Todos olhavam para Luna, era claro que a criança da lua era ela, a filha de Ártemis só tentava compreender a profecia, já suspeitava o que era o maldito tesouro, ela iria falar sobre isso depois com Quíron, Annabeth, e os outros, mas no momento ela só queria que algo acontecesse para tirar a atenção dela, mas desta vez nada aconteceu.

– Reunião com os líderes dos chalés na casa grande daqui 10 minutos, Luna venha você também, por favor – disse Quíron de novo salvando a pátria.

– Mas é claro Quíron – respondeu a garota

Depois de todos se acalmarem Luna foi para a casa grande junto com Annabeth, Thalia, Percy, Leo e os outros líderes. Quíron e o senhor D já estavam lá sentados em seus devidos lugares em volta da mesa de pingue pongue, como sempre o deus do vinho estava lendo uma de suas revistas sobre vinhos, uvas e garrafas, as típicas coisas inúteis que Dionísio fazia.

Quando todos já estavam sentados o centauro começou a conversa:

– Vocês todos devem saber por que estamos aqui. Então, primeiramente eu gostaria de saber se alguém sabe que tesouro é este.

– Bem Quíron, eu tenho uma suspeita – disse Luna.

– Continue Luna – disse o centauro

– Eu sei que estou há pouco tempo aqui, mas estudei mitologia grega, e li livros sobre o assunto durante toda a minha vida, e o tesouro que encaixa perfeitamente na descrição da profecia, é o Jarro de Pandora. – concluiu ela

– Mas como pode ser? Eu entreguei o jarro para Héstia depois batalha contra Cronos. – diz Percy

– Percy, o jarro possui vontade própria, nem mesmo o mais poderoso dos deuses pode controlá-lo, ele sempre vai perseguir o dono, e se não possuir um, irá voltar para a origem da vida. – explicou Luna

– Origem do que? – pergunta Leo

– Origem da vida é o local onde o jarro foi criado, é praticamente o lar dele, a origem da vida, como o Olimpo e o acampamento, muda de lugar de anos em anos, primeiramente ela estava na Grécia, é claro, depois ela foi para a Índia, e o último lugar onde esteve foi na África, agora deve estar aqui no Brasil. – respondeu ela – Há uma história que diz que o jarro foi encontrado no Egito, por Alexandre o Grande, e lá, exterminou cerca de 50 egípcios e guerreiros de seu exército, reconhecendo o jarro, Alexandre o levou de volta a origem da vida. Depois foi visto apenas uma vez na África, e a última vez que foi visto, foi na guerra de Cronos. Agora ele deve ter voltado para a origem. – continuou a filha da lua

– Nossa! Muito bem, faz muito sentido, também havia suspeitado disso, mas não tinha me ocorrido assemelhar com a história de Alexandre, agora está tudo se encaixando – disse Quíron.

– Mas então, que mapa é esse que estaria no fundo do mar? – perguntou Annabeth

– A história também conta que há muitos séculos, Arquimedes criou uma de suas esferas, para servir como mapa para achar a origem da vida. Esta esfera se chama Ope, que como devem saber significa olho em grego, o Ope é genial, o problema é que não é um mapa qualquer, é escrito em códigos quase incompreensíveis, e cada vez que a origem é achada, a codificação se altera. Dizem que Alexandre escondeu o mapa dentro de seu museu na Grécia antes de falecer. Depois de alguns anos, um terremoto fez com que o museu afundasse no oceano, levando consigo a esfera de Arquimedes para as profundezas do mar mediterrâneo, mas como a origem da vida, o templo também muda sua localização de tempos em tempos. – respondeu Luna

– Exatamente, e se a esfera ou o jarro caírem nas mãos de Gaia, iremos correr grande perigo, o jarro não só nos destruirá, como também o mundo inteiro, nem mesmo a mãe terra pode controlar este poder. – diz o centauro – Então, eu acho que é este mesmo o tesouro, Luna segundo a profecia você precisa de 5 companheiros, quem irá com você? – continua Quíron

– Eu gostaria que Thalia, Annabeth, Percy, Leo e Sofia me acompanhassem, se eles quiserem é claro – respondeu ela.

– Mas é óbvio! – falaram os 5 em uníssono

– Então esta decidido amanhã cedo vocês irão partir na missão, tomem cuidado, e boa sorte! – disse Quíron encerrando a reunião.

Todos foram dormir, o dia seguinte seria cheio.