April Fools escrita por Carter James


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hi, hello (:
Eu sei, eu sei. Eu devia estar escrevendo Ex(changes) mas eu estou trabalhando nisso, e postarei esse final de semana com certeza. E depois entrarei em época de provas (uma coisa boa, minha gente, porque eu saio mais cedo da escola) e ficará bem mais fácil.
April Fools foi uma das ideias mais aleatórias que eu tive, mas não pude deixar de escrever.
Espero que curtam um dos jeitos de como Jily ficou junto (:
P.S.: OH MY TIME LORD, WHOVIANS, MINHAS FILHAS, VOCÊS VIRAM QUE O DAVID E A BILLIE VÃO ESTAR NO ESPECIAL DE 50 ANOS?????????????? /superubermegadead MY OTP IS BACK, BITCHES. Nem conto pra vocês a minha reação a essa notícia no dia em que o ep 6 da sétima temporada foi lançado (dia 30, eu acho). Foi vergonhoso. Ah, e eu amo a Clara Oswald, she is such a cutie. Though, I miss the Ponds a lot. A LOT. I can't even.
Anyway: enjoy it.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/351014/chapter/1

Capítulo Único.

March 29th

Sirius Black - no auge dos seus dezenove anos - fechou o livro de poções e olhou para frente, onde seus amigos esperavam a revelação de sua grande ideia.

- Então...? – pediu Peter Pettigrew. – O que você pensou, Padfoot?

- Caro Wormtail, paciência é uma virtude. – respondeu ele.

Marlene McKinnon bateu o pé com força no chão. Ela não gostava de ser deixada esperando. Muito menos num caso como aquele. Por que ela não havia sido a pessoa que planejara as coisas?

- Black, I’m warning you. – falou, entredentes.

Dorcas Meadowes colocou a mão no ombro da amiga, fuzilando-a, com a clara mensagem de: “Shut up, Marls”.

- ‘Kay, amigos. A minha grande ideia envolve um bom frasco de Veritaserum, Prongs, ruivinha, e um lugar para deixa-los trancados por um curto – ou longo, se vier ao caso – período de tempo. – sorriu marotamente.

Remus Lupin deu uma risada de deboche, não muito do fetiche dele.

- Sirius, você sabe quanto tempo se leva para preparar um bom Veritaserum? Um que não cause nenhum efeito colateral sem ser o esperado? – levantou uma das sobrancelhas.

O outro deu uma palmadinha de leve na capa do livro em sua mão. Ah, como seus amigos eram lerdos...

- ‘Course I know, Moony. – rolou os olhos. – Para que você acha que eu peguei meu livro de poções?

- Na verdade, o livro é meu. – ergueu Peter uma mão no ar. O resto colocou os dedos indicadores na boca dizendo: “Shhhh”.

Dorcas cruzou os braços.

- Desembucha logo, Sirius. – deixemos evidente que Dorcas não sofria de impaciência crônica como os outros, então se ela já estava o mandando “desembuchar”, a coisa estava ficando feia.

- Well, mates, first things first – começou, final e felizmente. – Quem quer ir comigo na sala do Slug?


March 29th – later

         Marlene não acreditava que fora convencida a acompanhar Sirius naquela missão. Havia seus melhores amigos que já eram acostumados com tudo aquilo. Por que então justamente ela?

         Jogou seu peso no sofá da Sala Comunal. “Atrasado”, realizou, “grande novidade”. De repente, sentiu um cutucão em seu ombro e deu um pulo.

- AAA... – colocou uma mão no coração.

- Shhhhh – pediu uma voz, vindo de lugar nenhum. – Sou eu, Sirius.

Piscou algumas vezes.

- Black? Black? Onde você está? – questionou várias vezes, procurando-o.

Sem mais nem menos, a cabeça flutuante de Sirius Black apareceu em sua frente, com um sorriso “tenho-32-dentes” estampado em sua cara.

- Ah, Merlin. É a capa da invisibilidade do James, não é? – entendeu ela, finalmente.

- Como você sabe?

Marlene jogou o cabelo para trás com a mão, num movimento like a diva.

- Well, Black, eu sou a melhor amiga do James desde que nos conhecemos por gente. Suponha-se que eu saiba dos segredos dele.

- Eu que sou o melhor amigo dele! – fez manha.

Rolou os olhos e lhe deu uma apertadinha na bochecha.

- Eu disse que sou a melhor amigA dele, bobinho. Mas vamos logo. Quanto menos tempo eu passar ao seu lado, melhor.

Sirius passou a capa pelos dois e enlaçou os ombros dela com seu braço.

- Pare de draminha, McKinnon. Você sabe que me quer.

“Talvez só um pouquinho”, admitiu mentalmente. Não que ela o deixaria saber disso.


March 30th, 1978 – morning

Marlene e Sirius se aproximaram da mesa da Grifinória com algo debaixo das vestes. Se qualquer um os visse daquela forma, pensaria que eles estivessem com comida roubada, ou lição furtada.

Mas o grupo no qual eles estavam se dirigindo não era qualquer um.

- Vocês conseguiram?! – indagou Dorcas, num sussurro/grito.

- Shh! – pediu Remus, para a namorada.

- ‘Kay, não precisa ser grosso.

Os recém-chegados sentaram-se à mesa. Retiraram cuidadosamente, dois frasquinhos de poção, cada um e os colocaram diante dos amigos ansiosos.

- Veritaserum. – contemplou Remus. – Uma gota, e Voldemort contaria seus segredos mais obscuros.

- Que filosófico, Moony. – debochou Sirius. – Então precisaremos de muito mais para que a doce Lily confesse seu amor por James.

Peter gargalhou, mas ele achava graça de tudo, assim não pode ser levado em conta o que ele pensava de um comentário.

- Quando? – quis saber Dorcas.

- Hoje à noite. No jantar. James nunca repara em seu copo por estar ocupado demais encarando a Lily. Lily também não, já que está atenta em sua difícil tarefa de não olhar para James – explicou Marlene.

Todos os envolvidos no plano deram um sorriso.

- This is gonna be funny. – declarou Peter. Olhou para a porta de entrada. – Ih, falando dos diabos...

Lily Evans entrou no Salão Principal gritando com James Potter, logo atrás dela. Levando em conta que James cresceu sim, durante todos esses anos, não podemos esquecer que eles nunca, nunca, nunca, parariam de discutir fervorosamente.

-... Pouco me importa, Jam- Potter! – esse erro nunca passaria pelo lover-boy.

James sorriu.

- Você ia me chamar de James, não é Lily? C’mon, Evans, todos sabemos que você me chama de James quando eu não estou por perto.

- Nos seus sonhos!

- Nos meus sonhos é bem diferente na verdade. Você está mais ocupada gem-

- Não se atreva a completar essa frase!

Os amigos se entreolharam, suspirando de cansaço. Já se passaram tantos anos, e esses dois nunca mudavam. Mas também, se mudassem, eles nunca seriam James e Lily, não é mesmo?


March 30th – dinner

Fazia muito barulho. Meninas fofocavam como se não houvesse amanhã sobre o terrível penteado que fulana fez naquele dia. Meninos ocupavam-se enchendo a boca com a máxima quantidade de comida que coubesse. E falavam de Quadribol, é claro.

Menos Dorcas, Marlene, Sirius, Remus e Peter, que estavam ocupados revisando o plano; em quanto James estava na enfermaria e Lily na biblioteca.

- Dorcas, você joga isso no copo da ginger. E eu jogo isso no copo do Prongs – finalizou Sirius. – E depois os mandamos para aquele armário de vassouras no quarto andar. Ready?

- Última pergunta. – interrompeu Dorcas. – Como vamos leva-los para lá?

Sirius fez um ruído de desaprovação.

- Duvidando de um maroto, Meadowes? Tsk tsk tsk. – parou por um momento. – We have our methods. – piscou um olho.

Marlene e ela rolaram os olhos. Porém, os marotos realmente tinham seus métodos de fazer as coisas, isso elas deviam admitir.

- Lily tá chegando! – avisou Peter.

- A seus postos. – dramatizou Sirius.

A ruiva andou até os amigos e os observou com um olhar de desconfiança.

- What’s the matter? Vocês estão com caras tão estranhas...

Remus se deu um tapa mental. “Naturalidade. Meus amigos não possuem”, queixou-se.

- Nada, Lil’s. Eles são malucos mesmo.

Dorcas lhe deu um chute na canela.

- Que é? – pronunciou com a boca.

- James. – fez ela do mesmo jeito.

James caminhou para juntar-se a eles. Podia-se ouvir o suspiro – talvez de frustração ou talvez o “omg, he is so handsome” kind – que Lily soltou.

- Hello, mates. What’s the matter? – elevou uma sobrancelha. Era oficial, eles não eram bons atores de jeito nenhum.

- Huh, nada. – afirmou Sirius. – Vá, coma, coma. A comida está muito boa hoje sabia? Mas o melhor de tudo é o suco de abóbora, acho melhor você começar por ele e-. – foi interrompido bruscamente por um chute fortíssimo na canela, por Marlene.

“Ai, que babaca”, resmungou ela, “dar mais bandeira que isso, impossível”.

- Então, let’s begin? – tentou Peter. – A comer, a comer, McKinnon, não me olhe com a cara que você olha para o Padfoot.

“Estou rodeada de retardados”, pensou Marlene, antes de dar uma garfada em sua carne.


March 30th – later

- O que a Marley quer? – perguntou Lily para Dorcas, pela centésima vez. A amiga ignorou a questão e continuou a empurrá-la pelo corredor.

A ruiva bufou e se firmou no chão para fuzilar a amiga.

- Sério, D. O. Que. Ela. Quer?

Dorcas colocou uma das mechas de seu cabelo para trás, suspirando. Ok, aquilo não era parte do plano. Ela só deveria ter aceitado que Marlene precisava de ajuda e que iria ajuda-la.

- Ela precisa de sua ajuda. Ponto final. É meio constrangedor dizer por quê. – omitiu.

Lily apertou os olhos desconfiadamente, mas retomou o seu andar.

“Ook, essa foi por pouco. Tomara que Remus tenha dado mais sorte que eu”, pensou Dorcas.

Mais alguns passos e as garotas pararam em frente a uma porta de um armário de vassouras qualquer.

- Ela está aí dentro? – indagou Lily.

- Oh, com certeza... – olhou para o lado. – Remmy! Que surpresa, você por aqui? – e retirou-se.

Lily ficou olhando para a amiga saindo, indignada.

- Hey! HEY, DORCAS! O que eu exatamente devo fazer?

- Apenas entre aí. – e deu risadinhas.

Olhou para o céu pedindo conhecidos menos estranhos e abriu a porta. Dando de cara com um James Potter atordoado e tão bonito... Agh, esqueça!

- James?

- Lily?

- Remus e Dorcas aqui também. Tenham uma boa noite. – ouviu-se um feitiço sendo lançado e os dois souberam que estavam sendo presos dentro de lá.

Ela virou-se para a porta e deu um chute na mesma, amaldiçoando até a quinta geração da família Meadowes-Lupin.

- LET ME OUT! – gritou.

- Eles não vão deixar você sair daqui.

Bufou e o encarou.

- Foi tudo plano seu, não é mesmo? – estapeou-o no ombro. – Por que você não para de fazer esses planos ridículos e me deixa em paz? – continuou a estapeá-lo.

- Ouch! Ouch! Ouch, Evans! – reclamou James, esfregando o braço. – Não fui eu! Se você percebeu, eu fui estuporado e nem sabia que estava aqui, para começo de conversa.

Lily escorregou até o chão e colocou a cabeça entre as mãos.

- Quanto tempo você acha que eles nos deixaram aqui?

- Se o plano for de Sirius, o que eu acho que é, até que façamos o que ele quer. – concluiu.

- E o que diabos ele quer?

- Essa é a questão.

A ruiva soltou um grunhido de irritação. Seria uma longa noite.


March 30th – almost midnight

- James. James. Jaaaaames.

Ele resmungou algo inteligível.

- Jaaaaaames.

Ouviu-se algo se levantando do chão.

- O que, porra? – xingou ele. Ui, parece que alguém era uma pessoa sensível. Já bastava ela na TPM.

- Ui, que nervosinho.

- É sério, Evans. Fale o que você quer.

Antes que pudesse se enfrear, Lily respondeu o que não devia contar nem em um milhão de anos. Algo que nem confessou para suas amigas, e muito menos para seu próprio subconsciente.

- Você. – cobriu a boca com as mãos, corando. What did she just said?

- Excuse me? – tentou fazê-la falar de novo. Impediu um sorriso de sair, e se manteve em seu lugar, sem fazer uma dança da vitória.

- Nada. Não sei de onde aquilo saiu. Eu só queria que você falasse alguma coisa, eu acho. Está tão silencioso. – mudou de assunto.

James deu um riso baixo. Ele sabia que a ruiva o amava, ele sabia! Com todo aquele tempo que ficaram em silêncio naquele lugar extremamente apertado, conseguira montar várias hipóteses sobre o plano de Sirius:

1 – Padfoot queria que eles se resolvessem (o que era provavelmente verdade).

2 – Queria pregar uma peça (o que também era provável).

3 – Queria que eles se pegassem loucamente naquele ambiente pequeno e quente (oferta tentadora).

4 – Todas as opções acima.

“Ah, Pads”, pensou ele, “o que quer que você tenha planejado, obrigado. Mas eu não vou perdoá-lo por ter pegado minha capa da invisibilidade ontem a noite para se pegar com a Marlene”.

- Então sobre o que você quer que eu fale? – perguntou, finalmente.

- Não sei. Qualquer coisa. Como foi quando o Sirius foi morar com você. Como seus pais são. Anything.

- Querendo conhecer os futuros sogros, hmm? – brincou.

- Ainda não. Primeiro, preciso conhecer meu marido, não acha?

James riu.

- Ele está bem aqui.

- Eu sei disso. – deu-se um tapa na própria testa, corando ainda mais. – Por que eu continuo dizendo essas coisas, por Merlin?

Ele não sabia a resposta, mas estava adorando tudo aquilo.

- Anyway... – pigarreou James. – No começo, eu me senti com um pouco de ciúme, é claro.

Lily pareceu acordar de seus próprios pensamentos.

- Sorry, o quê?

- Estava falando de quando Sirius fugiu de casa e veio ficar na minha. – explicou.

Ela assentiu, indicando para que continuasse.

- Eu me senti com ciúme, porque ele conseguiu com que minha mãe chegasse do trabalho mais cedo para ver como ele estava, uma coisa que ela quase nunca fez por mim. – sorriu amarelo.

- Mas é porque ele era tipo uma visita, não? – animou ela.

- Yeah, kind of. Só depois que eu percebi isso. – ele olhou para as próprias mãos. – Estranho.

Ela arqueou as sobrancelhas: - O que é estranho?

- Procure no dicionário, no lugar das palavras começadas por E...

Lily rolou os olhos.

- Pare de me atormentar.

- Nunca.

Os dois sorriram internamente.

- O que você acha estranho? – falou com a voz arrastada.

Ele deu de ombros.

- Eu nunca admiti isso para ninguém.

- Estamos admitindo coisas que não admitimos para ninguém hoje, então. – logo que comentou isso, Lily se repreendeu. Realmente, sua língua estava solta, não é mesmo?

James deu um de seus sorrisos próprios. Mesmo com Sirius, Remus e Peter também dando seus sorrisos marotos, James fazia isso de uma forma diferente e muito, muito mais charmosa.

- Então você finalmente está confessando que gosta de mim? – levantou uma sobrancelha.

- Sim. – amaldiçoou-se. – Não! Eu quis dizer não. Ah, esqueça. Não importa. – olhou para porta. – Céus, eu preciso sair desse lugar. Quando vão me deixar sair?

James irritou-se.

- É tão insuportável assim ficar na minha presença?

- James, really, você está na TPM? – fez piada.

- Não desvie da minha pergunta, Lily. Eu quero saber o porquê de você sempre evitar olhar para mim enquanto fala comigo, por que de você arrumar uma desculpa para não ficar no mesmo lugar que eu. Isso está me cansando, Evans.

Lily abaixou o olhar para não encará-lo.

- Eu não evito você.

- Pare de negar, Evans.

- Por que todos dizem que eu nego as coisas? – exasperou-se. – Minhas amigas dizem que eu nego que gosto de você. Sirius diz que eu nego que gosto de você. Remus diz que eu nego tudo que está na minha frente. Peter fala que eu fico engraçada negando o óbvio. Se apostar, até Dumbledore acha que eu só nego as coisas!

- Por que não podemos nos dar bem?

Os dois se levantaram, se encarando agora.

- Você que ficou irritadinho primeiro! – gritou ela.

- Porque você reclamou por sei-lá-que-vez nessa noite o quanto odeia ficar nesse cubículo! – retrucou James.

- Porque ele é apertado!

- Não, eu acho que é porque eu estou nele!

- Eu não te acho insuportável, porra!

- Pare de negar!

- Eu não estou negando nada!

- Está sim!

Lily grunhiu.

- Não, não estou! Estou cansada disso! Eu já lhe disse que todos dizem a mesma coisa, e eu estou cansada!

- Não posso fazer nada se é verdade!

- Eu só disse que eu não te acho insuportável, fucking hell!

- Então por que não quer ficar aqui?

- Por sua causa, caralho!

- Viu? Eu sou insuportável para você! A culpa não é minha se eu gosto de você, e gosto de ficar perto de você, Evans!

Os dois respiraram fundo. Por que, diabos, eles não podiam ficar sem brigar por mais de cinco minutos? Era uma conversa normal, for Merlin’s sake. Até ele dar seu piripaquezinho – papel que deveria ser dela, aff – e estragar tudo.

- Eu não quero ficar perto de você porque eu gosto de você, ok? – admitiu ela. – Eu fico nervosa na sua merda de presença, meus joelhos tremem, minha garganta seca, minhas mãos suam, meu coração dispara só por você estar lá/aqui/acolá, whatever!

James mexeu no cabelo.

- E eu não suporto isso! Porque... Porque... Ah, screw it. Pela primeira vez, em voz alta, eu estou confessando que eu estou apaixonada por você, James Potter. – ele arregalou os olhos, seu pulso acelerando. – I’m in fucking in love with you, all right? E isso é muito novo pra mim. Não o sentimento, eu quero dizer. Porque eu acho que sinto isso por você há muito tempo.

- Wait. But you hate me!

- Nah, I don’t. E eu pensei que você soubesse disso. Eu poderia te ignorar, passar reto, nem cogitar sua existência. Isso seria odiar. Mas eu sempre fiz questão de mandar meu melhor olhar de: “get away from me” para você, gritar o mais alto possível para você, ficar o mais perto para te azarar...

- Lily, cale a boca...

-... Tentar sempre ficar perto de você e seus amigos, chamar sua atenção quando eu entrasse na sala, fazer ciúme em você falando com outros garotos...

- Lily, cale. A. Boca.

-... Eu senti ciúme quando Marlene contou que era sua best friend forever, sabia? Oh, Merlin, por que estou te contando isso...

- Evans, SHUT IT!

Os dois se encararam a poucos centímetros de distância. Lily respirou fundo e sentiu o cheiro de peppermint e butterbeer que emanava dele. James se embriagava com o perfume de morango e vanilla dela. Suas respirações tão perto que se misturavam.

Lily sorriu e se sentiu puramente grifinória ao responder:

- Why don’t you make me?

James a enlaçou sua cintura e colou suas bocas. Ah, por quanto tempo fantasiou pelo momento em que Lily Evans aceitaria um beijo seu de bom grado? Ele quase dançou, quando ela entrelaçou os dedos nos cabelos de sua nuca.

Lily suspirou e deixou que ele aprofundasse o beijo. Uma corrente elétrica percorreu todo seu corpo quando suas línguas sem encontraram. Podia-se ouvir o coro de aleluia dos cupidos com o trabalho terminado. O trabalho mais difícil da carreira deles: juntar um Potter e uma Evans.

Espere. Era mesmo um coro de aleluia. Não que o casal se desse conta. O que era um coro de aleluia perto de James Potter enfiando a língua em sua garganta?

Ouviu-se um assobio, uma mania de Sirius, reconhecível.

- YAAAAY! – comemorou alguém, provavelmente Peter.

- FINALLY! – gritou outra pessoa, talvez Dorcas.

- NO MORE UNRESOLVED SEXUAL TENSION! – festejou outra voz, a de Remus.

- Yip yip, HURRAY! - uma pausa de Marlene. – ‘Kay, agora vocês dois podem parar de se beijar... Está ficando estranho.

James e Lily se separaram ofegantes e sorriram ao olhar um para o outro. E depois riram de seus amigos parados na porta do bendito – antes maldito - armário de vassouras.

Sirius retirou garrafas de butterbeer de suas vestes e Marlene conjurou copos.

- Eu proponho um brinde. – começou ele. – Para o nosso novo tão esperado casal, para nós que executamos o plano, para mim que fez o plano e para o Veritaserum!

- Cheers! – concordaram os outros, pegando seus respectivos copos e os enchendo da bebida.

Após tomarem um gole, Lily levantou o olhar para Sirius.

- Espere, Black, você disse, hã, Veritaserum?

Os amigos explodiram em risadas, enquanto ela e James faziam cara de interrogação.

- Ora, pensei que eles eram os melhores alunos de nosso ano... – desdenhou Marlene.

- Aparências enganam, realmente... – queixou-se Remus, passando o braço pela cintura de Dorcas.

Sirius deu seu melhor sorriso maroto, enquanto olhava seu relógio que marcava 00:00.

- Primeiro de Abril, mates!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Okok, não me matem. Eu queria tanto, tanto, TANTO usar o "Shut it! - Why don't you make me?". Eu sei que é clichê, mas... Agh, foi mais forte que eu. Sorry notsorry.
Também foi o meu take para "How come she married him? She hated him! - Nah, she didn't". Eu precisava colocar isso também.
Então, o que acharam, sweeties?
Eu quero reviews, que são uma das minhas fontes de vida, alright? Beijos, lindas s2 amo vocês! E obrigada a Monica Cecilia que proporcionou à Jealousy uma recomendação. E a GailDelacour que fez uma recomendação linda para Ex(Changes) - essa subiu meu ego. Thank you (:
P.S.: Lembrando que Sirius é de 1959, enquanto o resto é de 1960. Por isso ele tem dezenove e os outros dezoito em 1978.