Always You. escrita por Abbs


Capítulo 12
Universidade.




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Capítulo 12. – Universidade.

Harvard.

Rose desceu do táxi, parando em frente ao Hills Salão, o dormitório para os calouros em Harvard. Vários outros alunos chegavam junto com ela, alguns acompanhados com seus familiares, outros vindo de táxi. Mal saiu do carro e sentiu alguém a abraçando com força, tirando-a alguns centímetros do chão.

– Dex! – gritou, rindo da atitude de amigo.

– Ruiva, eu estava com saudade. – murmurou.

– Eu também, mas caso você não saiba, eu preciso respirar e o taxista está cobrando ainda, então, por favor, me ponha no chão, sim?

– Desculpe. – pediu sorrindo – Vou pegar suas malas.

– Obrigada. – agradeceu, entregando o dinheiro para o motorista.

Dexter pegou as malas da Rose e, junto com ela, subiu as escadas que davam acesso a entrada.

– Sabe em que quarto vai ficar? – perguntou.

– Hum... 305. – afirmou a ruiva, olhando na folha que havia ganho da secretaria.

– Fica no mesmo corredor que o meu. – sorriu Dexter.

– Droga e eu clamando por liberdade. – brincou.

O loiro revirou os olhos eles continuaram o caminho até o dormitório.

– E Noah?

Rose engoliu em seco, não falava com Noah desde a mensagem que eles haviam trocado no aeroporto, seu peito doía em saudade, mas sabia que nada poderia fazer, ele provavelmente ainda estaria no avião, afinal, havia prometido ligar assim que desembarcasse.

– Ele irá me ligar assim que desembarcar.

– Sei que será difícil para você, Rose, mas logo estarão juntos.

– Eu sei.

– Vocês se amam.

– Eu sei, Dex, mas é só que...

– Você tem medo do desconhecido. – completou.

– Exatamente. E se ele achar alguém lá que é melhor que eu? É Stanford.

– Rose, o Noah te ama. E... Chegamos. – exclamou parando em frente ao quarto 305.

Com certa hesitação, Rose girou a maçaneta, abrindo a porta lentamente. O quarto era grande, daria para dividir com outra pessoa facilmente, as paredes eram brancas. Ele parecia ser divido em dois, já que um lado era igual ao outro.

Uma cama, um guarda-roupa e uma escrivaninha, em cima delas havia as estantes. Tudo feito sobre medida e branco.

– Olá. – disse uma garota parado no lado esquerdo do quarto, com uma mala em cima da cama.

– Oi, meu nome é Rose, eu vou ficar nesse dormitório. Esse é Dexter, meu amigo.

– Oi, Rose. Espero que goste do quarto. Oi, Dexter. – respondeu sorrindo – Meu nome é Annelise, mas pode me chamar apenas de Lise, ou Anne.

– Prazer, Annelise. – falou Dexter sorrindo para a garota.

– Eu escolhi esse lado, espero que não se importe. – disse Annelise.

– Ah, claro que não.

Rose caminhou até a sua – agora, nova – cama. Depositou sua mala em cima da mesma e logo Dexter estava ao seu lado. Em seguida, o celular de Rose tocou e imediatamente a ruiva o tirou do bolso, era sua mãe.

– Oi mãe.

– Eu sei que você está a espera de uma ligação do Noah, mas eu também te amo, viu moçinha? – brincou Emma.

– Não fale assim, mãe.

– Apenas liguei para saber se está tudo bem, se você já chegou, encontrou Dexter...

– Sim, já estou no dormitório, está tudo bem e Dexter está comigo.

– Tudo bem, filha. Seu pai está lhe mandando um beijo, nos ligue, sim? Te amamos.

Rose respondeu aos pais e terminou a chamada. Ficou um bom tempo olhando a foto que estava em seu plano de fundo, havia sido tirada no mesmo dia em que ela havia ganho o celular novo de seus pais.

A ruiva olhava para a câmera, enquanto Noah – que estava atrás dela – beijava sua bochecha. Era uma foto realmente linda.

– Ele vai ligar, Rose.

– Eu espero.

Stanford.

– Cara, estamos na universidade! – exclamou Derek, olhando ao redor.

– E você só se tocou disso agora? – brincou Noah.

– Ah, qual é, Noah. Esperamos esse dia mais que qualquer coisa.

– Você esperou, Derek.

Derek revirou os olhos e passou os braços ao redor do ombro do amigo.

– Rose, óh, Rose, como eu te amo, Rose. – cantarolou.

– Idiota. – Noah respondeu rindo, enquanto empurrava o amigo.

❤ Always you. ❤

– Noah, amanhã já temos treino. – Derek afirmou, olhando em seu horário de aula, que ele e Noah recém tinham pego na secretária do campus.

– Você queria o que? Estamos no time de Stanford.

– Eu esperava curtir a primeira noite na faculdade com uma festa. – resmungou.

Noah revirou os olhos e pegou o celular, digitando o número de Rose e ligando para ela. Queria, mais que tudo, ouvir sua voz, saber que ela tinha feito uma boa viagem, que estava bem, com quem dividiria o quarto e várias outras coisas.

O voo do garoto teve um pequeno – não tão pequeno assim – atraso. Noah chegou em Stanford, cerca de três horas depois do que chegaria normalmente. Apenas não ligou para a namorada como prometido, pois achou que a mesma estaria dormindo e não queria atrapalhar, afinal, a viagem dela também tinha sido longa.

– Alô? – Rose atendeu o telefone ofegante.

A ruiva caminhava apressada para a sua primeira aula do dia. Não havia visto nem quem tinha lhe ligado.

– Oi, meu amor. – disse Noah, se afastando de Derek.

– Noah! – exclamou Rose.

– Desculpe por não ligar ontem, meu voo atrasou, quando cheguei já era tarde. Achei que provavelmente você já estaria dormindo.

– Sem problemas, eu só fiquei preocupada. Você está bem?

– Eu estou. Morrendo de saudade, mas estou bem.

– Eu também estou com saudade. Como estão as coisas ai?

– Está tudo bem. Estou dividindo o dormitório com Derek. E aí?

– Está ótimo. Minha colega de quarto é um amor. Eu acabei de tomar café da manhã com Dexter.

– Você está ocupada agora?

– Na verdade, estou a caminho da aula, mas tenho alguns minutos.

– Estude muito, sim? Minha namorada deve ser a melhor médica do mundo.

– E o meu namorado o melhor jogador de Basquete. Mas não treine apenas, sim? Você sabe que precisa estudar.

– Prometo estudar. Um pouquinho. – afirmou, fazendo-a rir.

– Amor, eu tenho que ir. Conversamos por Skype mais tarde, tudo bem?

– Claro. Boa aula, princesa. Eu te amo.

– Para você também. Eu te amo também.

Ambos desligaram a ligação, porém os olhos não desviaram da tela do celular, onde tinham suas fotos juntos e seu nome. Fazia apenas um dia desde que não se viam, mas a saudade já era quase insuportável.


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