Coletânea De Poesias escrita por Jordy Canuto
Sinta a noite como eu vejo
Olhe a vida passando
Como uma avenida movimentada
Toque a nota final
Dessa sonolenta noite
Não tenha medo
Avance os sinais
Não há mal
No que você faz
Tenha um pouco de paciência
Se o mundo não é o bastante
Veja a noite, como eu vejo.
Sinta cada lágrima cair do céu
Só tenha prudência
Para não errar nas derrapagens
Dessa sombria noite
Se os horizontes lhe perseguirem
Não tenha medo da vida
Sorria mesmo que tudo
Esteja errado a cada semblante
Desses milhares de miragens
Em meio à multidão
Repleta de fantasmas.
Não procuro saber, onde estão;
Às luzes da cidade
Cada brisa lembra-me
As chaves menores de Sonata
Pois existe algo a se ver
Nos caminhos da escuridão.
Ouço sua vez ecoando
Pelas árvores de nosso parque
Ainda toco o piano
Através das folhas secas
Parece que o tempo
Se perdeu em sua relatividade
Posso vê-la, ah! Como caminha sozinha
Mas, tome cuidado!
Há lugares enigmáticos demais
Nessa noite de lua nova
Pedida nessa praça
Fora da rotação.
Perdoe os meus erros
Ouça pelas folhas secas (e)
Veja além de sua beleza
Perceba que cada linha de sua vida
É só um momento perdido
Na história menor dos contos humanos
Analise que não há nada para ser mudado
Tente, mas nem mesmo uma viagem no tempo.
Irá trazer passar a instabilidade do sol de verão
Sorria quando sua face for esculpida
Pelas pontas das folhas
Nessa brilhante estrela
Veja como eu vejo você
Cante para acordar o dia e o tempo
Não se esqueça de que o universo
Não pertence somente aos seus olhos.
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