É mais difícil viver

Do que pensar algo tão vazio

Como escrever.

Ainda ouço às mesmas canções

Tão iguais quanto às certezas de nossas vidas

Complexas e diferentes a cada interpretação existencial.

Sorrimos a todo o momento, queremos a felicidade,

Buscamos acelerar a velocidade

Pela qual transcorre a vida.

Às vezes precisamos

Mais do que pudemos suportar

As formas de viver faz tudo parar.

Escolhas, caminhos perdidos,

Nossos amigos juntos na mesma estrada

Separado por cada manhã de glória.

Lágrimas, amores perdidos,

Escolhas proibidas

Nada demais para a vida.

Noite fria, alguns olhares paranoicos,

Espelhos de água com reflexos enlouquecidos

O sol que não brilhou outra vez.

Nada de anormal, errar algo humano,

É reparado pela perfeição das máquinas humanas

Nossas imperfeições, nosso melhor presente divino.

Estamos longe, em vários planetas,

Ter amigos é algo raro como às pessoas

Chuvas trarão sorrisos, calor e alguns invernos.

Ar cortado, por balas que vão além dos alvos,

Sonhos, castelos de ilusões, alvo perfeito,

Para perder quem amamos, estupidez da corrupção humana.

Queria tocar o que convencionamos a chamar de amor

Te todas as formas, para melhorar as pessoas,

Ah que pena! Mas uma utopia de quem escreve.

Escreve para ser corrompido, por falsas promessas,

Pela eternidade tão mortal, por revoluções sem causas,

Por reais causas perdidas na folha de papel.

Não há conclusão para o que escrevo

Isso não é um roteiro de cinema

É só a vida variando como sempre.