A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 20
Descanse em Paz, Sofrida Guerreira!


Notas iniciais do capítulo

As batalhas no Santuário tornam-se cada vez mais intensas.
Seiya e Shun, após escaparem da morte certa, agora deparam com uma nova ameaça.
Em Asgard, uma velho conhecido ressurge, dando outro rumo ao confronto com Darren.
Shina e Marin cometem um erro, e precisam mostrar que podem confrontar medir força com as guerreiras de Artemis.



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Mais uma ameaça assombra a Terra. Artemis, a deusa das selvas, dominou o Santuário com as suas caçadoras. Elas derrotaram os cavaleiros de ouro sobreviventes da batalha das doze casas. Os cavaleiros de bronze então, novamente, precisam salvar Saori, que luta para sobreviver ao veneno que corre pelo seu corpo.

 

Shiryu, June, Shun, e Hyoga conseguem derrotar  Gihan de Mocho Branco, Key de Pantera Nebulosa e Barberia de Madrepérola.

Entretanto, durante as batalhas, June foi ferida e perdeu o movimento das pernas, enquanto Seiya e Shun ficaram á beira da morte nas mãos de Walleria de Beluga, sendo salvos pela intervenção de Hérmia de Ninfa.

Ela pretende que os cavaleiros morram dolorosamente, e não com uma morte tranquila e rápida.

 

Longe dali, Ikki de Fênix travava uma árdua batalha com sua conhecida de infância, Darren, que revela-se agora como a guerreira de Naja Egípcia, defensora da deusa Artemis.

Ikki passou por dificuldades mas conseguiu ferir a mente da guerreira com seu golpe fantasma, e logo após a derrotou. Mas, para sua surpresa, ela ressurge querendo vingança, e o pulveriza usando sua técnica mais poderosa!

O caminho agora parece livre para a caçadora assassinar os cavaleiros de ouro, mas uma misteriosa melodia invade o ambiente, desviando a sua atenção.

 

Darren – que melodia é essa? Mais um cavaleiro de ouro?! — reparando a silhueta  que vai se definindo com sua armadura dourada, alada, e segurando sua flauta doce.

 

Mostrando-se a luz do pátio, com seu olhar tranqüilo e aparência inofensiva, seus cabelos arroxeados e olhos avermelhados, com sua flauta dourada em mãos e o sorriso frio, eis que surge o marina de Poseidon.

 

Sorento – sou Sorento de Sirene, general do exército do adormecido senhor Poseidon! Você deve ser uma das servas da deusa Artemis, que tem causado grande tumulto em nosso planeta.

 

Darren - Um general de Poseidon! Então, as ambições de Artemis incomodaram Poseidon?

 

Sorento— hum?

 

Darren— Sim, sou uma amazona de Artemis, Darren de Naja Egípcia! 

 

Sorento - pois bem Darren, o que a trouxe até as terras asgardianas?

 

Darren - Após terem falhado em seus anseios e envergonhado os deuses, ainda me pergunta o que vim fazer aqui?— caçoando de Sorento.

 

Sorento – não é de minha vontade que os humanos paguem pelo que fazem à Terra! Estava envolvido com o engano de Poseidon em suas ambições, mas preciso defender a Terra que ele visa um dia conquistar. Logo, preciso interferir, já que a morte dos cavaleiros de ouro seria um imenso passo para que Artemis conclua suas ambições.

 

Darren – o quê você quer? Uma aliança? Depois que Poseidon o abandonou, decidiu preferir viver como nosso escravo? Ou prefere continuar com esse pensamento medíocre e perder sua vida!?

 

Sorento - como disse?— surpreso com a audácia e confiança da guerreira.

 

Na Grécia, o luar havia sido encoberto por algumas nuvens, anunciando que iria chover. Tatsumi e os cavaleiros de bronze estão ansiosos aguardando alguma novidade vinda das doze casas.

 

Tatsumi – Estou com um mal pressentimento!

 

Jabu – acho que devemos ajudar! Não há mais o que esperar!

 

Kiki – calma! Acho que apenas atrapalharíamos os rapazes! Ainda sinto Seiya e os outros, sei que estão lutando bravamente para resgatarem Atena!

 

Ichi – e os cavaleiros de ouro? Como estarão? Seria bom termos a ajuda deles!

 

Nachi – mas sem eles, nós somos a esperança de Atena!

 

Ban com toda certeza! Estamos aqui para ajudar nossos companheiros, e se precisarmos agir, lutaremos até a morte!

 

Jabu – conte conosco Saori! Se todos falharem, lutaremos até o fim para salvá-la! Saiba disso!— refletindo, olhando para o topo das doze casas, vendo um relâmpago tingir os céus ao fundo.

 

No topo das doze casas, no salão do grande mestre, Atena começa a elevar seu cosmo novamente, agora tentando realizar uma possível cura no seu corpo frágil de menina, deixando de lado o combate com o cosmo de Artemis, que adormeceu. Mas nesse momento, nos aposentos de Artemis, a deusa das selvas sorria, com os olhos fechados, e falava telepaticamente com Saori.

 

Artemis – Atena! Pelo que vejo, tem buscado curar seu corpo débil!

 

Atena – vejo que despertou totalmente, irmã! Mas também estou mais disposta, e pretendo continuar aguardando pelos meus cavaleiros com esperança!— respondendo telepaticamente.

 

Artemis – o corpo dessa garota, Chandra, no qual despertei, me parece muito frágil! Mas o seu também não é lá grande coisa, e não aguentará por muito tempo!

 

De repente, vários sons de animais vocalizando começam a ecoar vindo de todas as parte. Chandra abre os olhos preguiçosamente, e eles estão brilhando em um verde cintilante intenso. Em várias partes do Santuário, os animais começam a se agitar, acordando aldeãos e gerando tumulto.

 

Atena – Essa não! Isso é?!— sentindo o cosmo imenso de sua irmã, e os ruídos dos animais e os gritos das pessoas que ecoam pelos arredores. Artemis recomeçara sua onda de terror.

 

Artemis – não irá fazer nada pelos pobres humanos, Atena?

 

Atena percebe que não é apenas nos arredores do Santuário.

Em todo planeta começa uma confusão generalizada. Arbustos começam a crescer rapidamente, os animais se agitam, e as pessoas começam a se apavorar.

 

Atena – essa não, não me resta outra escolha! – tentando bloquear o cosmo de Artemis, elevando seu cosmo e desviando toda a atenção para isso, esquecendo-se de recuperar seu corpo. Os gritos diminuem, e os animais e plantas começam a ter um comportamento mais tranquilo.

 

Artemis – muito bem irmã! Quem diria que ainda lhe restava tanto cosmo? Mas, sua vantagem é estar em seu território, mas seu corpo padece de cuidados! Isso não vai durar muito, seus cavaleiros cairão, você cairá, e em breve não haverá mais ninguém em meu caminho!— seus olhos voltam ao normal, e ela continua combatendo com o cosmo de Atena, para não deixá-la recuperar o seu corpo debilitado.

 

Atena – meus cavaleiros, tenho esperança em vocês! Vamos logo Seiya!— começando a sentir-se mal novamente.

 

Shina e Marin estão agora na trilha rochosa e íngreme ao lado da casa de Peixes, o atalho conhecido apenas por elas. Elas vão descendo, cautelosas..

 

Mari - os cosmos poderosos das deusas voltaram a confrontar!

 

Shinatem razão, e o cosmo de Atena está mais intenso agora!

 

Marin – Shina, está muito escuro logo abaixo! Se cairmos, será uma queda e tanto! Esse caminho não é seguro nem de dia, imagine agora!

 

Shina – a Lua está ficando encoberta, se começar a chover, ficará complicado! Precisamos sair daqui!

 

Marin – devemos arriscar as escadarias entre as casas?

 

Shina – é a única opção!— parando sobre uma pequena brecha, e o vento sopra, vindo de baixo. Logo, elas procuram ir para as escadarias das doze casas, saltando pelos rochedos rapidamente. Elas chegam sorrateiramente às escadarias entre Peixes e Aquário.

 

Marin – temos que tomar cuidado!

 

Shina - essa não! - percebendo que não estavam sós. 

 

Voz feminina – como estão rebeldes?

 

Elas se viram para a casa de Peixes, e lá estava Hérmia, com seus olhos verdes claro reluzindo sob a penumbra, e uma trovoada ecoa por todo o Santuário. Parece que o confronto seria inevitável.

 

Shina - então nos reencontramos, Hérmia de Asterope!

 

Logo abaixo, Seiya e Shun finalmente chegam à casa de Libra. Eles observam um pouco a casa, e começam a adentrar cautelosamente.

 

Seiya – e então Shun?— olhando atentamente para tudo.

 

Shun – não entendo o que pretendem, estão deixando que nos aproximemos cada vez mais de Atena! — olhando brevemente para a corrente, que não reage.

 

Seiya - aquela amazona que quase nos derrotou, não sei o que a deteve. Foi por pouco que não perdemos a vida. Não sei aonde ele se meteu, e nem se tinha a intenção de nos matar, mas foi algo humilhante!— dando um soco em um pilar.

 

Shun - os cavaleiros de ouro nos alertaram sobre aquele cosmo gélido! E mesmo assim, não pudemos fazer nada...

 

Seiya – é, parece que estão zombando de nós! Isso não vai ficar assim...— Shun o interrompe, notando sua corrente vibrar.

 

Shun – cuidado Seiya!— jogando-se sobre o companheiro e levando-o ao chão, enquanto um feixe de luz esverdeado passa sobre eles.

 

Seiya – o que foi isso Shun?

 

Shun – quase fomos atingidos por algo lançado em nossa direção! – nessa hora, a corrente volta-se para trás de Shun, enquanto Seiya se ergue.

 

Seiya – cuidado Shun!

 

Nesse momento, o feixe esverdeado reaparece em meio à escuridão, entrando pela casa de Libra da mesma forma rápida com a qual saiu, voltando a atacar os dois. Shun tentar fazer algo, virando-se rapidamente para o perigo!

 

Shun – ONDA RELÂMPAGO!!!— a corrente vai de encontro aos feixes rapidamente, interceptando-os. Mas ao chocar-se com eles, estes se dividem em mais quatro.

 

Seiya – mas o quê?! — virando-se e vendo a tragédia que ocorreria! Mas Shun continua atacando!

 

Shun – ONDA RELÂMPAGO!!!— a corrente continua atacando seguindo os feixes numa velocidade incrível, e consegue interceptar todos os oito, mas estes se dividem em mais dezesseis!

 

Seiya – essa não!

 

Vendo que precisarão tentar se desviar de todos eles, mas a velocidade é incrível! Eles esquivam-se de alguns, mas Seiya é atingido por dois, e Shun por cinco deles, e são lançados contra o chão pelo impacto.

 

Shun – argh...Seiya!?— caído, tentando se reerguer.

 

Seiya – argh...droga, esses feixes são afiados feito lâminas! - vendo o corte feito nos braços.

 

Nessa hora, na saída da casa de Libra, os feixes de luz param juntos próximos ao teto e ficam circulando, e juntam-se em dois feixes, do tamanho inicial.

 

Shun – olhe Seiya! – caído, olhando sem conseguir se levantar.

 

Seiya observa sem reação, os feixes irem repousar nas mãos de uma figura que logo surge adentrando pelos fundos da sétima casa. Seus cabelos dourados já reluzem juntamente com sua bela armadura à fraca luz do luar, agora encoberto por nuvens. Parece que mais uma caçadora resolveu aparecer.

 

Mas longe dali, em Asgard, o ambiente torna-se hostil novamente. Parece que Sorento de Sirene está disposto a proteger os cavaleiros de ouro, agora que Ikki está fora do caminho de Darren. Eles trocam olhares, e Darren, pouco paciente, não tem mais tempo a perder.

 

Darren – depois cuidarei de você! Vamos limpar este planeta, não importa, sua vez chegará! Me aguarde!— ela volta-se novamente para o interior do Palácio, e começa a correr. Mas algo a interrompe.

 

Sorento  lança a flauta nos lábios, e uma bela melodia começa a ecoar pelo lugar.

 

Darren – novamente essa melodia! Droga, parece paralisar meus nervos! Minha cabeça!!— perturbada pela bela melodia que ecoa pelo ambiente, vindo da bela flauta doce dourada de Sorento, que interrompe sua sinfonia ao ver que a guerreira parou e retornou a atenção para ele.

 

Sorento – e então, vai continuar me ignorando? Ou irá me enfrentar, serva de Artemis?

 

Darren está bem irritada nesse momento. Ela eleva seu cosmo, e fixa o olhar em Sorento, partindo para cima dele com tudo, com suas presas armadas.

 

Darren – está pedindo para morrer imbecil? Então realizarei o seu desejo! PRESAS SANGUINÁRIAS!

 

Sorento – hum...- ele sorri levemente, e rapidamente, mas com doçura, leva a flauta ao encontro de seus lábios novamente, e começa a assoprar, fazendo com que o som de seu instrumento se propague na mesma hora, invadindo os ouvidos de Darren, que vai diminuindo a velocidade de seu ataque e seu cosmo.

 

Darren – ahn? Mas o que está havendo comigo?— ela percebe que agora, há dezenas de sirenes voando pelo ambiente, e começam a rodeá-la. Parece que não há mais forças para atacar, e Sorento se aproveita da situação, lançando uma poderosa rajada de energia em direção à amazona, que é lançada contra uma grande rocha, caindo logo em seguida. Seu cosmo se aquieta.

 

Sorento – realmente, não é de se surpreender que esteja nesse estado. Mesmo sendo uma guerreira estimada por sua deusa, não passa de uma frágil donzela diante de minha SINFONIA FINAL DA MORTE! – ele leva novamente à flauta à boca, enquanto Darren se levanta.

 

Darren – essa maldita melodia! Preciso impedir isso!— ela eleva o cosmo de forma fenomenal, deixando surpreso o próprio Sorento! Mas sua sinfonia começa a surtir efeito. O cosmo da amazona vai amansando vagarosamente, e um incomodo terrível toma conta de seu corpo, que começa a ficar pesado e dolorido, mas mesmo assim ela ataca, sendo que Sorento revida com sua flauta, usando-a como bastão.

 

Sorento – detesto agredir uma mulher, logo, preciso terminar logo com isso!— após acertar a amazona no tórax, e nas costas, e depois na cabeça com a flauta, lançado-a ao chão.

 

Darren – arghh...como pôde?— cuspindo sangue, e erguendo-se novamente, com seu cosmo novamente ardendo.

 

Sorento – essa garota! Seu cosmo apenas aumenta! O que há com ela? É uma persistência incrível, melhor terminar logo com isso!— refletindo com a flauta nos lábios, ele começa a tocar uma nova melodia, e a reação da amazona agora é outra.

 

Darren – mas o que? Ahhhh!!! Minha cabeça! Meu corpo! Argh!— ela começa a se contorcer, sofrendo muito. É a preparação para o fim de Darren, a Sinfonia da Morte torna-se cada vez mais potente, e a amazona está condenada.

 

Sorento – me perdoe!— ele pensa com pesar, e nessa hora, finaliza o sofrimento da amazona com o seu poderoso CLIMAX FINAL DA MORTE.

 

Darren – ahhhhrggg!!!!!— Sua armadura se pulveriza, e todo o piso ao seu redor se parte, com uma pequena explosão surda.

 

Nessa hora, nos aposentos, Hilda já havia escutado a traumatizante melodia, e sabia da presença conhecida em seu Palácio.

 

Hilda – Não pode ser!— ficando trêmula e desconcentrando-se em suas orações.

 

Freya – parece que há mais um cosmo conhecido no Palácio!— interrompendo a meditação.

 

Hilda – esse som, é ele! Mas, como?

 Hilda relembra do fim trágico de Siegfried, e não entende o objetivo de Sorento ter voltado a Asgard.

 

Lá fora, no pátio, Sorento observa os restos da armadura de Darren ao chão, e o sangue que se espalhou por todos os lados após a sua execução. O corpo sem vida totalmente irreconhecível jogado ao chão, revela o poder do general marina.

Ele relaxa, e começa a partir em retirada, quando um clarão surge encobrindo sua retaguarda. De repente, ele sente um cosmo tremendo, e volta-se para trás, sendo surpreendido com o que vê.

 

Sorento – mas, isso é?!— ele percebe alguém no meio do imenso cosmo, e um redemoinho de partículas avermelhadas surge envolvendo todo o vulto.

 

Darren – parece que você me mostrou a sua melhor técnica! Acho justo que conheça um truque meu também!

 

Darren ressurge dentro do cosmo, já com a armadura reluzindo sem nenhum arranhão. Seu olhar sombrio, objetivando mostrar a Sorento o seu poder, o deixa de certa forma, amedrontado.

 

Sorento – pelo visto, não aprendeu a temer a minha flauta!

 

Darren – se eu fosse você, temeria mais a isso!— antes que Sorento pudesse levar a flauta a boca, ele é rodeado por partículas avermelhadas em uma espécie de ciclone.

 

Sorento - essa não!!! — refletindo.

 

Porém, quando parece que tudo havia chegado ao fim, uma imensa ventania dissipa o ataque da guerreira.

 

Darren - mas...?!

 

Surge uma flamejante Fênix sobre o pátio, batendo suas asas.

 

Sorento – esse cosmo? – surpreso por ter escapado por um tris da morte certa, ele percebe Ikki surgindo logo acima, e pousando na sua frente após uma explosão de cosmo impactando o chão.

 

Ikki - quanto tempo, Sorento! Parece que está em apuros!

 

Darren – dissipou meu ataque! Não esperava por isso, você de novo!?— amansando o cosmo, e vendo Ikki posicionando-se à frente de Sorento.

 

Sorento— Ikki! 

 

Ikki – Sinto que andou pensando nos erros que cometeu...— virando-se e cumprimentando Sorento, não dando muita atenção para a guerreira. Sorento, após um olhar frio de alguns segundos, retribui com educação, mas ainda um pouco chocado por quase ter sido derrotado.

 

Sorento – realmente, devo admitir que chegou em um momento muito oportuno! Acho que subestimei um pouco essa garota.

 

Ikki – é, parece que eu também! Logo, precisarei de sua ajuda para derrotá-la!

 

Sorento - como assim?

 

Ikki - isso mesmo que você escutou! Detesto admitir, mas para derrotá-la, temos que agir ao mesmo tempo!

 

Sorento – hum, se for pelo bem comum, me diga o que planeja!

 

Nos aposentos do Palácio, Hilda reconhece o cosmo de Ikki, que retornou mais forte do que antes. E também o cosmo de Sorento e Darren, não entendendo o que o marina estaria fazendo por ali novamente.

 

Hilda – o que estará se passando? Ah Ikki, não nos desampare!— olhando para os cavaleiros de ouro, refletindo acerca da situação.

 

De volta ao pátio do Palácio, Ikki está disposto a por um fim nessa batalha.

 

Ikki – Sorento, me escute! Tive uma ideia!

 

Darren – Que interessante, liquidarei dois vermes de uma só vez! O bater de suas asas não impedirá mais a minha tempestade!— apontando o dedo para eles, cheia de ódio no olhar.

 

Sorento – Ikki, tenho que revelar que ela não usou toda a sua força no último ataque, já que ainda estava sob efeito da minha sinfonia! Mas agora ela deve estar plenamente recuperada!

 

Ikki – Sorento, meu irmão comentou que sua sinfonia consegue deixar o oponente com um nível de cosmo bem ridículo!— ele olha brevemente para o marina, e volta o olhar para Darren.

 

Sorento – acho que não entendeu. Mesmo que use minha sinfonia para reduzir o cosmo de Darren, ela voltará com um cosmo mais agressivo, você sabe bem do que falo!

 

Ikki - Deixe isso comigo! Quero que use sua sinfonia com o máximo de poder! Nesse momento, me aproveitarei disso! Aldebaran nos disse que você conseguiu reduzir o cosmo dele à um nível ridículo também, se isso for verdade, tenho um plano!

 

Sorento – entendo! Então, vamos lá... só espero que não sinta os efeitos também, tentarei me concentrar apenas nela!

 

Ikki  fique tranquilo!

 

Darren – vocês já decidiram o que farão?— elevando o de uma forma assombrosa!

 

Sorento – que cosmo imenso! Não podemos falhar Ikki!— Nesse momento, Sorento sente que precisaria agir rapidamente, e começa e tocar a sua flauta, afetando a concentração da amazona e baixando seu cosmo.

 

Ikki – só pare quando der meu sinal, ou tudo irá por água abaixo! – elevando o cosmo, ele parte para o confronto direto! Parece que o seu cosmo não foi afetado, o que lhe dá alguma vantagem.

 

Darren - Essa melodia não me atrapalhará dessa vez! TEMPESTADE DE AREIA ESCALDANTE!— mesmo com o cosmo baixo, seu ataque se revela tremendamente potente, e Ikki precisa superá-la!

 

Ikki – exploda cosmo! Esse é o sétimo sentido!

 

O cosmo de Ikki se expande tremendamente, e uma imponente Fênix vai de encontro a tempestade

 

Ikki - AVE FÊNIX!!!!!!

 

O ataque adentra pelo tornado cortando a grande barreira de areia, chegando até Darren, que é atingida com tudo e envolvida numa labareda de fogo. Mas Ikki também sofre as conseqüências, sendo envolvido pela nuvem de areia, que dissipa-se antes de chegar em Sorento.

 

Darren – Idiota!

 

Uma brisa brevemente envolve a caçadora e dissipa o fogo, enquanto Ikki tem sua armadura desintegrada pelo ataque da guerreira, e cai com as mãos ao chão, sentindo o ataque, sem fazer qualquer sinal para Sorento que continua a tocar, preocupado.

 

Ikki – arfff, o seu poder é tremendo, mesmo com sua cosmoenergia baixa, ainda me atingiu!— vendo Darren recuperando-se e caminhando em sua direção, enquanto Sorento não sabe mais o que fazer, e controla-se para não utilizar o seu Climax Final, já que Darren parece não se importar mais com os feitos da melodia.

 

Darren – vocês falharam! Hahahah! — a guerreira não segura as risadas, e um pouco de sangue escorre pelo canto de seus lábios. 

Mas Ikki também começa a gargalhar, e faz um sinal para que Sorento interrompesse a melodia.

 

Ikki – Hahahah! Já chega Sorento!

 

Sorento— Ikki?! - arregalando o olhos, preocupado.

 

Ikki— Haha, você tem razão, Darren!

 

Darren - o quê?!

 

Ikki— ...mas não representa mais perigo algum para nós!

 

Sorento – mas do que ele está falando? Não é possível que....— analisando a situação.

 

Darren – ora, você já me cansou! Todo reencontro tem seu fim! O nosso termina aqui!— ela se aproxima, erguendo Ikki agarrando-o pelo pescoço, e quando está prestes a arrancar a sua cabeça.

 

Ikki – qual o problema?— caçoando.

 

Darren – meu cosmo?! O que está acontecendo?

 

A amazona não possui mais poder algum, e Ikki segura seu braço, e o acerta com seu joelho, soltando-se da mão de Darren, caindo no chão em seguida.

 

Ikki – você não possui mais o seu precioso cosmo te protegendo, nem com um milésimo do seu poder Darren! Visei atingir o seu cosmo maligno enquanto estava enfraquecido, para que ele não a revivesse mais! Era esse cosmo vingador que lhe trazia de volta, mas agora, ele foi queimado pela raiz!

 

Sorento – mas que ousadia! Aproveitou-se do fato do cosmo dela estar à quase um por cento para golpeá-lo, algo que nem eu conseguiria fazer com tanta perfeição! Reduziu o cosmo dela ao nada! Sim, o cosmo maligno de seu coração foi queimado!

 

Darren – Então é isso?!— ela começa a tremer, e cerra os punhos. Um pouco de sangue escorre pelas suas mãos pela força que está usando, e ela fica furiosa!

 

Ikki – você não precisa se encher de ódio novamente Darren! Deixe isso de lado, você não merece isso!

 

Darren - Pensam que não recuperarei meu cosmo! Me tornarei mais forte do que antes! Ikki, vou derrotá-lo! Vingarei Esmeralda! 

 

Ela parte para cima de Ikki, que estava tentando se reerguer. Ela volta a emanar uma centelha de cosmo, mas algo a atinge.

 

Ikki – ah, essa não, Darren!!!

 

Ele percebe que a flauta de Sorento atravessara a armadura da amazona, e estava cravada em seu peito. Ela cospe sangue, e cai aos braços de Ikki.

Acima, Sorento observa com frieza a cena.

 

Sorento – não tive outra opção...

 

Ikki - essa não...

 

Darren – Ikki, agora que...que finalmente poderei reencontrar Es-Esmeralda, direi o quanto ficou...forte,! Só há uma ave Fênix...você!— sustentada em seus braços, com suas últimas forças, e parece que seu olhar se encheu de paz e mansidão.

 

Ikki – não diga isso! Agüente firme Darren!— ele percebe que o cosmo maligno e rancoroso de Darren havia realmente sumido, e um sentimento de paz e tranqüilidade havia tomado o coração da amazona, o que é transmitido pela mudança no seu olhar. Suas últimas palavras também o levaram a crer nisso, e eles se despedem.

 

Darren – ah Ikki, tenha cui-dado...argh!— cuspindo mais sangue.

 

Ikki – Aguente firme! Não diga nada!

 

Darren – não! Você precisa saber que...que Artemis possui duas...som-bras...

 

Ikki – duas sombras?!— vendo a pobre moça querendo ajudar, e doando sua vida para isso.

 

Darren – argh..me perdoe por ter sido dominada pelo mal...e cuidado com...as...sombras... - seus olhos se enchem de lágrimas que logo transbordam descendo pelo seu belo rosto, e ela sucumbe nos braços do cavaleiro.

Ikki sabe que ela não voltará já que seu cosmo maligno havia sido destruído.

 

Ikki – adeus Darren....vire uma estrela e proteja Esmeralda até que eu possa ter essa mesma alegria.

 

Ele olha para Sorento, que retorna um olhar frio. Ele compreende a preocupação que Sorento teve ao perceber que Darren voltaria a emanar um cosmo maligno, e sabe que a morte era a única saída para ela naquele momento.

 

Enquanto isso, no Santuário, Milo continua subindo as escadarias com June em suas costas, passando por Leão e já quase chegando em Virgem.

 

Já Seiya e Shun estão diante de mais uma guerreira de Artemis. A moça de olhos azuis, cabelos loiros até abaixo da cintura, e pele morena clara vai se aproximando deles e revelando toda a sua beleza. Sua armadura alaranjada, com tons esverdeados e contornos belíssimos protegem a maior parte de seu corpo, e seu elmo possui dois olhos arroxeados reluzentes. Ela segura dois feixes de luz que parecem muito com Boomerangs.

 

Seiya – quem é?— erguendo-se do chão, juntamente com Shun.

 

Guerreira – sou a caçadora de Dingo, princesa Tábata!— ela pisca os olhos, que brilham por um mínimo tempo, e seus Boomerangs se encaixam na armadura de seus antebraços.

 

Shun – tenha cuidado Seiya, não estou com um pressentimento muito bom!

 

Seiya – preciso salvar logo Atena! Ela me aguarda, e vou passar!— elevando o cosmo.

 

Tábata - me mostre sua força cavaleiro de Pégaso! Já sei da sua fama de tombar deuses! Antes que Atena padeça pela sua covardia! Não sabia que Artemis tinha uma irmã tão fraca! ela sorri, aguardando o ataque de Seiya.

 

Seiya – como pode falar assim de Atena?

 

Tábata— vamos ver se você será um bom escravo nas mãos de Artemis!

 

Seiya—  Vai pagar por tudo isso! Nossos cosmos realizam milagres, eu e meus amigos superamos tudo por Atena! Se quer mesmo que te mostre um truque, aí vai! METEOROS DE PÉGASO!!!

 

Ele lança o sue ataque com milhares de feixes de pequenos meteoros azulados, enquanto Tábata esquiva-se de todos eles. Mas ao final, eles se unem, formando um imenso cometa. Seiya está ao limite e seu sétimo sentido desperta com a sua angústia em salvar Atena!

 

Tábatao quê? 

 

Seiya— vai pagar por falar assim de Atena! COMETA DE PÉGASO!!!

 

Tábata – os meteoros se uniram formando um imenso cometa! Não posso acreditar! - o imensa bola de energia parte em direção à Tábata, mas algo acontece.

 

Seiya – acertei! Consegui derrotar uma amazona de Artemis com apenas um golpe! Mas...? – nessa hora, ele percebe o seu cometa sendo partido em dois por um corte avermelhado, e cada pedaço vai explodir em alguns pilares da casa de Libra.

 

Tábata – bem interessante, Pégaso! Realmente em um momento de desespero, seu cosmo parece realizar proezas. Pena que não funcionou comigo! Se ainda tiver algo para me surpreender, seja breve!

 

Ela havia acabado de partir o cometa ao meio, com uma espécie de lâmina avermelhada que surgiu em seu antebraço direito, golpeando o cometa e ficando ilesa. Ela olha sorrindo para o cavaleiro de Pégaso, ironicamente.

 

Seiya – não é possível! Nem Aiolia ou Milo conseguiram neutralizar meu COMETA DE PÉGASO assim!— perplexo.

 

Shun – Ei, Tábata!

 

Tábata— hum? - voltando o olhar para Andrômeda.

 

Shun— Lembre-se que Seiya não está sozinho! — posicionando-se para ajudar o companheiro no combate, elevando o cosmo, enquanto a amazona lança o olhar sobre ele com a expectativa de um bom combate.

 

O tempo passa, e uma nova batalha começa.

Em Peixes, Marin e Shina preparam-se para o confronto inevitável com Hérmia, e elas precisam superar os limites de seus poderes se quiserem vencê-la.

 

Shiryu e Hyoga estão chegando em Libra para ajudarem Seiya e Shun.

Em Asgard, Ikki novamente enterra Darren, agora definitivamente, observado serenamente por Sorento.

Hilda e Freya estão nos aposentos rezando pelos cavaleiros de ouro, esperançosas na rápida recuperação deles.

 

Vamos cavaleiros de Atena, lutem pela Terra, protejam os humanos das ambições de Artemis! Avante, Seiya!

 


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Notas finais do capítulo

A Batalha na Casa de Libra começou, e os cavaleiros precisam de algum jeito passar por Tábata, cujo cosmo sobrepuja o de todos eles.
Shina e Marin buscam acertar as contas com a amazona Hérmia.
Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis:

LIBRA, A ARMADURA DA JUSTIÇA!



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