LEIAM AS NOTAS INICIAIS !! IMPORTANTE!!!

POV PEETA

- Oi katniss! -

- Bem, senhor Eveerden aqui é Peeta, Peeta Mellark, filho de Cinna.

- A claro Peeta, mas me chame apenas de Tom.

- Claro, bem eu liguei para lhe dar uma noticia não tão boa é sobre katniss, ela esta internada aqui e precisa de um representante legal pra autorizar a cirurgia, e como o senhor sabe Effie não esta em condições vir até o hospital, estamos evitando.

- A claro Peeta eu estou indo ai agora, as por favor me explique o que ela tem.- Eu comecei a explicar ao senhor Everdeen o que katniss tinha e para minha surpresa ele me pareceu preocupado ,porém, não desesperado, realmente ele se parece com katniss, sempre tão seguro de si.

- Obrigada Peeta estou saindo de casa agora.- Ele encerrou nossa conversa, é estranho a minha vida meu sogro é também ex-marido da minha madrasta, e por tabela inimigo do meu pai, e alvo do ciúme dele.

- Peeta Mellark! Você me deve uma explicação! - Clover me tirou dos meus devaneios.

- Claro pequena, mas agora não por favor! Eu tenho que ver a katniss e avisar ao meu pai como ela esta, avisar que seu pai esta vindo e...-

- MEU PAI ESTA VINDO? COMO ASSIM!- Ela gritou tão alto que todas as enfermeiras do andar devem ter nos olhado com cara feia.
- Fala baixo Clover! Quer ser expulsa do hospital pequena- Cato nos interrompeu a abraçando e eu os deixei a sós, ele que domasse aquela pequena fera. minha cabeça esta atônica de mais pra isso.

POV KATNISS

- Ela descobriu a 2 anos, eu ainda namorava a prim., ela tentou por 6 meses, até que veio a notícia não era só a leucemia ela estava em um estado avançado ou seja terminal, eu sei que é dificil de você entender mas, vocês eram a nossa ultima esperança katniss- A voz de Gale embargou nesse momento.

- Ultima esperança? Como assim?- Nesse momento tudo se passava em minha mente, eu estava prestes a fazer uma cirurgia de emergência, eu havia passado mal e minha mãe estava morrendo, era muita coisa pra ser digerida em pouquíssimo tempo.

- Pois é vocês, você e Clover, eram nossa esperança, dias depois que ela recebeu a noticia do estado terminal pediu pra que vocês viessem, Peeta foi contra a ideia e eu também, afinal eu não queria que vocês, principalmente você ,katniss, a fizesse piorar é difícil pra mim ver minha mãe nesse estado entende?- Um remorso se passou pelo meu corpo, ele estava certo ela era mãe dele, eu nunca a tratei como minha mãe, nunca a deixei realmente assumir esse papel, ela errou, mas agora tudo isso parecia pequeno, tudo parecia mínimo perto daquela situação, meu coração se encolheu dentro de mim - katniss eu sei que sou um péssimo filho, um péssimo irmão e também fui um péssimo namorado pra Prim, mas eu estou tentando de novo, estou tentando de verdade e ela também esta, vocês foram a ultima coisa que ela escolheu fazer, e espero que você entenda por que ela não quiz te contar. -
lagrimas escorreram involuntariamente pelo meu rosto, eu não consegui mais falar apenas soluços e mais soluços saiam de minha boca, a cada tentativa, os braços de Gale me envolveram e eu pude ver que Gale também chorava.
Agora tudo fazia sentido, o por que de eu estar aqui, o por que de Gale beber, por que Peeta e Gale quererem tanto esconder nosso namoro. minha mente fervia, e eu precisava pensar.

- Gale você pode me deixar um pouco sozinha.-

- Claro kat, qualquer coisa eu estou aqui fora-
Ele saiu me deixando submersa em meus pensamentos. Como eu estava arrependida, como eu queria poder voltar no tempo e ter-la perdoado antes, como eu gostaria de ter feito tudo diferente, um ódio de mim mesma me consumiu, . estava ali tão presa que não notei um ser se aproximando, mas logo que o vi despertou minha curiosidade, era uma mulher, de estatura media, talvez 30 e poucos anos, caminhava com certa dificuldade, e parecia sentir dor ao fazer qualquer movimento, mas o que me deixou perplexa é que isso não diminui-o a intensidade de seu sorriso, achei que ela estava apenas de passagem, mas ela se aproximou cada vez mais ate se encostar em meu leito. a encarei atentamente.

- Oi!- Ela disse entortando um pouco a cabeça.

-Oi?!- Minha voz tinha um tom de duvida evidente.

-Eu conheci sua mãe sabia? E é verdade você tem os mesmos olhos dela- Eu ri fraco lembrando que Peeta já havia me dito isso da primeira vez que nos vimos.

- Já me disseram isso! -

- Se foi aquele rapaz que entrou aqui com você já sei por que, são tão lindos quantos os dela. -
As lembranças daquele dia tomaram posse da minha mente e logo se transformaram em remorso ou algo parecido. uma lagrima solitária escapou do meu rosto.
-Você ficou sabendo não foi? - Apenas assenti com a cabeça -Pois é, não é fácil o que sua mãe tem passado, eu sei disso, mas ela é bem forte. -

- Eu queria acreditar nisso-

- Pois acredite eu a conheci no dia em que ela recebeu a noticia, sempre estou por aqui, vamos dizer que não é bem minha escolha ,mas é o que tem pra hoje- Ela riu fraco e eu pude ver um lance de tristeza em seus olhos que ela logo substitui-o por um leve sorriso - Eu a vi chorando por dias a fui, seu padrasto tentou consola-la seu irmão também mas nada adiantava, ela chorava como um bebê.

- E você quer que eu acredite que ela é forte? - eu a encarei.

- Pois é, depois de um tempo- ela continuou como se eu não tivesse dito nada- O estado dela começou a me incomodar. não gosto da pessoas ao meu redor chorando nem tristes- Nesse momento mais culpa me encheu, a algum tempo atrás o meu desejo era ver Effie chorando e nada mais. - Então eu resolvi falar com ela, eu disse a ela que precisava reagir, que sentar e se lamentar não iria adiantar, ela ainda estava viva e isso era o que importava, foi então que ela me contou de você e sua irmã, e de como principalmente você a odiava...-

- Mas eu não sabia, eu não...-

- Não querida, não estou te culpando longe disso estou dizendo que você foi o motivo dela ter saído de onde estava, eu a aconselhei a buscar o seu perdão a tentar recomeçar, a tentar viver, eu disse a ela, sem minha família eu não sou nada e ela precisava de vocês pra ser feliz. Pelo que eu vi foi o que ela fez não foi?-

A culpa deu lugar a serenidade, aquela mulher na minha frente que eu ao menos sabia o nome tinha acabado de me dizer que eu era o motivo da alegria da minha mãe, e aquilo havia me tocado, não só isso ela havia feito, ela havia me dado uma lição eu preciso da minha família pra viver e Effie faz parte da minha família, e ela precisa de mim, sempre precisou, não adianta ficar aqui parada choramingando minhas dores, eu tenho que ajuda-la eu vou ajuda-la.

- Não sei como te agradecer por isso , você a ajudou.-

- Me agradeça mostrando que valeu a pena o conselho, aja, é isso que te digo aja katniss, eu ajo quando tenho problemas eu falo, eu grito, eu reclamo, choramingo ,leio, escrevo , choro, me desespero, mas jamais desisto, faça isso, não desista da sua mãe você mais do que ninguém pode ajuda-la a viver melhor. Eu tenho meu marido e minha filha que me ajudam a acordar e ter vontade de continuar, seja esse motivo da sua mãe katniss. - Nesse momento eu percebi tudo o que ela estava querendo dizer, eu tinha algo a fazer e faria! lentamente ela me deu as costas e foi ate a porta.
- Tchau katniss foi um prazer conhece-la-

- Ei espera, eu não sei nem seu nome.-

- Luli, pode me chamar de luli!- a até a pouco desconhecida fechou a porta atrás de si.
Comecei a deixar minha mente vaguear por toda a minha vida e todos os meus problemas, depois de algum tempo a sono me levou não um sono calmo mas sim um sono doloroso, tão doloroso, a ponto de eu não saber se era real ou não.

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Eu acordei com um leve toque familiar, a mão de Peeta me fazia leves carinhos na bochecha, o ver ali fez a revolta que me percorria diminuir um pouco.

-Bom dia!- Sua voz tinha um doce e melodioso som de paz.

- Dia? Quanto tempo eu dormir?- Ele riu fraco.

- Bom tempo o suficiente para a cirurgia ser feita - Meus olhos se arregalaram. Como pude dormir tanto?

- relaxa você foi anestesiada, foi meio que uma emergência, fizeram até sem a autorização do seu pai. até por que tem gente que andou fazendo muito esforço né? - ele disse dando de ombros.

- Meu pai?- Essa era a parte que me interessava. Meu pai!

- Pois é, tivemos que chamar Tom, por que bem... a Effie não pode vir a essa ala do hospital, você sabe o perigo de uma infecção aqui...-

- Eu sei Peeta eu sei...- Falei desanimada.

- Ei não fica assim não meu amor, vai ficar tudo bem eu tenho certeza, além disso acho que te devo um pedido de desculpas oficial. - A mão de Peeta pousava em meu rosto de maneira delicada, e eu me dei conta do quão segura estava, ele me fazia sentir isso, me fazia querer está ali, poderia esta frágil, doente e desesperada mas ele estava ali e isso me tranquilizava. Aconcheguei ainda mais meu rosto em sua mão - Ei não vai me responder nada? -

- Preciso? É meio sem lógica te culpar por alguma coisa, afinal vocês estavam certos, eu saber de tudo logo de cara não ajudaria muito.- o sorriso que ele abri-o foi um dos mais, se não o mais lindo que eu já vi na vida. Delicadamente ele me abraçou me fazendo ri por seu desespero.

- Eu tive tanto medo de te perder sabia? - sem nem que eu precisasse pedir Peeta colou nossos lábios de maneira intensa. eu queria passar minha vida inteira ali junto a ele, mas somos interrompidos por uma batida na porta.

me afasto de Peeta e ele me olha se ajeitando.

- entra! -Ele diz e a porta se abre revelando ali o meu pai, ele estava com uma aparência abatida, mas era ainda meu pai .

Seus olhos se encontraram com os meus e as emoções contidas ali eram indescritíveis, ele veio ao meu encontro. me abraçando, não precisamos de palavras, nunca precisamos, eu o sinto e ele me sente toda a saudade que um dia poderíamos falar que sentimos estava descrita naquele abraço, todo o meu desespero também está, sua preocupação pode ser sentida de longe e lagrimas, em meio a tanta emoção surgem involuntariamente.
- Pai como senti sua falta-
- eu também kat, eu também!-

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Hoje é a minha alta, já faz algum tempo que fiz a cirurgia e tive tempo de colocar minha cabeça no lugar, tomei algumas decisões, entre elas, que preferi que Effie não ficasse sabendo que descobri sua doença, não quero que ela ache que a perdoei por pena, também decide que vou começar a trabalhar, pois é temos um programa de trabalho e estágios no colégio, nunca dei muita importância, mas fiquei sabendo que ele tem vagas na emissora em que ela trabalha, acho que será uma boa ideia trabalharmos juntas. E meu pai, bem ele teve que ir embora, Clover chorou como uma criança e eu apenas o abracei e me despedi, exatamente como não fiz da ultima vez, disse que o amava e ele se foi.

Nesse tempo aqui no hospital andei procurando a Luli, mas recepção disse que ela teve alta essa semana, claro fiquei feliz mas eu gostaria de falar com ela mais uma vez contar o que decidi. Mas pelo visto não terei tal oportunidade.

- Vamos?- Gale segura minha mão e me conduz até a porta do hospital,

Como é bom sentir-se livre novamente!