The Family Business escrita por Tia Stark


Capítulo 4
Capítulo 3: Ao ritmo de The Offspring


Notas iniciais do capítulo

Olá meus pôneis pudins *u*
Bom,hoje eu vou começar a dedicar esse capítulo para duas pessoas lindas e maravilhosas:
—AnaKarolynne
—Matheus
Bom,Ana sua lindja e diva,eu pareci uma louca pulando aqui em casa quando eu vi sua recomendação aqui na história imagina uma garota feliz da vida parecendo uma maluca?Sim,era eu quando eu vi e li sua recomendação,muito obrigada mesmo.
Bom,o Matheus é meu melhor amigo,e eu falei não me lembro para quem que ele iria estar aqui,bom eu vou dedicar esse capítulo para ele também pois eu adoro esse idiota *u*
Amores,me desculpem pela demora do capítulo mas a vivo está com problema,e minha net é da vivo então quando eu terminei o capítulo não deu para postar :C
Enfim galerinha linda e diva ♥
Boa leitura *u*



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Olhei para Mel, ela estava apavorada. Isso dava para ver em seu olhar, mas seu rosto também possuía uma mistura de desespero e medo.

— Eu não sei. — ouvi Meg mentir, o tom da sua voz era de tensão e sarcasmo.

— Anna? — Mel chamou-me aos sussurros.

— Oi? — respondi olhando-a confusa.

— Vamos ter que correr? — ela perguntou me encarando e fazendo uma careta, o que me fez pensar seriamente no assunto.

— Não. — olhei para ela e depois para a porta, e voltei a pensar novamente na corrida. —Sinceramente, não sei. — concluí.

— Quem disse que ela esta aqui? — pude ouvir Meg rir ironicamente.

Ouvi um barulho de tiro.

— Ai meu Deus. — exclamei colocando meu ouvido na porta tentando ouvir algum barulho, com medo de Meg estar no inferno.

Ouvi outro estrondo, parecendo que alguém estava caído na cama ou algo assim.

— ANNA, CORRE! — ouvi Meg gritar com dificuldade.

Abri a porta do banheiro e então Mel e eu demos de cara com Sammy, com uma arma que estava apontando para nós.

— Anna, não se mexe. — ele pediu com calma como se eu fosse um cachorrinho que recebia seus comandos.

O empurrei e a arma disparou. Mel conseguiu sair correndo. De relance consegui ver Meg segurando Dean pelos pulsos; se eu pudesse parar para rir daquela cena... Ah, eu adoraria fazer isso, mas não podia, então sai correndo pelos corredores do hotel de luxo. Passamos pelo saguão feito bandidas, pois não sabíamos para onde ir.

— Anna, por aqui. — Mel disse indo para a direita.

Sai correndo atrás dela; passamos pelos garçons do hotel e pelos carregadores de mala. Mel acabou batendo em um que derrubou as malas. Ela parou na frente de uma porta.

— O elevador. — ela concluiu sorrindo e respirando com dificuldade. Havíamos corrido muito rápido, até eu estava com dor nos pulmões de tanto correr, mas ela estava sorrindo, se pudesse uma lâmpada já havia acendido em cima de sua cabeça. Ela estava feliz pela ideia, que fez um sinal de joinha.

O elevador chegou, entramos e eu consegui ver Sam e Dean de relance, pois a porta fechou. Quando olhei para Marylin ela estava apertando o botão para a garagem freneticamente:

— Mas que porra... — fui interrompida pelo toque do seu telefone.

Ela disse alguma coisa sobre garagem, hotel de luxo, até que finamente chegamos ao nosso  destino e saímos correndo. Olhei para trás e ouvi a uma porta abrir e bater na parede.

— Anna? — era meu pai.

— Corre. — falei para Mel e começamos a correr entre os carros.

Porque correr entre os carros? Bom, estávamos tentando despistá-lo. E se era mais fácil? Não, pois eu quase dei de cara com Sam. Continuamos a correr, até que ouvi um pneu cantar e alguém assobiar.

— Ei, acho que as garotas precisam de uma carona. — uma voz conhecida disse fazendo um eco na grande garagem do hotel.

Olhei para onde vinha a voz, pensei que aquilo era um milagre, bem , não vamos exagerar, mas ele não devia estar ali. Senti alguém segurar a minha mão, era Mel.

— Vamos logo garota. — ela disse sorrindo e me puxando em direção ao carro.

Corremos até o carro, olhei para trás rapidamente e vi Dean e Sam correndo atrás de nós, até que ouvi um grito.

— SAM, NÃO! — era meu pai chamando atenção do irmão.

Ouvi a bala sair da agulha, o tiro pegou no meu braço, senti a bala entrando e alojando ali no começo do buraco em que a bala havia entrado, segurei a ferida e continuei correndo, sabia que Sam só queria me parar, não fez isso de propósito. Só olhei para trás e gritei:

— SAMMY, ISSO VAI TER TROCO! — e sorri sarcasticamente.

Alguém abriu a porta de trás do carro, e nós entramos. Bom, tecnicamente eu sentei caída no banco de trás pois Mel me empurrou. Quando consegui me arrumar, finalemente olhei para o motorista.

— Olá, Anns. — ele disse sorrindo e nos olhando pelo retrovisor. — O que aconteceu com seu braço? — ele pareceu preocupado.

O motorista era Matthew, meu melhor amigo, tão idiota que se meteu na caçada, ele sempre quis uma vida de aventureiro, mas a única coisa que ele conseguiu era a passagem para o inferno grátis. Um pacto idiota com um demônio da encruzilhada para conseguir devolver a vida para uma garota, ele era uma ótima pessoa, tenho que admitir; sempre me defendeu, nem sabia como agradecê-lo.

— Nada, só levei um tiro do meu tio maluco gay. — contei sorrindo.

— Que família equilibrada. — ele sorriu irônico ao comentar e olhou para uma garota de cabelos laranja ao seu lado.

— Acelera. — Mel pediu olhando para a janela. Ela falou tão baixo que mal conseguimos ouvir.

— O quê? — Matthew e eu perguntamos ao mesmo tempo, sem entender.

— Acelera! — ela gritou o mais alto possível, quase desesperada, o que me fez rir alto.

Matthew sorriu para nós e ligou o rádio, o som do início da música me fez lembrar do refrão:

— Million Miles Away? — perguntei confusa.

— Claro baby, The Offspring é vida. — ele disse com um sorriso brincalhão nos lábios e dando partida no carro, fazendo o pneu cantar no asfalto.

O carro acelerou mais do que eu esperava, rasguei uma parte da minha blusa e coloquei no meu braço para estacar o sangue enquanto Dexter esgoelava no rádio cantando o refrão. Olhei para a janela e vi que o Impala que estava atrás de nós. Matthew virou o carro de lado e gritou com a cabeça por fora da janela:

— EI, SEUS IDIOTAS, VENHAM ME PEGAR!

Isso foi idiota, perigoso e muito ridículo. Eu diria que ele não devia ter feito isso, pois meu pai ligou o rádio, o clássico AC/DC e aumentou o volume até conseguirmos ouvir o refrão. Pelo que eu pude ouvir era “You Shook Me All Night Long”, minha mente começou a revirar e eu me lembrei da minha vida toda. “Eu vou morrer”, pensei comigo mesma.

— Fodeu. — deixei escapar esse palavrão.

— Olha a boca, menina. — Matthew me repreendeu rindo e aumentando a velocidade do carro.

Ele virou para a direita, depois para esquerda. Como eu sei? Bom, eu batia a cabeça na porta do carro cada vez que ele virava uma curva, então eu conseguia saber a direção.

— Ai! — reclamei colocando a mão na cabeça.

— Tudo bem, ai? — A menina de cabelo laranja disse olhando para mim e para Mel, sorrindo.

Lembrei-me dela, essa menina era o motivo do Matthew ir visitar o Lúcifer no inferno, bom ele havia feito o pacto para trazer essa menina de volta a vida, Hayley Smith, a garota de pele branca e de cabelo laranja, junto com as mechas azuis em seu cabelo que era uma bagunça de cores. Pelo que eu soube, ela era namorada dele fazia um três anos, o que os faziam ser um casal particularmente fofo.

— Sim, claro, está tudo ótimo. — falei sarcástica. — Quase meti minha cara na porta, mas estou bem querida, não se preocupa. — sorri sarcasticamente.

— Vamos brincar de derrubar portões? — Matt disse gritando e acelerando.

— Como é? — Mel e eu gritamos confusas e olhando para frente.

Quando olhamos, Matthew aumentou o volume do rádio, e passou com tudo pelo portão do hotel, o que o fez quebrar, pois era de vidro; e então eu pensei que iríamos morrer ali mesmo.

— VOCÊ FICOU MALUCO? — Hayley gritou furiosa.

Matthew riu alto, o que fez sua namorada ficar vermelha de raiva e bufar; fiquei com uma vontade de colocar minhas mãos para cima e gritar “Briga, briga, briga”.

— Mel, veja se aquele viado ainda está atrás de nós. — Matt pediu desacelerando um pouco e nos olhando pelo retrovisor rapidamente.

— Ei, ele é meu pai! — protestei. — Cadê o respeito, idiota? — zombei da cara dele, mas ainda irritada com o xingamento.

— Fica quieta, Anns. — ele mandou me olhando com um sorriso brincalhão e piscando.

— Não me manda ficar quieta, muito menos me chama de Anns. — falei irritada e com nojo do apelido.

— Qual é, Anns... — ele foi interrompido.

— Está. — Mel o cortou olhando para mim amedrontada, acho que ela estava com o mesmo medo que eu: de morrermos sem ao menos completar uma caçada, ou morrer tão jovem.

— Filho da puta! — ele xingou mais irritado e acelerando ainda mais.

— Para onde vamos? — Hayley perguntou segurando a mão dele em cima da marcha do veiculo e sorrindo.

— Vamos para a estrada, talvez ele não consiga nos perseguir. — ele respondeu dando de ombros.

— Talvez? — Mel e a namorada do Matt disseram ao mesmo tempo, atordoadas.

— Se não morrermos antes com o carro capotando ou algo do tipo? Sim. — falei dando de ombros, mas meu estômago revirava com medo de Dean.

— Para com isso, Anna. — Mel disse fazendo uma cruz com os dedos.

— Tô mentindo? — perguntei com um sorriso maldoso no canto dos lábios.

Matthew colocou a cabeça para fora da janela e gritou:

— EI, SEUS IDIOTAS, CADÊ AS ARMAS? E AS MUNIÇÕES?

— Ele se droga? — Mel indagou assustada com medo de morrer.

— Não, mas está quase no fim da vida, então ele aproveita. — Hayley comentou dando de ombros.

— Meu Deus... — Mel murmurou como se não fosse a primeira vez que ela havia visto aquilo.

— Quando ele vai morrer? — perguntei rindo.

— Se ele não virar o carro... — ela suspirou. — Vamos morrer em três... dois... — Ela começou a contar gritando furiosa. — MATT SEU VIADO, ENTRA NO CARRO E DIRIGE ESSE TROÇO!

Ele colocou a cabeça para dentro do carro e falou com o cabelo completamente bagunçado:

— Acho que foi o melhor que eu pude fazer...

— O que você fez? — perguntei assustada.

Ouvi tiros e a única coisa que eu pensei foi “Vamos morrer? Vamos começar a rezar!” enquanto o pneu cantava no asfalto.

— Droga, o pneu! — Hayley gritou irritada. — O que você fez Matt?

— Eu mostrei o dedo do meio e fim. — ele respondeu rindo.

— O nosso fim você está querendo dizer, né? — perguntei ainda assustada com a burrice dele.

— Tem certeza de que ele não se droga? — Mel insistiu perguntando olhando para trás.

— Quem disse que eu me drogo? — Matt perguntou inconformado.

— Ninguém. — Hayley comentou irritada. — Agora acelera essa droga, Matt.

— Tô tentando, mas o pneu está furado esqueceu? — ele mandou para ela um olhar irritado.

— Que tal um plano? — surgiu Mel opinando desesperada.

— Atira neles, Anna. — Matthew sugeriu me passando uma arma.

— Não. — recusei a oferta.

— Outro plano? — Hayley disse olhando para todos nós.

Ninguém respondeu; se eu pudesse eu estrangularia o Matthew até ele morrer... Mas ele estava dirigindo, e eu não tinha carteira de motorista então eu fiquei na minha.

— Nada? — ela tentou de novo ver se tínhamos um plano para o que havíamos começado, mas não funcionou pois continuamos calados, como se ela não tivesse perguntado nada.

Algo parou na nossa frente, Matthew parou o carro bruscamente. Minha querida “irmã” estava na nossa frente. Baby, o carro de estimação do Dean.

— Não adianta correr. — falei olhando para Mel e ela concordou.

— Morremos? — Matthew perguntou com os olhos fechados.

Revirei os olhos e sai do carro segurando o meu braço e olhei para frente protegendo os olhos. O sol estava forte demais, o que fez meus olhos arderem. Mel fez o mesmo e sorriu para mim:

— Anna, vamos. — Dean mandou se encostando no carro.

Levantei uma sobrancelha confusa, pois ele não demonstrou nenhuma reação; se estava bravo ou não. Caminhei até o Impala o seguindo, mas não antes de ser parada pelo maluco:

— Qualquer coisa me chama. —Matthew disse acenando para mim e para a morena, sorrindo, e logo depois tentou dar partida no carro mas foi em vão, o carro dele havia morrido, quase literalmente.

[...]

Fomos até um hotel perto da estrada. Meu braço ainda doía. Quando entramos no quarto do hotel, Sam sorriu e disse:

— Desculpe Anna, não foi a minha intenção. — ele ia continuar mas eu o interrompi.

— Não precisa se desculpar. — falei olhando para ele e sorrindo. — Você só queria me parar, mas acho que você atirou no lugar errado... era para ser na perna.

O moreno sorriu e piscou.

— Anna, vamos cuidar desse machucado. — Dean disse entrando no quarto com a caixa de primeiros socorros e olhando para Mel e Sam.

— Marylin, vamos ver como a Meg está. — Sam disse empurrando Mel para fora do quarto.

— A Meg está bem? — perguntei feliz para o loiro.

Ele se virou e começou a arrumar a caixa de primeiros socorros, parecia que ele não queria falar comigo e eu me senti mal por tudo.

— Dean? — perguntei olhando para ele e tirei o pedaço da blusa do buraco da bala.

Ele então se virou; seus olhos estavam uma mistura de tristeza, era como se eu pudesse ver o que ele sentia naquele momento, e eu me senti mal por isso, muito mal mesmo.

— Flashback ON —
 

Na época eu tinha dez anos, Dean e eu estávamos mais de treze horas dentro do carro, pois estávamos nos mudando pela sétima vez. Sam havia ido comprar comida enquanto Dean abastecia o carro, e quando ele finalmente terminou, ele entrou no carro e ligou o rádio em um volume baixo.

— Tudo bem, pequena? — Dean perguntou-me olhando para mim pelo retrovisor; não havia percebido, mas eu estava com a cabeça baixa.

O motivo? Bom, a minha mãe havia ido embora e eu sentia falta dela. Com dez anos, quem não iria sentir falta da mãe? Uma parte de mim havia ficado com ela, era por isso que eu comecei a ficar doente no começo. Mas Dean cuidou de mim igual a um pai, ele se importava comigo, como se eu fosse quase a coisa mais importante da vida dele.

— Tudo bem sim. — falei me sentando um pouco mais para frente e me segurando no banco do motorista.

Ficamos em silêncio, eu não sabia o que falar mas ficar em silêncio era pior para mim; certamente lá no fundo aquela garotinha de cabelos loiros estava sofrendo de alguma forma, mas não conseguia se expressar, então arranjei um jeito:

— Dean? — o chamei com um pouco de receio.

— Oi? — ele virou um pouco da cabeça para poder me fitar.

— Por que minha mãe demora tanto? Por que ela não volta? — indaguei olhando para a estrada e o posto a nossa frente.

— Sua mãe... — ele suspirou e olhou para baixo. — Ela está fazendo isso para o seu bem, Anna. Por que a pergunta? — ele perguntou confuso me encarando.

Olhei para baixo. Sabe aquele medo de um tal bicho papão que toda criança tem? E que quando sua mãe chega no quarto e te cobre, dá um beijo de boa noite, beija sua testa e diz para dormir com os anjos e você sabe que vai ficar tudo bem? Eu senti medo de perder aquilo, senti medo de que minha mãe não voltasse.

— Já sei, sente falta do beijo de boa noite e das histórias que ela te contava antes de dormir? —Dean perguntou me olhando um pouco e depois mudando sua atenção para o posto para ver se Sammy voltava com as compras.

— Ela não me contava histórias antes de dormir. — revelei rindo. — Mas eu sinto falta dela, acho que de tudo. — admiti meio sem graça.

— Eu posso fazer isso, posso te dar beijo antes de dormir, te cobrir para o bicho papão não te pegar, e até contar histórias. — ele ficou mudo um tempo. — Que tal um pacto? — o sorriso do loiro ficou radiante.

— Pacto? — perguntei confusa.

— É uma coisa boa, na minoria das vezes. — ele explicou dando de ombros e depois voltando a me olhar. — Mas é assim: é como uma troca de favores; eu prometo que vou cuidar de você e você promete que...? — ele queria que eu terminasse a frase, e então, assim eu o fiz.

— ...Que nunca vou te desobedecer. — completei sorrindo entusiasmada com alguém cuidando de mim; sabia que ele iria se dar bem como babá.

— Promete? — ele sorriu para mim rindo um pouco.

— Prometo, e você? Promete? — indaguei me sentando no meio do banco de trás e olhando para ele com um grande sorriso no rosto.

— É claro que prometo, baixinha. — ele confirmou começando a me fazer cócegas.

— Flashback OFF —


 

Eu havia feito uma promessa e tinha quebrado, era como se eu enfiasse uma faca nas costas do Dean e saísse pulando por ai livre leve e solta; mas não era bem assim, soube que ele havia se sacrificado muito por mim e por isso me senti tão mal que só abaixei a cabeça e encarei o meu all star branco com taxas. Ele também abaixou a cabeça e voltou a atenção para a caixa de primeiros socorros quando finalmente criei coragem para dizer alguma coisa:

— Devo desculpas a você. — confessei coçando a nuca, sem graça

Ele continuou calado. Eu sabia que ele que iria começar com o interrogatório, então decidi que iria deixar ele vim conversar comigo; sei que é errado, mas ele deixou isso bem claro quando me olhou seriamente. Abaixei novamente a cabeça com medo de fazer contato visual com ele. Era como se eu estivesse sendo interrogada, e não pudesse olhar na cara do juiz.

Ele se sentou ao meu lado na cama e passou um pouco de álcool com algodão no meu machucado que estava latejando de dor. Quando ele passou o algodão, senti todo meu braço arder e  fiz um barulho com a garganta de dor. Ele pegou uma pinça de dentro da caixa e colocou no buraco da bala, acho que tentando a tirar.

— Meg te deu morfina? — ele perguntou tirando a bala de dentro do meu braço e colocando-a ao lado de seu corpo.

— Não me lembro, mas ela não me drogou. — respondi o encarando.

O término do curativo foi uma mistura de tensão, dor e mais dor; aonde a bala estava senti doer mais depois que ele fez o curativo, talvez fosse o álcool; e então chegou o momento que ele colocou a caixa de primeiros socorros em cima da mesinha de canto do quarto e começou a me fitar seriamente.

— Agora sim, precisamos conversar garotinha. — Ele avisou sério, mas pude sentir que ele estava chateado demais para conversar.



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Notas finais do capítulo

Enfim meus amores,esse capítulo não foi revisado,mas tenho más noticias,não sei quando vou postar outro capítulo,pois to sem a internet,a Vivo deu problema (expliquei isso lá em cima),mas esperem o capítulo está quase pronto e quando eu voltar,vou postar sem demora :33

Recomendações?Sugestões?Comentários?

(Bom esse Matthew é o meu amigo Matheus,o que acharam dele?Gostaram?Ele é meio maluco mesmo u.u)