A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 21
Libra, a Armadura da Justiça!


Notas iniciais do capítulo

Os cavaleiros de Atena enfrentam Tábata de Dingo, e são surpreendidos quando uma armadura de ouro aparece em meio à batalha.

Em Asgard, Ikki reflete sobre as últimas palavras de Darren, acerca das duas sombras de Artemis.

Artemis continua ameaçando a Terra com seu cosmo, será que Atena poderá combatê-la?



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Uma nova batalha começou. Os cavaleiros de Atena procuram resgatar Saori, que encontra-se aprisionada, arriscando sua própria vida dentro no Santuário, que foi dominado pela deusa das selvas Artemis, e suas poderosas amazonas.

 

Em Asgard, após uma batalha mortal, Ikki finalmente derrotou Darren, a guerreira de Naja Egípcia, cujo cosmo estava baseado em seu ódio e rancor acumulados durante os anos.

Ele contou com a ajuda de Sorento de Sirene, general de Poseidon que uniu-se ao propósito de defender a Terra dos interesses de Artemis. Assim, também compreendeu a necessidade dos cavaleiros de ouro continuarem vivos.

 

Na casa de Libra, Seiya e Shun deparam-se com Tábata, que traja a armadura de Dingo, dotada de poderosas armas cortantes como as presas do cão selvagem. Seiya a ataca sem sucesso, tendo seus ataques totalmente neutralizados. Agora é a vez de Shun agir.

 

Seiya - Shun?!

 

Tábata— Andrômeda....já ouvi falar muito dessas suas correntes! 

 

Shun – ela está segura demais! Isso tudo é muito estranho! - refletindo.

 

Tábata – venha Andrômeda, pelo que sei a sua corrente é a melhor arma de defesa e ataque das armaduras de bronze! Talvez possa me surpreender.— elevando mansamente o cosmo.

 

Shun – se você quer testar a minha corrente, já aviso que vai se arrepender! CORRENTE DE ANDRÔMEDA!!!

 

A corrente parte com uma velocidade absurda em direção à amazona, que fecha os olhos com seu cosmo manso, e a corrente detêm o seu ataque, parando diante do seu belo rosto

 

Seiya - essa não!

 

Shun – essa não! A corrente parou de reagir!— segurando sua corrente inválida, que agora começa a cair.

 

Tábata – parece que sua corrente reage ao medo, à ira, ao cosmo que a afronta. Não preciso temer isso.

 

Em um breve movimento, ela estende a mão em direção ao cavaleiro, e lança uma rajada cortante de cosmo.

O ataque é tão veloz que Shun não consegue reagir e é atingido com tudo. 

 

Shun - arghhh!— sendo lançado a alguns metros.

 

Seiya – Shun!!???

 

Seiya corre,  buscando ajudar o companheiro, mas tudo foi tão rápido, que resta apenas ver o peitoral da armadura de Andrômeda e elmo sendo partidos ao meio.

 

Shun –  Se não fosse a minha armadura, ela teria me partido em dois!— olhando seu elmo caído ao chão, e o peitoral cortado, mas ainda em seu corpo. Um pouco de sangue escorre pelo centro de sua testa.

 

Tábata – escutem reles cavaleiros, quero que vocês morram sofrendo lentamente, como merecem os que se rebelam contra a vontade dos deuses. Não os pouparei disso! Pagarão pelo que fizeram com Key e as outras!

 

Ela eleva o cosmo e lança seu ataque novamente, e eles não conseguem enxergá-lo. Apenas dois bumerangues são vistos quando já estão para as mãos da amazona. Os efeitos são sentidos depois, de tão rápido o ataque!

 

Seiya – mas, o quê! Nem conseguimos ver seu ataque!— percebendo que há cortes nas ombreiras, que caem cortadas no chão da casa de Libra. Um pouco de sangue surge revelando cortes em seus ombros também.

 

Shun – Argh! Se continuar assim, seremos derrotados!— cortes surgem em suas pernas, e um pouco de sangue escorre, assim como caem algumas partes de sua armadura, cortadas.

 

Seiya – já conseguimos enxergar os movimentos dos cavaleiros de ouro à velocidade da luz! Vamos conseguir enxergar esses ataques também!! Não podemos nos dar por vencidos, Shun!— elevando o cosmo, e se erguendo do chão.

 

Shun – tem razão Seiya! Não seremos derrotados aqui! Atena nos espera!— elevando o cosmo também, e fazendo com que sua corrente volte à atividade.

 

Tábata apenas olha e sorri, preparando-se para atacar, agora surgindo outro bumerangue em sua mão esquerda. Ela está equipada com um bumerangue em cada mão, e Shun e Seiya trocam olhares, vendo que a coisa iria piorar.

 

Shun - pensei que não poderia piorar, Seiya...

 

Seiyapois é Shun, eu também não!

 

Na casa de Peixes, Marin e Shina estão em uma grave situação: depararam com Hérmia, a amazona de Asterope, que as afronta. Elas iriam partir para ajudar os seus amigos, mas precisam passar pela guerreira.

 

Marin – não temos escolha!

 

Shina – temo que nosso cosmo não seja tão poderoso quanto o dela!

 

Marin – mas precisamos elevá-lo ao máximo, e sozinhas!— elevando o cosmo.

 

Shina – Tem razão! Se elas atingiram esse nível, nós também podemos Marin!— elevando seu cosmo, sendo envolvida por uma aura avermelhada, preparando-se para o combate.

 

Hérmia – vejam só uma coisa...— ela desaparece, e surge já golpeando as duas, lançando-as escadaria abaixo. Sua velocidade é impressionante, atingindo ambas com alguns golpes antes de caírem rolando pelas escadarias.

 

Marin – arghhh!!— rolando e caindo com uma imensa dor no abdômen golpeado, assim como Shina.

 

Hérmia – ...há uma imensa diferença de poder entre nós, caçadoras de Artemis, e vocês, reles amazonas de Atena. Se fossem espertas, teriam seguido nossa opção. Atena possui como prioridade os seus cavaleiros, vocês como amazonas não passam de algo descartável para ela.

 

Nesse momento, Marin se levanta, elevando seu cosmo rapidamente e atacando friamente.

 

Marin – tenho orgulho de ser uma amazona de Atena! METEOROS!!!

 

Centenas de feixes azulados clareiam a escuridão das escadarias, e vão em direção à Hérmia. Mas ela em um simples movimento com a mão direita os lança para os céus, vindo a sumirem nas imensidão sombria. Nesse momento, alguns relâmpagos tingem os céus, e uma chuva fraca começa a cair.

 

Shina – ela lançou os meteoros para os céus! Não é possível!

 

Hérmia – essa técnica patética merecia pelo menos um lindo desfecho... vejo que não evoluiu muito Marin!— deslumbrando-se com os relâmpagos no céu.

 

Marin – droga, essa não!

 

Shina – Hérmia! Vamos ver como se sai comigo? GARRAS DE TROVÃO!!!

 

O cosmo de Shina se eleva repentinamente, e ela avança sobre Hérmia sob a forma de uma serpente avermelhada envolvida por raios.

Ela golpeia a guerreira que estava distraída e alheia às duas, lançando-a escadaria acima. Mas...

 

Hérmia – infelizseu cosmo não me ameaça!— ela rodopeia no ar e pousa suavemente na entrada da casa de Peixes, sorrindo logo em seguida.

 

Shina – não pode ser! A sua armadura não sofreu sequer um arranhão!

 

Marin – essa não, o que faremos?

 

Hérmia – a diferença entre nossos cosmos é imensa!— elevando o cosmo suavemente – não as pouparei, já me fizeram perder muito tempo!— nesse momento, trovões ecoam e a chuva começa a cair mais forte.

 

Distante dali, Ikki prepara-se para despedir-se de Hilda e Freya em Asgard.

 

Hilda – muito obrigada Fênix, pela sua bondade em poder nos ajudar contra o mal. Espero que os cavaleiros de ouro se recuperem rapidamente, e sigam em frente para ajudá-los no Santuário.

 

Ikki – não precisam agradecer. Aliás, tive a ajuda de uma pessoa que ficará aqui para vigiar Asgard, até que tudo volte ao normal.

 

Freya – então a melodia que ecoou por aqui foi....

 

Hilda – mas...seria então? – preocupada.

 

Ikki – podem ficar despreocupadas. Ele já se arrependeu, e está defendendo a Terra conosco, e dará a vida pelos cavaleiros de ouro se precisar. Até porque é a Terra que Poseidon ainda almeja conquistar. - dando um leve sorriso sarcástico.

 

Nesse momento, surge no corredor a silhueta de alguém trajando uma armadura alada e reluzente como o ouro ao receber a luz vinda das velas. Hilda começa a tremer, mas logo a figura trajando a Escama de Sirene se aproxima e se ajoelha.

 

Sorento – perdão senhorita Hilda, por tudo que fizemos à Asgard. Por nossa causa, Siegfried e os outros guerreiros deuses lutaram em vão e sacrificaram suas vidas.

 

Hilda – Sorento de Sirene? - trêmula, trazendo à memória o momento no qual Siegfried sacrificou-se dando a sua vida por ela. Mas, como estava dominada pelo mal do Anel Nibelungo, só deu a devida importância após ter sido salva por Seiya. 

 

Sorento— deixei momentaneamente o senhor Julian Solo para estar aqui com vocês, e proteger a Terra que um dia Poseidon almejou. Assim que essa batalha for resolvida, voltarei para acompanhá-lo e vocês não precisarão mais se preocupar com a minha presença.  

 

 Hilda está perplexa, e vai ficando mais segura. Ela passa alguns segundos paralisada. Freya se aproxima, segurando sua mão, e passando confiança com um olhar caridoso.

Isso ajuda sua irmã, que logo reage, e parece se recompor.

 

Hilda - Apesar de tudo, você não precisa se desculpar...você estava sendo enganado, assim como eu e os meus guerreiros deuses. 

 

Após um breve silêncio, Sorento se ergue e olha serenamente para Hilda, que possui lágrimas nos olhos, e emite um cosmo envolvente, cheio de paz e amor.

 

Freya - esse é o cosmo da minha irmã.— sorrindo, vendo os dois selarem a paz. 

 

Ikki – bem, está tudo muito bonito, mas não posso mais perder tempo aqui! Espero que fiquem bem!— cortando totalmente a emoção do momento, ele parte, despedindo-se de todos.

 

Sorento – essa é a Ave Fênix!— sorrindo, vendo-o sumir ao saltar por uma janela aberta.

 

Freya - cuide-se Ikki! Obrigada por tudo!

 

Hilda - Sorento...espero que estejamos seguros aqui com a sua presença.— refletindo, um pouco receosa.

 

Ikki parte para o Santuário, tentando entender o que Darren havia lhe falado sobre as duas sombras.

 

Ikki – Darren, o que você quis dizer com duas sombras de Artemis? Essa não! Preciso chegar rapidamente ao Santuário, e alertar os outros!— refletindo, parecendo finalmente compreender o quê se passava.

 

No Santuário, Atena está sofrendo com o veneno que corre em seu corpo e fica mais fraca.

Artemis percebe que o cosmo de sua irmã está enfraquecendo novamente, e aproveita-se disso.

 

Artemis – está na hora de mostrar aos humanos um pouco do poder da natureza que eles tanto maltratam!— Seus olhos brilham, e ela caminha para um local aonde consegue olhar todo o Santuário, e o mar grego ao fundo agitado pela chuva que cai.

 

Longe dali, as pessoas estão atentas e o exército nas ruas procurando evitar tumultos. Dardos tranquilizantes são preparados para serem utilizados nas bestas, e uma mobilização mundial começa. Especulam que é uma virose, especulam o fim do mundo, e muitas teorias surgem.

Uma reunião com os líderes das grandes potências mundiais é realizada. Presidentes, cientistas, filósofos e todo tipo de gente procura desvendar a origem do caos.

 

Pelo mundo, surgem florestas, derrubando cidades. É o poder de Ártemis, que começa a colocar seu plano em ação.

 

Atena percebe o que está havendo, mas não possui mais forças para combater o cosmo de Ártemis. Ela sente um pequeno tremor de terra.

 

Atena - essa não, mas o quê foi isso agora?

 

Nas escadarias para Peixes, Hérmia sente o tremor quando estava prestes a avançar sobre Shina.

 

Hérmia – Adeus Shina! Ahn? O quê? — ela se desequilibra escorregando no piso molhado, e interrompe o ataque.

 

Shina – mas o quê é esse tremor?— Desequilibrando-se um pouco também.

 

Marin – É agora! METEOROS! — ela aproveita a brecha e ataca Hérmia, saltando para não sofrer com o tremor de terra!

 

Hérmia - argh!!!  

 

A caçadora de Artemis é atingida pelos golpes, que a lançam contra o piso, levantando uma poeira momentânea com a destruição, que logo é abafada pela chuva. 

 

Shina - você conseguiu! Essa é a nossa chance! 

 

Marin— como é? 

 

Nesse momento, Shina se aproxima rapidamente de Marin, agarrando seu braço e puxando-a para o desfiladeiro.

 

Shina - vamos embora, precisamos avisar os rapazes sobre o estado de Atena! Depois acertamos as contas com ela! 

 

Marin – Shina!!! – ela se agarra companheira, e somem em meio à escuridão quando Shina a puxa para o desfiladeiro.  Nessa hora, a chuva começa a cair torrencialmente.

A caçadora de Artemis ergue-se furiosa.

 

Hérmia - para onde elas foram? Esse ataque da Marin foi diferente. Aumentou o seu cosmo. Isso só pode ser... 

 

Ela corre rapidamente para a beira dos rochedos para procurá-las, mas se desconcentra ao observar que ao redor do Santuário tudo está virando uma grande floresta. Os arbustos começam a crescer sob os seus pés, vindo de baixo dos rochedos, e agora ouvem-se os gritos de desespero das pessoas logo abaixo nos vilarejos.

 

Hérmia – Artemis começou a agir. Esse tremor, essa cosmoenergia... Isso significa que... não, ela não pode fazer isso agora!

 

Ela esquece das duas amazonas por um momento e volta-se para a casa de Peixes, subindo e sumindo em meio à chuva e à escuridão.

 

Enquanto isso, Milo e June passaram por Leão, agora chegando em Virgem, e comentam sobre o tremor.

 

Milo – o quê foi isso agora?!

 

June – a terra tremeu por alguns instantes, mas...veja só isso! São plantas crescendo e invadindo a casa de Virgem!

 

Milo – Hum! O chão desta casa está úmido! E não foi pela chuva! Consegue ver isso?  

 

 June é colocada um pouco no chão, encostada em um pilar.

Milo abaixa-se e tocando seus dedos no chão, percebe a umidade.

 

June – então, é gelo derretido?

 

Milo – isso mesmo! E não foi o cosmo de Hyoga, eu reconheceria qualquer vestígio daquele cosmo!

 

June – mas,  de quem será ?— vendo Milo preocupado.

 

Milo – June, eu consigo estancar uma hemorragia, mas recuperar você sem saber aonde está a lesão é um risco grande. Talvez os outros possam te ajudar ao voltarem, mas não é nada garantido!

 

June – não se preocupe comigo! Se quiser continuar sem mim, eu entenderei...— olhando para a saída da casa de Virgem, sentindo-se um fardo atrapalhando Milo.

 

Milo põe-se a olhar para a saída da casa, mas a chuva cai intrépida. Ele se preocupa após ver que Artemis pode ter começado a agir. Apenas o gotejar dos pingos de chuva são ouvidos na casa de Virgem, e algumas trovoadas.

 

Milo - devo agir com cautela. Se te levar comigo, poderá me atrapalhar. Se deixá-la, pode ser morta. Compreende isso?

 

June - sim...e o quê fará? 

 

Milo apenas olha para June, enquanto um relâmpago tinge os céus do Santuário. 

 

Em Libra, Shun e Seiya encontram-se em apuros. Agora, Tábata está armada com dois bumerangues.

 

Shun - que tremor foi esse?

 

Seiya - eu não faço a mínima ideia, Shun!

 

Tábata - Artemis deve estar agindo! Provavelmente a vida de Atena já está para se extinguir.

 

Seiya – como ainda tem coragem de falar sobre a Atena!? Eu vou derrotá-la, se não sair da minha frente! 

 

Tábata –  já cansei da sua voz! Para alguém que derrotou deuses, você não está com sorte hoje! - elevando o cosmo, enquanto Seiya e Shun reagem da mesma forma. 

 

  Shun— deixe isso comigo, Seiya!

 

Seiya— não, Shun! Estamos juntos nessa! 

 

Tábata— Sintam o terror dos meus BUMERANGUES NAVALHA!

 

Seiya - é agora Shun!

 

Os feixes partem enquanto Seiya e Shun tentam em vão se concentrar e queimar o cosmo para enxergá-los!

De repente, uma luz dourada intervem repentinamente na trajetória dos bumerangues.

 

Shun –  o quê é esse brilho dourado?!

 

Seiya – Shun, será que...? - buscando cobrir os olhos.

 

Tábata – Não! Essa luz bloqueou meu ataque! Mas, não é apenas uma luz...Será que eles emanaram isso?

 

 Vendo seus bumerangues serem detidos por algo em meio ao cosmo dourado.

Ela percebe escudos dourados protegendo cada um dos cavaleiros, levitando em frente aos dois.

 

Seiya – são os escudos de Libra!?

 

Shun – fomos protegidos pela armadura dourada de Libra!

 

Da escuridão surge uma luz dourada ainda mais intensa, e eis que aparece a armadura de Libra, vindo a repousar no centro da casa, e os escudos retornam para a armadura.

 

Tábata – uma armadura de ouro!— recebendo seus bumerangues ao voltarem para suas mãos.

 

Seiya e Shun aproveitam o momento, e com seus cosmos ardendo, atacam a guerreira de Artemis!

 

Seiya – agora é a nossa vez! METEOROS DE PÉGASO!!!

 

Shun – CORRENTE DE ANDRÔMEDA!!!

 

Tábata – seus imbecis!— seus bumerangues de cosmoenergia fazem uma barreira giratória e rebatem os meteoros, enquanto que a corrente de Shun é picotada pelas lâminas afiadas.

 

Seiya – não pode ser! Meus meteoros!

 

Shun – a minha corrente foi totalmente destruída!— segurando o que sobrou da corrente.

 

Tábata – os escudos protegeram vocês naquele momento, mas não possuem a velocidade necessária para me atacar, nem sequer para se defenderem!— elevando o cosmo.

 

Seiya – isso é o que veremos!!!

 

Shun – Seiya, precisamos fazer algo! Não estamos acompanhando os ataques dela!

 

Tábata – tomem isso!!!— elevando o cosmo assustadoramente.

 

Quando ela prepara o seu ataque, da entrada da casa de Libra surge um turbilhão d’água formado pela chuva que cai, transformando-se em um grande Dragão, que avança sobre ela rugindo, com as mandíbulas abertas!

 

Tábata – mas o quê...?!!!— Sendo envolvida pelas mandíbulas do Dragão, que a arrasta para a saída da casa de Libra, lançando-a fora e sumindo na escuridão em meio à chuva.

 

Shun – anh!? Shiryu!!!

 

Eles voltam o olhar para a entrada da casa zodiacal, e observam o cavaleiro abaixando o cosmo, e Hyoga logo ao lado.

 

Hyoga – chegamos, amigos!

 

Seiya – que bom que estão bem!

 

Shiryu – A armadura de Libra! Sinto seu cosmo vibrando com o meu!

 

Nos Cinco Picos Antigos de Rozan, o pequeno Mestre Ancião encontra-se com o cosmo brilhando em um tom dourado. 

 

Mestre Ancião— Shiryu! Usufrua da armadura de Libra, e com ela, faça a justiça! Não permita que os planos de Artemis se concretizem! Conto com você, Shiryu! - refletindo.

 

Na Grécia, a casa de Libra é iluminada por um intenso brilho dourado! Nesse momento, a armadura começa a vibrar, e as partes se separam. E vão ao encontro do corpo do cavaleiro de Dragão, recobrindo-o.

 

Hyoga – muito bem, agora temos uma armadura de ouro conosco! — vendo Shiryu trajando a armadura dourada!

 

Shiryu - a quanto tempo! Obrigado Mestre, pela confiança nesses momentos!  Farei bom uso dessa armadura da justiça, mais uma vez! 

 

Shun – Ei! Vejam só!

 

Seiya - essa não!

 

Na saída da casa de Libra a guerreira ressurge, sendo denunciada pela luz de um relâmpado que ilumina a noite chuvosa.

 

Tábata – muito bem, quem foi que me atingiu?!

 

A caçadora caminha em direção aos quatro. Shiryu põe-se a frente, trajando a armadura dourada.

 

Shiryu - fui eu, Shiryu de Dragão!

 

Nisso, guerreira para por um instante, e expõe um leve sorriso.

 

Tábata – hum, você é muito ousado...acho que iremos nos divertir! Mas, como está com a armadura de ouro do Mestre Ancião de Libra?

 

Shiryu— ele foi o meu mestre!  

 

Tábata nessa hora parece surpresa. Ela cerra o punho momentaneamente, relaxando logo em seguida.  Seu olhar sereno torna-se um pouco carregado.

 

Tábata - então você é Shiryu de Dragão, aquele que derrotou Shura de Capricórnio!

 

Shiryu - Shura estava sendo enganado por Saga, nosso combate foi limpo! Aliás, ele poupou a minha vida. 

 

Tábata - você realizou um sonho que não pude, e teve um ótimo mestre. Acho que podemos nos divertir, se é que o quê falam sobre você é verdade!

 

Shiryu - do quê está falando?!

 

Tábata— você conquistou essa armadura dourada, mas veremos se foi por mérito, ou por misericórdia!

 

Shiryu— pouco importam o quê falam sobre mim, estou aqui para proteger os meus amigos e salvar Atena! Saia do nosso caminho!

 

Tábatainteressante, Dragão! Vamos ver se é digno dessa armadura! 

 

Nesse momento, os cosmos de ambos se confrontam: um grande e imponente Dragão reluz protegendo Shiryu, enquanto uma esbelto e feroz Dingo protege Tábata,  tomando conta da sombria casa de Libra.

 

A Terra começa a sofrer com a atividade de Artemis. Os cavaleiros de bronze precisam passar pelas poderosas caçadoras e resgatar Atena.

 

Kiki, Tatsumi e os cavaleiros de bronze estão cercados por arbustos que cresceram de repente por toda parte.

 

Tatsumi – a terra estremeceu e as plantas começaram a crescer! O que está havendo?

 

Jabu – isso não é nada bom! Seiya, Shun,Shiryu, Hyoga?! Porque estão demorando tanto?

 

Conseguirão os cavaleiros deterem os planos de Artemis a tempo?

E os cavaleiros de ouro, conseguirão se recuperar a tempo para ajudar nessa batalha?

Vamos Seiya, lute por Atena! Vamos cavaleiros da esperança, salvem o planeta! Não permitam que a humanidade seja destruída!


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Notas finais do capítulo

Começa o confronto entre Shiryu e Tábata em Libra, e duas poderosas lâminas se enfrentam.
Quando os cavaleiros de ouro parecem finalmente recuperados, Artemis desperta mais duas armaduras lendárias.
Uma antiga inimiga ressurge atraída pelo poder de Artemis.

Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis:

A LÂMINA PODEROSA!



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