De repente Amor escrita por Gabii


Capítulo 19
O jogo começa


Notas iniciais do capítulo

Hello Cliatulinhas! Ok eu sei que deveria ter postado ontem, é que aconteceu uma coisa que realmente me abalou e não fiquei em condições de postar, mas aqui estou eu e espero que gostem desse capítulo que é muito especial pra mim. Terá 'hot', mas é bem leve, tentei ao máximo não deixar explícito pois eu não queria quebrar o clima do cap.
Obrigada a minha princesa VicSeddie que sempre é uma fofa e me agracia com comentários hiper mega fofos que me fazem vomitar arco-íris sem fim, e também obrigada a thais oliveira que também comentou o último cap, vocês não imaginam o quanto eu fico feliz com isso, e sim, eu valorizo cada comentário e são eles que me inspiram! Cap dedicado a vocês duas meninas ;)
Boa leitura e até lá em baixo! :*



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Pvo Spencer

    Escuridão. Estou debruçado sobre uma barra gelada e sinto algo agarrado ao meu braço, tento puxar, mas parece em vão; Sinto algo se chocar contra minhas costas, de novo e de novo, água. Luzes se acendem de um lugar que não posso identificar e então a vejo, seus olhos castanhos mostram desespero e decepção, seus cabelos se embaraçam e batem em seu rosto, Carly, ela repete algo que não consigo ouvir, até que finalmente as águas se silenciam e ouço sua sôfrega voz.

   - Você me deixou cair.

    Suas palavras de puro rancor me cortam como nenhuma navalha ou faca conseguiriam fazer.

    - Não! Eu tentei segurar, eu tentei!

    - Mas falhou! Você é fraco, não foi capaz... – ela não grita, apenas fala tudo o que eu já sei.

    - Me perdoa Carly, não fui capaz de te proteger, mas eu te amo tanto, tanto, tanto...

      As lágrimas descem incontroláveis e embaçam minha visão.

     - Agora é tarde demais.

       Sua mão fica gelada, seus olhos castanhos se tornam em um negro intenso, ela sussurra um breve adeus e então se solta, some na imensidão. A perdi de novo, falhei de novo, por que não eu? Por quê?

         Me sinto ser puxado de volta a realidade e percebo que estou chorando, sinto braços ao meu redor e na escuridão do quarto não a vejo, mas reconheço seu cheiro. Marissa.

Pvo Marissa

     Acordo ao som dos gritos de Spencer, tento chamá-lo, mas ele parece não me ouvir, até que ele se senta com um impulso e começa a chorar,  abraço forte e também me deixo ceder, sei exatamente o que ele viu, sei o que ele está sentindo, só eu sei. Ele se deita e me puxa para o seu peito.

     - Quer falar sobre isso?

     - Era ela, eu a deixei cair de novo.

     - Não pode se culpar.

     - Você sabe que a culpa é minha, não consigo entender como não me odeia.

     - Spencer, foi difícil para o seu pai saber apenas cinco dias depois.

     - Ele me odeia.

     - Não, ele não odeia.

     - Ele deixou bem claro que me odeia quando disse que não sou mais seu filho e me socou. Mas ele tem razão, não fui um bom irmão.

     - Você é o melhor irmão que alguém poderia querer, e tenho certeza que Carly concorda. – toco suavemente seu rosto.

Pvo Spencer

    Encaro seus olhos e então vejo a única pessoa que realmente me entende nesse momento.

     - Parece que daqui pra frente estamos sozinhos.

     - Parece que sim.

      A trago para mais perto e a beijo de forma calma e intensa, ela puxa lentamente meu cabelo e me traz para cima de si, deslizo minhas mãos por seu corpo, eu a tenho, separo nossos lábios e beijo seu pescoço com delicadeza, retiro sua blusa e paro por alguns instantes para admirá-la, ela é tão linda, tiro seu sutiã e pego em seus seios massageando-os, ouço um rouco gemido de sua parte, volto meus lábios para os seus e os separo apenas quando o ar se faz necessário.

  Pvo Marissa

       Tiro sua camisa e ele volta a distribuir beijos desde o meu pescoço até a barriga, tira lentamente as peças de roupa que me restavam e novamente para e me olha.

    - Algum problema?

    - Como nunca percebi a mulher perfeita que você é? – sorrio tímida e ele volta a me beijar.

    - É realmente isso que você quer? – ele parece com medo de estar me pressionando, como resposta o beijo, após alguns segundos ele separa nossos lábios apenas para tirar as roupas que lhe restam.

       Ele entrelaça nossas mãos e me olha nos olhos, sinto-me calma e é o mais perto que estou de ficar bem. Sinto-o dentro de mim e finalmente somos um só.

  Pvo Heloiza

    Eu a odeio tanto, mal posso esperar para vê-la morta, por que se meteu no meu caminho Marissa? Estava tudo perfeito com a morte de Carly e essa velha desgraçada aparece só para estragar a oportunidade que o destino me deu. Chegaram tão perto de encontrá-los com aquele aparelhinho, ainda bem que consegui dar um jeito nesse pequeno probleminha, agora só falta acabar com ela e então Spencer finalmente será meu, mesmo que seja morto, e o jogo começa hoje.

   Pvo Spencer

     Encaro Marissa com um sorriso bobo no rosto, ela corresponde e se aconchega em meu peito. Ela me fez sentir coisas que jamais senti com nenhuma outra, ela faz coisas com minha cabeça que psicólogo algum consegue explicar, ela é a única coisa que me impede de surtar. Puxo-a para mais perto e beijo o topo da sua cabeça, sua respiração se acalme lentamente e a minha a acompanha.

 Pvo Marissa

    Me sinto relaxar e vou adormecendo aos poucos, Freddie vai invadindo minha mente, não com as lembranças daquela noite terrível como sempre. Lembro-me do seu sorriso ao me contar do webshow com as amigas, do quanto estava confuso quando teve seu primeiro beijo, mas o quanto estava feliz dele ter sido com a Sam, ele não queria contar para ninguém, mas a alegria era tanta que veio falar comigo, fingi irritação e o pus de “castigo” tirando quinze minutos do seu banho desinfetante, mal ele sabia que eu estava morrendo de felicidade por ver ele tão feliz, como eu sinto falta do meu precioso Freddie. Vejo-me no hospital, Peter ao meu lado sorrindo bobamente, vejo uma enfermeira trazendo um bebê enrolado em uma pequena coberta azul, ela sorri e coloca o bebê em meus braços, ali  estava ele, tão frágil, tão doce, ele estava ali em meus braços, seus olhinhos se abrem devagar e me encaram curiosos, acaricio seu rostinho e quando chego mais perto para beijá-lo, ouço um estrondo e acordo assustada.

     - O que está acontecendo? – Spencer já se encontra em pé vestindo sua calça, me levanto e também visto minha roupa.

     - Acho que alguém entrou no apartamento. – ele pega um taco de baseball. – Fica aqui que eu vou ver o que é.

      Ele sai pé a pé, fico em silêncio me esforçando para ouvir, sem sucesso, tudo está silencioso demais, vou ver o que está acontecendo, vou chegando mais perto e quando chego à sala meu coração pula uma ou duas batidas e sinto como se meu pulmão estivesse sendo esmagado.

      - Não!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim, estou em um grande dilema que é decidir entre já encaminhar a fic pro final, o que fará que ela tenha no máximo mais seis ou sete caps, ou prolongar um pouco mais a história, bom, gostaria da opinião de vocês, também vou falar com alguns amigos e pedir a opinião deles, até o próximo cap dou uma resposta.
É isso pessoinhas, até o próximo cap, beijos de Nutella próceis :* ♥