All I need is you escrita por le97le


Capítulo 9
Be perfect, Be mine.


Notas iniciais do capítulo

Olááááá!
Aqui está, meus amores.
Eu estou apaixonada pelo meu casalzinho. Continuo achando que sou suspeita, mas...
Ok, vocês vão ver.
Até lá embaixo.



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Claro que eu estava ansiosa pelo jantar de sexta. Seríamos apenas Edward e eu em um restaurante bonito. Ele me pegaria em casa às 21h, com seu Volvo prata, vestindo seu impecável terno Armani.

O meu dia de trabalho foi completamente não produtivo. Minha mente voava com as possibilidades de vestido. Bem que Alice tentou me ajudar na hora do almoço, mas a mente dela também estava longe, afinal seu casamento estava chegando.

Rosalie cancelou conosco para resolver algo com Emmett, então não conseguiu nos ajudar.

- Srta Swan? – Sr Hale me chamou. – Srta Swan? – Um pouco mais alto, desta vez.

Saí de meus devaneios.

- Sim? – Pisquei. – Desculpe-me, Sr Hale.

- Porque não acabamos por hoje? – Ele sorriu. – Estamos um pouco longe. É sexta-feira e eu aposto que tem um certo homem de cabelos acobreados povoando a mente de uma certa Isabella. - Eu sorri amarelo.

- Tem certeza, Sr?

Ele assentiu dizendo:

- Absoluta, minha linda Bella.

Parti para minha casa com a cabeça pesada.

O que eu usaria? Como seria? O que ele diria? Ele se declararia? Eu me declararia?

Entrei em meu apartamento, distraída. Acendi as luzes e fui para a cozinha. Tomei um copo d’água e voltei para sala. Levei um susto ao ver duas criaturas torturadoras sentados no meu sofá.

- O que...? Como...? Hã? – É, foi isso que saiu de mim naquele momento. Respirei fundo e recomecei. – O que vocês estão fazendo aqui? Como entraram na minha casa? Por que vieram?

- Bom, - a mais alta começou, - fiquei sabendo de uma certa morena pedindo ajuda e tive a brilhante ideia de vir te arrumar.

Rosalie me puxou para o quarto enquanto Alice levava mais sacolas para lá. Foram postos em cima de minha cama quatro modelos de vestidos. Todos pretos. E eu sabia o que aconteceria: eu vestiria cada um, seriam discutidos os prós e contras, e decidiríamos qual seria o veredicto.

Tomei um banho que acalmou minha ansiedade, passei os produtos de morango, coloquei um lingerie preto rendado, penteei os cabelos para trás e saí do banheiro.

Olhei os vestidos em cima da cama, todos eram tomara-que-caia com corte em formato de coração, e todos iam até o meio de minhas coxas.

O primeiro tinha um revestimento de renda branca e uma faixa, também branca, abaixo do busto. Era completamente colado ao corpo e me deixava com uns peitões. Eu ri com a imagem.

Definitivamente, não. Pensei.

O segundo não era revestido com nada, mas era listado com preto fosco e preto brilhante. Não, não, obrigada.

O próximo era estranho. Tinha um elástico na barra que deixava ainda mais colado ao meu corpo e me fazia querer cortar aquele negócio. E ainda pinicava. Completamente irritante.

O quarto e ultimo foi o escolhido – por razões obvias – e era perfeito. Era todo revestido de renda florida de cor vermelha, tinha uma faixa fina abaixo do busto e me deixava com um ar misterioso e sexy.

Sorri para minha imagem no espelho e logo depois para as duas loucas que pulavam ao meu lado. Elas se recompuseram e começaram a arrumar os utensílios necessários para arrumar aquela imagem do espelho.

Tirei o vestido por hora e me sentei na mesma cadeira do dia anterior.

Desta vez, meu cabelo estaria liso escorrido, com uma fivela de flor com pedras vermelhas presa do lado esquerdo. Meus olhos estariam marcados pelo lápis e delineador, somadas a sombra que ia de vermelho sangue ao preto. Minha pele branca faria com que meus lábios cobertos de batom vermelho ficassem mais chamativos.

Eu estava quente.

O salto que eu usava era bem alto. Preto e, claro, vermelho.

Com uma mensagem, Edward me avisou que estava esperando.

Desci com as meninas. Elas me deram os últimos retoques ali mesmo, no elevador, mas não pararam no térreo, foram para o estacionamento e prometeram só sair de lá quando eu estivesse bem longe.

Ele estava, como previ, vestindo seu Armani bem cortado, com seu cabelo arrumado, por algum milagre. Mas, quando me viu, a primeira coisa que fez foi desarrumar aquele monte cor de cobre.

- Puta que pariu. – Eu o ouvi dizer e ri dele. – Puta que pariu.  – Andei a passos lentos até ele e ele me puxou pela cintura. – Está linda demais para sair em público, meu amor.

ELE ME CHAMOU DE “MEU AMOR”. Gritei mentalmente.

Eu ri para disfarçar meu coração pulando feliz.

- Olha quem fala, Sr Bonitão.

Nós rimos e ele foi abrir a porta do carro para mim. Será que ele sempre seria esse cavalheiro?

Agradeci corando e ele sorriu.

Quando ele entrou no carro, eu ainda estava corada e ele esticou a mão para tocar minhas bochechas.

- Essa cor fica linda em você, querida. Até combina com a maquiagem. – Seu sorriso aumentou. – Mas vamos logo, porque não podemos perder a reserva.

- Ué. Não foi você que disse que eu não poderia sair em publico assim?

Ele parou para pensar.

- Reformulando: Você está linda demais para sair em público sem mim. Eu quero que todos os homens me olhem com inveja, pois estou com a mulher mais gostosa do mundo. – Rimos. – Para mostrar que ela tem dono. – Ele sussurrou essa última parte.

Provavelmente não era para eu escutar.

- Eu tenho? – sussurrei de volta. Se ele ouviu, não se pronunciou.

Logo estávamos rindo e conversando sobre nosso dia. E, para meu completo azar, ele disse:

- Bom, Srta Swan, não pense que eu esqueci sobre nossa conversa na quarta. – Eu o olhei confusa, enquanto desejava que fosse o que se passava pela minha mente. – Ainda quero saber sobre a sua primeira vez. – Era isso mesmo que eu estava pensando.

Corei e neguei com a cabeça.

- Não mesmo, Sr Cullen. Informação demais.

Ele fez uma cara chocada.

- Não vai me dizer? – Neguei. – Então você não fica nem um pouco curiosa em saber que a minha primeira vez foi aos 14 anos, com uma garota mais velha chamada Jessica? Ou em saber que eu me apaixonei por ela e ela me abandonou num parque esperando por ela? – Comecei a rir. – Ou em saber que ela quebrou meu coraçãozinho de adolescente?

Balancei a cabeça outra vez.

- E não adianta chorar, implorar ou chantagear, Cullen. – Eu ri. – Não posso compartilhar isso com ninguém.

- Ah, qual é?! – Ele exclamou exasperado.

Chegamos ao restaurante em silêncio. Eu podia sentir a mente dele trabalhando para encontrar um jeito de me fazer falar. 

Ele chegou perto e beijou meu pescoço. Seus beijos eram molhados e me deixavam acesa. 

- Vamos, meu amor. Me diz? Por favor. - Ele sussurrou em meu ouvido, beijando abaixo da minha orelha.

Minha mente ligou no modo automático e eu disse:

- Jacob Black, eu tinha 17 anos. Foi... Estranho. Eu gostei, mas... Eu era apaixonada por ele e ele não era por mim, então acabou sendo um pouco... rude.

Edward meio que rosnou de raiva, murmurando algo como: "Mais um motivo para odiar o cara que me odeia". Eu ri e comecei a falar sobre qualquer outra coisa.

E voltamos à conversa sadia e engraçada sobre nossas vidas.

- E a garota tentava vir para cima de mim, se jogava em meu colo enquanto eu tentava dizer: “Não posso, moça, tenho namorada, ô, moça... Eu não...”. Nessa hora ela me beijou e fez o Emmett gargalhar. – Eu chorava de rir da história de Edward. – Ah, você ri porque não era com você. Eu nem conhecia a mulher, estava em uma festa da empresa, e eu ainda nem trabalhava lá, e ela se jogava em mim. Aí um homem anunciou o diretor e ela disse: “Estão te chamando lá em cima, lindo.”. Eu fiquei com uma cara confusa e disse que eu não era o diretor. Ela levantou do meu colo, se virou e foi embora.

Eu limpei uma lágrima que caiu dos meus olhos por rir tanto. Edward riu disso.

- Comigo foi parecido, mas queriam chegar à outra assistente do Sr Hale...

Continuamos a conversar e comer, o tempo passava e nós não percebíamos. Até que o salão do restaurante estava quase vazio e Edward olhou em volta e pediu a conta.

Nós paramos no Central Park para dar uma volta. A noite estava fria e eu estava com o casaco de Edward nos meus ombros, nossas mãos estavam entrelaçadas. Depois de andarmos em um silêncio confortável, Edward parou. Puxou-me para perto dele e beijou minhas bochechas, meus lábios, meu pescoço.

Eu estava completamente entregue a ele. Não havia nenhuma parte de mim tentando resistir a ele. E eu não precisava. Ele se separou de mim e me arrastou até um banco. Sentamo-nos virados um para o outro.

- Tenho que te falar uma coisa. – Ele começou. – Uma coisa muito importante.

O que é? O que é? Minha mente perguntava sem parar.

- Diga, Ed. – Peguei suas mãos nas minhas e sorri com o contato.

- Eu... Eu estou... – Ele gaguejou. Suspirei. Ele respirou fundo e olhou nos meus olhos. – Acho que estou me apaixonando por você. Acho que quero acordar ao seu lado, e almoçar olhando nos seus olhos, e viver com seu cheiro impregnado em mim. Se bobear, eu te amo. - Eu estava pasma. De um jeito bom. Mas ele ainda não havia acabado. – Eu quero saber se aceita ser minha. - Ele parou. - Quero dizer, minha namorada.

Seus olhos brilharam em expectativa, brilhavam em honestidade, brilhavam com seu amor. Amor por mim. Amor esse que eu correspondia completamente.

Levantei-me, nunca soltando nossas mãos, e me sentei em seu colo. Beijei suas bochechas, seus olhos, seu queixo e sua testa. Espalhei beijos por todo seu rosto. Eu não me agüentava de felicidade.

- Isso é um sim? – Ele perguntou sorrindo.

Beijei-o nos lábios.

- Com certeza, meu namorado.

Ficamos por ali até não agüentarmos o frio. Seu apartamento estava mais próximo, então decidimos que iríamos para lá.

Não houve nada por lá. Nós dormimos de frente um para o outro, meu rosto enterrado em seu peito, e o rosto dele respirando em meus cabelos. Não foi preciso sonhar para deixar a noite perfeita.

Acordei ainda abraçada a Edward. Tentei sair de seus braços, mas quanto mais eu tentava, mais forte ficava seu aperto.

- Ed? Ed, preciso sair. Tenho que fazer nosso café da manha. – Falei baixinho.

- Nããããão. – Ele reclamou me abraçando mais forte. – Fica aqui comigo, amor.

Ali estava: o apelo final. Eu não negaria nada para ele enquanto ele me chamasse de “amor”. Então, eu apenas cheguei mais perto dele e me aconcheguei ali.

Não sei a que ponto foi, mas acabei dormindo outra vez e, desta vez, acordei sozinha, mais enrolada no cobertor do que quando dormi.

Levantei da cama ajeitando a camisa de Edward, e fui em direção a cozinha. Lá estava: um lindo e sem camisa Edward.

Suspirei.


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Notas finais do capítulo

O maior e mais perfeito...
O que acharam?
Comentários? Recomendações?

Apelo final: Meu amoreeeeees...
HAHAHA

Beijos,
L.