pedra brilhante pairava acima no anel, exibindo o brasão dos Graunt esculpido nela.

-Não! - exclamou Hermione ao ver Dumbledore estender a mão para inspecionar o belíssimo exemplar do anel.

A terrível lembrança da mão morta e podre de Dumbledore durante o seu sexto ano lhe veio a mente. Não poderia deixar que isso acontecesse mais uma vez.

-Tem uma maldição, senhor. - falou Harry à Dumbledore. - Se colocasse, ou ao menos tocasse no anel, sua mão apodreceria e com o passar do tempo passaria por todo o seu corpo.

Por trás de seus óculos, Hermione pensou ter visto os olhos de Dumbledore arregalarem-se em choque, mas foi tão breve que achou ter imaginado o que viu.

-Oh! Muito obrigado por me avisar antes, Harry. - Dumbledore sorriu, mas o sorriso dessa vez chegou aos seus olhos.

Com um floreio de sua varinha, Dumbledore levitou o anel até uma das extremidades da mesa de centro, e com outro floreio, havia uma réplica do anel dos Graunt.

-Srta. Hermione, a bolsa, por favor. - Dumbledore pediu olhando para a aluna.

Rapidamente, Hermione pôs a mão em sua bolsinha de contas, magicamente aumentada e em seguida tirou outra bolsa menor que a primeira. Parecia apenas uma simples bolsa de jóias, com um pequeno elástico a borda, mas ao redor dela, existia todo o tipo de proteção que Dumbledore, McGonagall, Flitwick e Hermione puderam pensar.

Levitando a cópia do anel, Dumbledore o colocou na caixa no lugar do verdadeiro, em seguida reergueu todos os feitiços ao seu redor, como se nunca estivesse ali.

Enquanto Harry levitava o anel verdadeiro em direção a bolsinha que Hermione segurava firmemente entre as mãos.

O que ninguém imaginava é que em uma bolsa, que parecia caber apenas um pequeno anel; por dentro era bem maior do que pudesse imaginar, onde também estavam a Taça de Hufflepuff e agora, o tão famoso anel de herança dos Graunt’s.

A segunda Horcrux prestes a ser destruída.


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