PDV STEFAN

– Finalmente, Stefan! - Klaus abriu um sorriso quando me viu na sua sala. Ele continuou andando até a mim calmamente, ainda sorrindo presunçoso, como se estivesse aprontando algo, o que já não me é mais uma novidade - POsso saber por onde você esteve? - olhou-me desconfiado.

– Eu estive a procura de respostas. - disse o olhando sério. Ele continuou sorrindo e agora ficou parado numa distancia razoável.

– Respostas sobre Mia, suponho? - perguntou intrigado e concordei - Oh. Então porque não me conta o que descobriu e...

– Você sabia que para conseguirmos a cura, Mia deve morrer? - questionei-o irritado. Klaus diminuiu seu sorriso, soltando um suspiro tranquilo.

– Bom, eu ainda tinha minhas duvidas sobre isso. - ele disse despreocupado - Mas então acho que temos um novo problema. Ou não. Pois quem se importa com a bruxinha? - sorriu óbvio e o olhei incrédulo.

– Mia não tem nada a ver com tudo isso que estamos passando, temos que deixá-la fora disso. - disse sério e Klaus riu negando.

– Então você tem uma outra maneira de conseguirmos a cura? Suponho que não. - ele disse retorico e sorriu brevemente.

– Pode não existir outra forma, então não teremos, não quero que ninguém saia machucado. - disse negando descrente no que ele insinuava.

– Bom, você tem sua opinião, que eu não concordo em nada, mas eu acho muito bom você não interferir meus planos, estou sendo claro? - ele ameaçou.

– Ou você irá me matar? - sorri sarcástico, abusando do perigo que corria ao desafiar um hibrido original.

– Matar você não me ajudaria muito... Mas seu irmão já é outro assunto.

Klaus olhou-me significativo e então saiu da sala. Encarei o vazio perpelexo e num segundo eu já estava ao lado dele, quando ele abriu uma porta. Assustei-me quando vi Damon acorrentado numa cadeira com uma grande estaca de madeira lhe pefurando a barriga. Minhas pernas foram se mover para ajudar meu irmão, mas antes de eu ao menos me locomover um centímetro, Klaus me prensava na parede logo atrás, olhando-me friamente furioso.

– Solte ele! - grunhi nervoso e Klaus, ainda manteve-me alí.

– Isso será apenas um incentivo para nossa querida Mia nos ajudar. - ele disse simpático– Tenho certeza de que ela nos ajudará e muito se for necessário. - sorriu.

– Quando Mia morrer ela passará para o lado obscuro, ela se tornará mais poderosa do que já é, sabe-se lá o que ela poderá fazer contra nós... Contra você! - eu disse tentando fazê-lo mudar de ideia.

– Eu sou o Hibrido Original! - ele gritou - Eu não posso ser morto!

– E ela será a bruxa mais poderosa da terra no momento em que passar para o lado obscuro! - gritei de volta, calando-o no mesmo momento - Mia não tem experiencias com esse tipo de magia, ela não sabe quase nada sobre a força que tem. - falei mais calmo agora, já até me esquecendo de meu irmão desfalecido alí.

– Então eu acho melhor que alguém a avise que ela terá um grande trabalho pela frente, ou terá um Salvatore morto com ela. - ele disse sério e soltou-me sutilmente - Ou quem sabe dois Salvatore?

PDV MIA

Eu não conseguia esquecer aquele beijo. Já tinha se passadoum dia. Ou seja, 24 horas atrás eu beijava Damon Salvatore na varanda de meu quarto. Sempre que fechava meus olhos, subtamente a imagem vinha em minha mente. Era como se eu ainda sentisse o sabor dos labios quentes de Damon.

Quando abria meus olhos, me lembrava dele me olhando sorrindo daquela maneira carinhosa, aqueles olhos azuis estavam tão surpresos quanto os meus. Sua mão macia tocou meu rosto e ele sibilou apenas um adeus. Precisei piscar naquele momento, me arrependendo mortalmente logo em seguida, ele já tinha partido.

– Mia?

Meus cadernos cairam no chão no mesmo momento. Ofeguei em silencio, assustada e perplexa. A loira ao meu lado sorriu amigável, porém preocupada.

– Desculpe-me, não foi minha intenção te machucar. - Caroline disse e abaixei-me para pegar meus cadernos.

– Sem problemas. - sussurrei voltando a sentar-me no banco.

– Ahn... Você está bem? - ela olhou-me receosa. Suspirei esbolçando um sorriso simpático, o que fez com que um lindo sorriso de barbie brotasse naquele rosto branco de porcelana.

– Sim, claro. Apenas pensativa. - ela olhou-me meio aliviada e sentou-se ao meu lado.

– Bom... Eu quero muito que sejamos amigas... Então vim te convidar para a festa que farei amanhã a noite. - ela sorriu mais ainda.

– Seu aniversário? - perguntei surpresa e ela riu negando.

– Festa sem motivos. - deu de ombros e entendi.

– Olha, fico feliz que queira ser minha amiga, meio suspeita isso, mas é legal saber que terei uma amiga Barbie, sem onfesas. - ela riu novamente - E agradeço pelo convite. Com certeza eu irei.

– Oh, que maravilha! - ela animou-se e ficou de pé - Será na minha casa, sete e meia! Se quiser, peço para Matt te buscar, ele até pode ser seu parceiro! - olhou-me sorrindo maliciosa.

– Não! - neguei incrédula - Não, muito obrigada. Sem essa de parceiro, ok?

– Aham... Então você chamará o Damon? - olhou-me incrédula - Olha, não é por nada não... Mas... Sabe, Damon não é a melhor pessoa da face da terra. Aliás, ele jamais será a melhor escolha, ele é... Ah, ele é o Damon, desprezível e irritante.

Por alguns segundos tive uma imensa vontade de estourar a cabeça de Caroline, depois enfiar uma adaga no coraçãozinho dela, lenta e dolorosamente. Apenas por ela ter dito tais coisas de Damon. Não gostei nada disso, isso é um problema? Estou querendo defender Damon de uma Barbie irritante, talvez seja sim um problema, afinal, não tenho motivos para pensar assim. Nem conheço Damon direito. Pensando nisso, foi que a lembrança do dia anterior me bateu prazerosamente.

– Mia...? Você está me ouvindo?

Virei-me para Caroline. Poxa, ela ainda falava mal de Damon?

– Para falar a verdade... Não. - dei de ombros. Naquele mesmo momento, Stefan aproximou-se de nós, sua expressão não era nada boa. Problemas. Minha mente alertou.

– Caroline, posso falar com Mia? A sós? - ele pediu. Por que ele estava pedindo para a barbia para conversar comigo?

– Sim... claro.

Ele agradeceu-lhe e ela então saiu meio desconfiada.

– Em que posso lhe ajudar? - perguntei desconfiada. Ele respirou pesadamente.

– Eu já sei de tudo. - olhou-me sério. Continuei a encará-lo desconfiada.

– Sobre...?

– A Maldição, a cura, as 365 estrelas... - revirou os olhos e fiquei surpresa - Sua tia me contou...

– Que tia? - levantei-me num pulo. Ele olhou-me assustado. Não diga esse nome, por favor.

– Alana. - Stefan disse receoso. Não!

– Como você a encontrou? O que ela te disse? Não, o que você disse a ela?! - quase gritei furiosa.

– Calma, Bonnie e eu só queriamos saber sobre a cura. - ele disse calmo.

– E para isso precisavam se intrometer em minha vida? - disse chateada e ele ficou envergonhado - O que vocês disseram a ela? - sussurrei.

– Queriamos saber se era possivel você nos dar a cura. - ele disse atencioso - Mas não tivemos uma resposta muito agradável.

– Agora que vocês já sabem, que tal contarem ao Klaus, assim talvez ele largue de meu pé. - disse enojada.

– Bom... Ele já sabe, aliás, ele já sabia. - falou dando de ombros - E é por isso que vim aqui.

{...}

– Oras vejamos quem veio me visitar.

O sotaque britanico invadiu o ambiente em que acabo de entrar silenciosamente. Parei de andar, encarando aquele loiro original com sorriso sádico brilhando em seu rosto. Meu corpo extremeceu de furia, quando o vi alí, aproximando-se de mim. Sabia que minha expressão facial não era das melhores.

– Espere! Espere! Não pratique nada contra mim. - ele disse levando suas mãos ao alto, eem sinal de rendição.

– Onde está Damon? - perguntei furiosa. Mas até que minha voz saiu gentil.

– Acompanhe-me, querida. - ele sorriu de lado.

Klaus caminhou em sentindo oposto pelo caminho que tinha feito até a mim. Segui-o receosa, até chegarmos numa sala sem nenhum móvel. Apenas uma cadeira, nela onde se encontrava aquele vampiro com uma madeira enfiada em sua barriga, ele estava meio grogue. Seus olhos se abriam, mas fechavam pesadamente.

– O que você fez com ele? - vociferei nervosa e Klaus abriu um grande sorriso.

– Olhe só: - ele disse tirando um canivete de seu bolso. Assustei quando ele enfiou o canivete em seu braço, abrindo um grande hematoma. Seu rosto continuou maravilhado. Então ouvi um gemido alto de Damon. Olhei para ele rapidamente e me assustei ainda mais quando vi um machucado se abrindo em seu braço.

Otimo, feitiço de ligação.

– Tenho certeza de que você já sabe o que aconteceu aqui, não? - Klaus olhou-me sorridente e respirei pesadamente - Se você me matar, Damon irá junto.

– Mia... - Damon gemeu e o olhei novamente. A angustia em meu peito queria me fazer gritar e chorar. Mas não daria esse gostinho a Klaus.

– Você se esqueceu do que eu sou, Niklaus? - eu olhei furiosa para o hibrido, que apenas me olhava despreocupado - Posso acabar com esse feitiço em três segundos! - aumentei meu tom de voz - E depois deixar você apodrecendo num caixão no fundo do oceano Atlantico! - ameacei-o.

– E você se esqueceu de quem eu sou, não, meu amor? - ele olhou-me divertido - Uma magia negra feita por uma conjuradora só pode ser quebrado pela mesma, não é verdade? - olhou-me sádico. Eu o encarei assustada - Hum... Conheça uma nova amiga minha. - ele apontou para a entrada.

Olhei imediatamente para trás, não acreditando no que via.

– Olá, priminha. - disse aquela garota alta de cabelos negros.

– Milena. - sussurrei perplexa.

Milena me olhava sorridente, sarcástica como sempre. Eu jamais me esqueceria dela.

– Vamos pular o reencontro familiar, e vamos para o principal. - Klaus chamou minha atenção - Se dentro de um mes eu não estiver com a cura em minhas mãos, Damon e todos aqueles que você já fez amizade morrerão. - ele olhou-me sério - Estamos entendidos?