Save Me escrita por Effy


Capítulo 16
Dad


Notas iniciais do capítulo

Oioi genteeeem! Aaawn, to mega mega mega feliz com a recomendação da Vitory Mona, muito obrigada mesmoo, fez meu dia, kk. Aprendam com a vitory, gente! Brinks, então só queria agradecer mesmo por todas voces que tao lendo desde o inicio, que tao acompanhando e me fazendo uma Effy mais feliz. Muito obrigada. O Capítulo ta meio curtinho, mas queria enfatizar mesmo as coisas que acontecem nele, chega de mimimi e boa leitura!



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POV Megan

Voltei pro chalé com os meninos, sentamos na mesa calados, até que Danny quebrou o silencio

– Cadê Liam?

– A gente terminou – falei entre goles da minha cerveja. Todo mundo arregalou os olhos

– O QUE?! – falaram e uníssono

– A gente já vinha brigando de uns tempos pra cá, hoje só piorou. Ele tava bêbado em um beco. – falei enquanto prendia meu cabelo em um coque, deixando a mostra meus piercings e alargador na orelha. Mandy me lançou um olhar do tipo “conta tudo”

– Vou atrás dele – Dexter disse levantando da mesa. Pensei comigo que não seria uma idéia muito boa, mas ele foi mesmo assim. Dylan foi em seguida

– Ele te bateu? – Danny perguntou irritado

– Não – falei firme – Ele tava drogado, ficou falando um bando de besteira, me estressei. – falei fazendo desenhos abstratos com o dedo indicador na mesa. – Quero ir pra casa – falei fraco

– Tudo bem – Mandy falou compreensiva. Nesse mesmo momento, Liam voltou sendo carregado por Dexter e Dylan, ele não conseguia andar devido seu estado bêbado e drogado

– Você! – ele apontava e gritava pra mim descontrolado – Vai ter volta! Você esmagou meu sentimentos! Não vou deixar barato! – os meninos carregaram Liam pra dentro do carro, fomos embora.

Fiquei calada o trajeto todo, Danny dirigia tenso e Mandy dormia no banco de trás, eram umas quatro horas da tarde. Chegamos lá em casa perto das seis, Dexter e Dylan foram deixar Liam na casa dele. Mas meu medo era de Liam aparecer aqui em casa, por isso pedi pra que Mandy dormisse aqui em casa por uns dias, ela aceitou na boa, até porque ela morava com avó, e ela iria pra um cruzeiro da terceira idade, Mandy ficaria no quarto de Ellen.

Entramos em casa, Danny se jogou no sofá, Mandy pegou a chave de seu carro e foi até sua casa pra trazer roupas pro tempo que ela passaria aqui em casa, eu fui pra cozinha. Me lembrei de que teria que abrir o bar hoje a noite, sábado a noite é importante ter o bar aberto.

Tomei banho e troquei de roupa, me arrumei, tava a fim de passar a noite toda no bar. Terminei de me arrumar por volta das seis e meia da tarde, deixei um bilhete na geladeira avisando pra Mandy e Danny que fui abrir o bar e se eles quiserem aparecer por lá, eu gostaria muito. Danny tava dormindo no sofá e Mandy tava no banho, saí de casa e fui pro bar.

O bar tava beeeeeeem tranqüilo, fiquei no balcão vendo um pouco do jogo, ouvindo as cantadas dos bêbados, ouvindo a conversa alheia. Tava pegando mais copos limpos quando vi a porta ser aberta, olhei pra ver quem era e o sorriso em mim desapareceu.

– O que você quer? – perguntei pro ser que eu achava que já tinha saído da cidade

– É errado um pai querer passar mais tempo com sua filha? – Mark me olhava sério, odiava o tanto que eu parecia com ele.

– Agora não, Mark. To sem saco pra lidar contigo – falei deixando extremamente claro, só pra depois que eu falar coisas que ele não vai gostar, ele não vir me dizer que eu sou grossa

– Então me conta porque você ta assim – ele disse se sentando na banqueta de frente pro balcão. Soltei o ar que prendia, ele não iria embora sem ter um papo comigo. Tava sem mais o que fazer mesmo

– Terminei meu namoro – falei enquanto servia uma cerveja pra Mark

– Ah, com aquele loirinho? – ele disse entre goles – Ainda bem, nunca gostei dele, só de olhar dava pra saber que tinha alguma coisa de errada com o moleque – ele falava meio sério, incrível como Mark tava certo

– É – falei baixo – Tinha coisas muito erradas com ele

– Ele não te fez mal nenhum né? – Mark disse meio protetor

– Claro que não – menti – Sou grandinha, sei me cuidar. E quando percebo que uma pessoa faz mal pra mim, me afasto – disse com duplo sentido

– Eu te faço mal? – ele me perguntou entendendo meu duplo sentido

– Há males que vem pro bem – falei compreensiva – Não me leve a mal Mark, - disse me escorando no balcão – não tenho absolutamente nada contra você, acho que só sou desse jeito contigo por ter crescido sem pai, mesmo que você nunca me deixou faltar nada, tinha dias que eu só precisava de um pai pra ir nas minhas apresentações dos dias dos pais, ou no dia da carreira na escola, dinheiro nunca foi problema pra mim e pra Ellen, eu só precisava de um pai que me desse apoio – me abri com Mark, tava na hora de eu concertar os pontos fracos do meu passado – Nem todo o dinheiro do mundo pode pagar o tempo que eu senti a falta de um pai pra conversar, de quando eu precisei de um pai pra me apoiar quando Ellen ficava bêbada no bar, de quando meu me sentia mal na escola porque todos os meus amigos tinham pai que iam na escola, e eu só tinha a mãe bêbada. – Mark ouvia tudo sentado na banqueta me encarando, decifrando minhas palavras – Não te culpo também, sei que não fazia parte dos teus planos de ter uma filha, sei disso. – falei compreensiva

– É, moleca – ele dizia olhando pra cerveja – me arrependo amargamente por não ter sido mais presente pra você. Eu certamente não tinha planos pra ter uma filha, aconteceu muito rápido, e Ellen não me deixou saída, sabe como que eu fiquei sabendo que ela tava grávida? Ela deixou uma mensagem na minha secretaria eletrônica dizendo que tava grávida de cinco meses e que tava saindo da Califórnia, não me falou pra onde ia depois de lá. Fiquei procurando ela por um tempão, quando você fez três anos, ela me ligou falando onde tava. Daí eu fui até vocês, falei que queria participar da sua criação, ficou tudo bem por dois meses, e em uma manhã, assim do nada, Ellen sumiu. Foi embora e te levou junto. – ele falava triste. Ellen nunca me contou esse lado da história. Ela sempre me contou que Mark era muito da farra e que não quis me criar e que fugiu de casa, acho que foi o contrario que realmente aconteceu – Eu sei que não é desculpa eu colocar toda a culpa na Ellen, mas ela dificultou muito as coisas – os olhos azuis de Mark, que eram exatamente como os meus, me encaravam. Ele tava falando a verdade – Sinto muito por não ter tentado mais, por não ter pressionado Ellen em relação a você – ele segurou minhas mãos pálidas e frias – Sinto muito por não ter sido um pai melhor. - lágrimas escorriam pelos cantos dos meus olhos, respirei fundo na tentativa completamente frustrada de suprimi-las – É por isso que eu quero me redimir agora, quero me concertar. – ele dizia limpando minhas lágrimas – Voltei pra ficar

– Sério? – perguntei incrédula

– Sim, comprei um apartamento, não muito longe daqui do bar. Transferi meu escritório de arquitetura pra cá, to reformando uma sala pra instalar o escritório, semana que vem já ta aberto – ele disse com um sorriso no rosto – Sei que é pedir de mais pra morar contigo

– E como se tivesse lugar na minha casa, aluguei os quartos – falei sorrindo

– Mas é melhor que a gente more em casas separadas, se ver muito enjoa – ele disse brincalhão, Mark era um cara ótimo. Era o cara que toda mulher quer casar, toda mulher menos a otária da minha mãe.

– Você falou pra Ellen que ta mudando pra cá? – perguntei já sabendo da resposta

– Não – ele disse baixo – ela enlouqueceria e daria um jeito de me afastar de você

– Aquela mulher tem sérios problemas! – falei sorrindo

– Certamente ela tem – ele disse concordando e terminando de beber sua cerveja. Olhei pro relógio na parede que marcavam nove horas da noite

– Nossa, o tempo passou muito rápido – falei admirada

– Né, - ele concordou comigo – vou indo, tenho que terminar de arrumar as coisas no apartamento novo. – ele disse pagando a cerveja e sorrindo pra mim

– Almoça lá em casa amanha – falei rápido – a gente podia fazer um churrasco de almoço, ou coisas do tipo. Te apresento pro povo que mora lá em casa

– É, pode ser uma boa – ele disse sorrindo – passo lá por volta das dez pra te ajudar com a churrasqueira

– Tudo bem – disse observando meu pai mega moderno, de jaqueta de couro preta e blusa do nirvana, saindo do meu bar

– Tchau moleca – ele falou sorrindo na porta

– Tchau, pai– disse sorrindo. Era a primeira vez que eu chamava Mark de pai, ele deu um sorriso de orelha a orelha

**

Genteem, quero divulgar minha outra fic, Falling, só um pedacinho pra voces agora, depois corre lá e companha!! XX ♥

– Hm, então você é do tipo super inteligente porém delinqüente? – Ben deu um sorriso malicioso

– Você não sabe como eu sou – disse séria. E me virei pra sair dali o mais rápido possível – Obrigada por me salvar, mas isso não nos faz amigos. – me virei, mas Ben se pronunciou

– Mal educada – ele disse alto

– Falso bom samaritano – respondi sem me virar, continuei andando e chamei um taxi.

– Aliás, adorei suas pernas e o que tem acima delas também. – ele disse tão alto que todos que tavam na rua ouviram, eu corei.

– Tarado! – gritei da janela do taxi

Saí daquela rua o mais rápido que pude, mandei o taxista acelerar. Espero nunca mais ver a cor desse Ben.


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Notas finais do capítulo

Aaah, uma foto do Mark, esqueci de colocar no cap xD
Mark = http://www.greysgabble.com/wp-content/uploads/2009/02/33060_eric_dane_09_122_1121lo.jpg

Comentem meus amoreees! ♥ xx