A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 15
A Fonte de Odin!


Notas iniciais do capítulo

As batalhas pelo Santuário continuam. Os cavaleiros finalmente chegam à casa de Gêmeos, e precisam enfrentar um misterioso inimigo.
Enquanto isso, Aiolia pressiona a representante Hilda, em Asgard, para saber de suas reais intenções oferecendo seu Palácio como refúgio para os cavaleiros de ouro, e misteriosamente deixá-los totalmente fora de combate.



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Agora, o dia começa a ficar mais quente, e o sol começa a se pôr no Santuário.

O cosmo de Artemis continua influenciado todos os seres vivos, que estão agitados por todo planeta, e as autoridades na televisão já falam em um provável extermínio.

Nas doze casas, o cosmo de Atena procura combater o de sua irmã, porém, Saori está fraca, e nota-se que a relva que se espalhou descendo pelas doze casas continuava a crescer. As plantas rastejantes e trepadeiras invadem as casas rapidamente, chegando até Virgem, e descendo para as escadarias de Leão.

Os cavaleiros de bronze apenas observam ao longe, o Santuário aos poucos ir padecendo perante o grande poder de Artemis. Mas, no momento, eles também estão ansiosos pela  recuperação de Shiryu. Geki percebe o cavaleiro de Dragão ter uma leve melhora, e quando esse procurar se levantar, Geki o ajuda.

 

Geki – você está bem, Shiryu? !

 

Shiryu - sim, já estou bem melhor, muito obrigado pela ajuda de vocês!

 

Ichimas você irá precisar de ajuda para continuar de pé!

 

Shiryu – não, obrigado amigo — ficando de pé sozinho – agora preciso ir ajudar meus companheiros!

 

Jabu – sem a sua armadura? Você ficou louco? Não podemos deixar que faça isso!!

 

Shiryu – agradeço a preocupação de vocês, mas me honrarei a partir de agora não pela minha armadura, mas pelo cosmo que está em mim!— ele começa a caminhar, mas os próprios cavaleiros de bronze tentam convencê-lo do contrário.

 

Nachi – nada disso, nós já sentimos o desgosto da derrota para aquelas amazonas, se for iremos com você! Precisamos provar que temos valor!

 

Ichi – iremos com você, Shiryu! 

 

Ban – não insista, você ainda está fraco!

 

Enquanto Ban pronunciava essas palavras, Shiryu aumenta seu cosmo. Seu cosmo brilha de tal forma que consegue amedrontar os seus companheiros sem que ele precise sequer virar-se para trás.

 

Shiryu – estou bem...obrigado por me compreenderem...e obrigado pelos cuidados! Prometo que salvaremos Atena, no momento, vocês precisam proteger a base do Santuário, para que nada possa entrar ou sair e atrapalhar a nossa luta!  Até breve, meus irmãos de bronze! - os cavaleiros ficam paralisados, deixando Shiryu prosseguir em direção às doze casas.

 

Jabu – Shiryu, você possui um cosmo incrível! Memo que pareça debilitado, seu cosmo ainda é muito maior do que imaginávamos.

 

Voz masculina – você tem toda a razão...!— eis que surge de repente, aproximando-se ofegante, com seu bastão de bambu em mãos, um homem moreno e careca.

 

Jabu - Tatsumi!? - reparando o semblante afoito do guerreiro.

 

Ban – por onde esteve, Tatsumi?

 

Tatsumi – vocês não sabem o que está acontecendo? Vim aqui atrás de respostas!! Estava salvando alguns aldeãos que estavam sendo atacados por animais! Parece que enlouqueceram! E pelo que soube, está ocorrendo em todo o mundo! Como podem estar tão desinformados?!

 

Jabu – não, não enlouqueceram. Isso é obra de Artemis, a irmã de Atena! E pelo que vejo, a barreira formada por Atena deve estar enfraquecendo.

 

Tatsumi – Artemis, irmã de Atena??? Eu saio apenas um dia de perto de vocês para chegar com a notícia de que Saori está em perigo novamente?!!!

 

Ichi – e como foi sua viagem?

 

Nessa hora Tatsumi explode!

 

Tatsumi – eu não estou nem aí pra minha viagem, eu quero explicações!!!! O que está havendo? Porque Shiryu estava aqui? O que houve com sua armadura Ichi? Nachi?— percebendo os destroços da armadura de Dragão e sangue no chão...- afinal, o que aconteceu aqui???

 

Nachi – perdemos o santuário para Artemis e suas protetoras, elas derrotaram todos os cavaleiros de ouro!

 

Jabu - assim como nós...

 

Ichi – mas agora vamos derrotá-las, e impedir que as coisas piorem!

 

Tatsumi – como você disse? Os cavaleiros de ouro, derrotados? A armadura de bronze de Dragão, totalmente destruída! - levando as mãos à cabeça.

 

Ban – bem, mas Seiya e os outros estão infiltrados no Santuário, eles já estão lutando!

 

Tatsumi – mas se nem os cavaleiros de ouro conseguiram! Essa não, estamos perdidos! - caindo de joelhos.

 

 

Jabu - sinto que há algo estranho acontecendo nas doze casas. É um cosmo poderoso que surgiu repentinamente.

 

Todos voltam as atenções para as doze casas, enquanto Tatsumi se vê ignorado. 

 

Nesse mesmo momento, Seiya, Milo e Hyoga estão adentrando cautelosamente pela casa de Gêmeos. De repente, sentem um forte cosmo emanando e cobrindo todo o lugar.

 

Hyoga – vocês estão sentindo isso?

 

Seiya – a casa de Gêmeos, sempre nos reservando surpresas. De quem será esse cosmo?

 

Milo – esperem aqui!— caminhando em direção ao fundo da casa...

 

Seiya – Milo, o que foi?!

 

Hyoga – calma Seiya, ele deve saber o que está fazendo!

 

Milo caminha com cautela, mas para misteriosamente. Ele procura manter a calma, mas parece que algo estava errado. 

 

Milo – droga, caiam fora daqui!!

 

Hyoga – como?!

 

Seiya – o que está havendo?

 

De repente, uma explosão de cosmo atinge a todos, vindo do fundo da casa. Seiya e Hyoga são lançados para fora da casa de Gêmeos, rolando escadaria abaixo.

 

Dentro da casa de Gêmeos, Milo está com seus braços em posição defensiva, sua capa foi totalmente destruída, e um pouco de sangue escorre pela sua boca.

 

Milo – esse garotos....se não tivesse bloqueado esse ataque, eles já estariam semi-mortos!

 

Após a explosão de cosmo, o que se vê ao fundo da casa de Gêmeos é um brilho intenso. Milo aproxima-se para saber quem estaria ali, e para sua surpresa, vê a imagem de uma concha enorme, com uma pérola dentro. Essa pérola brilha intensamente, mas não há ninguém por perto.

 

Milo – é uma ilusão...quem está controlando isso? - refletindo.

 

Voz Feminina – que belo, um cavaleiro de ouro! A raça dos homens mais fortes que protegem o santuário de Atena! É um prazer que tenha sobrevivido.- a voz parte de todos os cantos da casa.

 

Milo – A pérola está brilhando intensamente, e essa voz ...

 

Milo procura proteger os olhos da intensa luz. Mas, logo após se adaptar, ele observa a imagem de uma bela moça, em pé dentro da concha...está envolta por panos de linho fino, belos e trajada com ornamentos simples...sua pela é clara, seus olhos, intensamente atraentes. Seus cabelos loiros descem pelo seu corpo além da altura da cintura. Uma beleza ímpar, que apenas seria concedida à uma deusa.

 

Voz feminina – nobre cavaleiro, não derrame mais sangue em vão...seja amoroso. As coisas da vida são tão simples e belas!— uma atmosfera cheia de paz invade o ambiente...

 

Milo – eu não...eu não consigo sentir mais o ódio que sentia a um minuto atrás! Não consigo ter forças para esboçar qualquer reação! É algo tão sublime!! Me sinto compassivo e sem vontade alguma de lutar! O que está acontecendo? Será que essa bela moça é a deusa do amor, Afrodite?! – refletindo, e um pouco trêmulo.

 

Voz feminina – a vida e tão simples, e as coisas tão belas, a vida é sublime. 

 

Milo parece atraído pela beleza e pela voz da bela mulher...ele vai ao encontro dela, mas lutando contra toda aquela atividade psíquica, já que havia sido alertado pelos companheiros quanto ao que enfrentaria. Ele de repente cai em si, mas já é tarde!

 

Milo – nada disso, não vai me iludir!— explodindo o cosmo – AGULHAS ESCARLATES !!!— ele dispara quatorze agulhas de uma só vez, afim de não dar chance para qualquer reação! Ele atinge a figura feminina, que desaparece, e a concha se fecha.

 

Voz feminina – como pôde atacar uma mulher tão bela e indefesa? Isso não ficará impune, mesmo que você seja um cavaleiro de ouro!— de repente, a concha vai se abrindo novamente e um clarão vai surgindo de dentro dela. Milo não está preparado para receber mais um ataque de tão perto, já que se desgastou muito defendendo Seiya e Hyoga, e atacando com suas agulhas.

 

Milo – ah! Mas que droga!— ele chega a sorrir um pouco devido à situação na qual se meteu...

 

Um clarão imenso emana da casa de Gêmeos, iluminando a penumbra que já começava a surgir com os últimos raios de sol daquele dia! Nessa hora, Seiya e Hyoga, que estavam recobrando as forças para se reerguerem nas escadarias, vêem o brilho mais uma vez.

 

Hyoga – droga Seiya, você está bem?— ficando de joelhos e mexendo no ombro do companheiro, que logo esboça uma reação.

 

Seiya - ahn, estou bem Hyoga!...mas que cosmo foi esse?

 

Hyoga - de novo o mesmo clarão que nos atingiu – levantando-se do chão.

 

Seiya – e Milo?! Cadê ele?— reerguendo-se e ajeitando o elmo na cabeça.

 

Hyoga – vamos lá, rápido!

 

Logo abaixo, Shun e June, que haviam acabado de passar pela casa de Touro, observam o grande clarão vindo da casa de Gêmeos.

 

June – mas o que foi isso agora?!

 

Shun – essa não, precisamos nos apressar! Não estou gostando disso

 

June - Shun!

 

Shun— o quê houve? 

 

June - será que meu cosmo está ligado ao cosmo de Artemis? Será que meu destino será virar uma caçadora também? - olhando para as mãos

 

Shun— não se preocupe com isso, derrotaremos Artemis, e você não precisará se preocupar com isso! Eu prometo! - se aproximando e segurando suas mãos.

 

June - Shun, estou com medo! Não consegui me controlar, e matei Key. O cosmo que despertei, me deu calafrios! 

 

Shun—  assim que derrotarmos Artemis, tudo voltará ao normal. Você vai ver! Infelizmente eu também já precisei tirar a vida de pessoas mas para proteger os meus amigos e Atena. Lamento pela morte de Key, mas, precisamos seguir em frente. Você está bem?

 

Shun segura as mãos de June, olhando para sua máscara, que cobria seus olhos naquele momento. Ela apenas acena com a cabeça, em um sinal positivo.

Shun solta as mãos da amazona carinhosamente, e dá as costas, voltando-se para as escadarias.

 

Shun— Precisamos ir,esse cosmo me preocupa!

 

June— sim, vamos!

 

Os dois começam a correr, subindo pelos degraus. Mas, a preocupação de June continua, pois o cosmo que despertou a havia dominado, e era um poder incrível.

 

Logo acima, Artemis se aproxima do salão aonde Atena luta com todas as focas para manter-se viva. Atena está com o cosmo cada vez mais fraco, e sente os efeitos do veneno pelo seu corpo. As serpentes estão cada vez mais próximas dela, e menos tranquilas.

 

Artemis olha o salão trancado, e sorri, falando por telepatia com Atena.

 

Artemis – então minha querida, já decidiu ceder, ou perderá a vida como uma humana! Aja como uma deusa, junte-se a mim, e vamos tornar os novos tempos como na era mitológica!

 

Atena – eu confio nos meus cavaleiros, vou aguardar aqui, mesmo que seja até a morte! Você verá que eles não irão falhar , eu que recomendaria você a mudar de ideia quanto às suas ambições, e dar uma chance aos humanos!

 

Artemis – Mas você é mesmo teimosa! Então, assuma as conseqüências disso!— virando as costas para o salão, voltando a caminhar para o seu aposento, serena e com um leve sorriso no rosto.

 

Artemis – esse cosmo imenso...Barberia é magnífica! Todos padecerão em suas mãos, não haverá mais falhas!— pensando sobre o cosmo que acabara de sentir.

 

Enquanto isso, em Asgard, Aolia pressionava Hilda de Polaris. Ele queria saber sobre o que havia acontecido aos seus companheiros, que adormeceram logo após ingerirem o líquido que lhes havia sido servido.

Porém, Hilda agora está com o cosmo mais elevado que o de Aiolia, invertendo a situação.

 

Aiolia - realmente não deveríamos confiar em você! Uma vez já serviu a Poseidon, lutou contra o Santuário! Agora, está nos atrapalhando novamente! Afinal, o que você quer de nós?!

 

Hilda – você não compreende?!— com os olhos marejados, ela olha no fundo dos olhos de Aiolia, que na hora sente-se balançado pelo semblante de Hilda, que amansa o cosmo.

 

Aiolia – Não me venha com drama! O que havia naquela bebida?!

 

Hilda – pode me acompanhar, por favor?!

 

Aiolia, mesmo desconfiado, acompanha Hilda até um local. Era o grande pátio do Palácio, e lá havia uma passagem mais próxima à estátua de Odin. Logo atrás da estátua, encontrava-se uma fonte, que naquele momento não estava congelada.

 

Aioilia – então, porque me trouxe aqui?!

 

Hilda – está vendo essa fonte?— ela mexe na água, que tem uma tonalidade avermelhada.

 

Aiolia – isso parece com...o vinho que você nos ofereceu! O que é isso?

 

Hilda – de tempos em tempos, nossa estátua de Odin é atingida por relâmpagos que caem do céu, mesmo sem nenhuma tempestade....dizem que são os guerreiros deuses do passado dizendo que continuam protegendo Asgard lá de cima!— algumas lágrimas escorrem pelos seus olhos, e vem à memória as faces de Thor, Fenrir, Hagen, Mime, Alberish, Shido, Bado e Siegfried.

 

Aioilia – mas que besteira! E o que isso tem a ver?

 

Hilda – ... acreditamos que isso seja o sangue de Odin....Esse líquido escorre todas as vezes que Odin é atingido por um raio! Já experimentamos em algumas pessoas, que vieram aqui bem feridas, e até mesmo em animais. Ela foi capaz de curar todos eles!

 

Aiolia – então, os guerreiros deuses ainda olham por Asgard, assim como meu irmão e os outros olham pelo Santuário.

 

Hilda – e ainda, quem bebe dessa fonte, cai em um profundo sono, e desperta totalmente renovado tanto fisicamente como mentalmente!

 

Aiolia – mas porque não nos disse nada?!

 

Hilda – vocês não acreditariam! Mas na verdade, Mu, quando foi tomar da fonte, me disse algo....

 

Nesse momento, Hilda relembra quando foi oferecer o vinho” para os cavaleiros.

 

 

Mu – essa é a água da fonte de Odin, certo?

 

Hilda – ahn? Do que está falando?!

 

Mu – não se importe, mas aprendi uma técnica para renovar armaduras com meu mestre... ele se interessava pela lenda da fonte. Ele veio até aqui uma vez para saber mais sobre ela, mas foi impedido na época pelo guerreiro deus de Benetnash. Por respeito, após uma longa e árdua batalha, ele entendeu que é algo que pertence unicamente a vocês, e que realmente deveria ficar protegida de mãos malignas!

 

Hilda – o guerreiro de Benetnash de gerações passadas!?

 

Mu – sim....e lógico, essa fonte também pode ser comparada ao segredo da imortalidade de Siegfried, o herói da lenda! Pelo que meu mestre dizia, é uma das causas da cura que a fonte proporciona.

 

Hilda – Sim, mas os próprios guerreiros deuses, se tomassem da fonte, segundo a lenda, seriam rejeitados por Odin, e não poderiam mais trajar suas armaduras...por isso não fizeram seu uso. Não sabia que mais alguém conhecia essa lenda.

 

 

Mu – ahn, mas lógico!— pegando a taça discretamente, e aproximando-se dos outros – vou brindar com meus amigos, pode servi-los a vontade!— confiando em Hilda, com um leve sorriso.

 

 

Nessa hora, aproximam-se Shaka e Aldebaran....

 

Aldebaran – hum, até que enfim algo para esquentar! Uma pena você não poder Shaka! Haha!

 

Shaka, que não ingeriria aquele vinho, devido aos seus conceitos. Porém, no momento em que para em frente ao cavaleiros de Áries, ambos parecem trocar o mesmo pesamento. Shaka logo entende, e não exita em beber o líquido.

 

Shaka – mas é uma ocasião especial, então, brindemos a nossa recuperação!

 

Aldebaran – vamos pegar aquelas amazonas e chutá-las do Santuário!

 

Mu apenas brinda e bebe o liquido, assim como Shaka....Aldebaran bebe tudo numa golada, mas faz uma cara péssima. Porém, com Hilda olhando, ele não comenta nada, mas o sabor é muito estranho.

 

Hilda relembra dos fatos, e espera que agora, após o segredo da fonte ter sido revelado, Aiolia a perdoe...

 

Hilda – e com isso, todos eles tomaram, menos você! Só queria ajudar, mesmo que você não acredite, que tudo passa de uma lenda.

 

Aiolia olha nos olhos de Hilda, e se aproxima da fonte. Com as mãos em forma de concha, ele pega a água e bebe.

 

Aiolia – estou nessa, só espero que não seja perda de tempo! Mu tinha grande simpatia pelo seu mestre, que foi alguém muito sábio! Vou confiar em você!— ingerindo o líquido de uma só vez.

 

Hilda - Aiolia...

 

Aiolia - E...que gosto horrível! Parece mesmo sangue!

 

Hilda – ahhh, obrigada mesmo cavaleiro!

 

Aiolia – só me indique aonde repousarei, não quero ser carregado até o meu quarto! E espero que não durma dois dias!

 

Hilda – são apenas algumas horas, e confie em mim, o ataque das amazonas não terá mais influência sobre vocês! E estarão preparados fisicamente também!

 

Aiolia – ...o que não faço pelos meus companheiros!? – um pouco revoltado, acompanhando Hilda até o aposento onde os cavaleiros estão repousando, passando por algumas empregadas do castelo que ajudavam trocando as velas que se apagavam.

 

Ali perto, Fleya torcia pela recuperação dos cavaleiros de ouro. Ela olha para um canto iluminado do Palácio, onde vê brevemente a imagem de Hagen de Merak sorrindo. Isso lhe trás a esperança de que os guerreiros deuses ainda olham por todos ali.

 

Mais distante , no Santuário, o sol está se pondo. Hyoga e Seiya adentram pela casa de Gêmeos, agora precavidos. Eles vêm que algumas plantas estão subindo pelos pilares, e tomando conta da casa aos poucos.

 

Seiya - Artemis está agindo depressa...precisamos passar logo por estas amazonas!

 

Hyoga – é verdade, e o que terá acontecido com Milo?

 

Seiya – não tenho ideia... sinto os cosmos de Marin e Shina sumindo aos poucos também, assim como o de Atena! Não podemos perder tempo aqui!

 

Hyoga – Olhe Seiya!!!— olhando para o canto esquerdo da casa de Gêmeos

 

Seiya – é....Milo!??

 

Eles correm em direção ao companheiro, que encontra-se caído, desacordado .

 

Hyoga – Milo??! Milo!!?— sacudindo o companheiro, que não responde.

 

Seiya – o que terá acontecido com ele??

 

Hyoga – provavelmente não resistiu à dois impactos seguidos daquela terrível cosmoenergia que estava presente aqui!

 

De repente, a atmosfera da casa de Gêmeos muda novamente. Surgem por todos os lados, esferas de energia que ficam circulando pelo ar, rodeando os cavaleiros.

 

Seiya – o que é isso ?!

 

Hyoga – não se mexa Seiya, deve ser perigoso encostar...— nesse momento, uma das esferas encosta num pilar, e estoura, fazendo um pequeno estrago aonde ela explodiu – ...nessas esferas!

 

Seiya – droga, temos que tirar o Milo daqui!

 

Voz feminina – não tenham medo rapazes, admirem a beleza das pérolas que acabo de oferecer à vocês!— a voz ecoa por todos os lados.

 

Seiya – mais uma amazona, Hyoga!

 

Hyoga – erramos antes por esperar um ataque, agora, farei isso primeiro!

 

Nesse momento, a imagem de uma concha surge ao fundo da casa, e vai-se abrindo, revelando aos poucos a bela mulher que surgiu diante de Milo.

 

Seiya – mas....o que é....!?— deslumbrado

 

Hyoga – droga, foi isso que desconcentrou Milo, e agora está fazendo a mesma coisa com Seiya, mas não permitirei que me enganem! Se há algo que aprendi com meu mestre Camus, foi a controlar as minhas emoções!!

 

Seiya – mas que bela moça!!!— totalmente hipnotizado pela beleza de Afrodite, e já com várias esferas quase encostando nele e em Milo.

 

Hyoga - acorde Seiya!! Isso é uma...— nessa hora, uma esfera encosta em sua perna esquerda, estourando na altura de sua canela, sobre a armadura, abrindo um ferimento.

 

Hyoga - arrrgh!!!! - Caindo de joelhos, com a perna ensanguentada, e quase esbarrando em outras esferas, o que acarretaria em vários outros ferimentos.

 

Voz Feminina – que belos cavaleiros Atena possui! Porque não se aproximam mais?!

 

Seiya nessa hora, começa a caminhar e perigosamente, iria em direção à morte, com tantas esferas de energia para explodirem sobre ele...Hyoga precisa fazer algo imediatamente!

 

Hyoga – essa não! Seiya!!!

 

Nesse momento, Artemis observa o pôr do sol. Ela percebe o tempo passar, e vê que suas ambições em breve se concluirão.

 

Marin e Shina já encontram-se sem forças para qualquer reação. Um abutre pousa próximo às duas, e parece aguardar pelo pior.

 

Shun e June estão chegando em Gêmeos, e percebem luzes como vaga-lumes ao longe circulando pelo interior da  terceira casa.

 

Shun – o que é aquilo?!

 

June – deve ser mais uma das guerreiras! Mas, o cosmo não parece vindo de lá!

 

Shun – não podemos perder tempo, vamos!— eles se apressam, correndo e subindo pelas escadarias...

 

Shiryu também, nesse momento, chega à casa de Áries.

 

Shiryu – não há mais ninguém por aqui.., preciso chegar em Touro logo! Há uma cosmoenergia intensa vinda de Câncer! – correndo, leve sem sua armadura, ele rapidamente chegaria até lá!

 

Nesse momento, no interior da casa de Câncer, estava uma figura delicada, de joelhos no chão, como que fazendo uma prece. A bela moça, com cabelos castanhos, compridos até a cintura, e pele morena clara, trajando uma armadura com traços cintilantes, ombreiras com delicados desenhos como de uma concha. Seu elmo com um adorno central como feito de madrepérola. O tom azul cintilante contrasta com o dourado, numa combinação perfeita com sua pele e cabelos. Um cosmo angelical emana da moça, porém é tão poderoso que poderia cobrir todo o Santuário.

 

Como os cavaleiros passarão pela casa de Gêmeos? Será que os cavaleiros de ouro conseguirão se recuperar a tempo? E, será essa bela moça a adversária que está criando todo esse alvoroço na casa de Gêmeos?

 

Atena continua firme, com seu cosmo enfraquecendo, mas mesmo assim confiante em seus cavaleiros. Os cavaleiros de bronze aguardam os resultados, torcendo pelos seus companheiros. Já Tatsumi parece muito preocupado.

 

Tatsumi – contamos com você Seiya! Hyoga, Shun, Shiryu...Ikki, vocês que uma vez derrotaram os cavaleiros de ouro, por favor, façam um milagre novamente!

 

O Sol nesse momento se põe, e apenas observam-se o show de luzes vindo da casa de Gêmeos.

 

Vamos, cavaleiros de Atena!!! Lutem pela justiça e salvem a Terra das ambições de Artemis!!!


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Notas finais do capítulo

Os cavaleiros de bronze buscam passar pelo inimigo que os surpreendeu em Gêmeos, e Hyoga precisa mostrar toda sua frieza para salvar seus amigos.
Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis


A PROVAÇÃO DE HYOGA!



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