A Segunda Seleção. escrita por Gabii


Capítulo 8
Presentes e algo a mais....


Notas iniciais do capítulo

~> Espero que gostem ;D,
~> Até lá embaixo, bonecas!



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Lucas ficará para trás enquanto eu corria rapidamente pelo jardim do castelo, eu apertei e arranhei onde ele havia me agarrado fazendo com que minha pele pálida de mais ficasse vermelha como se que tivesse pegado muito sol.

Entrei ainda sem diminuir a velocidade no castelo, os guardas apenas me olharam e quando viram as minhas lágrimas me ignoraram, eles sabiam do drama que só eu sabia fazer.

Um vulto alto entrou em minha frente, eu freei tarde de mais e esbarrei com força no ser incompetente que resolverá parar na minha frente, ele fez um som de engasgo e me segurou para eu não cair.

Olhei par cima pronta para usar a má educação, quando os olhos adoráveis de Filipe sorriram para mim, ele me endireitou e enlaçou o braço dele no meu, e começou a me arrastar para perto de uma mesa posta com chá e biscoitos perto da janela.

— Porque não tomamos um chá, em? — ele disse mais como algo que iria acontecer eu querendo ou não.

Ele me deixou escolher em qual parte do sofá gostaria de sentar, eu retirei as sapatilhas dos meus pés e sentei em cima de minhas pernas, agarrei uma almofada fofinha e a pressionei contra o meu peito.

Ele serviu um pouco de chá em uma das xícaras brancas com bordas douradas, colocou um pouco de mel e uma folhinha de hortelã e colocou em minhas mãos, eu gostaria de saber como ele sabia que era assim que eu tomava meu chá da tarde.

Ele se serviu e se reencostou na janela e ficou olhando para o vaso de flores no centro da mesa.

—Então o que me contas Princesa Allana. —ele disse de forma adorável.

Soltei um soluço pequeno e levei meus olhos ao meu braço vermelho, ele seguiu meu olhar e seus olhos ficaram surpresos e tristes.

— Entenda, Allana.Lucas tem a beleza de minha mãe adotiva, mas herdou o que não deveria de meu pai adotivo, o temperamento. — ele suspirou e pousou sua xícara na mesa — Não adiantaria nada se vingar dele.

Eu acreditei nele, nada adiantaria eu arruinar a vida de Lucas, pois mesmo que ele estivesse a beira da morte eu seria obrigado a ficar com ele, a me casar.Primeiramente todos ficariam furiosos, mas eles não se importaria mais depois de algum tempo e eu teria que usar o vestido branco longo do mesmo jeito.

Filipe pegou as minhas mãos e sorrio com suavidade.

— Tenho uma coisa para você, já que não lhe dei o seu presente de aniversario ontem.

Olhei para ele surpresa, ele não precisava me dar nada, eu o conhecerá em menos de vinte e quatro horas.

Ele sorriu daquele jeito amável e açucarado e desejei que as estrelas estivessem ali para presenciar aquele sorriso tão lindo e radiante. Puxou-me junto com ele até a mesa que ficava em outra sala, havia uma caixa listrada de violeta e branco em cima dela.

Ele pegou a caixa com cuidado e a levou até mim, sorrindo como se soubesse de algo que ninguém soubesse o que teria me irritado se não fosse ele que estivesse sorrindo assim.

Eu peguei a caixa, ela estava pesada e consegui visualizar pequenos buraquinhos no caixa, quase imperceptíveis, fechei os olhos e alevantei a tampa.

Podia visualizar Filipe sorrindo satisfeito, o sol batendo no seu cabelo loiro deixando-i mais dourado ainda, seus olhos azuis cheios de alegria e seu sorriso tão admirável quanto o sol se pondo nas colinas e a lua nascendo do outro lado.

Abri um olho e o focalizei na caixa, passei ele pelo formato da caixa, pelos desenhos do forro e pelos pequenos buraquinhos, o outro eu abri e coloquei dentro da caixa. Algo se mexeu lá dentro, algo branco peludo e muito fofinho.

Peguei o lindo gatinho e o coloquei sobre meu peito, ele cheirou-me e miou de modo fofinho, olhei encantada para ele e depositei beijos em sua cabecinha.

— Ele é muito fofinho....Como ele se chama? — perguntei encantada para Filipe.

— Não sei, eu comprei para presentear a minha mãe, mas Lucas disse que ela é alérgica a gatos e resolvi da-lo a você, se não se importar é claro.A raça dele é Ragdoll, e pode ter certeza que ele irá pesar muito quanto crescer.

— Como acha que devo chamá-lo? — perguntei esfregando o focinho do Ragdoll contra meu nariz.

— Hum...Ele na minha opinião, tem cara de Pollo. — ele disse, encarando o gato.

Olhei para o gato, ele me lembrava de uma das nuvens fofinhas em forma de gato que eu já virá tantas vezes.

— Hum...Para mim ele tem cara de neve, nuvem e cheiro de algodão doce. — eu disse fazendo biquinho.

— A decisão a sua, o gato é seu. — ele disse dando de ombros.

— Acho que vou chamá-lo de Pollo Miranda. — eu disse pensativa.

Sempre achei muito interessante o jeito como eles misturavam os nomes de homens e mulheres, e Pollo Miranda era um jeito amável de demonstrar isso.

— Tudo bem, então...— disse Filipe rindo — Pollo Miranda, é ótimo.

Eu alevantei e beijei o rosto de Filipe deixando um pelo de gato na sua bochecha.

— Você é um amor. — sai da sala, com Pollo Miranda nos braços.

O mundo pareceu estranhamente clarear enquanto eu caminhava com o gatinho nos braços, nada me estressou, nada deixou-me irritada e com vontade de fazer drama, aquele gatinho e aquele garoto mudará um pouco da minha vida.

Meu braço vermelho e levemente inchado, parecia algo de outro mundo, eu desejava esganar Lucas, mas isso só traria muitas coisas ruins ao meu povo, eu desejava fazer meu povo feliz, eu desejava não decepcionar ninguém.

Eu desejava no fundo de meu coração ver novamente o brilho nos olhos de minha mãe, a ver sorrindo com aquele amor tão adorável, eu queria ver meu pai rindo de minhas palhaças e ver meu irmão com o peito inchado de tanto orgulho, eu desejava fazer eles todos felizes, pois eles eram a minha vida, eles me trouxeram para o mundo, eles fizeram que ser uma princesa trancafiada num castelo tornasse algo gostoso, eu os amava demais.

Acariciei a cabeça de Pollo Miranda e fui para perto de um guarda com aspecto cansado.

— Com Licença, jovem rapaz, poderia me informar quais foram as selecionadas para voltar para casa? — disse de forma adorável.

Apontou para uma grande lista presa no quadro de avisos, fui para perto e olhei para ela. A folha era tão branca que chegava brilhar, estava escrita: SELECIONADAS QUE SAIRAM, naquela caligrafia linda e cheia de voltas que eu nunca sabia de quem era e estava escrito o nome de oito meninas e suas castas, nenhuma delas era Alice e nenhuma delas era Lennara.

Podia ver os olhos desafiantes de meu irmão, a minha frente.

(...)

Estávamos começando o jantar, todos estávamos sentados numa das grandes mesas do Salão de Jantar, o cheiro da comida era delicioso. Meu braço estava enfaixado e Pollo Miranda estava deitado no meu colo comendo um pequeno pedaço de pão com alho.

Filipe sentavas se no meu lado esquerdo e nós dois riamos e conversávamos como se nós conhecêssemos a séculos, ele cutucava Pollo Miranda que parecia que o amava muito, muito mais do que eu.

Lucas evitava me olhar, seu rosto estava vermelho e furioso, Talison apertava os olhos para ele toda vez que alevantava os olhos de seu prato, eu estava me sentindo completamente feliz por saber que ele não estava mais furioso comigo.

Todas as meninas estavam sentadas numa mesa a nossa frente, elas comiam e conversam, conversavam e comiam, elas muitas vezes olhavam para nós e ficavam em silencio.

Mamãe antes de começar o jantar havia informado que elas amanhã a tarde teriam um encontro com ela, comigo e com a Rainha Alexia, todas pareciam  chocadas e posso jurar que vi lágrimas brotarem dos olhos de algumas meninas.

Felizmente eu havia percebido que a conversa entre Talison e Alice havia rendido, pois Talison olhará muito para ela no almoço e agora no jantar, ela trocará vários olhares com ele, mas com Lucas também. Eu desejava saber o que aquela garota tinha na cabeça.

Alice, estranhamente me lembrava de mim.Era querida demais, bonita demais, santinha demais, muito demais.

Terminamos o jantar, e eu levei Pollo Miranda para meu quarto, Filipe me acompanhou, nós estávamos nos tornando muito próximos.

Quando chegamos à porta de meu quarto ele em fez de se curvar e se retirar ficou me olhando até eu perguntar se havia algo errado com meu rosto ele riu se inclinou e beijou a minha bochecha.

Ela ficou formigando a noite inteira.


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Notas finais do capítulo

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