Infinity Is Not Far Away escrita por bunnerfics


Capítulo 8
O número


Notas iniciais do capítulo

Lembram daquele número de telefone misterioso do outro capítulo? Pois é... é o destino! xD

Nesse capítulo terá uma parte onde será narrado pelo ponto de vista do Bill *-*



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Quando abri os olhos, vi um teto branco. Minha cabeça girava e doía. Olhei ao meu redor, um quarto branco. Eu estava dormindo? Minha perna estava enfaixada. A última imagem que eu tinha na minha cabeça, era o olhar do Bill. Será que foi tudo um sonho? Meus sonhos sempre são assim. Começam ruins e terminam com um sorriso do Bill. Uma enfermeira entra no quarto.
   
- Ah, que bom que acordou. Vim ver como está. Está se sentindo bem?
- Minha cabeça dói.
- Procure não fazer muitos movimentos, você foi atropelada e bateu a cabeça. Consegue se lembrar do que houve?
- Mais ou menos.
   
Eu conseguia me lembrar de tudo, da praça, dos paparazzi, daquele garoto misterioso do bar, da cafeteria... Do Bill.
   
- Que bom que está melhor. Em breve poderá sair do hospital. Mas temos uma má notícia.
- O que?
- Não conseguimos nenhuma informação para te identificar ou avisar seus pais. Você mora aqui?
- Sou brasileira, minha mãe está no Brasil, eu vim sozinha.
- Ah. Mas não se preocupe, conseguimos um número de telefone, que estava no seu bolso. Nos comunicamos com o dono do telefone e ele logo irá aparecer aqui. É algum conhecido seu?
- Hã...
   
Eu me forcei a lembrar. Lembrei daquele garoto de olhos azuis. Lembrei do papel com um número de telefone rabiscado.
   
- Na verdade, não.
- Ah. Mas tudo bem, de qualquer forma não se preocupe. Assim que você melhorar você me passa o telefone de sua mãe.
- Ok.

Eu concordei com a cabeça, que ainda doía. Fiquei no silencio, ouvindo o barulho dos pássaros na janela. Minha vontade era de arrancar meus próprios cabelos. Como eu pude ter perdido a oportunidade de conhecer Bill Kaulitz? Eu sou muito azarada mesmo. Por que eu consegui ser ATROPELADA justo naquele momento? Eu queria morrer. Acho que eu só atraio más vibrações. Minha banda não deu certo, a... Morte do meu irmão... Senti uma lágrima cair do meu rosto nesse instante, fechei os olhos e comecei a chorar, de repente adormeci.

 

[Bill]
(agora a história está sendo contada do ponto de vista do Bill)

Cheguei no hospital, esperava muito que não fosse um trote ou uma brincadeira de Tom. A recepcionista logo me olhou, acho que me reconheceu.

- Oi. Recebi uma ligação hoje, dizendo que havia uma garota internada nesse hospital. – Eu falei em voz baixa, indo em direção a recepção.
- Ah, por acaso a garota se chama Anne Matias Weisshmer?
- Eu... Eu não sei. Apenas recebi o telefonema urgente de que uma garota havia sido atropelada e que o único número com o qual conseguiram se comunicar foi o meu.
- Claro, sabemos de você. É só assinar esses papéis e preencher o formulário de visitante.
- Ah, obrigado.

Enquanto eu preenchia o papel, a mulher olhou para mim.

- Ei, você não é aquele cantor da banda Tokio Hotel?
- Sim. – Eu a respondi, sorrindo, ainda preenchendo os papéis.
- Ah, minha filha é muito sua fã. Você pode dar um autógrafo pra ela?
- Claro, como todo o prazer. Qual é o nome de sua filha?
- Kary.

Eu autografei um papel qualquer e entreguei para a recepcionista. Já esperava por isso.

- Muito obrigada, é um prazer conhecer você! Minha filha sempre fala sobre você.
- Ah, que isso, de nada.

Terminei de preencher o formulário e a entreguei.

- Ah, obrigada. O quarto é no 3º andar, quarto 305.
- Obrigado.

Eu subi, realmente não entendia nada. Nem sei porque eu vim até aqui, mas eu senti que precisava ir atrás dessa garota, não sei porquê. Algo me induzia a isso. Eu bati na porta, ninguém respondeu. Resolvi entrar, já que estava destrancada. Me deparei com uma garota linda. Cabelo bem escuro, meio azul, pele branca, lisa, parecia uma boneca. Olhos fechados, acho que ela estava dormindo. Eu não sei, mas meu coração disparou ao vê-la. Mesmo com os cabelos bagunçados, com roupa de hospital, ela era linda. Fiquei a observando durante alguns segundos. De repente, ela abre os olhos. Aqueles olhos verdes perfeitos, que me encaravam com um olhar confuso. Eu reconheci aqueles olhos. Era a garota da praça, que sumiu quando desviei o olhar dela.

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