POV PEETA

Toma uma atitude idiota! minha mente gritava, eu estava deixando a mulher da minha vida ir embora e me odiava por isso, por tabela também odiava Annie, que recentemente completou seus seis meses de gestação,  faz dois meses que kat se foi, com certeza os piores da minha vida, a vida sem ela não tinha graça, não tinha cor, , um lampejo de lucidez invadiu meu corpo. O que eu penso que estou fazendo? Não posso ter a deixado partir sem eu ter feito nada, eu prometi que tudo terminaria bem e vou cumprir minha promessa.

Levanto rapidamente da cama pego o telefone e disco o tão conhecido numero de finnick, ele deve ter em torno de 25 anos e diferente de seu irmão ele segui de perto os passos do pai  hesito um pouco, são 6:30 da manha. Provavelmente um politico jovem como finick deve ter tido festas e mais festas a noite, mas sinceramente eu não me importo    - Peeta? - Diz com voz de duvida ao atender o telefone

- Eu mesmo Finnick - Digo rígido, já que ele não parece que estava dormindo - Essa palhaçada tem que acabar. -

- Acho que não estou te entendendo...- Ele disse com uma calma tipicamente odiar.

- Não seja burro finnick - eu disse já irritando - Você sabe do que eu estou falando . Onde ele está? -

- Peeta acho que eu realmente não sei do que ou de quem você está falando. - Por fim eu  notei que ele de nada sabia e resolvi que para me livrar dessa precisaria que ele soubesse de tudo.

- Finnick preciso falar com você. Agora! -

- Ok, fale. -

- Não, é melhor irmos pra algum lugar. Onde você está? - Quando eu percebi que Finnick não sabia de nada, todos os meus sentidos se acenderam, eu estava alerta, durante todo tempo  eu fui... enganado. O ódio por Haymitch só aumentava

 - Na capital Peeta eu voltei pra casa, depois que resolvi as questões da prisão de Haymitch não fazia sentido continuar ai... - eu suspiro irritado.

- Ok então eu vou ter  que te contar por telefone mesmo, preste atenção, o seu irmão aprontou feio, muito feio, e eu estou pagando por isso, apenas por que de certa forma tenho uma parcela de culpa, e ele me disse que você não reagiu bem a noticia, eu preciso saber o que você sabe sobre uma garota chamada Annie Cresta?

- CRESTA? - ele parece surpreso - A filha do prefeito do 12... é isso?-

- Exatamente isso, o que você sabe sobre ela?-

- Além de odiar a família dela por razoes politicas , nada por que ?-

- Ótimo, por agora você saberá - começo contando a finick, como descobri do envolvimento de Annie com Haymitch por apenas uma noite, ele se gabou de ter ficado com a filha do pior inimigo da sua família e disse em auto e bom som que ela estava bêbada, guarda essa informação não foi fácil, mas o fiz, na verdade somente por que Kat estava no hospital, mas resolvo não citar o nome dela para finick  depois prossigo contando que após a prisão de Haymitch descobri que annie estava gravida e ter um filho do inimigo da sua família que ainda por cima estava preso acabaria com ela, por isso não contei a ela quem era o pai da criança  uma vez que a própria não se lembrava , dai descobri que o pai dela jamais a aceitaria ver a filha sendo mãe solteira, então liguei pra Haymitch e foi ai que ele me disse que Finick tinha ameaçado obrigar Annie a fazer um aborto, isso pra mim era intolerável, eu a não aguentei e resolvi arca com o peso, então assumi a criança perante todos. Quando terminei soltei um longo suspiro e esperei uma reação de finnick

- Você está me dizendo que eu tenho um sobrinho e que meu irmão o fez acreditar que eu sou um monstro? -

- Exato, apenas por um detalhe você ainda vai ter um sobrinho. Ela está com seis meses, e Finnick eu não posso mais esconder mais isso, minha vida está um inferno -

- Eu sei Peeta , eu sei...na verdade imagino isso... -

- Não você não imagina Finnick, eu fui aceito  na universidade de gastronomia da capital e tenho que esta ai em uma semana, e não vou, sabe por que? Por que eu tenho um filho pra criar, um filho que não é meu, não esta sendo justo, nem comigo nem com Annie e não vai ser com a criança. -  Eu já alterava minha voz

- Se acalme, eu irei resolver tudo, pra começar... - Finnick é interrompido pelo som da campainha que eu escuto do telefone - espere  um minuto, não deligue. -

-OK. - Digo friamente . ouço os sons distantes porém claros.

- KAT...- Finick chama, e eu estremeço com esse nome,  " se acalme Peeta, kat não é apelido somente de katniss, katherines também são chamadas de kat, além disso katniss não é um nome tão incomum assim. se acame" eu volto a ouvir  o telefone - Kat, tem gente na porta vai demorar no banho? - Ótimo agora em minha mente eu vejo finnick Odioar deitado no seu luxuoso quarto olhando pra porta do banheiro. Escuto um ruído de uma voz mas esta distante de mais pra que eu escute.

- Então sai logo, acho que deve ser Rue. - ouço uma porta abrir e escuto finick gargalhar. e um tempo em silencio, eu posso imaginar ele se agarrando com qualquer katherin, na verdade eu me agarro a ideia de que seja um katherin.

- Bem assim esta bem melhor- ele diz e eu poço ouvir a gargalhada da moça , não qualquer moça, é ela eu sei, eu reconheceria aquela risada em qualquer planeta. mas ainda nego a mim mesmo.

- Bom senhor Odiar, eu vou atender a porta faça-me o favor de me deixar ir... com quem está no telefone? - Sim é ela , eu tenho certeza, agora meu coração sangra... Eu pedir a mulher da minha vida, ela esguio em frente, como eu pedi .

- Ninguém importante. Na verdade já estou acabando... você prepara o café?  -

-Ei é sua vez- ela responde aumentando a dor em meu peito. Por que eu não desliguei logo esse celular.

- Por favor, só hoje, eu compenso no jantar! Agora vai! - ouço a porta bater e finnick respirar pesado.

- Pronto- Ele volta a falar no telefone

- Quem estava ai com você? -  A pergunta escapou quase sem querer.

- Uma amiga. - A  forma que ele diz a palavra amiga me preocupa e me alivia, preocupa na visão do ciúme e alivia por que pelo menos tenho a certeza que eles não tem algo serio.

- Tudo bem, e então como pretende resolver   a situação? -

- Eu pretendo ir pra ai em dois dias  e podemos conversar, quanto a seu curso,  venha para a capital, o meu apartamento estará aberto a você, na verdade tem duas amigas morando comigo esse mês por que o apartamento delas esta em obras mas elas não vão se importar. Não perca essa chance, eu resolverei tudo. - Ele parecia determinado

- Quem seriam essas amigas? - eu pergunto hesitante.

- Rue e Katniss... Katniss everdeen, você deve conhece-la ela é filha da sua madrasta.-

- Sim, eu a conheço.- digo evasivo , katniss estará na capital, finnick resolvera as coisa com Annie e eu enfim poderei reconquistar minha esquentadinha.

os dois dias que se passam são exatamente iguais a qualquer outro sem emoção ou coisas do gênero, quando finnick chega logo  pede que eu leve Annie para encontra-lo e eu faço isso, nos encontramos na lanchonete próximo a minha casa, a mesma que vi katniss pela primeira vez.

- Boa tarde. - Finnick começa a conversa, que se desenrola em muito gritos e choros  de Annie, mexer em certas feridas não é algo bom, mas e necessário, Finnick a explica tudo o que aconteceu de uma maneira que nem eu poderia ter feito, com uma doçura inexplicável na voz ele sugere que contemos parte da verdade aos pais de annie o colocando como pai da criança. e assim nos resolvemos fazer, não foi fácil convence-lo de nada, mas por fim mesmo  ao telefone foi possível ver a cara de decepção do pai de Annie, ela estava certa ele a abandonaria pela moral e bons costumes.

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 Hoje é o dia da minha viajem irei fazer o curso que sempre sonhei e que tanto quero, eu passarei esse primeiro momento na casa de Finnick mas logo procurarei um lugar pra mim, por hora tenho algumas prioridades.

- reconquistar minha esquentadinha  é a primeira delas-