New Age escrita por SBALI


Capítulo 5
Capítulo 5 Caçados




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–CAPÍTULO NARRADO POR ETHAN-

O que Ashley me perguntou fez eu sentir o vazio que sempre me irritou a minha vida inteira Quando tinha 10 anos, depois de perder meus pais, eu ainda era uma criança, fiquei perdido, não sabia o que fazer, se eu chorava, se gritava ou se me matava, tinha medo de morrer, mas naquela época a unica coisa que eu queria era meus pais, e o único jeito de encontrar eles era morrendo, ou voltar pro passado.
Fui morar com minha tia, Elen, ela tinha cabelos escuros, parecidos com os meus, só que olhos verdes e uma pele clara com sardas, tinha 29 anos no dia que me levou para sua casa. No começo, fui um menino revoltado, evitava todos os lugares públicos também não gostava de ficar em casa, não queria ninguém ficava sempre com um caderno de desenhos, desenhava bem.
Com o tempo, minha tia, que virou minha segunda mãe, e eu ficamos próximos ela me ajudou a me enturmar com as pessoas. Minhas vida mudou a partir desse dia.
E, anti-ontem, ela foi capturada, e o que me restou? Nada.
Olhei para o lado, Ashley ja voltara a dormir, levantei, sabia que não conseguiria dormir mais, sai da cabana.
Ainda era noite, não a minima ideia de que horas eram, minha tia sempre me falava as horas, nunca precisei olhar a posição da lua e sei lá. Breno estava sentado em uma almofada, o coxão que antes ficava ali, era a onde eu estava dormindo, ele era muito fino, minhas costas estavam doloridas, mas já dormi em lugares piores.
Sentei ao lado dele no chão, não tinha outro lugar. Me sentia deslocado ali, não tinha com quem conversar.
–Ethan... -Breno começou- o que você estava fazendo no meio na cidade escondido atras de uma lata de lixo? Aquele não era um esconderijo bom sabe...
–É, eu sei... Eu tava ali por causa da minha tia, era a antiga casa dela, pensei que ela voltaria a ficar ali, queria vê-la.
–Você queria vê-la e se arriscou desse jeito? Nossa...
–Então, mas ela não estava em nenhum lugar, procurei nas outras casas, mas não achei. -falei.
–Ahh - Breno falou.
Aquilo me trouxe a tona algumas possibilidades: Será que teriam matado ela? No dia que ela foi pega não ouvi som de tiro. Mas na verdade, de qualquer jeito matariam ela, dando um tiro na cabeça ou colocando outro maldito alienígena na cabeça dela.
Quando o sol começou a nascer voltei para a cabana e deitei na minha cama e fiquei lá, tentando dormir de novo, mas lógico que não ia conseguir, com o tempo a luz do sol foi penetrando na cabana e meus olhos não se fecharam mais.
Emilly acordou, espreguiçando-se com olheiras em baixo dos olhos e cabelos bagunçado. Ela pegou o cabelo e prendeu em um rabo alto. Olhou para mim por um tempo e eu também olhei para ela, até que ela se levantou e saiu da cabana. Ashley também começou a rolar de um lado para outro na cama e teve uma hora que ela bateu o joelho machucado no chão, e gemeu de dor.
Aquilo vez com que ela levantasse e olhasse o joelho que sangrava outra vez. Sua mãe também acordou e foi até a filha ver o machucado, e limpa-lo.
O pai dela, Richard, também levantou e separou água e comida para eles irem pegar mais na cidade, iam sair agora e pegar as coisa a noite. Queria ir, mas estava com o pulso machucado e podeira atrasar dos dois, então era mais segurou ficar aqui. Mas a noite eu poderia dar uma fugida sem que percebessem e procurar minha tia. Ta, não ia só ver minha tia, passaria no cemitério e iria ao tumulo dos meus pais, sempre fazia em algum dia da semana. Eu e minha tia pegávamos umas flores no jardim e colocávamos lá.
Depois da invasão, nós ficávamos em uma casa abandonada no meio do deserto, não tinha água mas pelo menos era um lugar bom para dormir.
Breno e o pai saíram e eu fiquei parado sem ter o que fazer.
A mãe de Ashley, que eu ainda não tinha descobrido o nome, ofereceu comida para mim e eu me sentei no chão e comecei a comer. Era um tipo de miojo, estava um pouco gelado. Ashley e Emilly estavam comento ao lado da mãe.
Os cabelos pretos de Emilly caiam na frente do seu olho em quanto comia e Ashley falava para ela prende-lo por que se não ia cair na comida. Acebei de comer e não sabia o que fazer com o pote sujo. Levantei e perguntei para a mãe.
–O que eu faço com isso? -mostrei o pote e ela levantou.
–Pode deixar comigo vou lavar. -ela falou com um sorriso no rosto.
Entreguei a ela e fui para cabana, dava para ouvir as meninas falando sobre alguma coisa que falva de mim, "ele deve..." Ia parar para ouvir mas ela se calaram de repente. Então sentei na minha cama e fiquei pensando no que fazer.
Estava olhando onde estava as comidas, e tinha uma garrafinha pequena de água. Poderia sair rápido, e elas não perceberiam minha ausência e voltar antes que Breno voltasse também.
Peguei a garrafa e ela estava vazia, mas enchi com com um galão de água que estava no lado. Deixe ela ali e fui ver como estava lá fora, para onde era a cidade. Dava para ver que era ao Norte, com as pontas dos prédios aparecendo, era só passar por trás de umas montanhas e seguir reto. Voltei para cabana peguei a garrafa e procurei uma faca, não tinha nenhuma. Não liguei e sair da cabana sem que elas me vissem. Fui até umas pedras.
Um barulho estranho começou, era alto e igual a de um helicóptero. Era um helicóptero.



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Notas finais do capítulo

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