Kisses don't lie -Dramione escrita por Bibi Montano


Capítulo 7
Capítulo 7- I have you


Notas iniciais do capítulo

Gente, sinto MUITO por ter demorado tanto tempo para postar um novo capítulo. Mas prometo que agora vou me esforçar ao máximo para postar nos dias exatos.
Espero que gostem:



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A castanha, então, lembrou-se que havia comprado uma coruja durante as férias e, portanto, poderia escrever uma carta para Alícia e pedir para que Nixie a localizasse e lhe entregasse o envelope.

Sem comer nada e nem ao menos se despedir de seus amigos, Hermione subiu para a torre da Grifinória e escreveu para Alícia; dizendo que estava preocupada com a amiga, que havia inúmeras coisas que ela queria contar-lhe e, principalmente que sentia sua falta. Em seguida, Hermione foi rapidamente para o corujal, no caminho a garota percebeu gotas que pareciam sangue e foi olhando para o chão, as seguindo; até que bateu com a cabeça em algo, e ficou chocada com o quê se deparou: um coração, pendurado na entrada do local. Ela olhou assustada para todos os lados, com a intenção de avistar alguém rindo, assim aquilo não seria nada sério, apenas uma brincadeira de mau gosto; porém não viu ninguém. Ela olhou bem para o coração e percebeu que havia um papel dobrado fixado nele, com muito nojo, ela o pegou.

“Não mande carta alguma para Alícia, se não quiser que o próximo coração encontrado seja dela, é claro.”

Ela não conseguia ficar em pé, suas pernas estavam fracas; ela estava fraca. Juntou a força que restara e saiu correndo de lá, só parou quando entrou na sala precisa, que agora era um quarto.

–Calma, respira... –ela falou para si mesma, aspirando e expirando o ar. –Era apenas uma brincadeira malvada de algum aluno, nada sério.

Ela se recompôs e foi rumo à sua primeira aula, na qual ela não poderia se atrasar, já que era do Snape.

–Oi Hermione. –falou Draco surgindo de um corredor, fazendo-a pular com o susto. –Sinto muito, não queria te assustar.

Embora eles já tivessem passado algum tempo juntos, a castanha ainda não havia se acostumado com a mudança no modo de agir de Malfoy.

–Não, tudo bem... –ela falou, sorrindo.

–Você está bem? –ele perguntou a olhando fixamente.

Ela assentiu. –Claro, por que não estaria?

Mas é óbvio que ela não estava, afinal acabara de receber uma ameaça anônima.

–Você sentaria comigo durante a aula? –ele perguntou.

Ela o lançou um olhar confuso. –Claro que sim...

–Mas não seria estranho? Tipo, os inimigos sentados juntos...

Ela o encarou. –Você me considera sua inimiga?

–Não, é claro que não! Mas fomos por vários anos, então provavelmente seja estranho para os outros. –ele respondeu, tentando consertar o que havia dito.

–Isso é um convite desajeitado para sentar com você? –ela disse, o olhando de forma engraçada.

Ele deu uma risada tímida. –É.

Os dois riram.

–Então, aceito. –concordou Hermione, sorrindo para ele.

Como eles haviam combinado eles sentaram juntos, mas não apenas na aula do Snape, e sim em todas as aulas que eram da Grifinória e Sonserina juntas. O quê gerou inúmeros comentários, até mesmo de seus amigos.

“Você e a Granger estão juntos ou algo do tipo?” perguntou Zabini.

“Não.” respondeu Draco, sem dar muita atenção ao amigo.

“Mas parecem estar, quer dizer, todos estão comentando que estão.”

“Tanto faz, não me importo com o que dizem... Eu e Hermione somos só amigos.” comentou o loiro, indiferente.

“Então podemos continuar com nossas apostas de quem pega mais garotas?” perguntou Blásio, animado.

“Claro, embora não tenha mais tanta graça, já que eu sempre ganho.” disse Malfoy dando risada, e provocando o amigo.

“Até parece... Está apostado, quem pegar mais garotas em quatro meses ganha; e o perdedor deverá pagar cinco “Whisky de fogo” para o ganhador” declarou Zabini.

Depois que todas as aulas acabaram, Hermione, Harry e Gina andavam sem rumo pelos corredores do castelo, ambos gargalhando sem parar; até que Cedrico parou na frente deles.

–Oi... –ele os cumprimentou.

Os três o cumprimentaram ao mesmo tempo.

–Eu posso falar com você, Hermione? –ele solicitou. –A sós...

Hermione estranhou. –Eu e Gina já... –ela não conseguiu completar a frase, pois a amiga a beliscou discretamente no braço. –Ah claro, pode sim.

Ela o seguiu até a sala precisa, onde surgiu uma sala extremamente confortável; eles se sentaram no sofá.

–Então, Hermione... Eu queria lhe contar uma coisa: Desde que nos conhecemos eu estou muito a fim de você, muito a fim de você mesmo, sabe? Você é tão diferente das outras meninas, e isso me atrai tanto... Fico te observando de longe; reparando o quanto você é perfeita...

Hermione o ouvia, boquiaberta. –Não precisa fazer um discurso, Cedrico. –ela disse sorrindo timidamente. –Eu só não sei se consigo acreditar... Você nem convive muito comigo, quero dizer, próximo a mim.

–Você nunca terá certeza sobre algo se não der uma chance a nós. –articulou Cedrico, sua voz mais confiante do que nunca.

“’Nós’ nunca daremos certo, não combinamos.” “Mas eu deveria dar uma chance a ele ou posso acabar me arrependendo por não ter o feito.” “Eu não seria considerada muito fácil se eu desse uma chance a ele, assim, de primeira?” ela falava consigo mesma, em seus pensamentos.

–Eu não sei, não... Estou meio insegura quanto a isso, sabe? –ela explicou. –Você me daria um tempo para pensar?

Ele sorriu. –Claro, o tempo que precisar...

Eles passaram mais um bom tempo conversando sobre assuntos distintos; e a castanha até que gostou da companhia do garoto, tanto é que quando ela se deu conta já estava na hora do jantar.

Eles foram juntos em direção ao Salão Principal, e quando estavam próximos a porta, se despediram com um selinho.

–Espero pela sua resposta. –ele falou, sorridente. –De verdade...

Ela retribuiu o sorriso, e depois entraram separando; indo cada um para sua devida mesa.

Hermione sentou ao lado de Gina, que não parava de lançar olhares maliciosos a amiga, que apenas ria discretamente. A castanha não deixou de olhar algumas vezes para a mesa da Sonserina, ela precisava admitir, não tinha como a maioria das garotas não caírem aos pés do Malfoy, ele era extremamente bonito.

–A Granger não para de olhar para você... –sussurrou Pansy no ouvido do loiro. –Mal sabe ela que você já tem dona.

Malfoy riu sarcasticamente. –Ah é? Então me conta, quem é minha dona? Porque até agora eu não sabia que eu tinha uma.

Parkinson colocou a mão na coxa do garoto. –Não precisa fingir que não estamos juntos, Draquinho... Todos dessa mesa já sabem.

A sonserina passava seus lábios pelo pescoço de Draco, que tentava comer uma fatia de torta de limão. Logo ela já estava dando mordidas em seu pescoço; como estava praticamente impossível comer, Malfoy largou os talheres e olhos para frente, percebendo o olhar sério de Hermione para ele.

–O.k, Pansy. Já pode parar, não estou a fim hoje. –ele disse, irritado.

Após dizer isso, Draco levantou-se e foi até a mesa da Grifinória, pedindo para que Hermione o seguisse. Parkinson os observava, era perceptível que ela estava com muita raiva, praticamente como se isso tivesse escrito em sua testa.

E mais uma vez Hermione estava na sala precisa, só que dessa vez ela parecia um apartamento –de apenas um quarto– extremamente aconchegante.

Draco acomodou-se em uma poltrona, enquanto a castanha sentou-se na cama. Ambos ficaram quietos, chegava a ser desconfortável tanto silêncio.

–Hermione... –chamou Malfoy.

Ela o olhou.

–Eu não aguento mais ficar aqui... –ele expressou, sua voz quase inaudível. –Com o “aqui” eu quero dizer em Hogwarts. Eu me sinto tão diferente, sabe? Parece que eu não pertenço mais a esse lugar, não consigo me encaixar.

Ela nunca o tinha visto tão triste.

–Ei, olha para mim. –ela disse ajoelhando-se em frente ao loiro. –Você realmente está diferente de como você era, mas eu, particularmente, prefiro milhões de vezes esse “novo Draco”. Você consegue passar por isso; além do mais, eu sentiria muito a sua falta caso você fosse embora.

Ele a olhou nos olhos, e sorriu da forma mais sincera que já sorriu em toda a sua vida.

–Vem cá. –ela o chamou, deitando na cama; e assim ele o fez.

–Nunca pensei que a gente fosse se dar tão bem. –ele falou, e a garota concordou. –Acho que a perda da Rafaela realmente me mudou.

Falar dela novamente fez com que ele tivesse vontade de chorar, mas ele fez de tudo para segurar suas lágrimas.

–Ela deveria ser maravilhosa, adoraria ter conhecido a menina que mudou Draco Malfoy. –comentou Hermione, o fazendo rir.

–Às vezes eu fico meio intrigado com a morte dela, querendo saber mais sobre a parte da vida da Rafa que eu não conhecia; a única coisa que sei é que ela tinha alguns segredos familiares que a deprimiam. –ele respirou fundo. –Eu podia ter tentado ajudá-la mais, talvez assim ela não estivesse...

Ele não conseguiu se controlar, lágrimas começaram a escorrer em sua face.

–Você não podia fazer nada, Draco... Nada do que aconteceu foi culpa sua. –disse Granger, tentando o confortar. –Aposto que ela se sentia bem quando estava com você, assim como eu me sinto.

A castanha começou a acariciar o rosto do garoto, enquanto ele a acomodava em seu ombro.

Ele ficou apreciando o toque suave dos dedos de Hermione em contato com sua pele e a mesma se sentia segura agora que estava com ele, assim ambos foram pegando no sono.


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Notas finais do capítulo

Se eu pedisse para vocês deixarem reviews dizendo o que acharam do capítulo, seria pedir muito? Acho que não, né? (Mas é sério, as reviews dão ainda mais motivação para o autor, é ótimo) haha.
Enfim, peço desculpas mais uma vez por ter demorado tanto tempo.
Beijos, até o próximo cap.