Dramione - Nosso Reencontro escrita por karistiel


Capítulo 17
17. Perturbação da paz


Notas iniciais do capítulo

Hi peoples!!!!!!!!! Voltei com mais um capítulo pra vocês.
E tenho que comentar que estou realmente agradecida por todos os comentários. Vocês realmente não nos abandonaram!
Mas vamos a notícia ruim: a fic vai ter pelo menos mais dois ou três capítulos e o epílogo. Isso é, estamos perto de nos despedirmos :(

Mas vamos deixar a notícia triste de lado e vamos ler o capítulo? Nos vemos nas notas finais :)

Beijos, Karis Malfoy;



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Draco tinha acabado de sair da minha casa. Eu ainda estava sentada no sofá, olhando pra lareira onde ele acabara de sumir. Eu tinha realmente aceitado casar com ele? Eu devia estar ficando louca! Sim, eu estava. E então eu comecei a rir. Eu estava era louca por ele. 

Agora eu estava gargalhando. A vida era mesmo imprevisível. E eu nunca tinha estado tão feliz por não poder controlar uma situação. Eu me casaria com Draco sim e nós teríamos nossa filha juntos. Mas aí eu lembrei de Pansy e meu riso subitamente cessou. Nada disso seria fácil. Meu deus, eu estou tão assustada com tudo isso. 

Levantei do sofá tentando espantar os pensamentos negativos da minha cabeça e fui até meu quarto. Abri meu armário e tirei de lá as roupas mais confortáveis que encontrei. Tudo que eu queria fazer era deitar na minha própria cama e desfrutar de uma maravilhosa leitura. Tranquila, eu e minha filha. Foi impossível evitar um sorriso. Acariciei minha barriga levemente e comecei a pensar. Ela precisava de um nome mas eu não tinha ideia de nenhum ainda. Eu falaria com Gina depois e tenho certeza que ela me ajudará. E Draco, bem, talvez ele queira dar alguma sugestão.

Peguei a roupa que tinha colocado em cima da cama e fui pro banheiro. Enchi a banheira e coloquei alguns sais de banho. Eu só queria relaxar e tirar todo o estresse de mim, como a medi-bruxa mandou. No dia seguinte eu iria até o ministério e pediria uma semana de folga. Como uma ótima funcionária, talvez ele atenda meu pedido.

Submergi na água quentinha e deitei a cabeça na banheira. No mesmo instante senti meus músculos relaxarem. Fechei os olhos, bloqueei meus pensamentos e apenas fiquei ali. 

Muito tempo depois eu saí da banheira e me sequei, vestindo rapidamente a roupa que tinha levado pro banheiro pra evitar o frio. Saí do banheiro direto pra cozinha. Quando cheguei em casa hoje eu queria tomar um chá, mas agora eu decidi que um café era bem melhor. Fazia tempo que eu não tomava um feito por mim mesma.

Depois de preparar o café fui pro quarto. Peguei o primeiro livro que encontrei na estante, eu queria ler qualquer coisa no momento. No momento em que me acomodei na cama com o livro entre as pernas e a xícara na mão, a campainha tocou.

Eu soltei um muxoxo indignado. Quem poderia ser? Quem era o ser que estava atrapalhando meu momento de paz? Já totalmente irritada, levantei da cama e andei a passos largos até a porta. Eu abri a porta prestes a dar um esporro em quem quer que seja mas a minha voz morreu no momento em que vi quem era.

Num ato reflexo tentei fechar a porta mas o pé do ruivo impediu que eu prosseguisse. Ele tornou a abrir a porta e entrou no cômodo. Instantaneamente eu dei alguns passos pra trás.

- O que você quer aqui? - Minha voz saiu trêmula e eu me amaldiçoei por isso. Eu estava realmente com medo.

- Não precisa sentir medo de mim. - Ele falou baixo e eu poderia realmente ter acreditado na decepção que ficou estampada nos seus olhos.

- O que você quer aqui? - Voltei a perguntar, mais firme dessa vez.

- Eu vim me desculpar. - Ele suspirou. 

- Pelo que exatamente? - Eu tinha que perguntar.

- Por, você sabe... aquele dia... - Ele passou as mãos no cabelo e olhou pro chão. - Eu fiquei transtornado quando soube que você me traiu com... aquele bastardo! - Ele rugiu e olhou pra mim. Ele deu dois passos pra frente tentando se aproximar mas eu recuei de novo.

- Hermione, eu te amo, eu não me importo com o que você fez. - Ele continuou. Aquilo já estava indo longe demais, eu tinha que fazer alguma coisa.

- Ron, eu te perdoo. - Ele pareceu suspirar de alívio. - Era só isso o que tinha pra dizer?

- Não... - Ele hesitou. - Eu disse que não me importo com o que você fez e é verdade. Eu não me importo que você esteja esperando um filho dele. Eu não me importo com nada disso! Volte pra mim Hermione e podemos ser felizes, juntos.

- Ron, não...-

- Sim Hermione. Você sabe que ele não presta! Pansy Parkinson também está grávida e todos sabemos que eles vão se casar. E o que vai acontecer com você? Vai ser só mais uma na cama dele!

- Isso não é verdade! - Gritei. Merda, eu não podia me irritar. Pensando na minha filha, me obriguei a respirar fundo e me acalmar. Incrivelmente funcionou. 

- Por favor Hermione, fique comigo. Eu te amo e isso é o que importa!

- Não. - Disse firme. - Você teve sua chance e desperdiçou. 

- Então me dê uma segunda chance. - Ele implorou.

- Não posso.

- Por que?

- Porque eu não te amo mais. 

- Mas pode voltar a amar.

- Não posso.

- Você o ama não é?

Eu não respondi. Ele sem dúvidas entendeu isso como um sim. A alguns meses atrás eu teria me sentido mal com o olhar ferido que ele me lançou mas hoje não. Hoje eu não sentia nada além de pena. Nem raiva eu sentia mais. Ronald Weasley não significava mais nada pra mim.

- Tudo bem. Você vai voltar a me amar. - Ele afirmou com convicção e eu tive vontade de rir mas me segurei.

- Apenas siga em frente Rony.

- Não posso.

O reconhecimento das palavras que usei anteriormente me fez balançar a cabeça com raiva. 

- Você pode se você quiser.

- Esse é o problema. Eu não quero.

Ele virou de costas e saiu.

Merlin me odeia. Sim, acabei de chegar a esta conclusão. Se me deixar maluca era o que ele planejava pra minha vida então devo dizer que ele estava se saindo perfeitamente bem.

Toda minha paz de antes havia ido embora, assim como o café já estava frio. Bufei de frustração. A campainha tocou novamente e eu me sobressaltei. Peguei minha varinha na cômoda. Se fosse Rony eu definitivamente iria azará-lo. Abri a porta, varinha em punho e um feitiço preparado na ponta da língua.

- Wow. - Uma exclamação veio da porta recém aberta.

Foi aí que eu finalmente reconheci a figura parada na minha frente. Lá estava, Harry Potter de olhos arregalados, mãos levantadas enquanto intercalava olhares entre minha varinha e meu rosto. A cena estava tão cômica que eu comecei a rir.

- Belo jeito de receber seus visitantes. - Ele murmurou.

- Desculpe Harry, eu realmente achei que fosse outra pessoa. - Falei em meio as últimas gargalhadas.

- Malfoy tem te importunado? - Eu arqueei uma sobrancelha em confusão e então me lembrei que ele não sabia sobre meu "casamento" com Draco.

- Não, Rony. Malfoy e eu estamos bem.

- Rony esteve aqui? - Ele perguntou surpreso.

- Sim. - Eu suspirei cansada.

- E você e Malfoy estão bem? Eu ouvi certo? - Ele perguntou.

- Sim. - Dessa vez eu sorri. Sorriso que não escapou do olhar  do meu melhor amigo.

- Você parece feliz. - Ele comentou e segurou uma das minhas mãos enquanto sentávamos no sofá.

- E estou. Nós estamos, na verdade. 

O olhar de Harry caiu sobre a minha barriga e ele sorriu. Largou minha mão e acariciou de leve minha barriga sob o tecido grosso do casaco. 

- Já sabe o que é? - Ele perguntou.

- Não. Mas Draco tem certeza de que é uma menina. - Ele assentiu. - Obrigada. - Soltei de repente, fazendo ele me olhar confuso.

- Pelo que?

- Por tudo. Por ser o melhor amigo do mundo.

Eu estava chorando? Sim, eu estava. Malditos hormônios!

- Não precisa agradecer, faço isso porque te amo.

Atirei meus braços ao redor do pescoço dele e o abracei com toda minha força. Ele retribuiu o abraço e me aconchegou em seus braços. 

- Harry? - Chamei.

- Sim? - Ele passou a mão no meu rosto, limpando as lágrimas que tinham acabado de cair.

- Sei que é um pouco cedo pra isso mas eu realmente queria pedir pra que você fosse padrinho da minha filha.

Seu braços se apertaram ao meu redor e eu ouvi o som baixo da sua risada.

- Digamos que ela será muito mimada pelo "dindo". - Ele riu e eu gemi.

- Você e Draco vão estragar minha filha. 

- Claro que não, só daremos tudo que ela quiser de vez em quando. - Dessa vez ele gargalhou.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, algumas pancadas na janela nos fez olhar pra ela. Uma coruja negra e pomposa estava do lado de fora. Levantei rapidamente e abri a janela. A coruja ofereceu a carta presa em seu bico e voou pra longe.

Voltando meu olhar pra carta pude ver um brasão. O brasão da família Malfoy. Com um pouco de receio abri a carta. Minha cara devia estar totalmente estranha porque Harry levantou e tentou tirar a carta da minha mão. Ele começou a ler em voz alta.

- Cara Senhorita Granger, nós da família Malfoy estamos convidando-a para um jantar especial em nossa Mansão. - Harry enrugou a testa e me olhou. - Sua presença é indispensável sendo amiga de Draco. Esperamos a senhorita às 19 horas. Atenciosamente, Lúcio Malfoy.

Eu tinha o pressentimento de que esse jantar seria um completo desastre.


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Notas finais do capítulo

Só tenho uma coisa a dizer: o próximo capítulo vai ser babado, confusão e gritaria!
HHAHAHAHAHAHHAHAHHAHAHAHHAHA
Agora deixo vocês com suas curiosidades e até a próxima.