A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a Tata Neves por favoritar a fic e a Tailiny Lautner por recomendar a fic. Vocês não fazem ideia do quanto me fizeram feliz.
Tô tão feliz que vou aé postar dois capítulos hoje!



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Graças a moto voadora de Max chegamos ao nosso local de destino em menos de 15 minutos.

Está um pouco diferente do que eu me lembro, a grama parece mais alta e a tinta das paredes do lado de fora ainda mais gastas.

Caminho até a entrada e dou algumas batidas na porta, torcendo para que haja alguém em casa.

Espero algum tempo, e não há resposta nenhuma. Bato novamente e nada. A idéia de invadir o local me passa pela cabeça, mas creio que os moradores não ficariam muito contentes com isso.

— E então? — pergunta Max.

— Parece que não tem ninguém. — digo e uma nota de desapontamento transparece em minha voz. — Vamos embora.

Sinto todas as minhas esperanças se esvaírem quando caminho em direção a moto. Estou prestes a subir quando o comum rangido da porta de entrada chama a minha atenção. Meu peito se enche de esperança novamente.

— Luke! — digo esperançosa, mas me deparo com uma mulher esguia, morena e de cabelo castanho comprido e trançado.

— Já me confundiram com muitas pessoas, mas com Luke é a primeira. — ela diz e abre um belo sorriso.

— Onde ele está? — pergunto em um tom mais duro, meus instintos de ShadowHunter falando mais alto. — E quem é você?

— Eu sou Maia. Velha amiga de Luke. — responde ela, ignorando meu tom meio rude, ainda com seu sorriso no rosto. — E você deve ser filha da Clarissa.

Não deveria confiar em uma estranha, principalmente quando ela faz parte do Submundo. Mas o fato dela conhecer a minha mãe e ter dito ser amiga de Luke, faz eu ignorar os meus instintos de Caçadora.

— Conhece a minha mãe? — pergunto.

— Eu a conheci há muitos anos. — responde ela. — Quando tínhamos mais ou menos a sua idade. Você se parece muito com ela. Mas os olhos são os mesmos do seu pai.

— É muito bom saber que você conhece os pais da Celine, mas eu agradeceria se você nos desse alguma informação útil. — diz Max, sem se preocupar em esconder o tom rude da voz.

— Poderia nos dizer onde o Luke está? — pergunto, lançando ao Max um olhar repreensivo. Ele simplesmente revira os olhos.

— Ele não está. — responde Maia.

— E onde ele está? — intromete-se Max.

— É particular. — diz Maia, mudando sua postura alegre, ficando mais alerta.

Uma raiva enorme invade-me naquele momento. Luto internamente para me manter calma. Tive que me controlar muito para não sacar uma das minhas armas e ameaçá-la.

— É importante. — digo, por fim. — Muito importante. Minha mãe foi sequestrada e minha avó foi enfeitiçada. Eu não o encontrei no apartamento deles, então imaginei que pudesse estar aqui, por isso vim procurá-lo. Tenho certeza de que ele não lhes negaria ajuda.

Minha avó e Luke haviam se casado alguns anos antes do meu nascimento. Ele é um lobisomem e ela uma ShadowHunter. A união deles não seria algo aprovado pela Clave, que é como a Lei Suprema de nosso mundo, quem está no topo do poder dos ShadowHunters, o que os controla. Não era proibido, claro. Mas uma Caçadora se casar com um membro do Submundo não era algo bem visto. Mas o amor deles estava acima disso tudo, e como viviam entre os mundanos estavam livres para realizar sua união ao modo mundano.

Vejo a expressão de Maia mudar ao citar a esposa e enteada de Luke. Ela acredita em mim. Com certeza acredita. Mais que isso. Ela sabe de alguma coisa. Algo que eu preciso fazê-la falar.

— Entrem. — diz ela.

Max parece meio relutante. Ele não consegue ignorar seus instintos assim como eu fiz. Não posso culpá-lo. Eu também deveria ser mais cautelosa, principalmente quando estou prestes a entrar na toca de um bando poderoso de lobisomens.

Talvez o fato de Luke ser o líder deles e eu ser como uma neta para ele faça eu me sentir mais segura. E alguma coisa no olhar e no sorriso de Maia me faz confiar nela. Eu sabia que podia confiar nela. Não sabia exatamente porque, mas meus instintos me diziam isso.

— Está tudo bem. — sussurro para Max, tentando fazer com que ele se sinta menos inseguro.

Eu seguro sua mão e o guio pela porta de entrada, que Maia mantém aberta para nós. Ouço-a fechar a porta, e em seguida um barulho que parece ser de uma chave trancando a porta por onde acabamos de entrar.

— Isso não me parece um bom sinal. — diz Max, tão baixo que somente eu poderia ouvir, caso a sala não estivesse repleta de licantropes que possuem a audição apurada.


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Notas finais do capítulo

Então está aí. Mais um dos personagens da tia Cassie apareceram...
O que vocês acham que vai acontecer??
Mais tarde, depois que eu chegar do curso - umas 22:30 mais ou menos, posto o proximo.

xoxo