Dear Stella escrita por Uma FicWriter


Capítulo 2
Stole


Notas iniciais do capítulo

Enfim, gente fiquei meio enrolada nessa semana cheia de provas, daí não deu pra eu postar pra vocês, mas vou tentar não deixar isso acontecer!



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Stella pov

Nada contra a chuva, mas tinha que ser hoje, que não tenho um motorista?!

Sim, eu não falei, mas meu pai meio que me obrigou a andar com um motorista ou segurança, a empresa tem passado por contratos sigilosos, segredos de estado e eu posso ser um alvo fácil para a descoberta de tal, ainda mais aqui em NY.

Enfim, meu pai me mandou um carro, já fazia uma semana que trabalhava no laboratório quando isso aconteceu, e de brinde veio outro carro com um motorista, que era meio segurança também. Até ai, poxa, eu não gosto de dirigir, seria ótimo!

Mas, o cara teve que se ausentar e nem falou com meu pai, ou alguns de seus superiores, só falou comigo e deixou as chaves na minha mão. Claro, que eu não iria impedir o cara.

Minhas opções eram: pegar um táxi, que poderia ser um seqüestrador ou estuprador. Às vezes sou meio paranóica. Ou dirigir tranquilamente pelas ruas de Nova York. Só que me esquecido detalhe: Nova York não é tranquila!

E agora eu estava encrencada! Atrasada pro trabalho, na chuva, e meio desprotegida. Mac iria me matar! Acho que morar num prédio ao lado do trabalho e longe do Central Park West começa a entrar em questão.

- Merda! – esbravejei socando o volante e fazendo se ouvir a buzina. – quer saber... – balbuciei pra mim mesma, peguei minha bolsa do lado do carona, meu sobre-tudo no mesmo banco e encostei o carro de qualquer jeito, sai dele e corri até o prédio onde eu trabalhava.

...

- Alguém viu a Stell hoje? –inquiriu Adam. Ele estava com os outros na sala de reuniões, daqui a pouco Mac aparecia pra dar os casos e ele odiava atrasos.

- Não a vi hoje não, deve estar presa no trânsito! – falou Danny.

- Tudo bem, vou procurá-la e... – Adam foi interrompido.

...

- Hey gente! Estou muito atrasada? – eu inquiri ofegante entrando na sala de reuniões.

- Não muito! – falou Sheldon a encarando confuso.

- Ah! Isso?! – ela apontou pra si e sua roupa molhada. – sabem, eu estou sem motorista, enfim, eu não gosto de dirigir e acho que nunca devia ter tirado carta de direção, estacionei num lugar proibido aqui perto e vim correndo na chuva, meu sobre-tudo está irreconhecível! – eu disse sentando-me numa cadeira e relaxando nela.

- Você é uma pessoa de muito azar! – falou Adam. – eu conheço uma irmã perfeita, ela tira o mal olhado e...

- Não obrigada! – eu disse prontamente, ele queria me levar pra uma mãe de santo ou o quê?!

- Tudo bem! – Adam disse.

- Bom dia gente. – falou Mac com seu ligeiro mal-humor matinal. – o que aconteceu com você?

- Chuva mais sem sombrinha mais atraso. – eu disse sorrindo sem graça.

- Tudo bem, certifique-se pra que não aconteça mais! – ele falou desviando o olhar. – hoje temos dois casos apenas, um caso no Central Park West Edifício...

- Só diga que não é o Sullivan! – eu disse atônita.

- Como sabe? – inquiriu Sheldon, dando uma olhadela no endereço que estava em cima da mesa.

- Ah merda! – eu falei saindo correndo da sala. O quer que fosse, tinha a leve impressão que tinha haver comigo.

Minha cabeça raciocinava a mil quando cheguei no estacionamento, encontrei... Como era mesmo o nome dele?

- Flack?! – o chamei correndo até seu carro. – pode me dar uma carona? Tenho um problema com carros! Está indo pra aquela cena no Central Park West?

- É eu vim falar com Sinclair hoje pela manhã e me avisaram sobre ela, mas você não tem o carro do departamento?

- Não, ainda não! Vai, eu tenho um pressentimento muito ruim quanto a essa cena! – pedi enquanto ele entrava no carro.

- Okay, entre ai! – ele falou e eu relaxei um pouco, entrei no carro e ele ligou a sirene assim que saímos da garagem do lab.

Demorou pouco mais de vinte minutos e estávamos lá.

- Hey, Stell, não pode entrar lá assim! – Flack tentou me impedir, mas não o ouvi, mostrei meu distintivo e entrei no prédio.

- Bom dia Srta. Bonasera. – cumprimentou o porteiro meio confuso ou algo assim, não conseguia descrever as emoções, nem as minhas nem as dos outros, olhei pra trás e vi Mac, Danny e Lindsay perto de Flack.

- Onde foi? – inquiri voltada para um policial ao lado do porteiro.

- Cobertura apartamento B. – o oficial falou e eu segui até o elevador, por sorte tinha levado minha bolsa, e mais sorte ainda o meu era o A. O que não significava que eu não conhecia o cara do B.

Cheguei no andar e abri a minha porta, vi dois oficiais na porta fronte a minha e por fim entrei em casa. Caminhei até a sala de jantar um quadro na parede lateral à mesa. O tirei da parede e abri o cofre.

- Droga! – Quem feriu alguém no apartamento ao lado pegou algo importante, muito importante. Sai do meu apartamento e dei de cara com a equipe TODA saindo do elevador, imaginem a minha cara.

- Stell! – falou animado Adam.

- O que aconteceu? Você ta com uma cara... – disse Linds.

- Quem quer que tenha entrado no apartamento do meu vizinho acabou de roubar uma coisa muito importante minha.

...

- Mac, Já pedi desculpas, pode me suspender por quantos dias achar que eu mereço, mas se você tem seguranças por que corre perigo e acaba sabendo que aconteceu um homicídio no seu prédio você fica meio desesperado! – eu falava com meu supervisor

- Ou, você tem medo de ir sozinha por que teme sua segurança! – ele rebateu descontente.

- Mas eu não pensei em mim! Pensei que Aaron podia ter morrido, o que aconteceu, ou outra pessoa inocente! – eu falei nervosa.

- Você só pensou em si mesma, não cogitou como o laboratório podia se dar mal nisso Stella!

- Desculpe! Não foi minha intenção! Mas, eu tinha que saber o mais rápido e se eu tivesse falando que eu tinha algo haver com aquele edifício, você me tiraria do caso.

- Desculpas não são necessárias pra imprensa! Ela está lá fora querendo ver você a filha de um magnata rico, que mora no edifício cena de homicídio e vizinha do assassinado! Mais que vizinha prima dele! – Mac argumentava descontrolado assustando a mulher a sua frente.

- Você tem razão, eu fui imprudente, mas foi por uma boa causa! E eu sei que isso não trará meu primo de volta, mas custa me escutar? – pedi com lágrimas nos olhos.

- Pode se retirar da minha sala e desse caso okay? – ele pediu, mas era uma ordem, eu sabia.

- Não posso voltar pra casa, vou ficar aqui e ajudar vocês, depois você pode me demitir se quiser! – eu disse saindo da sala a passos firmes. Precisava recuperar o que me tiraram. 


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Notas finais do capítulo

Bem gente, espero que tenham gostado hein!