O Escolhido escrita por Matheus Rabelo


Capítulo 5
5




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"Uma vida nova me espera" pensei. " Isso é bom ou ruim?".

- Excelente!- disse Peter batendo a mãos e sorrindo para mim.- Vamos para sua casa e fazer suas malas.

- Mas e minha mãe e Maxwell?- perguntei.

- Como já disse, são só detalhes.- disse ele sorrindo para mim.

- Ok, então, vamos pegar o metrô então.

Tsc, tsc, tsc- disse ele fazendo "não" com o dedo.- Temos um carro esperando por nós.

No mesmo momento que ele disse isso, me virei para fora e vi um lindo porsche cayman preto nos esperando. 

- Uau!- foi tudo que consegui dizer no momento. - Para que tudo isso? Só vamos até minha casa primeiro.

- Ai Mitchell!- disse ele rindo de mim.- Se este estiver ruim, posso lhe arranjar outro carro.

- N- não- disse meio gaguejando.- Está tudo bem. Já que este está aqui.- disse contendo meu sorriso.

- Ok, já que este está aqui.- disse ele percebendo meu entusiasmo escondido.

Entramos no carro (totalmente lindo), e fomos para casa, não conversamos, durante o caminho, o que me deixou um pouco desconfortável. Finalmente chegamos em casa.

- Espere aqui e vou fazer minhas malas, então vou sair pela janela do meu quarto, e você bate na porta e faz sua mágica.- disse parecendo que estava fazendo um plano com a SWAT.

- Me desculpe, mas tenho um jeito melhor.- disse ele dando um sorriso de lado. Então ele se dirigiu a porta sem me dizer nada.

Chegamos a porta e apertamos a campainha. Nada.

- Ai Peter!- disse.- Me esqueci completamente que meus pais não estão aqui em casa nesse horário. Maxwell vai chegar umas 16: 30, e minha mãe umas 17:00.

- Ok então podemos esperar.- disse ele dando um sorriso.

Olhei no meu relógio e era ainda 14:50, tivemos que esperar muito, quando finalmente Maxwell chegou em casa. Pude ouvir os gritos detestáveis dele, quando chegou em casa e viu que eu não estava. 

- Aquele moleque tinha que estar aqui! Aquele desgraçado! Vou arrebentar a cara dele, em um só murro!- disse ele com uma raiva extrema.

- Mitchell, não se deixe atingir pelo que ele disse, você é incrível e...- cortei ele.

- Não se preocupe Peter, sofro com isso há mais de 4 anos, sei me dar com esse sujeito detestável.- disse com uma tristeza na voz. E  ele percebeu pois, bateu de leve nas minhas costas. Nunca senti um afeto de pai como esse, meu pai abandonou eu e minha mãe quando eu tinha apena 3 anos, então depois de muitos namoros platônicos, minha mãe infelizmente achou esse infeliz.

Passado 30 minutos, minha mãe chegou.

- É agora- disse Peter sério. Só assenti dizendo sim.

Fomos lá então e tocamos a campainha. Pude ouvir a doce voz da minha mãe dizendo " Já vai". Quando ela abriu a porta senti o perfume dela me envolvendo.

- Mitchell?- quando ela disse isso, ela caiu no chão.

- Querida o que houve?- quando vi Peter usando sua hipinose em Maxwell, a cor dos seus olhos ficaram vermelhos, e incrivelmente penetrante, e brilhando, então pluf! Maxwell caiu. Conti um risinho.

- O que vocês fez com eles? Eles vão acordar bem, não vão? - disse meio desconfiado.

- Claro Mitchell!- disse ele.- Quando eles acordarem não vão de lembrar de você e nem do que aconteceu, só vão saber que caíram de cansaço. Vai lá arrumar suas coisas enquanto vou fazer todos esquecerem de você, isso vai exigir um pouco de mais concentração, tem algum lugar aqui que possa me conectar com a natureza e calma?

- Hum.. ah sim! Tem o jardim, lá é bem calmo, sempre me descansava lá.

- Ok então, vou para lá, não vai demorar muito.- disse ele se despedindo e fazendo tchau com a mão.

Fui correndo para o meu quarto, peguei todas as minhas roupas, e todas as roupas íntimas, peguei exatamente tudo! Peguei meus livros  e meus vídeos- games.

- Hãm, Peter?- disse abrindo a porta do que dava pro jardim.

- Sim Mitchell? Já acabei. - disse ele chegando até a mim.

- Já acabei de arrumar as coisas.- disse apontando para as grande bagagens ao meu lado.

- Não Mitchell- disse ele rindo.- você não precisa levar seus livros e vídeo- games. Nós compramos para você lá no Bosque. Não quero me gabar mas, temos dinheiro que nunca acaba!- disse ele rindo.

- Tá.- disse com minha bochecha corando.- mas e o meu quarto? O que fazemos com ele? Eles vão passar por ele, e vão se perguntar por que eles estão ali.

- Não se preocupe Mitchell, meus poderes são místicos, vai dar tudo certo! Não se preocupe.- disse ele batendo de leve no meu ombro.

Com isso saímos da casa e colocamos a coisas naquele carro. 

- Então onde fique esse tal bosque?- disse com um tom de entusiamos.

- Não fica em Detroit, fica em San Diego.- disse ele atento a estrada.

- San Diego? Isso é tipo muito longe!- disse a Peter com uma expressão de confuso.

- Como já te disse, não se preocupe, tenho um plano.

Senti um pequeno calafrio bom subindo pela espinha. Fomos direto a um pasto totalmente vazio, mas incrivelmente lindo.

- Esse era o seu plano?- disse com um tom sarcástico.

- Espere a verá.- disse ele com um sorriso.- Não se esqueça, quem não espera come cru.

- Tá mas já vou dizendo que...- fui interrompido por um barulho de um jato chegando. Quando vi ele estava pousando, pousando perto de nós!

- Ah não me diga que...- disse perdendo as palavras.

- Sim, sim, esse jatinho é da escola!- disse ele rindo para o jatinho.- Amo quando encontro jovens que não sabe de nós, e quando descobrem ficam com essa sua cara.

- Mas isso é simplesmente fantástico!

Não entendo muito de avião (ou de jatinho como no caso), mas sei que aquele era dos bons, e muito potente.

Entramos no jatinho, e me deparei com uma casa dentro do jatinho! Isso mesmo uma casa! Não era exatamente uma casa, mas era incrivelmente lindo! Televisão de plasma, sofá em formato L, com um lindo carpete vermelho, e com uma pequena mini- geladeira, do lado do sofá. E quando nós entramos, fomos recebidos por duas aeromoças.

- Sejam bem- vindos! Estaremos ao seu dispor!- disse as duas ao mesmo tempo, e fiquei pensando se elas ensaiaram muito isso.

- Obrigado- disse eu e Peter juntos, a elas.

Elas assentiram. Elas bonitas e corpulentas, uma era loira e a outra um castanho meio loiro.

Ficamos no sofá enquanto isso. E comecei um papo.

- Então... um que um telepata pode fazer?- perguntei beliscando um Doritos e tomando refrigerante de cola com limão (meus favoritos).

- Bem.. quase tudo, se você treinar bastante, poderá lançar poderes psíquicos contra seus oponentes, e poderá também desenvolver a hipinose. Como eu. E fora que se você se concentrar em uma pessoa e ela, deixar, você poderá entrar no cérebro dela, e tipo absorver por um período, o dom dela.- disse ele comendo um almoço e um suco.

- Como assim, absorver?- disse já crescendo a curiosidade em mim.

- Você sabe... tipo, você entra na minha mente, mas antes de tudo eu tenho que deixar você entrar na minha mente, e então você aprenderá como meu cérebro trabalha para produzir meu dom, e durante um período de tempo você terá as habilidades de quem você entrou na mente. Mas lembre- se- agora ele disse sério- isso é extremamente doloroso, para os dois, então use em casos de emergência.

- Tá.- disse como não quer nada.- Aonde posso dormir Peter?

- Ah tem um quarto logo ali atrás.- disse ele apontando.- Vou chamar uma das aeromoças para te acompanhar.

Esperei ele chamar uma delas, e veio a loira, me guiando para o quarto. Ela era muito simpática.

- Obrigado- disse fechando a porta, e percebi que ela deu um breve sorriso.

O quarto era tipo "uau", as paredes eram de duas cores, um tom creme, com uma faixa de cor dourada separando as duas cores, e cor de baixo era um vermelho escuro, e a cama era muito macia, e tinha umas coisas  a mais, uma escrivaninha, e um pequeno banheiro no quarto.

- Posso me acostumar a isso.- disse já deitado na cama e olhando para o teto.- Posso muito bem me acostumar a isso.


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