All I need is you escrita por le97le


Capítulo 10
Meeting the Parents


Notas iniciais do capítulo

Oi, meninas!
Como está sendo o domingo de vocês?

Sabe o que houve? A linda AnnieMikaelson pediu os links dos vestidos do capítulo passado, maaaaas (e peço desculpas por este "mas") eu não encontrei nenhum que se encaixasse nas minhas descrições.
Mas neste capitulo, eu peguei as fotos do vestido e make dela (Bella).
Pelo nome do caps vocês já podem pensar o que vem a seguir.
Até lá em baixo, girls :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/349950/chapter/10

Cheguei sem fazer barulho e o abracei pelas costas. Eu ri quando ele pulou de susto. Ele desligou o fogão e se virou para me abraçar.

- Olá, meu amor. – Suspirei. – Preparada para as panquecas de um cara que não sabe cozinhar? – Eu ri. Ele ficou sério. – É sério, Bella, eu nunca cozinhei. Peguei a receita na internet.

Continuei a rir.

- Vamos combinar assim: se eu não gostar, eu minto. Ok? – Ele riu e negou com a cabeça. – Hmm, então, se eu não gostar... Ah, sei lá, deixe-me comer logo, estou com fome.

- Não antes disso. – E me beijou. Ficamos assim por vários minutos até ele se afastar ofegante e dizer: - Agora sim, bom dia, linda.

Nos sentamos na mesa da cozinha em um silêncio confortável enquanto Edward me servia e colocava caldas de chocolate e morango na minha frente. Pulei na cadeira. Ele riu.

Coloquei o máximo de calda na minha panqueca e peguei um pedaço com o garfo. Edward me olhava apreensivo. Comecei a comer. Estava uma delícia, mas fingi pensar. Ele não agüentou.

- Vai, Bella, diz. Está bom ou não?

Sorri.

- Está maravilhoso, Sr Mestre Cuca.

Edward estava sentado ao meu lado e sorriu. Um pouco de calda escorreu pelo canto da minha boca e ele se aproximou de mim. Por um minuto, pensei que ele fosse esticar os dedos e limpar para mim. Mas ele continuou se aproximando e aproximando. Ele olhou em meus olhos e beijou o canto da minha boca, lambendo o chocolate dali.

Eu arrepiei. Ele riu.

Fechei os olhos e ele beijou minha bochecha.

- Gosto tanto de você assim... Entregue para mim. – Sorri ainda de olhos fechados. – Gosto do jeito que suas bochechas coram quando digo algo que você acha vergonhoso; gosto do jeito que fecha os olhos e sorri quando te toco, ou quando chego a sua casa para te levar para jantar; gosto mais ainda do jeito que você me olha teimosa, negando algo, ou alguma informação, - ele riu e eu abri os olhos, - que eu quero muito. - Fechei os olhos outra vez. – Viu? Ah, garota, eu te amo demais.

Eu não sabia o que dizer. Quero dizer, tinha algo a altura para eu responder? Eu só sei que no segundo seguinte eu estava sentada em seu colo beijando seu rosto como se não o visse por muito tempo.

Eu não responderia nada por enquanto. Eu esperaria estar completamente certa para dizer. Seria meus sentimentos grandes o suficiente para enfrentar o de Edward?

- Tenho uma proposta para hoje. – Edward disse olhando em meus olhos. Olhei de volta, instigando-o a falar. – Que tal conhecer meus pais? – Eu engasguei com o ar. Ele riu.

- Mesmo? – Perguntei depois de me acalmar.

- Claro, eles ligaram um pouco antes de você acordar e me chamaram para o almoço. Eu tinha respondido que ia pensar. – Ele disse. Pensei. Mas... e se eles não gostarem de mim? Ele pareceu ler a pergunta em meus olhos. – Todo mundo vai te amar. Minha mãe está doida para conhecer a garota que trouxe “brilho nos olhos de seu bebê”, palavras dela.

Eu ri.

- Tudo bem. – Eu ainda estava com medo. – Mas eu tenho que me trocar, não vou aparecer na casa de seus pais vestindo a roupa de ontem e...

Edward começou a rir.

- Ei, calma aí. São meus pais. Quero dizer, Emmett vai estar lá também. Com Rosalie. - Sorri e me levantei de seu colo. Ele me olhou confuso, me puxando de volta. – Aonde você pensa que vai?

- Eu... vou me trocar.

- Não, não. Vai ficar aqui comigo até a hora de sair. Eu não ligo se você vai ficar vestindo uma camisa velha ou um vestido rendado, quero você sentadinha aí a manha toda.

Rimos enquanto ele me carregava para o sofá. Quando deu meio-dia, nós saímos da casa dele direto para a minha.

Ao entrar no elevador do meu prédio, Edward me prensou no espelho.

- Esse seu vestido... – Ele respirou fundo. – Você me deixa doido por você, linda. – Suas mãos pararam nas minhas coxas e ele apertou. Eu suspirei e ele me beijou.

Fomos interrompidos pelo barulho do elevador indicando que tínhamos chegado ao décimo andar. Respirei fundo.

- Viu o que você faz comigo? – Eu disse.

Ele sorriu.

- Vamos logo.

Edward ficou na sala observando minhas fotos espalhadas por porta-retratos enquanto eu fui para o quarto me trocar.

O vestido que escolhi era lindo. Era azul clarinho de alças grossas, cheio de flores cor-de-rosa e, para completar, um cinto fino da mesma cor das flores marcando minha cintura. A saia era curta na frente e longa atrás, o que o deixava com um aspecto esvoaçante. Coloquei um colar com um pingente de pedras azuis e um relógio de ouro. Deixei meu cabelo solto e fiz uma make leve (n/A: Uh, Kris linda *-*). 

Fui para sala me equilibrando em uma sandália dourada com salto alto. Edward se virou para o som e, consequentemente, para mim. Seus olhos me percorreram por inteira e ele sorriu enquanto vinha em minha direção.

- Mais bonita impossível.

Chegamos a uma casa e eu babei.

Meu Deus. Ela era grande e linda. Eu podia apostar que quem havia planejado a decoração era Esme, porque estava moderna e clássica ao mesmo tempo.

- Você gosta? - A voz divertida de Edward me tirou dos meus pensamentos. Minha expressão devia estar mesmo engraçada. 

Se eu gosto? Eu moraria nessa casa. - Olhei mais detalhadamente. - Oh, meu Deus, preciso dessa casa.

Rimos enquanto saíamos do carro. Antes de chegarmos à porta, ela foi aberta por alguém lá dentro e um homem alto e loiro se revelou. Os olhos verdes dele só podiam indicar uma coisa: era o pai de Edward e... MEU DEUS, O HOMEM É LINDO. 

Ri mentalmente enquanto corava pelo olhar detalhista do homem.

Chegamos perto dele e Edward o abraçou. O homem disse algo no ouvido dele e Edward riu assentindo. Eles se viraram para mim.

- Bella, este é Carlisle, meu pai. - Se virou para o homem. - Pai, esta é Isabella Swan, Bella, minha namorada.

Era a primeira vez que ele admitia isso em voz alta. Sorri. Estendi minha mão, dizendo:

- É um prazer, Sr.

Quase pulei quando o homem gritou:

- SENHOR? Filho, onde você encontrou uma mulher dessas? Finalmente. - Colocou a cabeça para dentro da casa e disse um pouco alto: - Esme, venha receber sua visita. 

Eu e Edward caímos na risada enquanto ouvíamos passos rápidos e leves se aproximando. Eu lá ia imaginar que a família de Edward era tão maluca quanto a minha? Se bem que eu ainda estava com medo.

Mas quando vi um monte de cabelos acobreados na altura dos ombros de uma mulher mais velha, eu me senti em casa. A raiz dos cabelos da mulher estavam esbranquiçadas, mas seu rosto não havia sinal de rugas ou qualquer marca de tempo.

Era uma família de supermodelos. 

Os olhos da mulher eram azuis, e me lembrava os olhos de Emmett. Tinha uma bondade e felicidade transbordando por eles. 

Ela veio em direção a mim, ignorando completamente Edward ao meu lado, e me abraçou. Um tipo de abraço que uma mãe dá a um filho. E me senti mais em casa. Aquela mulher me deixou a vontade em menos de um segundo.

Respirei fundo quando ela se afastou para me olhar. 

- Você é linda, querida. - Sorriu. - Qual é o seu nome?

- Isabella. - Respondi. - Mas, me chame de Bella, Sra Cullen.

- Nada de senhora, Bella, só Esme e Carlisle. 

Sorri para ela. Ouvimos um pigarro e, só então, Esme se virou para Edward.

- Ah, meu menino, finalmente trouxe ela. Fiquei muito tempo esperando. Mas vem cá, abrace sua mãe.

Eu podia ver Edward se sufocando no abraço da própria mãe. Soltei uma risadinha. Edward me olhou mortalmente e me segurei.

- Vamos entrar. - Carlisle disse. - Só falta Emmett chegar com os amigos deles. Vai vir mais um casal além de Rosalie. Vamos esperá-los.

Fomos os quatro em direção a sala e minha mente não deixava nenhum detalhe passar. Edward passou os braços pela minha cintura e eu sorri para ele. Bom, até eu ver um piano de calda maravilhoso. Andei até lá.

Fui seguida por todos.

- Você toca? - Esme perguntou.

- Só se for "Do ré mi fá". - Rimos. - Minha mãe toca. Não tem uma lembrança de minha infância em que o piano não estivesse no canto direito da sala.

Carlisle sorriu para mim. 

- Nós só temos um musico na família. Certo, Edward? Ou não contou a ela?

Edward corou. (Segunda vez desde que nos conhecemos). Eu ri.

- Não, - eu disse, - ele não contou. Mas adoraria te ouvir tocar. 

Esme o empurrou para o banquinho em frente ao piano e ele me puxou. Sentei em sua perna direita e sua mão rodeou minha cintura para alcançar as teclas. Beijou minha bochecha e começou a dedilhar uma linda musica. 

Quando ele terminou e seus lábios estavam quase tocando os meus, ouvimos uma única pessoa batendo palmas e então uma voz.

- Nós adoramos, irmãozinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Odiaram? O que acharam de meus novos lindinhos? Esme e Carlisle ainda vão aprontar muito com Renée e Charlie.
Comentários aceitos e recomendações ainda mais.

Beijos,
L.