A Minha Vida Em Mystic Falls - Season 3 escrita por AnaTheresaC


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Primeiro de tudo, peço imensas desculpas por não ter postado a semana passada, mas a minha gatinha Julieta faleceu. Foi uma coisa muito rápida, nem tive tempo para me habituar à ideia, pelo que a semana passada foi a minha semana de luto. Peço desculpa por não ter postado, mas espero que entendam.
Este capítulo é dedicado a ela.



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Capítulo 4

POV Demi Gilbert

-Pronto, quase novo – disse Klaus e eu revirei os olhos. – Agora relaxa. Vamos precisar de ti quando os outros acordarem.

O único humano ali relaxou, deitando a cabeça para trás e fechando os olhos. Desviei o olhar. Ray estava sentado no tronco e eu estava de frente para ele. Estava a tremer compulsivamente e respirava com força.

-Estão mortos. Todos eles estão mortos – disse Ray num tom baixo.

-Ele está em transição, em breve irá sentir-se melhor – afirmou Klaus e eu voltei a revirar os olhos. Eu acho que a única coisa que eu fazia desde que tinha ido embora de Mystic Falls com eles era revirar os olhos.

-Então é este o teu grande plano: criar um exército de escravos? – perguntou Stefan.

-Não, não escravos. Soldados, companheiros.

-Mas para que guerra? – indaguei.

Ele sorriu, fazendo as suas maçãs do rosto subirem um pouco.

-Bem, tu não te armas depois de a guerra ter sido declarada, Demi. Construímos um exército tão grande que ninguém quererá enfrentar-nos.

-O que te faz ter a certeza que eles te vão ser leais? – continuei com as perguntas.

-Não é muito difícil ser-se leal quando se está do lado vencedor.

Voltei a revirar os olhos. Klaus e as suas frases épicas e certeiras.

Fitei Ray, e ele estava a sangrar dos olhos. Aproximei-me dele devagar, sabendo que ele me podia morder, apesar de eu ser uma ninfa e de isso ser inofensivo para mim.

-Passa-se alguma coisa, Klaus – disse e ele sentou-se ao lado do Ray, virando o rosto para o observar melhor.

-Definitivamente, está algo errado.

-Hum – Stefan aproximou-se, inspecionando Ray. – Isso não devia de estar a acontecer.

-Obviamente – falou Klaus.

-Disseste que me ia sentir melhor, e não é isso que está a acontecer – disse Ray e eu afastei-me um pouco dele, assim como Stefan. Klaus levantou-se e cruzou os braços.

-Grande mestre que tu és – espicaçou Stefan.

-Olha os teus modos – avisou Klaus.

A mulher que precisava de uma escova do cabelo arfou e sentou-se no chão. Dei dois passos atrás, assustada, escondendo-me um pouco atrás do corpo de Klaus.

-Derek, vai alimentar a tua namorada – mandou ele e Ray desapareceu a correr pelo acampamento fora. Stefan olhou para Klaus que não hesitou: - Vai apanhá-lo.

POV Klaus Mikaelson

Já era de noite, a lua estava a chegar ao seu ápice.

-Más notícias, meu amigo. Final da estrada para ti – ataquei o pescoço do humano, matando-o. A sua namorada aproximou-se de mim, a chorar sangue dos olhos. – Cuidado, amor, só há aqui um Alpha.

-Klaus! – chamou Demi, do outro lado do acampamento. Ela estava a ser encurralada por vários lobisomens, sequiosos do seu sangue, claro. – Tu disseste que eles iam virar híbridos, não numa nova espécie de The Walking Dead!

-Mas que infernos – murmurei e matei a namorada de Derek, seguidos de outros três lobisomens. Demi gritou quando um dos lobisomens a mordeu.

Corri até lá e parti o pescoço da criatura que a estava a atacar. Mais vieram, querendo reivindicar a morte do amigo, mas eu matei-os a todos, arrancando os seus corações ou partindo os seus pescoços. Quando já estavam todos mortos, olhei finalmente para ela, que tinha caído assustada no chão.

-Ei, está tudo bem – ajoelhei-me perto dela, que recuou, assustada.

-Tu mataste-os!

-Sweetheart, eles iam atacar-nos. Aliás, um deles atacou-te.

Demi tinha a mão no ferimento do pescoço, pressionando-o com força e baixou os olhos, largando uma lágrimas silenciosa.

-Para a próxima fico no carro a ouvir música – murmurou, o que me fez rir.

-Para a próxima faremos isso – estiquei as mãos para o ferimento. – Posso?

Ela acenou e tirou a mão, mostrando o seu ferimento bastante feio. O lobisomem não tinha sido delicado no ataque.

-Está assim tão mau? – perguntou, notando no meu silêncio.

-Sim, está – afirmei. – Anda, temos que ir para o carro.

-E quanto a Stefan? Ele ainda anda por aí.

-Voltarei ainda antes. Agora anda.

Ajudei-a a levantar-se e peguei-a ao colo. Colocou a sua cabeça no meu ombro, começando a relaxar.

-Não adormeças – pedi. – Não quero que desmaies.

-Está bem – murmurou e coloquei-a de pé, sem largar a sua cintura. Abri a porta de trás do carro e deixei-a entrar com passos trémulos.

-Vou buscar o Stefan – afirmei. – Não adormeças.

-Já disseste isso. Eu não vou adormecer.

POV Stefan Salvatore

Retornei ao acampamento com Ray às costas. Klaus estava sentado num dos troncos caídos com uma cerveja na mão. Deixei o corpo morto de Ray cair aos seus pés.

-Eles enlouqueceram – murmurou Klaus. – Alguns deles tive que matar, outros simplesmente… esvaíram-se em sangue.

A minha mordida de lobisomem picou, causando dores terríveis. Tinha passado a tarde toda com aquela mordida do Ray. Klaus recusou-se a curar-me, dizendo que só faria isso depois de trazer Ray.

Klaus levantou-se e começou a aproximar-se de mim.

-No fim de contas… estão todos mortos.

Atirou a garrafa de cerveja contra uma árvore e gritou para o ar, enfurecido e frustrado.

-Eu fiz tudo o que me pediram! – gritou para mim. – Eu devia ser capaz de os transformar. Eu quebrei a maldição. Matei a lobisomem, matei a vampira, matei a ninfa, matei a doppelganger.

Elena. Ela era a chave para aquilo tudo. Só podia, já que de todas as que tinham morrido no ritual, Elena era a única que tinha voltado do mundo dos mortos. Klaus não sabia disso e agora, mais do nunca, tinha que continuar bem longe de Mystic Falls.

Klaus levantou o seu olhar e ficou a observar-me por vários momentos. Quando ele começou a falar, pensei que ele ia acusar-me de saber algo, mas enganei-me, para meu próprio bem.

-Estás com um aspeto horrível.

-Tu não me queres curar – virei o braço para fora de maneira a expor a ferida. – Tive que o matar, não tive escolha. Falhei para contigo. Peço desculpa. Faz o que tiveres que fazer.

-Devia ter funcionado – disse e virou-me costas, pegando numa garrafa de cerveja vazia. Mordeu a sua mão e deixou o sangue escorrer lá para dentro. Entregou-ma. – Tudo para dentro.

Peguei na garrafa e bebi tudo de seguida, sentindo logo o efeito. A ferida fechou sem ficar alguma cicatriz e o meu estado febril passou imediatamente.

-Vamos embora – afirmou e parou a meio do caminho, olhando um última vez para os corpos dos lobisomens, projetos de híbridos falhados. – Parece que tu e Demi são os únicos camaradas que me restaram.

POV Elena Gilbert

Entrei no quarto e parei. Damon estava lá, a olhar para a janela.

-Sério?

-Eu estava errado – afirmou.

-Estás bêbedo?

Ele olhou para mim, ofendido.

-Não! – virou todo o seu corpo para mim. – Achei que o Stefan tinha ido embora, mas enganei-me.

-Tu viste-o? – não respondeu. – Damon, ele está bem?

-Não, ele não está bem. É um mártir insuportável que precisa de levar uma sova - inclinei o rosto para o lado. -Mas ele pode ser salvo.

-O que aconteceu lá? O que te fez mudar de ideias?

-Mudei de ideias porque mesmo com o seu lado mais negro o meu irmão não me consegue deixar morrer. Então acho que mereço retribuir. Vou trazê-lo de volta.

-Obrigada.

-Mas antes de fazer isso preciso que respondas a uma pergunta: o que te fez mudar de ideias?

-O que queres dizer?

-Estavas tão determinada a ficar naquela montanha e desiste. Então, o que te fez mudar de ideia?

-Estávamos sob ataque, Damon.

-Tinhas uma mochila cheia de armas e um professor de História que tinha um anel da imortalidade – falou ele. – Podias ter continuado.

-Era muito perigoso.

-Já era perigoso estar ali.

-Porque estás a agir assim?

- O que te fez mudar de ideia, Elena? – ele começou a aumentar o seu tom de voz, forçando-me a falar.

-Eu não queria ver-te magoado, OK? Eu estava… estava preocupada contigo.

Damon deu o seu sorriso de lado e disse:

-Obrigado.

-Sim, eu preocupo-me contigo, Damon? Porque é que tens que me ouvir dizer?

Ele deu dois passos na minha direção e colocou as suas mãos no meu rosto com delicadeza.

-Porque quando trazer o meu irmão de volta quero que te lembres do que sentias quando ele não estava aqui. Boa noite, Elena.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! No próximo capítulo, o trio vai para Chicago! Quem está entusiasmado com isso?
Postei uma nova história, é a continuação da fanfic Love Doesn't Exist...Does It?, espero que possam ir lá dar uma espreitadela: http://fanfiction.com.br/historia/359957/Heart_Attack/
XOXO



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